segunda-feira, 30 de março de 2015

VOLTA CHOVER EM ANGICO

EU ANTES NAO DORMIA  ANOITE COM CALOR AGORA TENHO PREGUIÇA DE LEVANTAR PELA MANHÃ COM O FRIO E HOJE OS ANIMAIS CANTAM MAIS FELIZES E AMATA ESTA VERDE  UM VERDE LINDO MINHA TERRA MEU POVO EU SOU ANGICO POR AMOR MESMO A TERRA E LENDA POR PAIXÃO QUANDO EU CORDO E SINTO O CHEIRO DA TERRA MEU CORAÇÃO BATE ACELERADO E TO CADA MOMENTO MELHOR PELA CALMA QUE DESTRUTOR MUITO FELIZ  VIDA NA ROÇA E ISSO Conheço um velho ditado, que é do tempo do zagaia.
Diz que um Pai trata 10 filhos e 10 filhos não trata um Pai.
Sentindo o peso dos anos, sem pode mais trabalhar
O velho peão estradeiro com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"- Ou você manda o velho embora, senão quiser que eu vá!"
o rapaz coração duro com o velhinho foi falar:
"Para o senhor se mudar, meu Pai eu vim lhe pedir.
Hoje aqui da minha casa, o senhor tem que sair.
Leve este couro de boi, que eu acabei de curtir,
Pra lhe servir de coberta, adonde o senhor dormir."
O pobre velho calado, pegou o couro e saiu.
Seu neto de oito anos, que aquela cena assistiu
Correu atras do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu.
O velhinho comovido, pra não ver o neto chorando,
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando:
"- Pra que você quer este couro, que seu avô ia levando?"
Disse o menino ao pai, um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho, e comigo vem morar,
Pode ser que aconteça, de nóis não se combinar.
Esta metade do couro, vou dá pro senhor levar.






domingo, 29 de março de 2015

LENDA DA MANDIOCA

E HOJE EU ANGICO E SUAS LENDAS FALO SOBRE UM ALIMENTO TIPICO NORDESTINO  QUE COM ELE SE FAZ PRATOS SABOROSOS A MANDIOCA

Lenda da Mandioca

Origem da lenda da Mandioca, lenda resumida, folclore indígena, curiosidade


Lenda tupi conta a origem da raiz
Lenda tupi conta a origem da raiz

Introdução

A lenda da mandioca é um exemplo do folclore dos índios tupis. Ela explica a origem desta raiz que é um dos principais alimentos dos povos indígenas brasileiros.

A lenda 
De acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a chamou de Mani. A menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde passava.
Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé foi chamado e fez vários rituais de cura e rezas para salvar a querida indiazinha. Porém, nada adiantou e a menina morreu.
Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da própria oca, pois esta era a tradição e o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada, com água e muitas lágrimas.
Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja raiz era marrom por fora e bem branquinha por dentro (da cor de Mani). Em homenagem a filha, a mãe deu o nome de Maniva à planta. 
Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca (habitação indígena). 
Mandioca
A mandioca divide-se em mandioca-doce e mandioca-brava. Ela é pobre em proteínas e contém quantidades razoáveis de vitaminas do complexo B e sais minerais, como ferro e fósforo.
A mandioca é um alimento energetico
A mandioca é um alimento energetico
A mandioca, também conhecida como aipim ou macaxeira, é um vegetal originário do continente americano, pertencente à família das Euforbiáceas. Foi cultivada por várias nações indígenas da América Latina e é exportada para a África, onde em muitos casos é a base da dieta alimentar.
De acordo com a presença de ácido cianídrico, a mandioca se divide em mandioca-doce e mandioca-brava. Varia também quanto às cores, folhas, caules, raízes e formas.
No Brasil, a raiz da mandioca é utilizada na preparação de farinhas, como a farinha de mandioca e tapioca, além de receitas típicas da Amazônia como o tacacá e o molho tucupí. Outro tipo de farinha feita com a mandioca é o polvilho, doce ou azedo, usado na preparação de diversas comidas típicas, como o pão de queijo. Já as folhas da mandioca são utilizadas apenas na Região Norte.
A mandioca é pobre em proteínas, contém quantidades razoáveis de vitaminas do complexo B e sais minerais como cálcio, fósforo, ferro. Por ser um alimento energético pode substituir outras massas.
Quando fresca, o período de conservação da mandioca é de dois dias. Quando já descascada e colocada em vasilha com água o tempo de conservação é maior.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de mandioca, com produção de 23 milhões de toneladas de raízes frescas. No Nordeste, a mandioca é conhecida como macaxeira; no Sul, como aipim. Possui ainda outros nomes: maniva, pão-de-pobre, macamba, uaipi, pau-de-farinha.
O período de safra vai de janeiro a julho.

