quinta-feira, 8 de maio de 2014

ATO DE AMOE EM SE ALGO QUE CONTAGIA




 
MALFORMAÇÃO, MÁ FORMAÇÃO
        A palavra malformação, de largo uso em biologia e medicina, tem sido apontada como mal formada pelos guardiães da língua portuguesa. O argumento utilizado é sempre o mesmo: mal é advérbio e antes de um substantivo deve vir um adjetivo e não um advérbio; portanto, em lugar de mal deve usar-se o adjetivo feminino  - má formação, palavra que também aparece escrita de duas outras maneiras: má-formação maformação.
        É óbvio que a norma gramatical alegada é correta e deve ser observada. Contudo, a questão não é tão simples como parece à primeira vista e merece uma análise mais detida.
        Em primeiro lugar, apesar de suas raízes latinas, o termo não teve o seu berço na língua portuguesa. Fosse este o caso e certamente a citada regra teria sido obedecida. A introdução da palavra no vocabulário médico se deu na língua inglesa em 1800, segundo o Oxford English Dictionary,[1] e na língua francesa em 1867, segundo Robert. [2]. Em ambas estas línguas a palavra tem a mesma representação gráfica - malformation.
        Nenhum dicionário da língua portuguesa do século XIX registra malformação ou má formação e os lexicógrafos do século XX dão o termo como uma adaptação do francês [3][4] ou do inglês. [5]
        No dicionário de Aulete-Garcia, 3.ed., lê-se o que segue:
        "Malformação - (med.). O termo vem do inglês malformation e este do latim mal(a) + formatio, donde ser artificial a variante má-formação, pretendida por alguns".[5]
        Malformação não é a única palavra da língua portuguesa em que aparece mal em lugar de . Temos, consagradas, malcriação, malfeitoriamalsonância, malquerença, malversão ou malversação e malandança.
        Em nenhum dos casos pode-se afirmar que mal entrou na composição da palavra como advérbio. Malcriação, segundo Pedro Pinto, é resultante de uma forma arcaica malaformação.[6] Embora a maioria dos nossos lexicógrafos ainda não tenha tomado conhecimento do fato, malcriação já não é o mesmo que má criação na linguagem popular e tornou-se sinônimo de malcriadez, que é pouco usado, ou seja, expressa resposta desaforada a um superior, ação ou dito descortês, indelicado, grosseiro.[7] No caso de malfeitoria admite-se que a palavra seja derivada de malfeitor, que a precedeu.[8] Do mesmo modo se explica malsonância, derivada do adjetivo malsonante.[8] Malversão malversação são deverbais de malversar, do latim male versari (comportar-se mal).[5] Malquerença é igualmente um derivado pós-verbal de malquerer.[9] No caso de malandança, não poderia tratar-se de um l eufônico para evitar o encontro vocálico a-a?
        Assim, cada exceção à regra tem sua razão de ser e não surgiu por acaso ou por ignorância.
        No Brasil, o termo malformação aparentemente era pouco empregado até o início do século XX. Basta dizer que o mesmo não figura na obra especializada Noções de teratologia, publicado na Bahia em 1914, pelo Prof. Guilherme Rebello, quem utilizou anomalia aberração em lugar de malformação.[10]
