EM ANGICO TEMPERATURA DE FERVER CALDEIRAO E MUNDO DE LOUCOS AFFF QUE TEMPO FALTA TUDO TEMPERATURA ANORMAL .
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Consequências do aquecimento global31 fotos
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Relatório do IPCC diz que planeta já esquentou cerca de 0,8°C desde o começo do século 20. As temperaturas têm aumentado mais lentamente nos últimos 15 anos apesar do aumento nas emissões de gases do efeito estufa, mas há uma retomada da tendência de aquecimento que provavelmente vai causar ainda mais ondas de calor, secas, enchentes e elevação do nível do mar. A previsão é de aumento de quase 5ºC até 2100Celso Pupo/Estadão Conteúdo
A temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius (ºC) até 2100, afirma a previsão mais pessimista do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgado nesta sexta-feira (27).
O painel reunido em Estocolmo, na Suécia, analisou quatro cenários possíveis sobre as mudanças climáticas até 2100. No caso mais otimista, a elevação da temperatura varia entre 0,3°C e 1,7ºC no período 2081-2100 frente à média observada entre 1986 e 2005.
Já na hipótese mais pessimista, o planeta ficará entre 2,6ºC e 4,8°C mais quentena mesma comparação. Os especialistas apresentaram essa variação baseada em quanto o planeta pode emitir, nas próximas décadas, de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera.
É que o IPCC considera agora "extremamente provável" que a influência da atividade humana seja a principal causa do aquecimento global observado desde meados do século 20. Os especialistas calculam esta certeza em 95% contra os 90% do relatório anterior, divulgado em 2007, que considerava "muito provável" a responsabilidade do homem.
"Para limitar a mudança climática é necessário reduzir substancialmente e de forma duradoura a emissão de gases do efeito estufa", afirma Thomas Stocker, vice-presidente do painel.
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Veja os destaques de Meio Ambiente (2013)312 fotos
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Setembro - Novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) subiu o tom de alerta sobre o aquecimento global. Segundo cenário mais otimista do texto aprovado em Estocolmo, a elevação da temperatura pode variar entre 0,3°C e 1,7ºC no período de 2081 a 2100 (faixa roxa) frente à média observada entre 1986 e 2005 (faixa cinza). Já na pior hipótese, o planeta ficará entre 2,6ºC e 4,8°C mais quente na mesma comparação (faixa vermelha). Para o Painel do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), há 95% de certeza que a atividade humana, principalmente por conta da emissão de gases de efeito estufa, é responsável pelo aquecimento global IPCC
Aumento do nível do mar
O órgão também revisou para cima as previsões sobre o aumento do nível do mar, uma das principais consequências do aquecimento global.
Os 259 especialistas de 39 países diferentes disseram ter aperfeiçoado a medição do fenômeno do degelo das geleiras da costa da Groenlândia e do Antártico, que eleva o nível do mar. Agora, o grupo do IPCC informa que a elevação das águas pode ficar entre 26 cm, no melhor cenário, e 82 cm, na pior estimativa, durante o século 21, contra a projeção de 2007, muito criticada por anunciar elevação entre 18 cm e 59 cm.
"Nosso trabalho é apresentar conclusões científicas. No relatório reafirmamos a urgência de reduzir as emissões. Espero que esta seja a mensagem que o mundo aprenda", afirmou Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
O Painel afirma que a mudança climática afetará os processos do ciclo do carbono, impulsionando o aumento de CO2 na atmosfera e, por sua vez, a acidificação dos oceanos - que já absorveu 30% das emissões geradas por atividade humana.
A concentração de gases cresceu a níveis "sem precedentes", especialmente a de CO2, que é 40% maior agora do que na era pré-industrial devido às emissões de combustíveis fósseis. Além disso, esse provável aumento de temperatura também vai provocar fenômenos extremos com mais frequência.
"As ondas de calor acontecerão com mais frequência e durarão mais tempo. Com o aquecimento da Terra, acreditamos que acontecerão mais chuvas nas regiões úmidas e menos nas regiões secas, mas teremos exceções", disse Stocker.
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Principais causadores do aquecimento global14 fotos
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O transporte é, depois da produção industrial, o segunda maior emissor de gases de efeito estufa nos Estados Unidos. Segundo dados da Agência de Energia Norte-Americana (EPA, na sigla em inglês), 1,759 bilhão de toneladas de CO2e (27%) foram emitidas em 2010, com os automóveis sendo responsáveis por 43% desse total
Leia maisReed Saxon/AP
Novo acordo climático
Criado há 25 anos pela ONU (Organização das Nações Unidas) , o IPCC tem por objetivo estabelecer um diagnóstico para orientar as decisões das autoridades políticas e econômicas, mas não propõe medidas de ação concretas. O relatório divulgado hoje é o primeiro de uma série informes que serão publicados até 2014. Os dois próximos volumes discutirão os possíveis impactos divididos por região do planeta e o último, que sairá até o mês de outubro do ano que vem, vai apresentar a síntese do estudo.
Quando estiver completo, o relatório servirá de base para as negociações internacionais sobre o clima que pretendem alcançar um acordo em 2015. Os 195 países participantes querem limitar a 2°C o aumento da temperatura na comparação com a era pré-industrial. Este ambicioso objetivo, porém, só será alcançado se for confirmado um aumento de 0,3°C durante o século 21, cenário em que há um drástico corte de emissões e novas políticas climáticas, ressalta o documento.
Mas é fato que o Painel do Clima da ONU destacou hoje que a temperatura da superfície terrestre deverá ultrapassar o aumento médio de 1,5°C até 2100, em relação à média de 1850 a 1900. A temperatura terrestre já aumentou quase 0,8°C desde a época pré-industrial, lembram os cientistas.
"Sabemos que os esforços para limitar a mudança climática não são suficientes para inverter a tendência do aumento das emissões de gases do efeito estufa", disse Christiana Figueres, secretária-executiva da ONU sobre o clima. "Para tirar a humanidade da zona de perigo, os governos têm que adotar medidas imediatas e chegar a um acordo em 2015, na grande conferência da ONU prevista para Paris", completou.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, agradeceu ao IPCC por sua "avaliação regular e imparcial" da mudança climática.
"Este novo relatório será essencial para os governos que trabalham para alcançar acordos ambiciosos e legalmente vinculantes sobre a mudança climática em 2015", completou Ban, em um discurso exibido durante a apresentação do texto. (Com agências internacionais)
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Mitos e verdades das mudanças climáticas8 fotos
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A Terra está ficando mais quente nos últimos séculos? Verdade<br> A média da temperatura global em 2012 foi a nona maior desde que os dados começaram a ser computados, no fim do século 19. O ano passado registrou média de 14,6 graus, ou seja, 0,8 grau a mais do que o registrado em 1880, segundo relatório da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) - 1998, 2005 e 2010 foram os três mais quentes desse arquivo histórico. "Com o aumento dos gases do efeito estufa, os cientistas esperam que cada década sucessiva tende a ser mais quente que a anterior", explica a Nasa
Leia maisNASA Goddard's Scientific Visualization Studio
A temperatura do planeta subirá entre 0,3 e 4,8 graus no século XXI, afirma o relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
O organismo também prevê que o nível do mar deve subir entre 26 e 82 centímetros até de 2100 e destaca que está cada vez mais clara a responsabilidade do homem na mudança climática.
O IPCC considera agora "extremamente provável" que a influência humana seja a principal causa do aquecimento global observado desde medos do século XX. Os especialistas calculam esta certeza em 95%, contra 90% do relatório anterior de 2007.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, agradeceu ao IPCC sua "avaliação regular e imparcial" da mudança climática.
"Este novo relatório será essencial para os governos que trabalham para alcançar acordos ambiciosos e legalmente vinculantes sobre a mudança climática em 2015", completou Ban, em um discurso exibido por vídeo durante a entrevista coletiva de apresentação do texto.
O painel analisa quatro cenários possíveis sobre as mudanças climáticas até 2100, mas sem um pronunciamento sobre a probabilidade de cada um virar realidade.
No caso mais otimista, a temperatura subirá 0,3°C e na hipótese mais pessimista 4,8°C na comparação com a temperatura média do período 1986-2005.
A variação da temperatura dependerá em grande medida da emissão de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera nas próximas décadas. A temperatura terrestre já aumentou quase 0,8°C desde a época pré-industrial.
"Para limitar a mudança climática é necessário reduzir substancialmente e de forma duradoura a emissão de gases do efeito estufa", afirma em um comunicado Thomas Stocker, vice-presidente do painel.
O IPCC também revisou em alta as previsões sobre o aumento do nível do mar, uma das principais consequências do aquecimento global: os cientistas acreditam agora que o nível pode subir entre 26 e 82 cm durante o século XXI, contra a estimativa de entre 18 e 59 cm divulgada em 2007.
Os especialistas avaliam de maneira aperfeiçoada agora o fenômeno do degelo das geleiras da costa da Groenlândia e do Antártico, que eleva o nível do mar.
Os especialistas da ONU também preveem que a mudança climática provocará novos fenômenos extremos, mas de magnitude ainda desconhecida.
"As ondas de calor acontecerão com mais frequência e durarão mais tempo. Com o aquecimento da Terra, acreditamos que acontecerão mais chuvas nas regiões úmidas e menos nas regiões secas, mas teremos exceções", disse Stocker.
O IPCC, criado há 25 anos pela ONU, temo por objetivo estabelecer um diagnóstico para orientar as decisões das autoridades políticas e econômicas, mas não propõe medidas de ação concretas.
O novo diagnóstico servirá de base para as negociações internacionais sobre o clima que pretendem alcançar um acordo em 2015. Os 195 países participantes querem limitar a 2°C o aumento da temperatura na comparação com a era pré-industrial.
Mas segundo o IPCC este ambicioso objetivo só será alcançado se for confirmado o cenário de um aumento de 0,3°C durante o século XXI.
"Sabemos que os esforços para limitar a mudança climática não são suficientes para para inverter a tendência do aumento das emissões de gases do efeito estufa", disse Christiana Figueres, secretária executiva da ONU sobre o clima.
"Para tirar a humanidade da zona de perigo, os governos têm que adotar medidas imediatas e chegar a um acordo em 2015, na grande conferência da ONU prevista para Paris", completou.
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