sexta-feira, 27 de março de 2015

O FORRO

COMO BOA NORDESTINA FALANDO SOBRE FORRO

Forró

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Forró
Escultura em barro pintado de um sanfoneiro, um dos músicos que integram as bandas de forró.CaruaruPernambuco.
Origens estilísticasPolcaContradança
Contexto culturalInício do século XIX, noSertão nordestino
Instrumentos típicosSanfonaTriângulo,Zabumba
PopularidadePopular no Nordeste do Brasil, especialmente emSergipePernambuco,PiauíParaíba e Ceará.
Subgêneros
xotexaxadobaiãoforró universitárioforró eletrônico
Formas regionais
Região Nordeste
Forró, é um ritmo e dança típicos da Região Nordeste do Brasil, praticada nas festas juninas e outros eventos. Diante da imprecisão do termo, é geralmente associado o nome como uma generalização de vários ritmos musicais do Nordeste, como baião, a quadrilha, o xaxado, que têm influências holandesas e o xote, que tem influência portuguesa. São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão, que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), umzabumbeiro e um tocador de triângulo. Também é chamado arrasta-pébate-chinelafobó.
O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, porque são ritmos de origem europeia a chula, denominada pelos nordestinos simplesmente "forró", xote e variedades de polcas europeias que são chamadas pelos nordestinos de arrasta-pé e ou quadrilhas. A dança do forró tem influência direta das danças de salão europeias, como evidencia nossa história de colonização e invasões europeias.
Além do forró tradicional, denominado pé-de-serra, existem outras variações, tais como o forró eletrônico, vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da década de 90 que utiliza elementos eletrônicos em sua execução, como a bateria, o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica; e o forró universitário, surgido na capital paulista no final da década de 90, que é uma especie de revitalização do forró tradicional, que eventualmente acrescenta contrabaixo e violão aos instrumentos tradicionais, sendo a principal característica os três passos básicos, sendo um deles o "2 para lá 2 para cá", que veio da polca.
Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de CaruaruCampina GrandeMossoró e Juazeiro do Norte, que sediam as maiores Festa de São João do país. Já nas capitais AracajuFortalezaJoão PessoaNatalMaceióRecife, e Teresina, são tradicionais as festas e apresentações de bandas de forró em eventos privados que atraem especialmente os jovens.

História[editar | editar código-fonte]

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

O termo "forró", segundo o filólogo pernambucano Evanildo Bechara, é uma redução de forrobodó, que por sua vez é uma variante do antigo vocábulo galego-portuguêsforbodócorruptela do francês faux-bourdon, que teria a conotação de desentoação1 . O elo semântico entre forbodó e forrobodó tem origem, segundo Fermín Bouza-Brey, na região noroeste da Península Ibérica (Galiza e norte de Portugal), onde "a gente dança a golpe de bumbo, com pontos monorrítmicos monótonos desse baile que se chama forbodó"2 3 .
Na etimologia popular (ou pseudoetimológica) é frequente associar a origem da palavra "forró" à expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi inventada uma engenhosa história: no início doséculo XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado "forró" pelos nordestinos. Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco por Natal (Rio Grande do Norte) do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dosEstados Unidos foi instalada nessa cidade.4
Apesar da versão bem-humorada, não há nenhuma sustentação para tal etimologia do termo. Em 1912, estreou a peça teatral "Forrobodó", escrita por Carlos Bettencourt (1890-1941) e Luís Peixoto (1889-1973), musicada por Chiquinha Gonzaga5 e em 1937, cinco anos antes da instalação da referida base militar em território potiguar, a palavra "forró" já se encontrava registrada na história musical na gravação fonográfica de “Forró na roça”, canção composta por Manuel Queirós e Xerém3 .

Histórico[editar | editar código-fonte]

Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança" ou ainda "forrobodão"já em fins do século XIX.6
O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forró de Mané Vito", de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, "Forró no escuro". No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: BrasíliaRio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 60 grandes forrozeiros fizeram sucesso, tais como Luiz WanderleyNino e Trio ParanoáSebastião do RojãoZé do Baião e muitos outros que, posteriormente, caíram no mais completo esquecimento. Uma possível causa para esse ostracismo vivido pelos cantores de forró dos anos 60 e 70 na atualidade pode ser o desinteresse do grande público pelo forró tradicional, aliado à falta de apoio por parte dos grandes artistas da MPB regional.
Nos anos 1970, surgiram, nessas e noutras cidades brasileiras, "casas de forró". Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luís GonzagaMarinêsDominguinhosTrio Nordestino,Genival Lacerda) e outros surgiram. Foi nessa década que surgiu a moda do duplo sentido, consagrada pelas composições e interpretações de João Gonçalves. Outros grandes cantores do período foram ZeniltonMessias Holanda.
A década de 1980 foi de crise para o forró, o que fez com que grandes nomes do gênero carregassem na maliciosidade das letras para atrair a atenção do público. Foi a década do chamado "forró malícia" representado por nomes como Genival LacerdaClemildaSandro BeckerMarivalda entre outros. Foi nessa década que a bateria (esporadicamente utilizada nos anos 70) foi inserida oficialmente na instrumentação do gênero, assim como a guitarra, o contrabaixo e, mais raramento, os metais. A década de 1980 terminou sem que o gênero conseguisse recuperar o prestígio e, nos anos 1990, surgia um movimento que procurou dar novo fôlego ao forró, adaptando-o ao público jovem; era o nascimento do reinado das bandas de "forró eletrônico", surgidas no Ceará, cuja pioneira foi a Mastruz com Leite. Outros grandes nomes desse movimento são Calcinha Preta (que impulsionou o crescimento do forró pelo Brasil e pelo mundo a fora), Cavalo de PauMagníficos e Limão com Mel.

