sexta-feira, 17 de julho de 2015

CHUVAS DE JULHO 2015

Como explicar a chuva de julho no Sul?

16/07/2015 às 10:14 
por Josélia Pegorim
A chuva da primeira quinzena de julho de 2015 bateu recordes históricos no Sul do Brasil.

 Rio Uruguai na divisa RS - SC- Ponte do Goio-Ên Foto de Marciano Zanella

Levantamento feito pelo SIMEPAR – Sistema Meteorológico do Paraná – mostra que só no norte do Paraná, o volume de chuva acumulado entre 1 e 12 de julho ficou de 3 a 5 vezes acima da média histórica.

Pelas medições do Epagri-Ciram, o volume de chuva acumulado entre 1 e 15 de julho em Chapecó, no oeste catarinense foi de impressionantes 395,1 mm, o novo recorde histórico de chuva, para todos os meses. O recorde anterior era de 352,1 mm em 1994. Em São Miguel do Oeste, também no oeste de Santa Catarina, o total de chuva acumulado em 15 dias foi de 368,4 mm e também é o novo recorde histórico de acumulado mensal. O recorde anterior era de 233,3 mm em 2011. São Miguel do Oeste também bateu o recorde de chuva em 24h e acumulou 124 mm durante o dia 14 de julho de 2015.

Modelo (SC) alagada em 14-07-2017 pelas águas do rio Saudades. Foto de Raquel Knorst

A chuva de julho 2015 começou a castigar o Rio Grande do Sul a partir do domingo, 12. Em 48 horas, os temporais se espalharam sobre o Estado. Mas a chuva mais volumosa caiu sobre a faixa norte do Estado. A chuva muito volumosa e generalizada fez transbordar rios e a água invadiu cidades.

Esteio (RS) alagada em 14-07-2015 Foto de Marcelo Rossi ( Prefeitura de Esteio)

Para reforçar a chuva excepcional de julho de 2015 no Sul do Brasil, o volume de chuva sobre as bacias dos rios Paraná e Iguaçu foi tão elevado na primeira quinzena do mês, que a usina de Itaipu bateu o recorde de vertimento de 2015 por dois dias consecutivos. Às 2 horas da madrugada do dia 14 de julho passaram 8740 m3 /s pelo vertedouro da usina localizado no rio Paraná. Pelas medições do departamento de hidrologia de Itaipu, julho de 2015 já é o julho mais chuvoso em Itaipu em 18 anos.


Vertedouro de Itaipu (PR) em 13 de julho de 2015 (Foto de Divulgação - Usina de Itaipu)

Por que tanta chuva?
A Região Sul é a única do país que tem uma média histórica mensal de chuva relativamente uniforme durante todo o ano. A chuva é bem distribuída ao longo do ano, muito diferente do Sudeste e do Centro-Oeste que têm a chuva do ano concentrada na primavera/verão.
Eventos de chuva forte e volumosa no Sul durante o inverno não são raros. Porém, o que se observa em julho de 2015 é excepcional. Por que está chovendo tanto assim agora? Como estamos num ano de El Niño, é natural pensar que a chuvarada de julho já é efeito deste aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico Equatorial Central-Leste. Mas em geral, em anos de El Niño, observa-se um aumento da chuva na primavera-verão.

O El Niño já está influencia a chuva no Sul do Brasil? A primavera também será sob efeito deste fenômeno. Será que pode chover tanto como em julho? Confira a opinião de Tércio Ambrizzi, professor titular do Departamento de Ciências Atmosféricas do IAG-USP, que conversou com a meteorologista Josélia Pegorim no Climatempo News.


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PREVISÃO DO TEMPO, 15 A 19 DE JULHO DE 2015 E INVERNO/PRIMAVERA 2015.

PREVISÃO DO TEMPO, 15 A 19 DE JULHO DE 2015 E INVERNO/PRIMAVERA 2015.

OBS; Com a projeção de altos volumes de chuva para várias regiões de SC (mais chances no oeste, centro e sul) entre quarta a sexta-feira, deve-se ter muita atenção nas áreas de risco, poderemos ter; deslizamentos, alagamentos e elevação do nível dos grandes rios (risco de ficar no nível de alerta ou um pouco acima do leito normal, mais do oeste ao centro, serra e litoral sul).