        Aos poucos o termo malformação foi sendo incorporado à linguagem médica e já em 1938, Pedro Pinto comentava que o mesmo estava sendo utilizado "pelos melhores escritores médicos de nosso tempo".[11]
        Os léxicos da língua portuguesa, editados a partir de 1950, têm assumido posições divergentes entre si no tocante ao termo malformação. Poderíamos catalogá-los, conforme o critério adotado, nos seguintes grupos:
        1. Os que averbam as duas formas, malformação má formação, não fazendo distinção entre elas.[12[13][14]
        2. Os que registram as duas formas, com preferência para malformação.[5][15][16]
        3. Os que registram as duas formas, com preferência para má formação. [4[8][17]
        4. Os que averbam as duas formas, com maior abrangência semântica para malformação. [9][18][19]
        5. Os que consignam apenas malformação.[3][20]
        6. Os que ignoram ambas as formas. [21][22]
        Observe-se a mudança de posição do Aurélio, que estava no grupo 2 na segunda edição e passou para o grupo 3 na terceira edição.
        Aqui, como em tantas outras questões linguísticas, deve prevalecer, acima das regras gramaticais, o bom-senso e o respeito ao uso e à tradição, sobretudo quando não há unanimidade de pontos de vista entre os doutos e letrados.
        Convém lembrar que esta discussão se refere unicamente à linguagem médica e não à linguagem em geral. É bem de ver que na linguagem literária, a expressão má formação emerge naturalmente na exposição de uma idéia, fato ou evento, sempre que se procura caracterizar a gênese imperfeita, a variante anômala ou incompleta do ser ou do objeto em referência.
        Como termo técnico, no entanto, malformação tem significado preciso e acha-se definitivamente integrado no vocabulário biomédico. De acordo com o banco de dados da BIREME, disponíveis através do programa LILACS, foram publicados nos últimos 20 anos (1981 a 2000) 141 artigos científicos em revistas médicas brasileiras, utilizando no título do trabalho, ou malformação no singular, ou malformações no plural, e nenhum com a palavra má formação em qualquer de suas variantes,o que demonstra que malformação tem a preferência absoluta dos profissionais da área da saúde e deve prevalecer.[23]
        O único reparo que se poderia fazer diz respeito à expressão malformação congênita ou, o que é mais comum, malformações congênitas,no plural. Dos 141 trabalhos indexados pela BIREME, acima referidos, 12 utilizaram a expressão malformação congênita no singular, e 42, malformações congênitas no plural.
        Já em 1898, Littré definia claramentre o caráter congênito das malformações, reservando a denominação de deformações para os defeitos adquiridos.[24] Subentende-se, portanto, que toda malformação é congênita. 