Gêneros musicais[editar | editar código-fonte]

O forró é dançado ao som de vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais destacam-se: o xote, o baião, o xaxado, a marcha (estilo tradicionalmente adotado em quadrilhas) e coco.

Estilos da dança[editar | editar código-fonte]

O forró é dançado em pares que executam diversas evoluções, diferentes para o forró nordestino e o forró universitário:
O forró nordestino é executado com mais malícia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os parceiros. Os principais passos desse estilo são a levantada de perna e a testada (as testas do par se encontram), também conhecido pelo termo "Cretinagem".4
O forró universitário possui mais evoluções. Os passos principais são:
  • atrás e ao lado - abertura lateral do par;
  • caminhada - passo do par para a frente ou para trás;
  • comemoração - passo de balançada, com a perna do cavalheiro entre a perna da dama;
  • giro simples;
  • giro do cavalheiro;
  • oito - o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro.

Modernização do forró[editar | editar código-fonte]

A modernização do forró teve início a partir do final da década de 1970, quando a bateria passou a ser utilizada de forma sutil em disco de artistas como Trio NordestinoOs 3 do NordesteGenival Lacerda e outros. Na década de 1980 a bateria, a guitarra e o contra-baixo já faziam parte oficialmente da instrumentação dos discos de forró. Luiz Gonzaga passou a fazer uso constante desses instrumentos a partir do seu álbum de 1984, intitulado "Danado de Bom." A partir do início da década de 1990, com a saturação do forró tradicional conhecido como pé-de-serra, surgiu no Ceará um novo meio de fazer forró, com a introdução do teclado e a exclusão de zabumba e triângulo. Também as letras deixaram de ter como o foco o modo de vida dos nordestinos, e passaram a abordar conteúdos que atraíssem os jovens, tranformando o gênero numa espécie de música pop com influências de forró. O precursor do movimento foi o ex-árbitro de futebolprodutor musical e empresário Emanuel Gurgel, responsável pelas bandas Mastruz com Leite, Cavalo de Pau, Alegria do Forró e Catuaba com Amendoim. O principal instrumento de divulgação do forró na década de 1990 foi a a rádio Som Zoom Sat e a gravadora Som Zoom Estúdio pertencentes a Gurgel. Tal pioneirismo teve críticas de transformar o forró num produto. Em entrevista à revista Época, declarou Gurgel: "Mudamos a filosofia do forró: Luiz Gonzaga só falava de fome, seca e Nordeste independente. Agora a linguagem é romântica, enfocada no cotidiano, nas raízes nordestinas, nas belezas naturais e no Nordeste menos sofrido, mais alegre e moderno(...)".4
Grande parte das bandas de forró fazem versões de clássicos do pop internacional, numa demonstração da real afinidade dessas bandas, qual seja, a música pop.
A partir da década de 2000, surgiu um novo tipo de forró eletrônico, fortemente influenciado pela axé music. Exemplos dessa nova tendência são as bandas Aviões do Forró e Wesley Safadão e Garota Safada.
A banda de rock Raimundos fez muito sucesso nos anos 90 misturando o forró com o hardcore, desde a composição musical até as letras.

