quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

CAUSTROFOBIA

claustrofobia é uma fobia, ou seja, um medo exagerado diante de uma situação. Neste caso, é o temor ou repugnância por locais fechados, como elevadores, trens, aviões e outros tantos. Ela também pode estar presente quando o paciente se encontra cercado por uma multidão. Na verdade, a claustrofobia não é uma doença, mas um sintoma, geralmente acompanhado de um distúrbio conhecido como agorafobia – o medo de estar em um lugar público, de onde o indivíduo não pode sair facilmente, caso se sinta mal.
Normalmente este sinal precede situações que podem envolver o desencadeamento de uma crise de pânico. As sensações partem do nível psíquico e chegam ao físico. O ambiente parece se comprimir, o teto se aproximar, as paredes se contraírem, pernas e mãos tremem, o suor começa a escorrer e o coração mais parece uma bomba prestes a explodir. A boca fica seca, e todos os sintomas de umTranstorno de Pânico podem estar presentes. Esta angústia sem precedentes é muito comum e não faz distinção entre raça, sexo, idade ou classe social. Um medo sem razão invade a mente destes pacientes, que normalmente sofrem de uma ansiedade exacerbada.
Mesmo alguns segundos diante de um contexto claustrofóbico é suficiente para desencadear um complexo de sintomas nas vítimas deste transtorno. Elas passam a evitar estas situações, consideradas por elas como de risco. É difícil avaliar quais as causas deste problema, pois elas podem ser múltiplas. Segundo alguns pesquisadores, aqueles que sofrem de qualquer tipo de ansiedade têm uma tendência maior a apresentar este distúrbio, pois qualquer vivência de um trauma em um lugar fechado pode ser o estímulo inicial para desenvolver nestas pessoas este gênero de fobia. Outros estudiosos vêem nesta perturbação uma expressão de ímpetos sexuais e culpas reprimidas.
Também é preciso compreender a facilidade com que esses pacientes adquirem uma depressão, por se isolarem de pessoas e locais que possam gerar contextos claustrofóbicos, pois se deixam dominar pelo medo, recolhendo-se a lugares nos quais se sentem mais seguros. É fundamental, assim, tratar este transtorno, para que ele não se agrave e evolua para outras doenças psíquicas. Neste sentido, é importante aliar a psicoterapia à psiquiatria. Os ansiolíticos e os antidepressivos são as categorias farmacológicas mais indicadas neste tratamento, pois ajudam a inibir a serotonina, responsável pela ansiedade, embora o paciente ainda corra o risco de ser novamente invadido pelo medo assim que deixa de tomar os medicamentos. Aí é que entra em cena a psicoterapia, com o objetivo de reestruturar a mente, identificar os medos e trabalhar os aspectos irracionais de cada um deles. A cura completa é, assim, algo bem real e tangível.
Tanto o claustrofóbico quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade, antes de tentar transformá-la. Só assim será possível eliminar de vez estes incômodos efeitos do cotidiano muitas vezes massacrante da nossa civilização. O autoconhecimento e a compreensão de si mesmo podem ajudar o paciente a se libertar desta e de outras fobias.claustrofobia é a fobia que se caracteriza pela aversão ao confinamento. Pessoas com claustrofobia costumam evitar elevadorestrens ou comboios e aviões. A claustrofobia também pode se manifestar no meio de multidões.A claustrofobia é um tipo de transtorno psicológico em que a pessoa não consegue permanecer muito tempo em ambientes fechados com pouca circulação de ar, como nos elevadores, trens lotados ou salas fechadas, por exemplo. Essa doença pode atingir crianças, jovens, adultos ou idosos, sem distinção da classe social e deve ser tratada com medicação e psicoterapia.

Sintomas de claustrofobia

Os sintomas da claustrofobia são:
  • Ansiedade generalizada;
  • Sentimento de medo;
  • Sudorese, taquicardia e boca seca.
Basicamente o indivíduo acredita que as paredes estão se movendo, o teto está baixando, o espaço diminuindo e então começam a aparecer os sintomas físicos acima citados.

Tratamento para claustrofobia

O tratamento para claustrofobia pode ser feito através de sessões de psicoterapia que por vezes pode estar associada a toma de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos que podem ajudar a diminuir os sintomas da doença e o risco de desenvolvimento de uma depressão, já que é hábito destes indivíduos isolarem-se do mundo em locais que eles acham ser seguros como o próprio quarto.
O tratamento é demorado, mas alcança bons resultados, e por isso a claustrofobia tem controle, que só será alcançado quando o tratamento for seguido corretamente.

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