quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CAPELÃO

Capelão (em francêschapelain) é um ministro religioso autorizado a prestar assistência e a realizar cultos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações ou corporações, e que geralmente é oficiado por um padre ou pastor [1] .
Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham também o seu capelão. No caso de uma corporação militar, fala-se de capelania militar ou capelania castrense.

Assistência religiosa e capelanias militares[editar | editar código-fonte]

Assistência religiosa[editar | editar código-fonte]

assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva é dispositivo previsto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: «é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.» (CF art. 5º, VII).

Capelania militar[editar | editar código-fonte]

À capelania militar também se chama capelania castrense. Na atualidade os capelães militares são originários de várias dioceses do país, porém em Itapecerica da Serra no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil dos Padres Legionários de Cristo, estão sendo formados seminaristas que futuramente irão compor as fileiras dos Serviços de Assistêcia Religiosa. Cada Força exige que os religiosos prestem um concurso público para poderem se tornar Capelães Militares de Carreira, o inicio na carreira militar se dá com o posto de Aspirante-Oficial podendo chegar ao Cargo de Coronel no Exército e na Aeronáuitca e Capitão-de-Mar-e-Guerra na Marinha.
capelão militar é um ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação militar (Marinha, Exército, AeronáuticaPolícias Militares e aos Corpos de Bombeiros Militares). Nas instituições militares existem as capelanias evangélicas e católicas, as quais desenvolvem suas atividades buscando assisitir aos integrantes das Forças nas diversas situações da vida. O atendimento é estendido também aos familiares. A atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos integrantes das Unidades Militares em todo o Brasil. Para se tornar um Capelão Militar, o interessado deve ser Ministro Religioso - Padre, Pastor etc.,ter formação superior em Teologia (conforme a Legislação brasileira, Bacharel em Teologia),experiência comprovada no Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em concurso público de provas e títulos. Ao ser aprovado no concurso específico, o militar capelão é matriculado em curso militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.

Legislação brasileira[editar | editar código-fonte]

A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação temos definido que: 1) «O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas nas Forças Armadas.» (Lei 6.923, art. 2º) 2) «O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art. 4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para que, no posto inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os Capelães das diversas regiões e as religiões professadas na respectiva Força.» (Lei 6.923, art. 10)

Capelania Militar Católica[editar | editar código-fonte]

Capelania Militar Católica no Brasil é garantida por força do acordo diplomático celebrado entre o Brasil e a Santa Sé, assinado no dia 23/10/1989. Por força deste acordo a Santa Sé criou no Brasil um Ordinariato Militar para assistência religiosa aos fiéis católicos, membros das Forças Armadas. Este Ordinariato Militar é canonicamente assimilado às dioceses, e é dirigido por um Ordinário Militar. Este prelado goza de todos os direitos e está sujeito a todos os deveres dos Bispos diocesanos. O Ordinário Militar deve ser brasileiro nato, tem a dignidade de Arcebispo e está vinculado administrativamente ao Estado-Maior das Forças Armadas, sendo nomeado pela Santa Sé, após consulta ao Governo brasileiro. O Estatuto do Ordinariato Militar foi homologado pelo decreto Cum Apostolicam Sedem, de 02/01/1990, da Congregação dos Bispos.

Normas católicas[editar | editar código-fonte]

A assistência religiosa aos militares católicos é prevista no Concílio Ecumênico Vaticano II no Decreto Christus Dominus, de 28 de outubro de 1965, que assim definiu: «A assistência espiritual aos militares exige cuidados especiais. Por isso, deve-se estabelecer um vigário castrense para toda a nação. Vigário e demais capelães cooperem com os bispos diocesanos na árdua tarefa a que se dedicam. Os bispos devem ceder ao vigário castrense um número suficiente de sacerdotes aptos ao exercício dessas funções e favorecer as iniciativas em favor do bem espiritual dos militares.» O Código de Direito Canônico em seu cânon 569 limitou-se a determinar que «os Capelães militares regem-se por leis especiais». Este assunto foi regulamentado pela Santa Sé através da Constituição Apostólica Spirituali Militum Curae, de 21 de abril de 1986. Nesta Constituição Apostólica foram estabelecidas «certas normas gerais, válidas para todos os Ordinariatos Militares - chamados até agora de Vicariatos Castrenses - que devem depois ser completadas, no quadro desta lei geral, com os estatutos instituídos pela Sé Apostólica para cada Ordinariato.»

Ordinariado Militar Católico de Portugal[editar | editar código-fonte]

Em Portugal, o Ordinariato Militar foi ereto canonicamente em 29 de maio de 1966.

Ordinariado Militar Católico do Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o Ordinariado Militar do Brasil foi ereto canonicamente em 6 de novembro de 1950 como Vicariato Castrense do Brasil.

Ordinários militares[editar | editar código-fonte]

Portugal[editar | editar código-fonte]

Brasil[editar | editar código-fonte]

    • O Arcebispo Ordinário Militar do Brasil tem o status de General-de-Divisão, tendo passagem livre em qualquer organização militar do país e as mesmas honras militares que um Oficial General. O Bispo Auxiliar é equiparado a General-de-Brigada, sendo-lhe atribuídas as mesmas honras militares.

Santos padroeiros[editar | editar código-fonte]

Capelães Chefes do SARFA[editar | editar código-fonte]

  1. JOÃO PHEENEY CAMARGO E SILVA – Cel Cpl, atuou em 1945 - durante a II Guerra Mundial.
  2. LEOVEGILDO FRANCA – Cel Cpl, de --/--/----até 23/11/1950.
  3. JOÃO PHEENEY CAMARGO E SILVA – Cel Cpl, de 24/11/1950 até 24/03/1958.
  4. MARCIAL MUZZI DO ESPÍRITO SANTO – Maj Cpl, de 25/03/1958 até 12/09/1958.
  5. ALBERTO DA COSTA REIS – Cel Cpl, de 13/09/1958 até 22/06/1964.
  6. ALBERTO TREVISAN – Cel Cpl, de 23/06/1964 até 04/04/1967.
  7. WALDEMAR RESENDE – Cel Cpl, de 05/04/1967 até 07/07/1973.

