sexta-feira, 23 de maio de 2014

VACINA ANIMAIS E SEMPRE BOM

EU hoje passei por grande susto eu resolve cmer doce de leite de bolinha chegando a casa e meu tio fui atacada por seu cachoorro e alh nahora fio assustador so que ao mim deslcar para rdejante ser vacinada eu pode ver que a dor foi na hora nosso  município ta cada vez melhor e cada hora  uma melhorriae tive ai grande lição tivera fatos bons fatos ruins o ruim eu tenho pavor de ingeção mais o bom e que ve ue entramos em novos tempos   aonde tudo pode acontecer e nada fazer andar para traz ainda mim doí ver pessoas falarem verdejante e lugar de gente ale nada anda pra frente meu valoisa o que e teu por que o que ta no mundo aos do mundo pertence  temos que ter orgulho da nossa origem primeiro paraepois valorizar os outros lugres  também sei la só
 Raiva Canina


A Raiva Canina é uma das principais e mais conhecidas Zoonoses (doenças e infecções que se transmitem entre os animais vertebrados e o homem). Por suas conseqüências seríssimas e por seu caráter incurável, sempre preocupou criadores e pesquisadores do assunto.
A Raiva é uma doença contagiosa, que se transmite pelo contato, e de caráter agudo, ou seja, quando os sintomas aparecem são de grande intensidade. É causada por um vírus (Rhabdovirus) que atinge de maneira letal o sistema nervoso do indivíduo contaminado. Caracteriza-se por perturbações nervosas de origem cerebral e medular, com excitação, depressão, paralisia e finalmente a morte do animal.
A raiva é transmitida por meio da saliva dos cães raivosos, que pode já contar os vírus da raiva até 10 dias antes da manifestação dos primeiros sintomas da doença. Por atacar o sistema nervoso, as mordidas no rosto e braços são muito mais perigosas do que as nas pernas.
O período de "encubação" do vírus após a mordida é de 20 a 60 dias, tanto para o homem quanto para os animais. O cão pode apresentar 3 tipos de raiva:
  • Raiva Furiosa – começa com um período inicial chamado "melancólico" que dura de algumas horas até 3 dias. Neste período o que chama a atenção é a mudança na conduta do cão, que tem seus hábitos totalmente alterados. Os principais indícios são: o cão tenta esconder-se sob os móveis (ou atrás deles), procura lugares escuros e atende raramente aos chamados do dono. Tem muita atividade (não pára quieto em lugar nenhum), escava o solo com intensidade, late ou morde o ar sem motivo aparente. Muitos cães passam a lamber ou morder o lugar da mordida. Recusam alimentos mas procuram ingerir suas próprias fezes. Nesta fase, procuram água com freqüência mas não conseguem bebê-la além de salivar muito. Após este período vem uma fase de extrema excitação com ampliação dos sintomas anteriores mas com grande violência/fúria. Costumam fugir da casa e geralmente não retornam ao lar, atacando outros cães no caminho. Segue-se a esta fase as paralisias da laringe, faringe e a salivação é abundante. No terceiro ou quarto dia da doença o cão entra no estágio paralítico, seguido da morte do animal em no máximo 48 horas.
  • Raiva Muda – é o segundo tipo de raiva que pode atacar os cães e todo os sintomas iniciais da Raiva Furiosa são mantidos no seu período melancólico. O cão apresenta-se muito sonolento como se estivesse intoxicado. Ao contrário da Raiva Furiosa, não vagueia nem apresenta excitação, podendo mesmo estar calmo "além da conta". Em seguida o cão começa a apresentar as primeiras paralisias, especialmente no maxilar (queixo caído), mantendo a boca aberta constantemente. Os sintomas agravam-se até levar à morte do cão.
  • Raiva Intestinal – o cão apresenta vômitos, cólicas e gastroenterite hemorrágica, e apesar de não apresentar sinais de agressividade nem paralisia, morre em 2/3 dias. É o tipo mais raro de raiva.
No homem, a raiva apresenta basicamente os mesmos sintomas que os animais, sendo que os mais importantes são a aerofagia (sensação de falta de ar ou "estrangulamento", causada pelos espasmos da faringe) e a hidrofobia (horror à água), além de sensação de angústia, insônias e hipersensibilidade.
Cuidados Importantes
  • Os cães e gatos devem ser vacinados, por uma veterinário responsável, anualmente contra a Raiva.
  • Sempre que tiver contato com um cão ou gato raivoso (ou suspeito) procure o serviço de controle de zoonoses de sua cidade, pois a vacina anti-rábica deve ser aplicada criteriosamente.
  • Se for mordido por um cão raivoso, NÃO O SACRIFIQUE, já que ele deverá ser observado por pelo menos 10 dias, durante os quais serão procurados os sintomas da raiva. Caso seja encontrado algum sintoma no cão, será necessário proceder à vacinação, caso contrário, não é preciso tomar a vacina.
  • Caso um cão que esteja atualmente imunizado (tenha sido vacinado contra a raiva) seja mordido por um animal comprovadamente raivoso ou por animais silvestres numa área onde há casos de raiva, ele deve ser revacinado e observado durante 90 dias. Animais não vacinados devem sofrer eutanásia ou se o dono não quiser, deve ficar confinado a um estrito isolamento durante 10 dias, após este período, e se estiver sadio poderá voltar ao seu dono.
Texto produzido a partir das seguintes fontes:
Revista Saúde Animal
Revista Animais e Cia

Só Saiu Daqui Se a Banda Parar de Tocar

Aviões do Forró

A festa começou o som já tá bombando
Tá lotado de gente a mulherada tá chegando
Olha o garçom com a mesa na cabeça
Me traz Wisk Red Bull ai beleza
táa cheio de gatinha solteirona dando mole por ai
Eu vou pegar geral
Eu to nem vendo,eu quero me divertir
O locutor me viu e agora fica só dando alô (uououo)
Quem tem moral anda cheio de segurança segurando o isopor
Eu eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou beber por ai ligar me paredão no bar
Mas eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou beber por ai ligar me paredão no bar
Mas eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou sair por ai ligar me paredão no bar
Mas eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou sair por ai ligar me paredão no bar
A festa começou o som já tá bombando
Tá lotado de gente a mulherada ta chegando
Olha o garçom com a mesa na cabeça
Me traz Wisk Red Bull ai beleza
Tá cheio de gatinha solteirona dando mole por ai
Eu vou pegar geral
Eu to nem vendo,eu só quero me divertir
O locutor me viu e agora vive me dando alô (uououo)
Quem tem moral anda cheio de segurança segurando o isopor
Eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou beber por ai ligar me paredão no bar
Mas eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou sair por ai ligar me paredão no bar
Mas eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou sair por ai ligar me paredão no bar
Mas eu só saio daqui se banda parar de tocar
Eu vou sair por ai ligar me paredão no bar