Eu hoje venho apenas fazer com que tudo que se pode por o bem eu ve um caos pro cimo a mim que conto com muita paz eu ve uma pessoa que  sem ter ligaçao deixou seus afazeres e dedicou dias da sua vida apenas a cuidar de um crinaça especil que tudo fazia para trazer paz eque tal crinç com muito amor e crainho fez tudo para mostrar seu agradecimento em forma espantosa de mostrar ue sbia que a pessoa em se apenas quiz vela bem isso mim deixou maravilhada por que tudo mundo tem horro a tal tipo de pessoa que tem problemas necessidades e que tem muito sofrimento em se  algo que ja nao reconheço em nenhum ser humano hoj em dia nao e ve alguem fazer isso eu apenas digo obrigo senhor  por tamanhã bondade ainda exitir  todos meu boa tarde


MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS


As malformações congênitas estão entre os problemas médicos de prevenção e cura mais difíceis. Decorrentes de causas diversas, afetam músculos, esqueleto, órgãos sensoriais, os sistemas respiratório e nervoso, a circulação e o metabolismo do recém-nascido.
Dá-se o nome de malformações congênitas às anomalias funcionais ou estruturais do recém-nascido, sejam elas manifestas ou latentes.


Tipos e causas. Os defeitos congênitos não são resultado de uma única causa. Podem ser devidos à herança genética, a doenças preexistentes ou contraídas pela mãe nos primeiros meses de gravidez, à ingestão de medicamentos por esta no mesmo período e ainda à ação conjunta de alguns desses fatores.
Determinar a fase da gravidez em que as malformações se produzem implica estabelecer uma clara distinção entre embrião e feto. O período das oito semanas seguintes à fecundação corresponde ao estado embrionário. Nessa fase, a incipiente forma de vida adquire sua estrutura essencial e seus tecidos começam a definir-se e a distribuir-se. A partir da oitava semana de gravidez o embrião se transforma em feto e nele se produz a progressiva e definitiva diferenciação dos tecidos, bem como o crescimento. Existem anomalias que se manifestam no feto, sobretudo nos olhos, no cérebro e no ouvido interno. É no estado embrionário, no entanto, que se produzem as malformações mais freqüentes, muitas das quais só se manifestam anos mais tarde.
Quando o agente causal é genético, a malformação pode resultar de um gene dominante, caso em que se manifesta em todos os portadores, ou de um gene recessivo, que só produz efeitos quando transmitido por ambos os pais.
Um exemplo do primeiro caso é a acondroplasia ou nanismo, em que a cartilagem se transforma em osso e nessa mutação o crescimento fica paralisado. Os portadores dessa malformação são vulgarmente conhecidos como anões. Apresentam movimentos rápidos e ágeis, passos curtos, intensa movimentação das mãos e inteligência viva. As extremidades superiores e inferiores ficam muito curtas, mas conservam normais as demais dimensões.
Entre os defeitos congênitos de origem genética, são mais comuns aqueles que derivam de gene recessivo. Incluem albinismo, ou ausência do pigmento da pele e dos pêlos; microcefalia, processo em que o cérebro não se desenvolve plenamente; hemofilia, patologia do sangue que impede a coagulação; e muitas outras enfermidades de tipo metabólico. Há defeitos comuns, como a luxação congênita do quadril, que não se explicam por ação de um único gene, mas cuja transmissão decorre do acúmulo de vários genes. Essa herança é freqüente em algumas famílias e também se registra em descendentes de casamentos consangüíneos.
Um defeito congênito também pode ser causado por  mutações espontâneas, ou seja, por alterações súbitas no código hereditário de um gene. Além disso, também são possíveis anomalias cromossômicas na divisão celular. Devem-se a elas a maior parte dos casos em que se dá a morte do feto, que são também responsáveis por outros defeitos relativamente comuns, como o mongolismo, ou síndrome de Down, que decorre de um defeito na divisão cromossômica.
Entre as doenças maternas que produzem anomalias congênitas estão a toxoplasmose, que na forma congênita acomete o sistema nervoso e causa coriorretinite, com conseqüente cegueira, e a  rubéola, que contraída no início da gestação acarreta defeitos graves para o embrião. Produtos farmacêuticos também podem provocar defeitos congênitos, como ocorreu com a talidomida, medicamento que na década de 1960 fez nascerem crianças sem braços e pernas. A radiação, se afeta células que estão se dividindo ativamente, também pode ocasionar mutações.


Incidência de defeitos congênitos. Cerca de vinte por cento dos natimortos e crianças que morrem na primeira semana de vida -- que representam 0,6% do total de nascimentos -- apresentam malformações congênitas graves. A incidência dos diferentes tipos de malformação é variável. A freqüência do mongolismo por trissomia no par no 21, por exemplo, é de uma para cada 700 nascidos vivos e responde por 17% dos casos de atraso mental. Defeitos menos graves que podem ser considerados congênitos (manchas na pele, áreas isoladas de calvície etc.) são de incidência menos freqüente.
Certos defeitos são mais freqüentes em determinadas áreas geográficas (anemia falciforme, no norte da África; falta de parte do cérebro, na Irlanda e na região oeste da Inglaterra etc.). Outros não variam com o país, mas dependem de outros fatores, como ocorre com o mongolismo, em que a idade da mãe é determinante.

MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS


As malformações congênitas estão entre os problemas médicos de prevenção e cura mais difíceis. Decorrentes de causas diversas, afetam músculos, esqueleto, órgãos sensoriais, os sistemas respiratório e nervoso, a circulação e o metabolismo do recém-nascido.
Dá-se o nome de malformações congênitas às anomalias funcionais ou estruturais do recém-nascido, sejam elas manifestas ou latentes.


Tipos e causas. Os defeitos congênitos não são resultado de uma única causa. Podem ser devidos à herança genética, a doenças preexistentes ou contraídas pela mãe nos primeiros meses de gravidez, à ingestão de medicamentos por esta no mesmo período e ainda à ação conjunta de alguns desses fatores.
Determinar a fase da gravidez em que as malformações se produzem implica estabelecer uma clara distinção entre embrião e feto. O período das oito semanas seguintes à fecundação corresponde ao estado embrionário. Nessa fase, a incipiente forma de vida adquire sua estrutura essencial e seus tecidos começam a definir-se e a distribuir-se. A partir da oitava semana de gravidez o embrião se transforma em feto e nele se produz a progressiva e definitiva diferenciação dos tecidos, bem como o crescimento. Existem anomalias que se manifestam no feto, sobretudo nos olhos, no cérebro e no ouvido interno. É no estado embrionário, no entanto, que se produzem as malformações mais freqüentes, muitas das quais só se manifestam anos mais tarde.
Quando o agente causal é genético, a malformação pode resultar de um gene dominante, caso em que se manifesta em todos os portadores, ou de um gene recessivo, que só produz efeitos quando transmitido por ambos os pais.
Um exemplo do primeiro caso é a acondroplasia ou nanismo, em que a cartilagem se transforma em osso e nessa mutação o crescimento fica paralisado. Os portadores dessa malformação são vulgarmente conhecidos como anões. Apresentam movimentos rápidos e ágeis, passos curtos, intensa movimentação das mãos e inteligência viva. As extremidades superiores e inferiores ficam muito curtas, mas conservam normais as demais dimensões.
Entre os defeitos congênitos de origem genética, são mais comuns aqueles que derivam de gene recessivo. Incluem albinismo, ou ausência do pigmento da pele e dos pêlos; microcefalia, processo em que o cérebro não se desenvolve plenamente; hemofilia, patologia do sangue que impede a coagulação; e muitas outras enfermidades de tipo metabólico. Há defeitos comuns, como a luxação congênita do quadril, que não se explicam por ação de um único gene, mas cuja transmissão decorre do acúmulo de vários genes. Essa herança é freqüente em algumas famílias e também se registra em descendentes de casamentos consangüíneos.
Um defeito congênito também pode ser causado por  mutações espontâneas, ou seja, por alterações súbitas no código hereditário de um gene. Além disso, também são possíveis anomalias cromossômicas na divisão celular. Devem-se a elas a maior parte dos casos em que se dá a morte do feto, que são também responsáveis por outros defeitos relativamente comuns, como o mongolismo, ou síndrome de Down, que decorre de um defeito na divisão cromossômica.
Entre as doenças maternas que produzem anomalias congênitas estão a toxoplasmose, que na forma congênita acomete o sistema nervoso e causa coriorretinite, com conseqüente cegueira, e a  rubéola, que contraída no início da gestação acarreta defeitos graves para o embrião. Produtos farmacêuticos também podem provocar defeitos congênitos, como ocorreu com a talidomida, medicamento que na década de 1960 fez nascerem crianças sem braços e pernas. A radiação, se afeta células que estão se dividindo ativamente, também pode ocasionar mutações.


Incidência de defeitos congênitos. Cerca de vinte por cento dos natimortos e crianças que morrem na primeira semana de vida -- que representam 0,6% do total de nascimentos -- apresentam malformações congênitas graves. A incidência dos diferentes tipos de malformação é variável. A freqüência do mongolismo por trissomia no par no 21, por exemplo, é de uma para cada 700 nascidos vivos e responde por 17% dos casos de atraso mental. Defeitos menos graves que podem ser considerados congênitos (manchas na pele, áreas isoladas de calvície etc.) são de incidência menos freqüente.
Certos defeitos são mais freqüentes em determinadas áreas geográficas (anemia falciforme, no norte da África; falta de parte do cérebro, na Irlanda e na região oeste da Inglaterra etc.). Outros não variam com o país, mas dependem de outros fatores, como ocorre com o mongolismo, em que a idade da mãe é determinante.


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