QUARTA-FEIRA; Frente fria sobre SC. Céu nublado. Chuva e possível trovoada isolada no decorrer do período com intervalos de melhoria. Risco de chuva forte a bem forte, entre 40/80 mm do oeste, centro e sul, menor chance ou mais isoladamente no nordeste/SC e Grande Fpolis. (possíveis acumulados pontuais acima dos 80/120 mm, mais entre o planalto sul e litoral sul). Nevoeiro isolado em vários trechos, mais de serras e vales, atenção nas rodovias.

Temperatura em queda. Mínimas 8/14°C na maior parte do Estado, entre 10/16°C no litoral e boa parte do vale do Itajaí e entre 6/9°C em pontos do topo da serra, máximas entre 13/18°C maior parte SC, 9/12°C no topo da serra/+ de 1200 m e 17/20°C em pontos do litoral norte e baixo vale do Itajaí.

Vento de sudoeste a sul/sudeste no litoral e áreas próximas, rajadas ocasionais acima dos 30/50 km. Ruim para navegação. Noroeste/sudoeste a sudeste no interior com rajadas ocasionais acima dos 30/50 Km. Nas atividades ao ar livre, lavouras e pomares, colheita e tratamento, condições; ruim.

Temperatura em algumas cidades/SC.

*Chapecó; 9/11°C a 14/16°C.
Itapiranga; 11/13°C a 15/17°C.
*Fraibugo; 10/12°C a 14/16°C.
*S.Joaquim; 6/8°C a 10/12°C.
*Urupema; 6/8°C a 10/12°C
*Bom Jardim; 6/8°C a 10/12°C
*Lages; 9/11°C a 13/15°C
*Campo Novos; 9/11°C a 14/16°C
Mafra; 12/14°C a 17/19°C.
Itaiópolis; 12/14°C a 16/18°C
Ituporanga; 11/13°C/14/16°C.
Rio do Sul; 12/14°C/16/18°C.
Blumenau; 13/15°C a 18/20°C.
Joinville; 13/15°C a 19/21°C.
Itajaí; 13/15°C a 18/20°C.
Jaraguá do Sul; 13/15°C a 19/21°C.
Florianópolis; 13/15°C a 17/19°C.
*Rancho Queimado; 10/12°C a 14/16°C
Criciúma; 10/12°C a 14/16°C.
Araranguá; 11/13°C a 14/16°C.
Jacinto Machado; 10/12°C a 14/16°C.
G; Geada.
*Na maioria das cidades a mínima (maior partes das vezes) ficará nas baixadas e fundo de vales, em geral nos topos será de 3 a 7°C mais quente.

QUINTA-FEIRA; Frente fria sobre SC. Predomina o céu nublado. Possível sol em pontos do oeste de SC. Chuva, possível trovoada isolada no decorrer do período com intervalos de melhoria, maiores no oeste de SC. Algum risco de chuva moderada a forte em pontos isolados do Estado, no geral volumes entre 30/60 mm. Nevoeiro isolado em vários trechos, mais de serras e vales, atenção nas rodovias.

Temperatura amena. Mínimas 8/14°C na maior parte do Estado, entre 11/16°C no litoral e boa parte do vale do Itajaí e entre 6/9°C em pontos do topo da serra e oeste, máximas entre 14/19°C maior parte SC, 11/14°C no topo da serra/+ de 1200 m e 17/20°C em pontos do litoral norte e baixo vale do Itajaí e extremo-oeste.

Vento de sudoeste a sudeste no litoral e áreas próximas, rajadas ocasionais acima dos 25/45 km. Ruim para navegação com barcos pequenos. Sudeste a nordeste/noroeste no interior com rajadas ocasionais acima dos 25/45 Km. Nas atividades ao ar livre, lavouras e pomares, colheita e tratamento, condições; regular a ruim.

SEXTA-FEIRA; Áreas de instabilidade associada a formação de uma baixa em frente ao litoral do RS. Céu nublado. Possíveis aberturas isoladas de sol de tarde. Chuva e possível trovoada isolada no decorrer da madrugada/manhã e mais isolada de tarde/noite. Pode ter chuva moderada a forte entre o oeste, centro e sul do Estado (valores entre 35/70 mm, pontuais acima são prováveis). Nevoeiro isolado em vários trechos, mais de serras e vales, atenção nas rodovias.

Temperatura em declínio de noite. Mínimas 9/16°C na maior parte do Estado, entre 11/16°C no litoral e boa parte do vale do Itajaí e entre 4/7°C em pontos do topo da serra, máximas entre 15/20°C maior parte SC, 12/15°C no topo da serra/+ de 1200 m e 21/24°C em pontos do litoral e baixo vale do Itajaí.

Vento de nordeste a noroeste/sudoeste no litoral e áreas próximas, rajadas ocasionais acima dos 25/45 km. Ruim para navegação com barcos pequenos. Nordeste/noroeste a oeste/sudoeste no interior com rajadas ocasionais acima dos 30/50 Km. Nas atividades ao ar livre, lavouras e pomares, colheita e tratamento, condições; ruim a regular.

SÁBADO; Ar mais seco em SC. Céu nublado a intervalos de sol e poucas nuvens. Ainda tem chance, pequena, de chuva bem isolada no decorrer do período. Nevoeiro isolado em vários trechos, mais de serras e vales, atenção nas rodovias.

Temperatura em elevação de tarde. Mínimas 8/15°C na maior parte do Estado, entre 8/15°C no litoral e boa parte do vale do Itajaí e entre 2/5°C em pontos do topo da serra, máximas entre 18/23°C maior parte SC, 16/19°C no topo da serra/+ de 1200 m e 24/27°C em pontos do oeste/parte baixa.

Vento de sudoeste a sudeste/nordeste no litoral e áreas próximas, rajadas ocasionais acima dos 20/40 km. Sudeste/nordeste a noroeste/nordeste no interior com rajadas ocasionais acima dos 20/40 Km. Nas atividades ao ar livre, lavouras e pomares, colheita e tratamento, condições; boas.

DOMINGO; Ar mais quente começa a entrar em SC. Céu claro a sol e nuvens. Nevoeiro isolado em vários trechos, mais de serras e vales, atenção nas rodovias.

Temperatura em elevação e alta. Mínimas 12/17°C na maior parte do Estado, entre 12/17°C no litoral e boa parte do vale do Itajaí e entre 7/10°C em pontos do topo da serra, máximas entre 20/25°C maior parte SC, 17/20°C no topo da serra/+ de 1200 m e 26/29°C em pontos do oeste/parte baixa e litoral sul.

Vento de noroeste a nordeste no litoral e áreas próximas, rajadas ocasionais acima dos 20/40 km. Ruim para navegação com barcos pequenos. Nordeste a noroeste/nordeste no interior com rajadas ocasionais acima dos 25/45 Km. Nas atividades ao ar livre, lavouras e pomares, colheita e tratamento, condições; boa.
Dados de hoje.

Extremas de SC registrados ontem. 13/7/2015 e mínimas de hoje, 14/7/2015.

MÁXIMA, ONTEM; 16,9°C/ 29,8°C EM CAIBÍ/EPAGRI.
MÁXIMA, HOJE19,6°C/ 30,9°C EM GARUVA/EPAGRI.
MÍNIMA ONTEM; 8,3°C/ 13,6°C EM B.JARDIM E URUBICÍ/M.IGREJA/INMET.
HOJE8,2°C/ 14,1°C EM URUPEMA/M.TORRES/EPAGRI.
CAPITAL/INMET ONTEM18,2°C/ 25,1°C /INMET.
CAPITAL HOJE18,5°C/ 21,7°C /INMET.
CAPITAL HOJE18,2°C/ 23,8°C /EPAGRI/ITACORUBÍ.
CAPITAL HOJE18,3°C/ 23,0°C /EPAGRI/NORTE DA ILHA.
CLIMATERRA/SÃO JOAQUIM ONTEM; 10,5°C/ 18,9°C.
SÃO JOAQUIM/INMET/ONTEM; 9,6°C/ 12,4°C.
CLIMATERRA/SÃO JOAQUIM HOJE10,7°C/ 17,4°C.
SÃO JOAQUIM/INMET10,2°C/ 17,0°C.

* FORA DA ESTAÇÃO.


OBS; EM 2013 FORAM 123 DIAS COM GEADA NA REGIÃO DE S.JOAQUIM, NOVO RECORDE (103 DIAS EM 1999 O ANTERIOR) E 40 DIAS ACIMA DA MÉDIA (83 DIAS/ANO).
EM 2015; 41 DIAS COM GEADA NO TOPO DA SERRA.

SÃO JOAQUIM;
 NA QUARTA-FEIRA;
NASCER DO SOL; 07h: 10.
PÔR DO SOL; 17h: 40

PREVISÃO DO INVERNO E PRIMAVERA 2015.
O outono/clima ficou perto ou acima da média na maior parte do Estado, ligeiramente abaixo no topo da serra, foi marcado pela ausência de frio ou calor intenso e chuva irregular com alguns eventos fortes de chuva, especialmente no sul de SC em maio. Tivemos alguns dias (9) com geada mais com pouca intensidade e quase restrito ao planalto sul/topo da serra. Nenhuma mínima negativa na serra em abril, fato não muito comum e poucas em maio, também raro de acontecer.

INVERNO 2015
Normalmente o inverno/clima começa no início/meio de maio e dura até meados/fins de setembro nas cidades acima dos 900 m e inicia entre meados de maio/começo de junho e dura até fins de agosto a começo de setembro nas demais áreas. São caracterizado pelo predomínio de temperaturas amenas a baixas durante vários dias com intervalos de alguns dias mais quentes. Eventualmente ocorre uma a duas ondas de frios intensas, com 5/10 dias seguidos de frio bem intenso (mínimas muito baixas, geadas amplas, neve nos pontos/cidades mais altas e máximas baixas) e 1 a 2 períodos de calor forte com duração de 5/10 dias (máximas acima dos 30°C no litoral, vale do Itajaí e vale do Uruguai e acima dos 23/25°C no topo da serra). O veranico (cinco ou mais dias seguidos com calor, para a época, durante a madrugada e a tarde) é mais frequente em agosto/setembro. O nevoeiro, a geada e o vento forte são bem característicos da estação, assim como a neve no topo da serra, na região de São Joaquim e cidades vizinhas (média de 5/7 dias de ocorrência por estação). Tratando-se de cidades, a mais favorecida pela neve é São Joaquim, enquanto a mais favorecida com ocorrência de geadas e temperaturas negativas é Urupema. Outro fenômeno comum são as ressacas, por vezes bem intensas, especialmente nas praias de mar grosso, que trazem transtornos aos pescadores e a pesca em geral.
O normal de extremos absolutos de temperatura no inverno em SC: -5/-9°C nas cidades mais frias a 32/35°C nas mais quentes.
Os menores valores já registrados até hoje: -14,0°C em Caçador/Inmet  e 39,3°C em Urussanga/Inmet (no período de maio a setembro).
Até agora o inverno em SC está com ausência quase total de frio intenso, apesar dos -4°C no começo de junho, na maioria dos dias, entre maio e começo de junho, a temperatura esteve de normal a acima da média e poucos dias de frio significativo, especialmente no litoral e vale do Itajaí. Maio terminou acima da média em SC e junho poderá ficar em torno ou acima da média na maior parte de SC, sendo quente na primeira quinzena e frio na segunda quinzena, frio mais intenso só depois do dia 15 em diante.
No geral o inverno tende a ser acima da média na média dos cinco meses e poderá ter períodos maiores de frio intenso entre julho a meados de setembro, ainda assim com intervalos de calor (até forte não dá para descartar) nestes meses. De agora até o começo da primavera (fins de agosto/meados de setembro) poderemos ter de 3 a 6 ondas de frio de moderada a forte intensidade (podendo extrapolar os valores normais da estação em pelo menos uma ou duas ondas), intercalado com períodos bem amenos. Há uma ligeira tendência de julho ou agosto serem mais frios que o normal ou apresentarem períodos maiores de frio intenso. O inverno poderá avançar um pouco no período da primavera.
Períodos de calor mais intenso que o habitual (podendo superar os extremos normais), em geral, não deve ocorrer por mais que cinco dias seguidos. Será, portanto, um inverno de altos e baixos mais acentuados que o normal e com mais dias de temperatura amena a alta que dias de frio intenso.
A tendência é que seja mais úmido, mais de julho em diante e que trará uma sensação de frio mais significativo, mesmo que as temperaturas médias fiquem acima da normal de maneira geral. As chances de um inverno rigoroso variam de 20 a 30%.
As geadas amplas não serão tão frequentes como num inverno normal a seco e devem ser mais frequente nas áreas acima dos 800/1000 m, entre um a três eventos de geada bem ampla poderão ocorrer, pegando também o litoral e baixo vale do Itajaí, trazendo risco para as lavouras e culturas tropicais. Como a tendência é para um inverno mais úmido e mais quente o número de geada tende a ficar abaixo do normal, mesmo no topo da serra, porém teremos risco de geada tardia, fins de agosto/setembro nas áreas até 800 m e meados/fins de setembro a meados de outubro acima dos 800/1000 m com potencial de danos.
A neve é mais comum em julho e agosto, sendo que seu período normal de ocorrência vai de fins de maio a meados de setembro, normalmente nas áreas acima dos 1200/1300 m. Nas demais regiões ela é menos frequente. Neste ano o número de dias com neve deve ficar abaixo do normal (5/7 dias no topo da serra).