Referências

  1. Ir para cima BECHARA, Evanildo. Minidicionário da Língua Portuguesa. [S.l.]: Nova Fronteira, 2009. 957 p. ISBN 9788520921852
  2. Ir para cima Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, verbete "forrobodó"
  3. ↑ Ir para:a b Sobre Palavras - Forró vem de "for all"? Conta outra!, Sérgio Rodrigues, Revista Veja, 4 de agosto de 2011
  4. ↑ Ir para:a b c Mvirtual. Forró - Origens e Manifestações atuais. Visitado em 13 de janeiro de 2012.
  5. Ir para cima ChiquinhaGonzaga.com - peças teatrais
  6. Ir para cima Enciclopédia da Música Brasileira: p. 301.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Enciclopédia da Música Brasileira: Erudita, folclórica, popular. 2ª. ed. rev. e atual. Art Editora/Itaú Cultural, 1998.
  • Alvarenga, Oneyda. Música Popular Brasileira. São Paulo. "Lundu e Danças Afins". P.177. 2ª Edição. Livraria Duas Cidades, 1942.
  • Carvalho, Rodrigues de. Cancioneiro do Norte. Paraíba do Norte. 71. 2º Edição, 1928.
  • Câmara Cascudo, Luís da. Vaqueiros e Cantadores. p. 143 (em Almeida RJ, José Alberto de. 1997. Os Cantadores de Cordel do Nordeste Brasileiro: Relentara de Uma Prática Medieval. p. 6. Universidade Estadual do Ceará. CNPq - PIBIC).
  • Câmara Cascudo, Luís da. Dicionário do Folclore Brasileiro. 2ª ED. Rio de .Janeiro. Instituto Nacional do Livro. Ministério da Educação e Cultura, 1962.
  • Câmara Cascudo, Luís da. Dicionário do Folclore Brasileiro. 6ª Edição. Belo Horizonte, Itatiaia - São Paulo. p. 95. Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
  • Enciclopédia Brasileira Globo. Vol.II - 14ª. Porto Alegre. Edição. Editora Globo, 1975.
  • Buarque de Holanda Ferreira, Aurélio. Minidicionário da Língua Portuguesa. 1ª Ed. 5ª Impressão. Rio de Janeiro. p. 207. Editora Nova Fronteira, 1977.
  • Phaelante, Renato. Forró: Identidade NordestinaFundação Joaquim Nabuco (Instituto de Pesquisas Sociais, Departamento de Antropologia). Recife, 1995.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons possui imagens e outras mídias sobre Forró
  • Artigo - Forró Universitário: a tradução do forró nordestino no Sudeste brasileiroHistória do Forró
    Quem diria que um dia veríamos os jovens das grandes cidades brasileiras, acostumados a idolatrar artistas estrangeiros enlouquecidos por causa de um ritmo que até pouco tempo atrás sofria grande preconceito.....Pois, é isso o que está acontecendo com o forró, essa mistura “ altamente inflamável” de ritmos africanos e europeus que aportaram no Brasil no início do século. O nome “forró” já é controverso, pois, há quem diga que vem de “ for all” (em inglês “ para todos”) e que indicava o livre acesso aos bailes promovidos pelos ingleses que construíam ferrovias em Pernambuco no início do século; no entanto, há quem defenda a tese de que a palavra forró vem do termo africano “forrobodó”, que significa festa, bagunça. E se a própria palavra possui esta dupla versão para seu significado, imagine os ritmos que compõem o forró ! São tantos e tão diferenciados, que não deixam dúvida sobre de onde vem a extrema musicalidade do forró. Afinal, uma música que tem entre suas influências ritmos tão diversos como o baião, o xote, o xaxado, o coco, o vanerão e as quadrilhas juninas, só poderia mesmo originar uma dança que não deixa ninguém parado.
    O baião, por exemplo, era dançado em roda e nasceu no nordeste do Brasil no século XIX.
    Já o xote, tem sua origem no final do século XIX e é um ritmo de origem européia que surgiu nos salões aristocráticos da época da regência. E por aí, vai.
    Mas, se são muitas e diferenciadas as influências musicais que deram origem ao forró e se há controvérsias quanto ao surgimento da própria palavra, há um ponto no qual todos concordam: se não fosse Luiz Gonzaga, o forró não teria caído no gosto popular e não seria o sucesso que é hoje. O “Velho lua”, como era conhecido, foi quem tirou o forró dos guetos nordestinos e apresentou-o para o público das outras regiões do país. Isso aconteceu em 1941 quando ele se inscreveu e venceu um concurso da Rádio Nacional que procurava novos talentos. Mas, antes de tocar no rádio, o Velho Lua amargou uma fase de pouco dinheiro e prestígio, animando a noite em prostíbulos e bares do Rio de Janeiro.
    No entanto, depois de vencer o preconceito do diretor artístico da rádio, que o proibia até de usar as roupas típicas do caboclo nordestino e que seriam depois sua marca registrada, Luiz Gonzaga, foi aos poucos conquistando o país inteiro com seu forró. Por essas e outras, Luiz Gonzaga ficou conhecido nacionalmente como o “ Rei do Baião” consagrando de norte a sul do país e até no exterior, este ritmo que atualmente esquenta as noites de 9 entre 10 capitais do Brasil. Atualmente, o forró está novamente no auge do sucesso e vem conquistando adeptos entre os jovens e adolescentes de todo país. Esta procura por um ritmo que até pouco tempo, era visto com preconceito, está novamente mudando “ a cara ” do forró.