Jeito Carinhoso

Aviões do Forró

Como esquecer o beijo que você me deu?
Não sei se era pra esquecer ou lembrar
E ficou um pedaço de você em mim
E hoje eu quero te ver pra me entregar
Como eu quero
De novo um beijo seu muito gostoso
Do jeito que cê faz é carinhoso
Por isso eu quero suas mãos em mim
Como eu quero
O cheiro de amor que vem chegando
Trazendo o seu corpo só pra mim
Como eu quero
De novo um beijo seu muito gostoso
Do jeito que cê faz é carinhoso
Por isso eu quero suas mãos em mim
Como eu quero
O cheiro de amor que vem chegando
Trazendo o seu corpo só pra mim, só pra mim
 RAIVA EM CÃES E GATOS
HISTÓRICO
A Raiva foi reconhecida e descrita por volta de 2300 anos A.C. Zinke, em 1804, descobriu a natureza infecciosa da saliva de um cão raivoso. Pasteur, entre 1882 e 1888, demonstrou o neurotropismo do vírus, preparou e utilizou a primeira vacina contra Raiva em um menino (Joseph Meister). Em 1903, a natureza ultrafiltrável do agente foi demonstrada por Remlinger, e Negri descreveu os corpúsculos de inclusão presentes no citoplasma das células nervosas.
AGENTE ETIOLÓGICO 
O vírus da Raiva pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. O virus da Raiva possui um genoma constituído por um único filamento RNA, e cinco polipeptídeos identificados. Um envelope lipoprotéico, com determinantes antigênicos específicos, é responsável pela indução da formação de anticorpos neutralizantes. Embora seja genericamente considerado como um sorotipo único, estudos recentes utilizando anticorpos monoclonais revelaram uma pequena variação antigênica. 
DETECÇÃO DO VÍRUS  
O vírus da Raiva já foi propagado em uma ampla variedade de animais de laboratório. Os camundongos jovens são freqüentemente utilizados, e o período de incubação nestes é de apenas 7 a 10 dias. Vários meios de cultivo celular são susceptíveis, onde podemos incluir as linhagens de células de rim de hamster, rim de rato, fibroblastos de embrião de galinha, rim de hamster lactente (BHK-21), rim de cão (CK), e células amnióticas humanas (WI-38).
Várias cepas podem se multiplicar em ovos embrionados de galinha ou pata, onde as cepas FIury de alta passagem em ovos (HEP) são mais atenuadas do que as cepas de baixa passagem em ovos (LEP). Ambas já foram utilizadas em vacinas, fabricadas a partir de ovos embrionados de patas.  
A denominação "vírus de rua" ("street vírus") se refere ao vírus selvagem, patogênico, existente em natureza; o "vírus fixado" ("fixed vírus") é o vírus replicado em laboratório, não patogênico.
Através da microscopia eletrônica observou-se que o vírus possui um formato de bala de revólver (alongado, com uma das extremidades arredondadas e a outra obtusa), e mede de 130 a 300 nm x 70 nm. 
SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AMBIENTE 
O vírus da Raiva é inativado pelo éter e pela fervura. O glicerol é um excelente preservativo. O vírus é rapidamente inativado pela radiação ultravioleta. Também é destruído pela pasteurização, e na saliva ressecada o vírus perde sua virulência em poucas horas, à temperatura ambiente.
DESINFETANTES 
Os ácidos, álcalis, formol, cloretos (cloreto de mercúrio) e vários outros desinfetantes são bastante eficazes; os compostos fenólicos e a amônia quaternária são menos eficazes. Nos primeiros socorros de casos de mordeduras, podemos utilizar uma solução com 20% de detergente e 70% de álcool ou iodo.
ESPÉCIES SUSCEPTÍVEIS  
Principalmente os animais carnívoros (cães, gatos, raposas, chacais, lobos), porém todos os animais homeotérmicos, inclusive o homem, são espécies susceptíveis. Os morcegos frugívoros e insetívoros podem se tornar infectados, mas os morcegos hematófagos são os principais disseminadores da doença em rebanhos.  
FONTES DE INFECÇÃO  
A saliva é a principal fonte de infecção, mas nem sempre o vírus se encontra presente na saliva dos animais contaminados. A eliminação do vírus através da saliva ocorre num período de 3 a 7 dias antes do animal desenvolver a sintomatologia clínica. Já foram relatados casos onde o vírus estava sendo eliminado 13 dias antes da manifestação da sintomatologia.
Infecções assintomáticas das glândulas salivares em morcegos resultam num período prolongado de eliminação do vírus, por vários meses. O vírus é encontrado com menor frequência no sangue, urina, leite e outras secreções. É improvável que o vírus resista por um longo período de tempo no meio ambiente. 
TRANSMISSÃO
Freqüentemente a infecção ocorre via saliva e traumatismos cutâneos. A disseminação por partículas aerossóis também é possível, desde que a concentração do vírus no ambiente seja bastante elevada, como ocorre nas cavernas onde os morcegos se alojam. 
OCORRÊNCIA 
A Raiva está presente em todos os continentes, excetuando-se a Austrália e a Antártida. Somente 24 países, principalmente os insulares, como Grã-Bretanha, por exemplo, estão livres da doença na forma endêmica.  
Atualmente, a doença tem aumentado em incidência, particularmente entre os animais silvestres. A incidência da Raiva em cães e gatos (e consequentemente em humanos) diminuiu sensivelmente em várias áreas, devido aos procedimentos dos departamentos de saúde pública e campanhas de vacinação em massa.
As pessoas responsáveis pelas campanhas de vacinação anti-rábica demonstram com frequência a dificuldade que encontram em estabelecer medidas efetivas de controle, principalmente com relação à população felina. As recomendações para a vacinação obrigatória de cães são bem aceitas pela população; entretanto, os esforços para se incluir os felinos na vacinação obrigatória, ou mesmo voluntária, encontram ainda certa resistência.
Os gatos se tornaram, entre os animais domésticos, os que apresentaram maior porcentagem de casos de Raiva. Consequentemente, o aumento do número de gatos raivosos constitui a principal causa do aumento do número de pessoas expostas à Raiva. Os gatos acometidos pela doença morderam um número maior de pessoas do que os cães, provavelmente devido à probabilidade dos gatos raivosos apresentarem um comportamento mais agressivo do que os cães.
O maior número de gatos vacinados está diretamente relacionado ao decréscimo da prevalência desta doença na população felina, e consequentemente, diminuiu-se a chance de exposição das pessoas ao vírus. Atualmente, a quase totalidade das vacinas utilizadas, tanto em cães, quanto em gatos, constitui-se de produtos inativados.
Na América do Sul, a Raiva é uma das zoonoses mais importantes, com registro anual de 2500 casos fatais em pessoas, 177000 casos fatais em cães e 30000 casos notificados em bovinos.
PATOGENIA
A principal porta de entrada do vírus é a pele lesada, principalmente por mordeduras. O vírus também poderá ser introduzido através das membranas mucosas dos olhos e boca, e pela inalação; as terminações nervosas olfativas poderão dar acesso ao Sistema Nervoso Central (SNC).
Após a mordedura, a replicação viral ocorre nas células musculares (miócitos). Ocorre freqüentemente uma fase latente, onde o vírus não é detectável, e isto pode ser a razão do longo período de incubação observado nos animais infectados. O antígeno viral se acumula nas terminações neuromusculares e neurotendíneas. O vírus, então, realiza movimentos centrípetos passivos, dos axônios em direção às sinapses, no SNC e na medula espinhal. O movimento ascendente para o cérebro poderá ocorrer em poucas horas, da medula lombar até a base do cérebro. A infecção fica restrita aos neurônios e suas derivações. Ocasionalmente, os astrócitos e as células da glia podem se tornar infectados. Uma maior localização do vírus ocorre inicialmente no sistema límbico, com pouca ação sobre a córtex. Esta distribuição está correlacionada aos sintomas de mudança da agilidade, perda da timidez natural, comportamento sexual aberrante e agressividade, que podem ocorrer durante a Raiva clínica. Quando a disseminação do vírus da Raiva no cérebro é muito rápida, os efeitos de "Raiva Furiosa" não são observados.
Além do movimento centrípeto, o vírus da Raiva poderá se disseminar de forma centrífuga para a retina, glândulas salivares e terminações nervosas sensitivas da pele. Este último se constitui na base para um diagnóstico "ante-mortem", através da biópsia e da aplicação da técnica de imunofluorescência (anticorpos fluorescentes).
INCUBAÇÃO
O período de incubação tende a ser curto quando a porta de entrada do vírus está próxima ao SNC, porém existe uma grande variabilidade (de 10 dias a 1 ano), em cães. O período de incubação típico em felinos varia de 3 a 8 semanas.
SINAIS CLÍNICOS
Três fases são reconhecidas: precursora ou prodromal, excitativa e paralítica. A duração total raramente é maior do que 10 dias; em média, a duração é de 5 a 6 dias.
a) Fase Precursora ou Prodromal (duração de 2 a 3 dias):
  1. Mudanças na disposição: Um animal quieto se torna ativo e excessivamente amigável; o animal ativo se torna nervoso e assustado.
  2. Dilatação das pupilas, salivação; o animal "morde o ar", e late com um som agudo.
  3. Modificação da andadura (passo), com possível rigidez, e contração da musculatura facial.
b) Fase Excitativa ou Raiva Furiosa: 
  1. Aumento dos reflexos de irritabilidade.
  2. Dificuldade de deglutição, sialorréia.
  3. Síndrome de ataque: agressão violenta e viciosa ("olhos faiscando", boca espumando, pelos do dorso arrepiados). Este período pode durar de 1 a 4 dias. Há progressão para um quadro convulsivo terminal ou paralisia, se o animal viver por um período mais prolongado.  
c) Fase Paralítica ou Raiva Silenciosa: 
Se a fase excitativa não é observada, ou é muito curta, então a denominamos como Raiva Silenciosa ou Paralítica. 
  1. O animal não se encontra irritadiço, raramente morde.
  2. Paralisia ascendente dos membros.
  3. Somente 25% dos casos de Raiva em felinos correspondem a este tipo, comparado aos 75% de casos observados em cães.  
DIAGNÓSTICO 
A Raiva deverá sempre ser considerada no diagnóstico de qualquer doença neurológica de curta duração, incluindo as paresias de origem indeterminada. Antes do diagnóstico de Raiva ser descartado ou confirmado, certas precauções deverão ser tomadas para se minimizar os riscos de contaminação em humanos, e deverá ser feita uma notificação do caso às autoridades sanitárias competentes. 
  1. Isolar o animal suspeito.
  2. Se alguma pessoa foi mordida ou tiver contato estreito com o animal suspeito, deverá lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar auxilio médico.
  3. Consultar o veterinário do Centro de Zoonoses. Amostras de tecidos (de preferência da cabeça toda, ou a região do hipocampo cerebral e cerebelo), removidos do animal morto, deverão ser enviadas para laboratórios governamentais de diagnóstico.
  4. O veterinário, recebendo o laudo do diagnóstico, deverá notificar as autoridades sanitárias locais. Deverá também comunicar ao proprietário do animal, e deverá colocar os animais expostos ou suspeitos em quarentena.
 COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL PARA EXAME LABORATORIAL 
Deverá ser coletada a cabeça inteira ou cérebro, que deverão ser colocados num isopor com gelo e enviados o mais rápido possível a um Centro de Diagnóstico de Raiva. 
TRATAMENTO 
Nenhum tratamento deverá ser tentado.
Se o animal exposto ao vírus não é vacinado; em se tratando de animais abandonados, recomenda-se proceder a eutanásia, para coleta de material para diagnóstico laboratorial. Uma alternativa seria manter o animal suspeito sob quarentena de 6 meses, o que nem sempre é viável.

Se o animal exposto, tiver um proprietário e for anteriormente vacinado, recomenda-se o seu isolamento para observação clínica por 10 dias, após o que deverá ser revacinado. 
MANEJO DE ANIMAIS SUSPEITOS QUE MORDERAM PESSOAS
Cães ou gatos sadios que morderam pessoas deverão ser confinados e observados por um período de 10 dias, e avaliados por um veterinário, diariamente. Qualquer sintoma que o animal apresente deverá ser comunicado imediatamente ao departamento de vigilância sanitária local. Se houver o desenvolvimento de sinais sugestivos de Raiva, o animal poderá, a critério da autoridade sanitária, ser sacrificado, anteriormente a sua morte natural, e sua cabeça removida e mantida sob refrigeração, para exame a ser realizado posteriormente num laboratório credenciado junto aos órgãos de vigilância sanitária. Qualquer animal vadio que morda uma pessoa poderá ser mantido em observação por 10 dias, ou ser sacrificado imediatamente e sua cabeça ser submetida aos procedimentos acima descritos para diagnóstico de Raiva. 
RESPOSTA IMUNE, INFECÇÃO NATURAL E VACINAÇÃO 
O "vírus de rua" da Raiva induz a produção de interferon, de anticorpos neutralizantes e fixadores de complemento; porém, uma vez que a infecção atinja o SNC, os anticorpos tornam-se relativamente ineficientes. As vacinas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes, aproximadamente entre 7 e 21 dias após a vacinação (período negativo de imunidade), utilizando-se tanto a vacina a vírus vivo modificado, quanto a vacina inativada. A duração da imunidade pode ser de até 3 anos, para as vacinas vivas ou inativadas, em cães ou gatos, mas para obtermos uma imunidade máxima é recomendável a adoção do esquema com revacinações anuais. A primovacinação é recomendada para cães e gatos a partir do quarto mês de vida. 
COMPLICAÇÓES PÓS-VACINAIS EM CÃES E GATOS 
A proporção de cães e gatos raivosos que tem um histórico de complicações neurológicas (encefalite), causadas por vírus vacinal, é extremamente pequena. 
Um diagnóstico presuntivo de Raiva induzida pela vacinação, é baseado principalmente no histórico clínico do animal, onde é geralmente observado um curto intervalo entre a vacinação e o aparecimento dos sintomas (paralisia do membro onde a vacina foi inoculada), ausência de sinais de Raiva furiosa, e ausência de Raiva endêmica na região. Devido às semelhanças entre as várias cepas, é muito difícil distinguir clinicamente, uma encefalite pós-vacinal causada por um vírus vivo modificado, de uma infecção causada pelo vírus virulento ("vírus de rua"). 
As infecções pós-vacinais são mais freqüentemente relatadas em gatos do que em cães; isto está relacionado ao fato do gato possuir uma maior sensibilidade às vacinas de Raiva, especialmente as que possuem vírus vivos modificados. 
Na maioria dos casos relacionados, os gatos apresentam uma paralisia característica do membro onde a vacina foi inoculada, 2 a 3 semanas após a inoculação. Posteriormente, desenvolve-se um quadro de paralisia bilateral ascendente, que se torna generalizada. As infecções foram caracterizadas como sendo pós-vacinais com base nos estudos de patogenicidade, ausência de corpúsculos de Negri, multiplicação em tecido celular e utilização de técnicas de anticorpos monoclonais. 
Nos felinos que apresentaram Raiva pós-vacinal, 60% eram positivos para o vírus da Leucemia Felina (FeLV), sugerindo que a infecção pelo vírus da Raiva pode ocorrer nestes animais, que possivelmente se encontravam imunodeprimidos. 
Os casos de complicações pós vacinais com vacinas inativadas são extremamente raros, onde a principal causa é a inativação insatisfatória do vírus vacinal, que pode permanecer viável e induzir a doença.  

