quinta-feira, 11 de junho de 2015

AIDS

Saiba o que é, os sintomas, causas e tratamento da AIDS.
A AIDS é a sigla usada no Brasil para uma doença chamada Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Esta é uma grave doença causada pelo vírus HIV que, ao entrar no organismo, gera sintomas iniciais inespecíficos, que após alguns dias desaparecem. Os principais sintomas da AIDS surgem em média após 10 anos da contaminação, época onde a maioria dos pacientes são diagnosticados com a doença.

Sintomas da AIDS

Os primeiros sintomas da infecção com o HIV são observados variavelmente entre 3 e 6 semanas após a contaminação. São eles:
  • febre,
  • irritação na garganta,
  • dor de cabeça,
  • cansaço e
  • mal estar.
Eles passam em média em 14 dias, dando início a fase assintomática da doença que dura em média 10 anos, até que surgem os principais sintomas relacionados à AIDS que são:
  • vômito,
  • enjôo,
  • diarreia,
  • inchaço dos gânglios linfáticos,
  • emagrecimento evidente.
A partir daí o sistema imune estará cada vez mais comprometido, dando surgimento à doenças oportunistas como toxoplasmose, sarcoma de Kaposi, hepatite e candidíase, por exemplo.

Causas da AIDS

A AIDS é uma doença causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV. O vírus entra na corrente sanguínea durante o contato com sangue ou secreções de um indivíduo contaminado.
Atualmente, não existe nenhum medicamento específico que consiga combater definitivamente o vírus HIV, nem uma vacina contra a AIDS.

Contágio da AIDS

A AIDS é uma doença altamente contagiosa. Mas o indivíduo só pega a AIDS se tiver contato direto com o sangue ou com secreções de uma pessoa contaminada. Alguns exemplos de como se pega a AIDS são:
  • Contato íntimo sem preservativo;
  • Contato direto com o sangue infectado;
  • Usar agulha ou seringa que já tenha sido usada por um paciente infectado com o vírus;
  • Transmissão de mãe para filho na gravidez, parto ou amamentação.

Diagnóstico da AIDS

O diagnóstico da AIDs é feito através do teste de HIV, que é um exame de sangue que mostra a presença de anticorpos contra o vírus HIV. O teste da AIDS pode ser feito de 40 a 60 dias após o comportamento de risco gratuitamente pelo SUS.

Tratamento da AIDS

O tratamento da AIDS é feito com a Terapia Antiretroviral que é a toma de um coquetel de medicamentos diariamente por toda a vida, no intuito de fortalecer o sistema imunológico e combater o vírus. Todo o tratamento da AIDS é fornecido gratuitamente pelo SUS.

Prevenção da AIDS

  • Usar preservativo sempre;
  • Não partilhar seringas;
  • Evitar o contato com sangue ou secreções de um indivíduo contaminado.
Pacientes HIV+ também devem ter estes cuidados para evitar a reinfecção.O que é AIDS?

Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
O que é a AIDS? - SAIBA MAIS
1 de 4

Qual o agente envolvido?

A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.
HIV na corrente sanguínea - Foto Getty Images
Vírus HIV circulando na corrente sanguína

Causas

Transmissão/ Contágio

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Células infectadas pelo vírus HIV - Foto Getty Images
Células infectadas pelo vírus HIV
Sabendo disso, você pode conviver com uma pessoa portadora do HIV ou da Aids. Pode beijar, abraçar, dar carinho e compartilhar do mesmo espaço físico sem ter medo de pegar o vírus da Aids.
Quanto mais respeito e carinho você der a quem vive com HIV/Aids, melhor será a resposta ao tratamento, porque o convívio social é muito importante para o aumento da auto-estima das pessoas e, consequentemente, faz com que elas cuidem melhor da saúde.

Assim pega HIV/Aids

  • Sexo na vagina sem camisinha
  • Sexo oral sem camisinha
  • Sexo anal sem camisinha
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa
  • Transfusão de sangue contaminado
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega HIV/Aids

  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha
  • Masturbação a dois
  • Beijo no rosto ou na boca
  • Suor e lágrima
  • Picada de inseto
  • Aperto de mão ou abraço
  • Sabonete/ toalha/ lençóis
  • Talheres/ copos
  • Assento de ônibus
  • Piscina
  • Banheiro
  • Doação de sangue
  • Pelo ar

Perguntas frequentes

A prática da masturbação com parceiro eventual implica risco de contágio pelo HIV/Aids?

Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação a dois não implica qualquer risco de infecção pelo HIV/Aids.

Qual o risco de contágio por HIV/Aids com objetos cortantes como aparelhos de barbear, brincos, alicates e piercings?

Atualmente, a maioria dos aparelhos pérfuro-cortantes fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em caso de dúvida, sugerimos perguntar no local sobre os materiais utilizados. O risco de contaminação da HIV/Aids no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV/Aids na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com microorganismos.

Mesmo com a ausência de ejaculação durante o ato sexual é possível ser infectado pelo vírus da Aids?

Apesar de o vírus da Aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV/Aids, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.

O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via de contágio da Aids?

Segundo estudos, não há evidências de transmissão do vírus da Aids pelo beijo. Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas nela são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro, tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.

A prática do sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV?

Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica (ou seja, o parceiro ativo), dependendo fundamentalmente da carga viral (quantidade do vírus no sangue) do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor. Isto se explica, talvez, pela acidez do estômago, que pode tornar o vírus da Aids inativo, quando deglutido. No entanto, na prática de sexo oral desprotegido, há o risco de se contrair herpes, uretrite, hepatite B, ou HPV, independente da sorologia do parceiro.

 sintomas

Sintomas de AIDS

Os primeiros fenômenos observáveis para Aids são fraqueza, febre, emagrecimento, diarréia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarréia e dificuldades no desenvolvimento.
Fase sintomática inicial da Aids: candidíase oral, sensação constante de cansaço, aparecimento de gânglios nas axilas, virilhas e pescoço, diarréia, febre, fraqueza orgânica, transpirações noturnas e perda de peso superior a 10%.
Infecção aguda da Aids: sintomas de infecção viral como febre, afecções dos gânglios linfáticos, faringite, dores musculares e nas articulações; ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; falta de apetite; estado de prostração; dores de cabeça; sensibilidade à luz; perda de peso; náuseas e vômitos.

Sintomas e fases da aids

Conteúdo extra: Comentários
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Osprimeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fasesintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, aguarde 30 dias (saiba por quê) e faça o teste. Veja onde.

 tratamento e cuidados

Tratamento de AIDS

A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/Aids, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente com Aids, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.
O Brasil distribui 15 medicamentos anti-retrovirais na rede pública de saúde. Esses medicamentos retardam o aparecimento da Aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os anti-retrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário