quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

E VOLTA A CHOVER NO ANGICO

EU HOJE ESCREVO COM GARRA AMOR E FE ONTEM ANOITE VOLTOU COM MUITA ALEGRIA A CHUVA AQUI EM MEU ANGICO QUEM NÃO FICA FELIZ AO LEVANTAR PELA MANHÃ E SENTIR O CHEIRO AGRIDOCE DE TERRA MOLHADA E TAMBÉM VER AS PLANTAS BEM FELIZES ALIMENTADAS PELA ÁGUA QUE DEUS ENVIA DO CÉU PELO AMOR CELESTE DO PAI MEU ANGICO MEU PODEROSO ANGICO ESTA BANHADO PELO MANTO VERDE DA FORMA UNICA QUE A NATUREZA ESTA LHES DANDO PLENOS PODERES  EM CUIDAR DE NOS COM AMOR  POIS FOI DEUS QUE VIU MINHA DOR EM VER MINHAS PLANTAS TAO VERDES E TAO FORTES E EU SEI QUE DEUS NO SEU MAIOR PODER MIM FARA TER A VER A AFLORA DO MEU JARDIM ESTA CADA DIA MELHOR PQ AQUI EM MEU ANGICO PRO VERDE AFLORA E PRECISO MUITA COISA ACONTECER  SEI QUE CADA ANO E GRANDE MINHA EXPECTATIVA NO VOLUME DE CHUVAS QUE PARECE DIMINUIR A CADA DIA ACHO QUE DEUS ESTA CADA ANO NO FAZENDO PROVAR DAS ATITUDES DO NOSSO CORAÇÃO POIS TEM U TER E MUITA FE PRA CHEGAR AONDE SE PODE TER FORÇAS E SEGUIR  .

Crepúsculo Sertanejo

Luiz Gonzaga

Inda é bonito esse meu sertão
Seja inverno ou seja verão
O sol se esconde lá pro trás da serra
Anunciando que acabou-se o dia
Mas nasce a lua
Beijando o verde mar
O mar quem pede
Pra uma canção eu cantar
Que alegria me dá, lará, lará, lará, lará
Que alegria me dá
Inda é bonito esse meu sertão
Seja inverno ou seja verão
Rompe aurora, um sereno abençoado
Molha o regado panorama sertanejo
É um gracejo, a passarada se animar
O mar quem pede
Uma canção eu cantar
Que alegria me dá, lará, lará, lará, lará
Que alegria me dá

Vozes da Seca

Luiz Gonzaga

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos

O Xote Das Meninas

Luiz Gonzaga

Mandacaru quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal que o amor já chegou no coração
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir timão
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar
De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando, sonhando acordada
O pai leva ao dotô a filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, não quer nada
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar
Mas o dotô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que pra tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar

Sertão de Aço

Luiz Gonzaga

Lá lá lá rá rá
Se você visse
Como é o meu sertão
Aí você diria
Que eu falo com razão
Lavoura lá
Dá só com o cheiro de chuva
Tem resistência
O milho e o feijão
Com uma chuva
Em cada mês
A coisa aumenta
Que a lavoura lá agüenta
Trinta dias de verão
Trá lá lálá ai...
Tem ano lá
Que o inverno é variado
Lucro e remessa
Num canto e outro não
O sertanejo ainda num desespera
Com coragem ainda espera
Pela safra de algodão
Havendo safra
Nem é bom falar
Meu Deus do céu
E com tanto samba que há
O sertanejo
Esquece logo o tempo ruim
Finca o pé na dança
Sem sentir cansaço
No outro dia
Cuida da obrigação
Digo por esta razão
Que meu sertão é de aço

ABC do Sertão

Luiz Gonzaga

Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê"
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê
Atenção que eu vou ensinar o ABC
A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji,
ka, lê, mê, nê, o,
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê

Sertão de Aço

Luiz Gonzaga

Lá lá lá rá rá
Se você visse
Como é o meu sertão
Aí você diria
Que eu falo com razão
Lavoura lá
Dá só com o cheiro de chuva
Tem resistência
O milho e o feijão
Com uma chuva
Em cada mês
A coisa aumenta
Que a lavoura lá agüenta
Trinta dias de verão
Trá lá lálá ai...
Tem ano lá
Que o inverno é variado
Lucro e remessa
Num canto e outro não
O sertanejo ainda num desespera
Com coragem ainda espera
Pela safra de algodão
Havendo safra
Nem é bom falar
Meu Deus do céu
E com tanto samba que há
O sertanejo
Esquece logo o tempo ruim
Finca o pé na dança
Sem sentir cansaço
No outro dia
Cuida da obrigação
Digo por esta razão
Que meu sertão é de aço

Gibão de Couro

Luiz Gonzaga

Minha velha tão querida
Proteção da minha vida
Vale muito mais que ouro
Porque ela é, porque ela é porque ela é ( bis)
Meu gibão de couro
Nas antigas batalhas romanas
Armadura era grande proteção
Aparava o homem
O homem batalhador
Contra todo ataque
Do mais bruto contendor
No meu sertão
Armadura é gibão de couro
O forte gibão
Pro vaqueiro, seu tesouro } bis
Nas modernas lutas desta vida
A esposa representa o gibão
Protege o seu homem
O homem trabalhador
Defendendo o lar
Briga pelo seu amor
No meu ranchinho
O gibão é a companheira
Boa e amiga
Minha honesta conselheira} bis





Nenhum comentário:

Postar um comentário