Poxa, como dói
Quando a gente se dá demais
E entrega o coração a uma pessoa
E ela não quer nem saber
Pinta e borda com você
Machuca e diz "foi sem querer"
É difícil de entender
Eu bem que te avisei, meu bem
Se você me amar, vou te amar além
Mais se mentir pra mim vou te enganar também
Por isso pense antes de fazer qualquer besteira
Eu não sou vingativo, não
Não é que eu queira devolver a traição
Quem sabe um dia eu possa até te perdoar
Mas vou ficar com alguém só pra depois te perguntar assim
Dói, né?
Quando a gente ama
Dói, né?
Alguém que nos engana
Dói, né?
A gente quebra a cara
E a dor machuca o coração, né?
Quando a gente gosta
Dói, né?
E o outro não se importa
Pois é
Eu fiz só pra você saber
O que eu senti no coração

Somos Loucos

Aviões do Forró

Essa morena
Mais gostosa
Que eu encontrei para amar
Quando passa
Pára
Tudo faz a galera delirar!
Mexe a bundinha
faz dedinho na boquinha
Pega na minha mão
E vai na sua cinturinha
Vai descendo até o chão
Põe a mão na minha mão
e sobe,sobe,sobe
Que explodiu meu coração(bis)
Gosto tanto de te ouvir dizer
Que sou teu gato
Gosto tanto De ver fazendo amor no carro
Refrão
Nós somos loucos
Muito loucos
Nós somos loucos
Muito loucos(bis)
 RAIVA EM CÃES E GATOS
HISTÓRICO
A Raiva foi reconhecida e descrita por volta de 2300 anos A.C. Zinke, em 1804, descobriu a natureza infecciosa da saliva de um cão raivoso. Pasteur, entre 1882 e 1888, demonstrou o neurotropismo do vírus, preparou e utilizou a primeira vacina contra Raiva em um menino (Joseph Meister). Em 1903, a natureza ultrafiltrável do agente foi demonstrada por Remlinger, e Negri descreveu os corpúsculos de inclusão presentes no citoplasma das células nervosas.
AGENTE ETIOLÓGICO 
O vírus da Raiva pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. O virus da Raiva possui um genoma constituído por um único filamento RNA, e cinco polipeptídeos identificados. Um envelope lipoprotéico, com determinantes antigênicos específicos, é responsável pela indução da formação de anticorpos neutralizantes. Embora seja genericamente considerado como um sorotipo único, estudos recentes utilizando anticorpos monoclonais revelaram uma pequena variação antigênica. 
DETECÇÃO DO VÍRUS  
O vírus da Raiva já foi propagado em uma ampla variedade de animais de laboratório. Os camundongos jovens são freqüentemente utilizados, e o período de incubação nestes é de apenas 7 a 10 dias. Vários meios de cultivo celular são susceptíveis, onde podemos incluir as linhagens de células de rim de hamster, rim de rato, fibroblastos de embrião de galinha, rim de hamster lactente (BHK-21), rim de cão (CK), e células amnióticas humanas (WI-38).
Várias cepas podem se multiplicar em ovos embrionados de galinha ou pata, onde as cepas FIury de alta passagem em ovos (HEP) são mais atenuadas do que as cepas de baixa passagem em ovos (LEP). Ambas já foram utilizadas em vacinas, fabricadas a partir de ovos embrionados de patas.  
A denominação "vírus de rua" ("street vírus") se refere ao vírus selvagem, patogênico, existente em natureza; o "vírus fixado" ("fixed vírus") é o vírus replicado em laboratório, não patogênico.
Através da microscopia eletrônica observou-se que o vírus possui um formato de bala de revólver (alongado, com uma das extremidades arredondadas e a outra obtusa), e mede de 130 a 300 nm x 70 nm. 
SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AMBIENTE 
O vírus da Raiva é inativado pelo éter e pela fervura. O glicerol é um excelente preservativo. O vírus é rapidamente inativado pela radiação ultravioleta. Também é destruído pela pasteurização, e na saliva ressecada o vírus perde sua virulência em poucas horas, à temperatura ambiente.
DESINFETANTES 
Os ácidos, álcalis, formol, cloretos (cloreto de mercúrio) e vários outros desinfetantes são bastante eficazes; os compostos fenólicos e a amônia quaternária são menos eficazes. Nos primeiros socorros de casos de mordeduras, podemos utilizar uma solução com 20% de detergente e 70% de álcool ou iodo.
ESPÉCIES SUSCEPTÍVEIS  
Principalmente os animais carnívoros (cães, gatos, raposas, chacais, lobos), porém todos os animais homeotérmicos, inclusive o homem, são espécies susceptíveis. Os morcegos frugívoros e insetívoros podem se tornar infectados, mas os morcegos hematófagos são os principais disseminadores da doença em rebanhos.  
FONTES DE INFECÇÃO  
A saliva é a principal fonte de infecção, mas nem sempre o vírus se encontra presente na saliva dos animais contaminados. A eliminação do vírus através da saliva ocorre num período de 3 a 7 dias antes do animal desenvolver a sintomatologia clínica. Já foram relatados casos onde o vírus estava sendo eliminado 13 dias antes da manifestação da sintomatologia.
Infecções assintomáticas das glândulas salivares em morcegos resultam num período prolongado de eliminação do vírus, por vários meses. O vírus é encontrado com menor frequência no sangue, urina, leite e outras secreções. É improvável que o vírus resista por um longo período de tempo no meio ambiente. 
TRANSMISSÃO
Freqüentemente a infecção ocorre via saliva e traumatismos cutâneos. A disseminação por partículas aerossóis também é possível, desde que a concentração do vírus no ambiente seja bastante elevada, como ocorre nas cavernas onde os morcegos se alojam. 
OCORRÊNCIA 
A Raiva está presente em todos os continentes, excetuando-se a Austrália e a Antártida. Somente 24 países, principalmente os insulares, como Grã-Bretanha, por exemplo, estão livres da doença na forma endêmica.  
Atualmente, a doença tem aumentado em incidência, particularmente entre os animais silvestres. A incidência da Raiva em cães e gatos (e consequentemente em humanos) diminuiu sensivelmente em várias áreas, devido aos procedimentos dos departamentos de saúde pública e campanhas de vacinação em massa.
As pessoas responsáveis pelas campanhas de vacinação anti-rábica demonstram com frequência a dificuldade que encontram em estabelecer medidas efetivas de controle, principalmente com relação à população felina. As recomendações para a vacinação obrigatória de cães são bem aceitas pela população; entretanto, os esforços para se incluir os felinos na vacinação obrigatória, ou mesmo voluntária, encontram ainda certa resistência.
Os gatos se tornaram, entre os animais domésticos, os que apresentaram maior porcentagem de casos de Raiva. Consequentemente, o aumento do número de gatos raivosos constitui a principal causa do aumento do número de pessoas expostas à Raiva. Os gatos acometidos pela doença morderam um número maior de pessoas do que os cães, provavelmente devido à probabilidade dos gatos raivosos apresentarem um comportamento mais agressivo do que os cães.
O maior número de gatos vacinados está diretamente relacionado ao decréscimo da prevalência desta doença na população felina, e consequentemente, diminuiu-se a chance de exposição das pessoas ao vírus. Atualmente, a quase totalidade das vacinas utilizadas, tanto em cães, quanto em gatos, constitui-se de produtos inativados.
Na América do Sul, a Raiva é uma das zoonoses mais importantes, com registro anual de 2500 casos fatais em pessoas, 177000 casos fatais em cães e 30000 casos notificados em bovinos.
PATOGENIA
A principal porta de entrada do vírus é a pele lesada, principalmente por mordeduras. O vírus também poderá ser introduzido através das membranas mucosas dos olhos e boca, e pela inalação; as terminações nervosas olfativas poderão dar acesso ao Sistema Nervoso Central (SNC).
Após a mordedura, a replicação viral ocorre nas células musculares (miócitos). Ocorre freqüentemente uma fase latente, onde o vírus não é detectável, e isto pode ser a razão do longo período de incubação observado nos animais infectados. O antígeno viral se acumula nas terminações neuromusculares e neurotendíneas. O vírus, então, realiza movimentos centrípetos passivos, dos axônios em direção às sinapses, no SNC e na medula espinhal. O movimento ascendente para o cérebro poderá ocorrer em poucas horas, da medula lombar até a base do cérebro. A infecção fica restrita aos neurônios e suas derivações. Ocasionalmente, os astrócitos e as células da glia podem se tornar infectados. Uma maior localização do vírus ocorre inicialmente no sistema límbico, com pouca ação sobre a córtex. Esta distribuição está correlacionada aos sintomas de mudança da agilidade, perda da timidez natural, comportamento sexual aberrante e agressividade, que podem ocorrer durante a Raiva clínica. Quando a disseminação do vírus da Raiva no cérebro é muito rápida, os efeitos de "Raiva Furiosa" não são observados.
Além do movimento centrípeto, o vírus da Raiva poderá se disseminar de forma centrífuga para a retina, glândulas salivares e terminações nervosas sensitivas da pele. Este último se constitui na base para um diagnóstico "ante-mortem", através da biópsia e da aplicação da técnica de imunofluorescência (anticorpos fluorescentes).
INCUBAÇÃO
O período de incubação tende a ser curto quando a porta de entrada do vírus está próxima ao SNC, porém existe uma grande variabilidade (de 10 dias a 1 ano), em cães. O período de incubação típico em felinos varia de 3 a 8 semanas.
SINAIS CLÍNICOS
Três fases são reconhecidas: precursora ou prodromal, excitativa e paralítica. A duração total raramente é maior do que 10 dias; em média, a duração é de 5 a 6 dias.
a) Fase Precursora ou Prodromal (duração de 2 a 3 dias):
  1. Mudanças na disposição: Um animal quieto se torna ativo e excessivamente amigável; o animal ativo se torna nervoso e assustado.
  2. Dilatação das pupilas, salivação; o animal "morde o ar", e late com um som agudo.
  3. Modificação da andadura (passo), com possível rigidez, e contração da musculatura facial.
b) Fase Excitativa ou Raiva Furiosa: 
  1. Aumento dos reflexos de irritabilidade.
  2. Dificuldade de deglutição, sialorréia.
  3. Síndrome de ataque: agressão violenta e viciosa ("olhos faiscando", boca espumando, pelos do dorso arrepiados). Este período pode durar de 1 a 4 dias. Há progressão para um quadro convulsivo terminal ou paralisia, se o animal viver por um período mais prolongado.  
c) Fase Paralítica ou Raiva Silenciosa: 
Se a fase excitativa não é observada, ou é muito curta, então a denominamos como Raiva Silenciosa ou Paralítica. 
  1. O animal não se encontra irritadiço, raramente morde.
  2. Paralisia ascendente dos membros.
  3. Somente 25% dos casos de Raiva em felinos correspondem a este tipo, comparado aos 75% de casos observados em cães.  
DIAGNÓSTICO 
A Raiva deverá sempre ser considerada no diagnóstico de qualquer doença neurológica de curta duração, incluindo as paresias de origem indeterminada. Antes do diagnóstico de Raiva ser descartado ou confirmado, certas precauções deverão ser tomadas para se minimizar os riscos de contaminação em humanos, e deverá ser feita uma notificação do caso às autoridades sanitárias competentes. 
  1. Isolar o animal suspeito.
  2. Se alguma pessoa foi mordida ou tiver contato estreito com o animal suspeito, deverá lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar auxilio médico.
  3. Consultar o veterinário do Centro de Zoonoses. Amostras de tecidos (de preferência da cabeça toda, ou a região do hipocampo cerebral e cerebelo), removidos do animal morto, deverão ser enviadas para laboratórios governamentais de diagnóstico.
  4. O veterinário, recebendo o laudo do diagnóstico, deverá notificar as autoridades sanitárias locais. Deverá também comunicar ao proprietário do animal, e deverá colocar os animais expostos ou suspeitos em quarentena.
 COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL PARA EXAME LABORATORIAL 
Deverá ser coletada a cabeça inteira ou cérebro, que deverão ser colocados num isopor com gelo e enviados o mais rápido possível a um Centro de Diagnóstico de Raiva. 
TRATAMENTO 
Nenhum tratamento deverá ser tentado.
Se o animal exposto ao vírus não é vacinado; em se tratando de animais abandonados, recomenda-se proceder a eutanásia, para coleta de material para diagnóstico laboratorial. Uma alternativa seria manter o animal suspeito sob quarentena de 6 meses, o que nem sempre é viável.

Se o animal exposto, tiver um proprietário e for anteriormente vacinado, recomenda-se o seu isolamento para observação clínica por 10 dias, após o que deverá ser revacinado. 
MANEJO DE ANIMAIS SUSPEITOS QUE MORDERAM PESSOAS
Cães ou gatos sadios que morderam pessoas deverão ser confinados e observados por um período de 10 dias, e avaliados por um veterinário, diariamente. Qualquer sintoma que o animal apresente deverá ser comunicado imediatamente ao departamento de vigilância sanitária local. Se houver o desenvolvimento de sinais sugestivos de Raiva, o animal poderá, a critério da autoridade sanitária, ser sacrificado, anteriormente a sua morte natural, e sua cabeça removida e mantida sob refrigeração, para exame a ser realizado posteriormente num laboratório credenciado junto aos órgãos de vigilância sanitária. Qualquer animal vadio que morda uma pessoa poderá ser mantido em observação por 10 dias, ou ser sacrificado imediatamente e sua cabeça ser submetida aos procedimentos acima descritos para diagnóstico de Raiva. 
RESPOSTA IMUNE, INFECÇÃO NATURAL E VACINAÇÃO 
O "vírus de rua" da Raiva induz a produção de interferon, de anticorpos neutralizantes e fixadores de complemento; porém, uma vez que a infecção atinja o SNC, os anticorpos tornam-se relativamente ineficientes. As vacinas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes, aproximadamente entre 7 e 21 dias após a vacinação (período negativo de imunidade), utilizando-se tanto a vacina a vírus vivo modificado, quanto a vacina inativada. A duração da imunidade pode ser de até 3 anos, para as vacinas vivas ou inativadas, em cães ou gatos, mas para obtermos uma imunidade máxima é recomendável a adoção do esquema com revacinações anuais. A primovacinação é recomendada para cães e gatos a partir do quarto mês de vida. 
COMPLICAÇÓES PÓS-VACINAIS EM CÃES E GATOS 
A proporção de cães e gatos raivosos que tem um histórico de complicações neurológicas (encefalite), causadas por vírus vacinal, é extremamente pequena. 
Um diagnóstico presuntivo de Raiva induzida pela vacinação, é baseado principalmente no histórico clínico do animal, onde é geralmente observado um curto intervalo entre a vacinação e o aparecimento dos sintomas (paralisia do membro onde a vacina foi inoculada), ausência de sinais de Raiva furiosa, e ausência de Raiva endêmica na região. Devido às semelhanças entre as várias cepas, é muito difícil distinguir clinicamente, uma encefalite pós-vacinal causada por um vírus vivo modificado, de uma infecção causada pelo vírus virulento ("vírus de rua"). 
As infecções pós-vacinais são mais freqüentemente relatadas em gatos do que em cães; isto está relacionado ao fato do gato possuir uma maior sensibilidade às vacinas de Raiva, especialmente as que possuem vírus vivos modificados. 
Na maioria dos casos relacionados, os gatos apresentam uma paralisia característica do membro onde a vacina foi inoculada, 2 a 3 semanas após a inoculação. Posteriormente, desenvolve-se um quadro de paralisia bilateral ascendente, que se torna generalizada. As infecções foram caracterizadas como sendo pós-vacinais com base nos estudos de patogenicidade, ausência de corpúsculos de Negri, multiplicação em tecido celular e utilização de técnicas de anticorpos monoclonais. 
Nos felinos que apresentaram Raiva pós-vacinal, 60% eram positivos para o vírus da Leucemia Felina (FeLV), sugerindo que a infecção pelo vírus da Raiva pode ocorrer nestes animais, que possivelmente se encontravam imunodeprimidos. 
Os casos de complicações pós vacinais com vacinas inativadas são extremamente raros, onde a principal causa é a inativação insatisfatória do vírus vacinal, que pode permanecer viável e induzir a doença.  

Tchê, Tcherere, Tchê, Tchê

Aviões do Forró

Eu já lavei o meu carro, regulei o som
Já ta tudo preparado vem que o reggae é bom
Menina fica a vontade entre e faça a festa
Me liga mais tarde vou adora vamos nesse
Gata me liga mais tarde tem balada
Quero curtir com você na madrugada
Pula dançar até o sol raiar (2x)
No tchê tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tchê, Tchê, Tchê,
Que hoje vai rolar,
Se você me olhar vou querer
Te pegar
E depois namorar,
Curtição e hoje vai rolar
Gata me liga mais tarde tem balada
Quero curtir com você na madrugada
Pula dançar até o sol raiar (2x)
No tchê tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tchê, Tchê, Tchê,
Que hoje vai rolar, (2x)

a na Cara

Aviões do Forró

Tá na cara que eu não sou nada pra você
Tá na cara você não gosta mais de mim
Dá o fora você não vai me convencer
Vai embora, vai ser muito melhor assim
Se você ficar vai me fazer sofrer, fazer chorar
Não ver que não dá viver contigo sem poder te amar,
Se você ficar vai me fazer sofrer, fazer chorar
Não ver que não dá viver contigo sem poder te amar,
Te abraçar, ficar chorando perto de você e ao mesmo tempo longe
Meu coração cansou de viver
Na solidão não quer mais sofrer...
Por você.

chê, Tcherere, Tchê, Tchê

Aviões do Forró

Eu já lavei o meu carro, regulei o som
Já ta tudo preparado vem que o reggae é bom
Menina fica a vontade entre e faça a festa
Me liga mais tarde vou adora vamos nesse
Gata me liga mais tarde tem balada
Quero curtir com você na madrugada
Pula dançar até o sol raiar (2x)
No tchê tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tchê, Tchê, Tchê,
Que hoje vai rolar,
Se você me olhar vou querer
Te pegar
E depois namorar,
Curtição e hoje vai rolar
Gata me liga mais tarde tem balada
Quero curtir com você na madrugada
Pula dançar até o sol raiar (2x)
No tchê tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tcherere tchê tchê,
Tchê, Tchê, Tchê,
Que hoje vai rolar, (2x)

Quadro clínico da raiva em animais

Raiva canina: O período de incubação é, em geral, de 15 dias a dois meses. Na fase prodrômica os animais apresentam mudança de comportamento, escondem-se em locais escuros ou mostram uma agitação inusitada. Após 1 a 3 dias, ficam acentuados os sintomas de excitação. O cão se torna agressivo, com tendência a morder objetos, outros animais, o homem, inclusive o seu proprietário, e morde-se a si mesmo, muitas vezes provocando graves ferimentos. A salivação torna-se abundante, uma vez que o animal é incapaz de deglutir sua saliva, em virtude da paralisia dos músculos da deglutição. Há alteração do seu latido, que se torna rouco ou bitonal, em virtude da paralisia parcial das cordas vocais. Os cães infectados pelo vírus rábico têm propensão de abandonar suas casas e percorrer grandes distâncias, durante a qual podem atacar outros animais, disseminando, desta maneira, a raiva. Na fase final da doença, é freqüente observar convulsões generalizadas, que são seguidas de incoordenação motora e paralisia do tronco e dos membros.
A forma muda se caracteriza por predomínio de sintomas do tipo paralítico, sendo a fase de excitação extremamente curta ou imperceptível. A paralisia começa pela musculatura da cabeça e do pescoço; o animal apresenta dificuldade de deglutição e suspeita-se de “engasgo”, quando então seu proprietário tenta ajudá-lo, expondo-se à infecção. A seguir, vêm a paralisia e a morte.
Raiva felina: Na maioria das vezes a doença é do tipo furioso, com sintomatologia semelhante à raiva canina.
Observação: Especial atenção dever-se-á dar a outras sintomatologias que podem ocorrer quando a raiva em cães e gatos for transmitida por morcegos, fato que vem ocorrendo em algumas regiões do país.
Raiva em bovinos: Na raiva transmitida por morcegos hematófagos –Desmodus rotundus - o período de incubação é geralmente mais longo, com variação de 30 a 90 dias, ou até mais. A sintomatologia predominante é da forma paralítica.
Raiva em outros animais domésticos: A sintomatologia da raiva em eqüídeos, ovinos, caprinos e suínos é bastante semelhante à dos bovinos. Depois de um período de excitação com duração e intensidade variáveis, apresentam sintomas paralíticos que dificultam a deglutição e provocam incoordenação das extremidades. Muitos animais apresentam alteração de comportamento e ingestão de objetos estranhos.
Raiva em animais silvestres: A raiva ocorre naturalmente em muitas espécies de canídeos e outros mamíferos. Com base em estudos epidemiológicos, considera-se que os lobos, as raposas, coiotes, chacais são os mais susceptíveis. Os morcegos (hematófagos ou não hematófagos), guaxinim e as “mangostas”, apresentam um grau menor de susceptibilidade. A sintomatologia dos canídeos silvestres é, na maioria das vezes, do tipo furiosa, semelhante à dos cães.

As Respostas

Aviões do Forró

Tire todo o peso das minhas costas,
Falta pouco tempo pra eu ir embora
E nem sei se vou voltar.
Tire seu caminho faça suas apostas,
Mas não me deixe aqui sozinha sem respostas
Que não sei onde encontrar.
Eu sou apenas uma criança indefesa,
Você pareçe uma caixinha de surpresas
Se for assim meu bem adeus!
Não tô te pedindo pra ficar,
Não vou te encher de promessas
Eu te quero bem, mas amor eu tenho pressa.(2x)
Va se acostumando com a minha ausência,
Faça logo as pazes com sua consciência
Veja se você errou.
Tire seu caminho faça suas apostas,
Mas não me deixe aqui buscando as respostas
Que você nunca encontrou.
Eu sou apenas uma criança indefesa,
Você pareçe uma caixinha de surpresas
Se for assim meu bem adeus!
Não tô te pedindo pra ficar,
Não vou te encher de promessas
Eu te quero bem, mas amor eu tenho pressa.(2x)

agunçou Minha Vida

Aviões do Forró

REFRÃO
Vai sofrer, vai chorar, aprender não brincar
e vai ver que amar, não é só querer ficar. (2X)
Bagunçou a minha vida, virou ela do avesso,
fez pirraça com meu coração,
e agora vai pagar o preço,
vai sentir o que eu sentia, quando você
não queria, eu te dava todo o meu amor,
e você não correspondia.
REFRÃO
Você só me enganava, com seu amor
de mentira, me iludia me esnobava,
isso eu não merecia.
Enquanto por ti chorava, você por ai sorria,
mas seu mundo virou nada,
veja só que ironia.
REFRÃO

Ficar de Boa

Aviões do Forró

Quando você me ver na rua com outra pessoa
É melhor você ficar de boa
Sua vida agora é sair com os amigos pra curtir e ficar me deixando atoa
Eu
Eu não mereço tanta solidão
vou dar um basta nessa relação
Eu sou tão jovem pra me amarrar
Quem é você pra vim me dominar?
Foi bom te conhecer, lindos momentos de prazer
Mas isso já ficou pra trás
Agora, amigo, vai ser cada um pro seu lugar
Nem você nem ninguém, eu permito me pisar
Quando você me ver na rua com outra pessoa
É melhor você ficar de boa
Sua vida agora é sair com os amigos pra curtir e ficar me deixando atoa (2x)

Eu
Eu não mereço tanta solidão
vou dar um basta nessa relação
Eu sou tão jovem pra me amarrar
Quem é você pra vim me dominar?
Foi bom te conhecer, lindos momentos de prazer
Mas isso já ficou pra trás
Agora, amigo, vai ser cada um pro seu lugar
Nem você nem ninguém, eu permito me pisar
Quando você me ver na rua com outra pessoa
É melhor você ficar de boa
Sua vida agora é sair com os amigos pra curtir e ficar me deixando atoa (2x)
Não sou de mudar por uma paixão
Mas isso é demais, eu não agüento não
Se tudo acabou, chegou ao fim, pior pra você, melhor pra mim.
Quando você me ver na rua com outra pessoa
É melhor você ficar de boa
Sua vida agora é sair com os amigos pra curtir e ficar me deixando atoa (2x)

