segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

TARDE QUENTE EM ANGICO

HOJE NO EXATO MOMENTO SÃO JA 3 E 50 DA TARDE EU SINTO-ME COMO SE ESTIVE-SE EM UM FORNO MEU CORPO ESTA TOTALMENTE MOLE DEVIDO AO CALOR DO DIA AQUI EM MEU AMADO ANGICO TORTO O CLIMA HOJE FOI QUE SÔ DEUS PRA SOCORRE EM MEIO DIA CIGARRA PIOU TAO FORTE QUE PARECIA EXPLODIR A QUALQUER MOMENTO ALGO QUE ASSUSTA MEU DEUS AINDA ESTAMOS NO INVERNO E NÃO TEMOS NE COMO SAIR DESSE CALO TAO GRANDE MEU SENHOR SOCORRE NOS COM CHUVA PRA ABRANDAR TANTO CALOR QUE NÃO NOS DEIXA E PAZ EU HOJE SINTO-ME COZINHADA VIVA COM TANTA QUENTURA CONTEI CADA MINUTO REZEI  DEUS PRA QUE VENHA MIM SOCORRE E TENHA COMPAIXÃO DE MIM QUE SOFRO COM TANTA   A FOME E FALTA DE ALIMENTO DEIXA TODOS NOS FRACOS POR QUE DUAS COSIAS QUE FAZEM O SER HUMANO SOFRE SÃO ISSO E COM TANTO CALO E DOENÇAS A SE ESPALHAR QUE FAREMOS PRA TER FORÇAS E TRABLHAR COM TANTO SOFRIMENTO SENHOR :De onde eu vim.

Eu vim do Nordeste da peste,
da sêca, abandono do preconceito e solidão,
Terra de mulher rendeira, mulher guerreira.
mulher macho , sim senhor.
Terra que no mapa tem forma de coração,
e que seu lamento virou canção.
Terra de cabra da peste, cabra valente 
e forte, que foi entregue a propria sorte
e sua arma é a enxada na mão.
Terra das noites enluaradas,
luar que não há outro igual , o luar
do meu lugar, da minha terra, o luar do
meu Sertão.ASSIM FALA O HOMEN SERTANEJO O homem sertanejo 
Meu Sertão é seco, mas não é seco por ser mais pobre, 
É seco porque a seca é uma das paisagens do Sertão 
É fator do clima e do solo da nossa região
Região que é rica em demasia quando se tem chuva 
E pobre de fazer pena quando não tem a bendita água nos açudes e barreiros, 
Mas, mesmo assim, diante dessa paisagem da vida, o sertanejo é forte em vida

O sertanejo é valente, persistente e um vencedor, 
A batalha é constante desde os primórdios do desbravamento do Sertão 
Nunca se cansa e nem amolenga diante das dificuldades do tempo e do espaço
O sol escaldante, o solo seco e a paisagem cinzenta, 
Não é desestímulo ao homem sertanejo 
A dificuldade faz até renascer o espírito de bravura. 

Meu nordeste de caboclo trabalhador, de coração sincero e devoto de vários Santos. 
Sertanejo que se alegra com o som da sanfona, da zabumba e do triângulo, 
Que faz esquecer as agruras da vida, 
Embolado no forró, xaxado e xote pelo Sertão. 
Homem amante das paisagens
E dos animais mais comuns do seu dia a dia. 

Sertanejo que embreado muitas vezes nas matas e serras 
Procura o boi, a ovelha, o mel de abelha, a arribaçã, o tejo e o tatu, o preá, o tamanduá,
Tem aí muitas vezes o seu alimento do dia 
Mas não é um sofrimento com lamentações, 
Pois o sertanejo é corajoso e não reclama fácil diante da tormenta 
E segue alegre em busca de um novo alento nas entoadas do sertão
 Em Israel chove menos que no sertão nordestino. Mesmo assim, o país driblou a estiagem e se tornou um grande produtor agrícola. Do chão seco tirou limão, do limão, fez uma limonada. Já no Brasil, somos férteis em assistencialismo a conta gotas!
Toda seca, um bocadinho de água e um montão de dinheiro enviado para não resolver NADA!
A famigerada indústria da seca diz que o povo tem que depender, tem que se humilhar, tem que pagar a "boa ação" do político com fidelidade, com votos!
É o velho-novo cabresto que impede as mudanças e atrofia o Nordeste.
Não iludam o nordestino! Um povo não pode viver de esmolas. Água só não basta! Tem que ter irrigação, tem que ter tecnologia, para o sertanejo não depender dos coronéis da terra, nem dos santos do céu.
 Maldita seca que racha o chão de meu querido sertão
Que afasta seus filhos
Dor tão doida de deixar a terra natal
Terra tão querida 
Ao mesmo tempo tão árida
Árida como os rostos que vejo nas janelas
A olhar o céu...
 Sertão de Sol
De seca, de melodia
Sertão de Lua
De chuva, de alegria
Sertão de rios correndo para o Mar
Sertão do meu coração:
- Sou Made in Parahyba!
 Meu sertão em seca

Em meados de outubro rosa
A seca "agunia" o sertão
A paisagem cinzenta domina
Os pássaros cantam, mas é um canto triste 
O coaxar dos sapos não existe
Falta água, falta vida, falta alegria
 A seca e o Nordestino

Ah! que saudade eu tenho
Do meu sertão quando chovia
Que enchia nossos rios
De uma noite para o dia
A fartura em nossas casas
Nesse tempo existia

Não faltava em nossos lares
Milho, arroz e feijão
Produzíamos ainda mais
O ouro branco do sertão
Ah!que saudade sentimos
Das safras de algodão

Por falta de sorte
Ou por desgraça talvez
Os nossos rios secaram
Todos de uma só vez
Nunca vi coisa igual
Nem tão grande estupidez

As nossas culturas morreram
Ou já não produzem mais
Já está faltando água
Até para os animais
Crianças choram com fome
A miséria é demais

O sol que nos castiga
Inclemente e brasador
Que queima a nossa pele
Que causa tanto calor
Mas não queima a esperança

Não mata nossa fé
No Cristo, o Salvador
Não queima do Nordestino
Sua honra, seu valor
Não vai destruir 
Força, Esperança e Amor.
 ORGULHO DE SER NORDESTINO (A)
Profª Lourdes Duarte

Respeitem os nordestinos
Tanto quanto querem ser respeitados
O nordeste e hospitaleiro
De pessoas livre e cabra da peste
No nordeste de tantas secas
As flores brotam suaves e belas
Mesmo de onde se julgam impossíveis
A vida brota singela.
Tenho orgulho de ser nordestino (a)
O que vem de baixo não nos atinge
Quem desdém preconceito contra nós
Não merece admiração
Muito menos seguidores 
Porque estes já rastejam no chão.
E os nordestinos seguem em frente
Desbravando secas, chuvas e trovões
Vivendo a sua vida sem olhar a de ninguém.
 Até na seca Deus sabe desenhar... saudades desse lugar.
Nascido no mato, criado no concreto.... na simplicidade eu me encontro. 
Há quem diga que não vive sem o luxo... no final de tudo todos estaremos mortos, cansados por correr atrás de coisas que não eram eternas...
 TODO NÓ SE DESATA

A seca é bicho danado
que fica só na espreita
deixando o chão ressecado
e o sertão sem a colheita

Não preciso de canhão
nem de tanque do quartel
pra salvar a plantação
basta chuva lá do céu

Sou nordestino valente
daqueles que fala oxente
e se orgulha de onde nasceu

a terra é seca e ingrata
mas todo nó se desata
inclusive o que o diabo deu.
 O Nordeste acostumado com o sofrimento da seca apenas lamenta, vejo o sofrimento da cidade grande com a escassez de água. A natureza prova a cada dia que somos todos irmãos e passamos pelas mesmas adversidades.
Reinaldo Vasconcelos Pereira
 Vi a terra seca e chorei, reguei todo o sertão com minhas lagrimas, porém nada da terra brotou, porque eram lagrimas de dor e sofrimento, porém da minha alma brotou a mais rara rosa negra e depois disso nunca mais chorei.
Bonito mesmo é ver os galhos secos da caatinga ganharem contraste em meio ao céu negro iluminado pela veracidade de um raio.Bonito mesmo é sentir o cheiro de terra molhada, ver a casa cheia de sujeira que cai das telhas de cerâmica, ouvir meu avô tocar violão depois de tanto tempo, isso indica a alegria dele, bem sabe que diminui a preocupação dele.Isso me anima, isso anima qualquer nordestino. É o sinal que a chuva deve estar no local que a muito não visitava... E que a seca vá para o mesmo local que é mandada a escuridão na presença de luz

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