Com relação à precipitação se espera volumes de acima ou bem acima da média e pouca chance de períodos longos sem chuva de julho em diante. A tendência, portanto, é de um inverno úmido, mais da metade em diante (julho em diante). A boa notícia é que a chuva mais acima da média tende a ficar no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e áreas próximas, o que poderá trazer um alento nestas áreas castigadas pela crise hídrica. É sempre bom acompanhar a previsão diária, no período do inverno, pois o risco de chuva excessiva poderá ser mais alto que o normal, exigindo muita atenção nas principais bacias do Estado.
PRIMAVERA
A primavera é uma estação de transição e mais longa que o outono, normalmente começa de fins de agosto/meados de setembro nas áreas quentes e meados/fins de setembro/começo de outubro nas áreas mais frias, dura em média pouco mais de dois meses. Caracteriza por ser, normalmente, úmida e com tempo severo mais frequente (o granizo e as ventanias são mais comuns), além de altos e baixos na temperatura, mais fria em setembro/começo de outubro e mais quente em novembro, os extremos são acentuados, já tivemos até -4/-6°C no começo da primavera e até 40/42°C no final da primavera, os extremos normais da primavera em SC, entre 0/-3°C/topo da serra, a 35/38°C/baixo vale do Itajaí, baixo vale do Rio Uruguai e pontos do litoral longe do mar, mais o sul. A geada ainda ocorre, mais em setembro e outubro, novembro/começo de dezembro no topo da serra, a neve é pouco frequente, em setembro quando ocorre, a mais tardia com registro foi em 3/10/1999/S.Joaquim e no RS dia 22/10/1942/São Francisco de Paula.
Neste ano a primavera terá forte chance de ser mais chuvosa, não descartando eventos fortes de chuva em SC, tanto no volume como na frequência da chuva tende a ser acima da média. Muita atenção nas principais bacias hidrográficas de SC.
Em termos de temperatura, de normal a acima da média com alguns picos de frio e calor mais fortes que o usual, especialmente o calor, o começo até poderá ser mais frio, mais do meio para frente o calor começará a predominar mais que o normal.
Em termos de agricultura:
Bom para as fruteiras de clima temperado de média a alta exigência em unidades de frio, pois tudo indica uma boa soma de unidades de frio entre fins de junho até meados de setembro, já as horas de frio abaixo dos 7,3°C tende a ser inferior a média, especialmente nas áreas de meia encosta para o topo e em torno da média nas baixadas e vales. As variedades precoces terão maior risco de sofrer danos por geada, especialmente os pomares de fruta de caroço. Na florada o risco de chuva acima da média e alguns períodos de frio poderão atrapalhar o trabalho das abelhas.
No trigo o maior entrave será a umidade excessiva e o risco de geada entre fins de agosto e setembro, a chuva poderá atrapalhar na colheita na primavera.
Alho e cebola também poderão sofrer com o excesso de chuva e alguns períodos de frio/calor fora de época, inverno/primavera, em termos de doença e perfilhamento/floração. Além da chuva na colheita. Muita atenção nas práticas de conservação do solo.
Nos pomares o custo no controle das doenças, durante a primavera tende a ser mais alto que o normal.
Maior estresse na pecuária extensiva no fim do inverno/começo da primavera devido à umidade e algumas geadas ainda com potencial de danos. Risco um pouco maior de geada danosa na cultura da banana e outras culturas tropicais entre julho e agosto.
Nas áreas de milho safrinha poderá ter risco de chuva na época da colheita, menor chance, geada.
Vestuário:
O clima até poderá ajudar para venda de produtos de inverno, mais “leves”, pois um inverno mais úmido aumenta a sensação de frio, mesmo que as temperaturas fiquem acima da média. Já para roupas mais pesadas será desfavorável, possivelmente em julho e agosto será um pouco melhor para este tipo de vestuário, porém longe do ideal. A situação econômica será o principal fator desfavorável às vendas, em especial devido ao forte aumentos da luz neste ano, que retirará uma boa soma que iria naturalmente para o comércio. Para o inverno ajudar o frio teria que ser bem intenso e constante, só um inverno frio a bem frio é que contribuiria para as vendas no setor e a chance de que isso ocorra é de apenas 20/30%, ou seja tem, pelo menos, 70% de chance de ser um inverno ruim para o comércio.Chuva deve melhorar produtividade de canaviais 

Situação compensa a interrupção da colheita nos últimos dias, diz Raízen e Biosev 
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