Não Olhe Assim

Aviões do Forró

Tire seus olhos dos meus, eu não quero me apaixonar
Ficou em mim o adeus, que deixou esse medo de amar
Eu já amei uma vez e senti a força de uma paixão
A gente as vezes se entrega demais esquece de ouvir a razão
Não olhe assim não, você é linda demais
Tem tudo aquilo que um homem procura em uma mulher
Não olhe assim não, porque até sou capaz
De atender esse meu coração 
RAIVA EM CÃES E GATOS
HISTÓRICO
A Raiva foi reconhecida e descrita por volta de 2300 anos A.C. Zinke, em 1804, descobriu a natureza infecciosa da saliva de um cão raivoso. Pasteur, entre 1882 e 1888, demonstrou o neurotropismo do vírus, preparou e utilizou a primeira vacina contra Raiva em um menino (Joseph Meister). Em 1903, a natureza ultrafiltrável do agente foi demonstrada por Remlinger, e Negri descreveu os corpúsculos de inclusão presentes no citoplasma das células nervosas.
AGENTE ETIOLÓGICO 
O vírus da Raiva pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. O virus da Raiva possui um genoma constituído por um único filamento RNA, e cinco polipeptídeos identificados. Um envelope lipoprotéico, com determinantes antigênicos específicos, é responsável pela indução da formação de anticorpos neutralizantes. Embora seja genericamente considerado como um sorotipo único, estudos recentes utilizando anticorpos monoclonais revelaram uma pequena variação antigênica. 
DETECÇÃO DO VÍRUS  
O vírus da Raiva já foi propagado em uma ampla variedade de animais de laboratório. Os camundongos jovens são freqüentemente utilizados, e o período de incubação nestes é de apenas 7 a 10 dias. Vários meios de cultivo celular são susceptíveis, onde podemos incluir as linhagens de células de rim de hamster, rim de rato, fibroblastos de embrião de galinha, rim de hamster lactente (BHK-21), rim de cão (CK), e células amnióticas humanas (WI-38).
Várias cepas podem se multiplicar em ovos embrionados de galinha ou pata, onde as cepas FIury de alta passagem em ovos (HEP) são mais atenuadas do que as cepas de baixa passagem em ovos (LEP). Ambas já foram utilizadas em vacinas, fabricadas a partir de ovos embrionados de patas.  
A denominação "vírus de rua" ("street vírus") se refere ao vírus selvagem, patogênico, existente em natureza; o "vírus fixado" ("fixed vírus") é o vírus replicado em laboratório, não patogênico.
Através da microscopia eletrônica observou-se que o vírus possui um formato de bala de revólver (alongado, com uma das extremidades arredondadas e a outra obtusa), e mede de 130 a 300 nm x 70 nm. 
SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AMBIENTE 
O vírus da Raiva é inativado pelo éter e pela fervura. O glicerol é um excelente preservativo. O vírus é rapidamente inativado pela radiação ultravioleta. Também é destruído pela pasteurização, e na saliva ressecada o vírus perde sua virulência em poucas horas, à temperatura ambiente.
DESINFETANTES 
Os ácidos, álcalis, formol, cloretos (cloreto de mercúrio) e vários outros desinfetantes são bastante eficazes; os compostos fenólicos e a amônia quaternária são menos eficazes. Nos primeiros socorros de casos de mordeduras, podemos utilizar uma solução com 20% de detergente e 70% de álcool ou iodo.
ESPÉCIES SUSCEPTÍVEIS  
Principalmente os animais carnívoros (cães, gatos, raposas, chacais, lobos), porém todos os animais homeotérmicos, inclusive o homem, são espécies susceptíveis. Os morcegos frugívoros e insetívoros podem se tornar infectados, mas os morcegos hematófagos são os principais disseminadores da doença em rebanhos.  
FONTES DE INFECÇÃO  
A saliva é a principal fonte de infecção, mas nem sempre o vírus se encontra presente na saliva dos animais contaminados. A eliminação do vírus através da saliva ocorre num período de 3 a 7 dias antes do animal desenvolver a sintomatologia clínica. Já foram relatados casos onde o vírus estava sendo eliminado 13 dias antes da manifestação da sintomatologia.
Infecções assintomáticas das glândulas salivares em morcegos resultam num período prolongado de eliminação do vírus, por vários meses. O vírus é encontrado com menor frequência no sangue, urina, leite e outras secreções. É improvável que o vírus resista por um longo período de tempo no meio ambiente. 
TRANSMISSÃO
Freqüentemente a infecção ocorre via saliva e traumatismos cutâneos. A disseminação por partículas aerossóis também é possível, desde que a concentração do vírus no ambiente seja bastante elevada, como ocorre nas cavernas onde os morcegos se alojam. 
OCORRÊNCIA 
A Raiva está presente em todos os continentes, excetuando-se a Austrália e a Antártida. Somente 24 países, principalmente os insulares, como Grã-Bretanha, por exemplo, estão livres da doença na forma endêmica.  
Atualmente, a doença tem aumentado em incidência, particularmente entre os animais silvestres. A incidência da Raiva em cães e gatos (e consequentemente em humanos) diminuiu sensivelmente em várias áreas, devido aos procedimentos dos departamentos de saúde pública e campanhas de vacinação em massa.
As pessoas responsáveis pelas campanhas de vacinação anti-rábica demonstram com frequência a dificuldade que encontram em estabelecer medidas efetivas de controle, principalmente com relação à população felina. As recomendações para a vacinação obrigatória de cães são bem aceitas pela população; entretanto, os esforços para se incluir os felinos na vacinação obrigatória, ou mesmo voluntária, encontram ainda certa resistência.
Os gatos se tornaram, entre os animais domésticos, os que apresentaram maior porcentagem de casos de Raiva. Consequentemente, o aumento do número de gatos raivosos constitui a principal causa do aumento do número de pessoas expostas à Raiva. Os gatos acometidos pela doença morderam um número maior de pessoas do que os cães, provavelmente devido à probabilidade dos gatos raivosos apresentarem um comportamento mais agressivo do que os cães.

O maior número de gatos vacinados está diretamente relacionado ao decréscimo da prevalência desta doença na população felina, e consequentemente, diminuiu-se a chance de exposição das pessoas ao vírus. Atualmente, a quase totalidade das vacinas utilizadas, tanto em cães, quanto em gatos, constitui-se de produtos inativados.
Na América do Sul, a Raiva é uma das zoonoses mais importantes, com registro anual de 2500 casos fatais em pessoas, 177000 casos fatais em cães e 30000 casos notificados em bovinos.
PATOGENIA
A principal porta de entrada do vírus é a pele lesada, principalmente por mordeduras. O vírus também poderá ser introduzido através das membranas mucosas dos olhos e boca, e pela inalação; as terminações nervosas olfativas poderão dar acesso ao Sistema Nervoso Central (SNC).
Após a mordedura, a replicação viral ocorre nas células musculares (miócitos). Ocorre freqüentemente uma fase latente, onde o vírus não é detectável, e isto pode ser a razão do longo período de incubação observado nos animais infectados. O antígeno viral se acumula nas terminações neuromusculares e neurotendíneas. O vírus, então, realiza movimentos centrípetos passivos, dos axônios em direção às sinapses, no SNC e na medula espinhal. O movimento ascendente para o cérebro poderá ocorrer em poucas horas, da medula lombar até a base do cérebro. A infecção fica restrita aos neurônios e suas derivações. Ocasionalmente, os astrócitos e as células da glia podem se tornar infectados. Uma maior localização do vírus ocorre inicialmente no sistema límbico, com pouca ação sobre a córtex. Esta distribuição está correlacionada aos sintomas de mudança da agilidade, perda da timidez natural, comportamento sexual aberrante e agressividade, que podem ocorrer durante a Raiva clínica. Quando a disseminação do vírus da Raiva no cérebro é muito rápida, os efeitos de "Raiva Furiosa" não são observados.
Além do movimento centrípeto, o vírus da Raiva poderá se disseminar de forma centrífuga para a retina, glândulas salivares e terminações nervosas sensitivas da pele. Este último se constitui na base para um diagnóstico "ante-mortem", através da biópsia e da aplicação da técnica de imunofluorescência (anticorpos fluorescentes).
INCUBAÇÃO
O período de incubação tende a ser curto quando a porta de entrada do vírus está próxima ao SNC, porém existe uma grande variabilidade (de 10 dias a 1 ano), em cães. O período de incubação típico em felinos varia de 3 a 8 semanas.
SINAIS CLÍNICOS
Três fases são reconhecidas: precursora ou prodromal, excitativa e paralítica. A duração total raramente é maior do que 10 dias; em média, a duração é de 5 a 6 dias.
a) Fase Precursora ou Prodromal (duração de 2 a 3 dias):
  1. Mudanças na disposição: Um animal quieto se torna ativo e excessivamente amigável; o animal ativo se torna nervoso e assustado.
  2. Dilatação das pupilas, salivação; o animal "morde o ar", e late com um som agudo.
  3. Modificação da andadura (passo), com possível rigidez, e contração da musculatura facial.
b) Fase Excitativa ou Raiva Furiosa: 
  1. Aumento dos reflexos de irritabilidade.
  2. Dificuldade de deglutição, sialorréia.
  3. Síndrome de ataque: agressão violenta e viciosa ("olhos faiscando", boca espumando, pelos do dorso arrepiados). Este período pode durar de 1 a 4 dias. Há progressão para um quadro convulsivo terminal ou paralisia, se o animal viver por um período mais prolongado.  
c) Fase Paralítica ou Raiva Silenciosa: 
Se a fase excitativa não é observada, ou é muito curta, então a denominamos como Raiva Silenciosa ou Paralítica. 
  1. O animal não se encontra irritadiço, raramente morde.
  2. Paralisia ascendente dos membros.
  3. Somente 25% dos casos de Raiva em felinos correspondem a este tipo, comparado aos 75% de casos observados em cães.  
DIAGNÓSTICO 
A Raiva deverá sempre ser considerada no diagnóstico de qualquer doença neurológica de curta duração, incluindo as paresias de origem indeterminada. Antes do diagnóstico de Raiva ser descartado ou confirmado, certas precauções deverão ser tomadas para se minimizar os riscos de contaminação em humanos, e deverá ser feita uma notificação do caso às autoridades sanitárias competentes. 
  1. Isolar o animal suspeito.
  2. Se alguma pessoa foi mordida ou tiver contato estreito com o animal suspeito, deverá lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar auxilio médico.
  3. Consultar o veterinário do Centro de Zoonoses. Amostras de tecidos (de preferência da cabeça toda, ou a região do hipocampo cerebral e cerebelo), removidos do animal morto, deverão ser enviadas para laboratórios governamentais de diagnóstico.
  4. O veterinário, recebendo o laudo do diagnóstico, deverá notificar as autoridades sanitárias locais. Deverá também comunicar ao proprietário do animal, e deverá colocar os animais expostos ou suspeitos em quarentena.
 COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL PARA EXAME LABORATORIAL 
Deverá ser coletada a cabeça inteira ou cérebro, que deverão ser colocados num isopor com gelo e enviados o mais rápido possível a um Centro de Diagnóstico de Raiva. 
TRATAMENTO 
Nenhum tratamento deverá ser tentado.
Se o animal exposto ao vírus não é vacinado; em se tratando de animais abandonados, recomenda-se proceder a eutanásia, para coleta de material para diagnóstico laboratorial. Uma alternativa seria manter o animal suspeito sob quarentena de 6 meses, o que nem sempre é viável.

Se o animal exposto, tiver um proprietário e for anteriormente vacinado, recomenda-se o seu isolamento para observação clínica por 10 dias, após o que deverá ser revacinado. 
MANEJO DE ANIMAIS SUSPEITOS QUE MORDERAM PESSOAS
Cães ou gatos sadios que morderam pessoas deverão ser confinados e observados por um período de 10 dias, e avaliados por um veterinário, diariamente. Qualquer sintoma que o animal apresente deverá ser comunicado imediatamente ao departamento de vigilância sanitária local. Se houver o desenvolvimento de sinais sugestivos de Raiva, o animal poderá, a critério da autoridade sanitária, ser sacrificado, anteriormente a sua morte natural, e sua cabeça removida e mantida sob refrigeração, para exame a ser realizado posteriormente num laboratório credenciado junto aos órgãos de vigilância sanitária. Qualquer animal vadio que morda uma pessoa poderá ser mantido em observação por 10 dias, ou ser sacrificado imediatamente e sua cabeça ser submetida aos procedimentos acima descritos para diagnóstico de Raiva. 
RESPOSTA IMUNE, INFECÇÃO NATURAL E VACINAÇÃO 
O "vírus de rua" da Raiva induz a produção de interferon, de anticorpos neutralizantes e fixadores de complemento; porém, uma vez que a infecção atinja o SNC, os anticorpos tornam-se relativamente ineficientes. As vacinas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes, aproximadamente entre 7 e 21 dias após a vacinação (período negativo de imunidade), utilizando-se tanto a vacina a vírus vivo modificado, quanto a vacina inativada. A duração da imunidade pode ser de até 3 anos, para as vacinas vivas ou inativadas, em cães ou gatos, mas para obtermos uma imunidade máxima é recomendável a adoção do esquema com revacinações anuais. A primovacinação é recomendada para cães e gatos a partir do quarto mês de vida. 
COMPLICAÇÓES PÓS-VACINAIS EM CÃES E GATOS 
A proporção de cães e gatos raivosos que tem um histórico de complicações neurológicas (encefalite), causadas por vírus vacinal, é extremamente pequena. 
Um diagnóstico presuntivo de Raiva induzida pela vacinação, é baseado principalmente no histórico clínico do animal, onde é geralmente observado um curto intervalo entre a vacinação e o aparecimento dos sintomas (paralisia do membro onde a vacina foi inoculada), ausência de sinais de Raiva furiosa, e ausência de Raiva endêmica na região. Devido às semelhanças entre as várias cepas, é muito difícil distinguir clinicamente, uma encefalite pós-vacinal causada por um vírus vivo modificado, de uma infecção causada pelo vírus virulento ("vírus de rua"). 
As infecções pós-vacinais são mais freqüentemente relatadas em gatos do que em cães; isto está relacionado ao fato do gato possuir uma maior sensibilidade às vacinas de Raiva, especialmente as que possuem vírus vivos modificados. 
Na maioria dos casos relacionados, os gatos apresentam uma paralisia característica do membro onde a vacina foi inoculada, 2 a 3 semanas após a inoculação. Posteriormente, desenvolve-se um quadro de paralisia bilateral ascendente, que se torna generalizada. As infecções foram caracterizadas como sendo pós-vacinais com base nos estudos de patogenicidade, ausência de corpúsculos de Negri, multiplicação em tecido celular e utilização de técnicas de anticorpos monoclonais. 
Nos felinos que apresentaram Raiva pós-vacinal, 60% eram positivos para o vírus da Leucemia Felina (FeLV), sugerindo que a infecção pelo vírus da Raiva pode ocorrer nestes animais, que possivelmente se encontravam imunodeprimidos. 
Os casos de complicações pós vacinais com vacinas inativadas são extremamente raros, onde a principal causa é a inativação insatisfatória do vírus vacinal, que pode permanecer viável e induzir a doença.  
que só diz que te quer
acho

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