sexta-feira, 4 de julho de 2014

BRINCADEIRAS DE CRIANÇA DAS ANTIGAS EM VIDA NA ROÇA DO ANGICO

                          Em meu angico nos tempos dantes tinha muita brincadeira de criança e tinha também  muita ingenuidade e muita santidade entre as crianças até doze anos não   se via amoro ou algo mais profundo  cara e vergonhoso e seboso  que hoje vislumbro vejo criança de 10nos querendo crescer rápido só por sexo e por ter esse tipo de vicio quem e doido  para amenos falar em brincadeiras sadias como a famosa e antiga brincadeira de cai no poço ou enato do anel ou trisca agora tem que  ser tipo roleta russa e com muita cachaça e safadeza e cada coisa que vejo o muno hoje na minha mente como um gigante  prostibulo  e muita coisa errada hoje em dia ser tatuado e drogado  vale mais que ter um papel limpo na sociedade  quem não troca de namorada 50 vezes ao ano  e considerado como gay  ou nerde tolo  esse mês dia 24 teve quadrilha no meu angico  foi meia dúzia de pessoas   la tinha so gente das antigas dançando o resto segundo eu fui informada era so adolescente tolo se  esfregando um nos outros meu cada a tradição a beleza a magia que tinha as nossas crianças  ai mi pergunto foi a tecnologia  foi  o avanço dos tempos ou foi  a alta do povo que tacada dia mais  profundo  tendo como tema o o que chamo de suruba moderna  do mundo de hoje  pra mi e como uma grande vergonha  e nada mais ainda mim vejo criança tomando banho de riacho  correndo na chuva subindo e arvores  e comendo frutas até com a mão suja cara andando descalço sem medo de nada  isso sim era e foi uma infância encantadora   com muita magia e prazer em ser criança  eu ao minha vida mas sinto falta desse tempo  de beber  café com meu avo as tardes sentada na lado de fora da velha casinha de taipa  e ouvindo o saudoso Pedro Moraes contar causos e prosas  como so ele sabia  home que tenho saudades era meu ídolo meu avo tao lindo   homem de fe e de grande sabedoria o que eu sou agradeço a ele   tenho orgulho m dizer ao mundo eu angico  e suas lendas tenho muito prazer em ser tua neta saudoso  Pedro Moraes  com você eu aprende a caminhar  e ter valor  como pessoa bem assim aqui encerro mais

Hino / Ciranda Tradicional

Ciranda Paixão

Minha Ciranda é um sonho
De encantos e magias
E traz nas cores do arco íris
As mais lindas poesias.
Azul e branco é esperança
De um mundo de paz,
A união e a força
É a gente quem faz.
Ciranda Paixão,
A caçulinha do lugar,
Traz um vestido rendado morena
Que eu vou te ensinar a cirandar.
Ô ô ô ô
Vem cirandar,
Vem brincar,
Vem cirandar,
Vem bailar.
Ô ô ô ô
Ciranda, ô ciranda, vamos todos cirandar. (bis)
Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar,
Vamos dar a volta e meia, cada qual largue o seu par.
Boa noite meus senhores, boa noite autoridades, (bis)
A ciranda lhe deseja saúde e felicidade. (bis)
Essa gente já dizia que a ciranda não saía, (bis)
A ciranda está na rua com prazer e alegria. (bis)
Boa noite meus senhores, boa noite autoridades, (bis)
A ciranda lhe deseja saúde e felicidade. (bis)
Ciranda, ô ciranda, vamos todos cirandar. (bis)
Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar,
Vamos dar a volta e meia, cada qual pegue o seu par.
Eu não saio da minha terra pra ir morar no estrangeiro. (bis)
Salve o índio, o negro, o branco, viva o povo brasileiro! (bis)
Boa noite meus senhores, boa noite autoridades, (bis)
A ciranda lhe deseja saúde e felicidade. (bis)
Essa gente já dizia que a ciranda não saía, (bis)
A ciranda está na rua com prazer e alegria. (bis)

Hino / Ciranda Tradicional

Ciranda Paixão

Minha Ciranda é um sonho
De encantos e magias
E traz nas cores do arco íris
As mais lindas poesias.
Azul e branco é esperança
De um mundo de paz,
A união e a força
É a gente quem faz.
Ciranda Paixão,
A caçulinha do lugar,
Traz um vestido rendado morena
Que eu vou te ensinar a cirandar.
Ô ô ô ô
Vem cirandar,
Vem brincar,
Vem cirandar,
Vem bailar.
Ô ô ô ô
Ciranda, ô ciranda, vamos todos cirandar. (bis)
Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar,
Vamos dar a volta e meia, cada qual largue o seu par.
Boa noite meus senhores, boa noite autoridades, (bis)
A ciranda lhe deseja saúde e felicidade. (bis)
Essa gente já dizia que a ciranda não saía, (bis)
A ciranda está na rua com prazer e alegria. (bis)
Boa noite meus senhores, boa noite autoridades, (bis)
A ciranda lhe deseja saúde e felicidade. (bis)
Ciranda, ô ciranda, vamos todos cirandar. (bis)
Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar,
Vamos dar a volta e meia, cada qual pegue o seu par.
Eu não saio da minha terra pra ir morar no estrangeiro. (bis)
Salve o índio, o negro, o branco, viva o povo brasileiro! (bis)
Boa noite meus senhores, boa noite autoridades, (bis)
A ciranda lhe deseja saúde e felicidade. (bis)
Essa gente já dizia que a ciranda não saía, (bis)
A ciranda está na rua com prazer e alegria. (bis)

Pout-pourri "músicas antigas da ciranda"

Ciranda Paixão

Puxa roda minha gente que uma noite não é nada. (bis)
Se não dormires agora, dormirás de madrugada. (bis)
Ô vira ainda e torna a virar,
Revira comigo, que sou teu amor.
Ai que sou, ai que sou teu amor
Revira comigo, ai que sou teu amor.
Meu galo bonito,
Canta na varanda,
Tu querias roubar, ó ladrão!
A minha ciranda.
(bis)
Valentim, tim, tim.
Valentim meu bem.
Quem casou, casou.
Quem não casou, ficou.
Se te faço inveja,
Faça assim também.
Faça assim, faça assim,
Faça assim meu bem.
Cupido quando nasceu, (bis)
Leite doce apeteceu. (bis)
Por isso é o amor tão doce, (bis)
No coração que nasceu. (bis)
Mãe benta fiai-me um bolo? (bis)
Não posso senhor Tenente. (bis)
Meus bolos são de Yayá, (bis)
Não são feitos para muita gente. (bis)
Minha cabeça me dói, (bis)
Meu corpo doença tem. (bis)
Mandei chamar seu Honorato (bis)
Para ver onde me dói. (bis)
Aqui é que me dói, (bis)
Aqui é que me dói.
Seu Manelinho quando veio de Coari, (bis)
Carregadinho de peixinho jaraqui. (bis)
Quando ele bebe, ele fica chirrado:
Cai em baixo, meu bem, bem em baixo,
Carrega em cima, meu bem, bem em cima.
Ai Don-don. (bis)
Seu Manoel já chegou, já chegou de Coari.
Constância tu me juraste,
Constância eu te jurei.
No jardim da bela rosa,
Constância te namorei.
Amor todo do meu gosto,
Só por morte te deixarei.
Já vem chegando o verão (bis)
Para a morte do carão. (bis)
Ai, ai, ai (ai, ai, ai)
Para a morte do carão. (bis)

Mãe Benta cirandeira

Ciranda Paixão

Olha quem vem chegando,
Mãe Benta cirandeira,
Trazendo guloseimas
Pra fazermo-nos delirar.
Tantas doçuras,
Que delícias, vou provar.
Um cheiro tão gostoso,
Seu perfume está no ar.
Tô sentindo um cheiro bom no ar,
Um cheirinho tão gostoso de bolinho de fubá.
Beijuzinho de tapioca, docinho de banana,
Canela no mingau de mungunzá.
(bis)
Traz a Mãe Benta pra roda
Essa cesta de doçuras,
Delícias que os cirandeiros
Querem provar, querem deliciar
A mistura da Bahia
Que ganhou o Amazonas.
Das terras de Nogueira
Vem cirandeiro cirandar.
Tô sentindo um cheiro bom no ar,
Um cheirinho tão gostoso de bolinho de fubá.
Beijuzinho de tapioca, docinho de banana,
Canela no mingau de mungunzá.
(bis)

Pout-pourri "músicas antigas da ciranda"

Ciranda Paixão

Puxa roda minha gente que uma noite não é nada. (bis)
Se não dormires agora, dormirás de madrugada. (bis)
Ô vira ainda e torna a virar,
Revira comigo, que sou teu amor.
Ai que sou, ai que sou teu amor
Revira comigo, ai que sou teu amor.
Meu galo bonito,
Canta na varanda,
Tu querias roubar, ó ladrão!
A minha ciranda.
(bis)
Valentim, tim, tim.
Valentim meu bem.
Quem casou, casou.
Quem não casou, ficou.
Se te faço inveja,
Faça assim também.
Faça assim, faça assim,
Faça assim meu bem.
Cupido quando nasceu, (bis)
Leite doce apeteceu. (bis)
Por isso é o amor tão doce, (bis)
No coração que nasceu. (bis)
Mãe benta fiai-me um bolo? (bis)
Não posso senhor Tenente. (bis)
Meus bolos são de Yayá, (bis)
Não são feitos para muita gente. (bis)
Minha cabeça me dói, (bis)
Meu corpo doença tem. (bis)
Mandei chamar seu Honorato (bis)
Para ver onde me dói. (bis)
Aqui é que me dói, (bis)
Aqui é que me dói.
Seu Manelinho quando veio de Coari, (bis)
Carregadinho de peixinho jaraqui. (bis)
Quando ele bebe, ele fica chirrado:
Cai em baixo, meu bem, bem em baixo,
Carrega em cima, meu bem, bem em cima.
Ai Don-don. (bis)
Seu Manoel já chegou, já chegou de Coari.
Constância tu me juraste,
Constância eu te jurei.
No jardim da bela rosa,
Constância te namorei.
Amor todo do meu gosto,
Só por morte te deixarei.
Já vem chegando o verão (bis)
Para a morte do carão. (bis)
Ai, ai, ai (ai, ai, ai)
Para a morte do carão. (bis)

Linda Constância

Ciranda Paixão

Vou cirandar, brincar,
Dançar, me divertir.
Na magia dessa festa,
Explode minha paixão.
Vem cirandeira mais formosa
Que me juraste o teu amor.
Quero amar-te em verso e prosa
E dar-te uma flor.
Constância linda
Encantado por ti estou!
Tua beleza me fascina,
És tão bela quanto a pétala de uma flor.
Linda menina cirandeira,
Teu olhar me apaixonou.
Nesse balanço és tão faceira,
Você já me conquistou.
E na magia da ciranda,
Cirandeiro cirandou.
Pura alegria e emoção,
Minha ciranda é só paixão.
(bis)

Lenda do Sol e da Lua

Ciranda Paixão

Sinta o suingue do atabaque
Essa é a magia da Paixão
Sinta a alegria dos cirandeiros
Minha ciranda vai brincar
Três... O meu cordão vai balançar
Dois... O apitador vai apitar
Um... E uma viagem vai começar...
Três... A magia está no ar
Dois... A galera a vibrar
Um... A festa já vai começar...
Baila, baila, baila, baila meu cordão
Baila minha ciranda
(bis)
Uma historia de paixão
Que conquistou meu coração
Deu origem ao rio Amazonas
Baila meu cordão
E traz pro palco de ilusão
A lenda do sol e da lua
(bis)
Jaci era a dona da noite
E Guaraci, astro rei, era dono do dia
Com um amor proibido não podiam se casar
Pois o mundo acabaria
(bis)
E a lua vestida de prata,
Um rio de lágrimas chorou
E fez brotar entre vales e serras
O rio Amazonas
(bis)
O rio Amazonas
(bis)
Baila, baila, baila, baila meu cordão
Baila minha ciranda

Lamento de um canoeiro

Ciranda Paixão

O velho canoeiro, remando triste pelo rio.
Trazendo a expressão de incerteza
Em tudo que ele viu:
Da mata virgem que secou,
Nenhum nativo resistiu.
"Meu tapiri já se queimou,
Meu caniço se partiu".

E o velho canoeiro, a cada remada
Lança triste o seu cantar.
Tentando assim contar a sua história
E botar a nação para pensar.
"Olha seu moço, o meu pão é desse chão, é desse rio.
E se tudo for devastação, minha história aqui sumiu."

Amazônia...
É tão grande e tão frágil demais.
Se você não se conscientizar,
Os seus filhos é que vão lamentar.
(bis)
Baila cirandeiro, trazendo sonhos
De esperança e alegria.
E todos juntos vamos dar as mãos,
Lutar pela preservação.
Pois o caboclo é forte, valente e guerreiro,
Defende a selva, a quem aprendeu a ser amante.
Amazônia...
É tão grande e tão frágil demais.
Se você não se conscientizar,
Os seus filhos é que vão lamentar.
(bis)
um conto 

Mãe da Mata (Bicho Folharal)

Ciranda Paixão

"flautas sagradas
Tocam na floresta
Clamam pela proteção da mãe da mata
Sobrevoam os pássaros
Fumaça no ar
Grandes queimadas
Um bioma ameaçado
- mãe! mãe!
Clama o caboclo ribeirinho..."
Flautas sagradas
Tocam na floresta pra chamar
A proteção da mãe da mata
E na floresta sobrevoa o pássaro carão
Fugindo das queimadas
Sou mãe da mata,
Sou guerreira, sou cirandeira
Influência em todas as nações
Eu sou cabocla ribeirinha
De terra firme e de várzea
Sou floresta, sou savana,
Sou das matas.
Toda vez que uma árvore cair
O bicho folharal na floresta surgirá
Toda vez que um bicho agonizar
O bicho curupira na floresta surgirá
Bicho folharal na floresta
Chama o curupira,
Guardião da amazônia
(bis)
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, oh
(bis)
"sou o rio das amazonas,
Faço parte do bioma de belezas e riquezas,
Sou a artéria dessa terra,
Sou de águas claras, negras e barrentas,
Fertilizador de rios, lagos e igarapés.
Mas diante da crueldade do homem, eu não sou nada.
Mas o homem bem sabe que desse imenso bioma
Nada se tira, a não ser fotografias,
Nada se deixa, a não ser suas pegadas
E de que nada se leva, a não ser suas recordações."

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