Capelães Chefes do SAREx[editar | editar código-fonte]

  1. CORONEL CAPELÃO ALBERTO DA COSTA REIS – Cel Cpl, de 08/07/1973 até 25/12/1983.
  2. CORONEL CAPELÃO QUINTO DAVIDE BALDESSAR – Cel Cpl, de 26/12/1983 até 09/11/1989.
  3. CORONEL CAPELÃO JOSÉ ANCHIETA COSTA CARVALHO – Cel Cpl, de 10/11/1989 até 31/05/1990.
  4. CORONEL CAPELÃO JOSÉ MARIA ARAÚJO – Cel Cpl, de 01/06/1990 até 30/04/1995.
  5. CORONEL CAPELÃO CÉLIO CONRADO DE SOUZA – Cel Cpl, de 01/05/1995 até 30/04/1996.
  6. CORONEL CAPELÃO EVERALDO LUIS MARQUES MAFRA – Cel Cpl, de 01/05/1996 até 31/07/1998.
  7. CORONEL CAPELÃO ELIO EUGENIO MULLER – Cel Cpl, de 01/08/1998 até 31/03/1999.
  8. CORONEL CAPELÃO EUCLIDES JOSÉ DA SILVA – Cel Cpl, de 01/04/1999 até 2005.
  9. CORONEL CAPELÃO ANTONIO EMÍDIO GOMES NETO - Cel Cpl, de 2005 até 2008 (atual promotor vocacional).
  10. CORONEL CAPELÃO JOAQUIM BENEDITO DA SILVA - Cel Cpl, inicio da chefia em 2008 até julho de 2011.
  11. CORONEL CAPELÃO VANDERLEI VALENTIM DA SILVA - Cel Capl, início da chefia em julho 2011 (atual).

Capelania Militar Protestante[editar | editar código-fonte]

A Capelania Militar Protestante é parte integrante do Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas, composta, atualmente por 09 pastores capelães no Exército Brasileiro, 09 na Marinha do Brasil, 03 na Força Aérea Brasileira e muitos outros nas PM e BM dos diversos Estados brasileiros.
O primeiro pastor protestante a servir os militares brasileiros foi o alemão luterano Friedrich Christian Klingelhöffer, pastor da Comunidade Protestante Alemã, na localidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, em 1828. Dez anos depois Klingelhoeffer, integrado aos "Farrapos", morreu em um combate da Revolução Farroupilha. Outro pastor luterano que prestou assistência aos soldados, em particular para os Voluntários da Pátria da Colônia Alemã de Três Forquilhas, que seguiram para os combates da Guerra do Paraguai, foi o reverendo Carl Leopold Voges - 1801 - 1893.
A Capelania Militar Protestante, como um serviço interno junto ao Exército Brasileiro, foi organizada somente em 1944, com a intermediação da extinta Confederação Evangélica do Brasil em conjunto com o Governo Brasileiro, visando assistir os militares protestantes que iriam para a frente de guerra, na Itália.
Os dois primeiros capelães militares protestantes do Brasil foram, o pastor metodista Juvenal Ernesto da Silva, e o batista João Filson Soren (1908-2002), ambos atuando na Segunda Guerra Mundial, servindo aForça Expedicionária Brasileira (FEB) entre 1944 e 1945.
O primeiro capelão militar protestante que chegou à chefia do Serviço de Assistência Religiosa - SAREx - do Exército Brasileiro foi o luterano Elio Eugênio Müller, no ano de 1998. [1] Este cargo tinha sido sempre exercido por católicos desde os tempos do Império em que o Catolicismo era a religião oficial do Brasil. O cargo de Chefia do SAREx integra todos os capelães, tanto católicos bem como protestantes, e exige um diálogo interconfessional permanente, para que se faça a harmonia entre os diferentes credos.

Capelania Evangélica da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Da esquerda para a direita os capelães: 1º Ten PM Cpl Rogério Vasconcellos dos Santos ( Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil);Ten Cel PM Cpl Valdenir Gonçalves Aguiar (Batista); Cel PM Cpl Edson Fernandes Távora (Batista)(Comandante); Maj PM Cpl Jorge Luis dos Santos Lacerda (Batista); 1º Ten PM Cpl Enoque Rafael (Assembléia de Deus); 1º Ten PM Cpl Douglas dos Santos Marins (Igreja Metodista)
A capelania Evangélica da PMERJ é composta hoje por 6 Pastores.
  • PASTORES
  • Cel PM Cpl Edson Fernandes Távora (Batista)(Comandante)
  • Ten Cel PM Cpl Valdenir Gonçalves Aguiar (Batista)
  • Maj PM Cpl Jorge Luis dos Santos Lacerda (Batista)
  • 1º Ten PM Cpl Rogério Vasconcellos dos Santos ( Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil)
  • 1º Ten PM Cpl Enoque Rafael (Assembléia de Deus)
  • 1º Ten PM Cpl Douglas dos Santos Marins (Igreja Metodista)

Ver também[editar | editar código-fonte]

ReferênciasPadre, bispo e capelão são apenas alguns dos vários postos em que se divide a hierarquia da Igreja Católica, que tem como líder supremo o papa. Essa série de cargos eclesiásticos inclui ainda o diácono, o vigário, o arcebispo e o cardeal, numa estrutura hierárquica de dar inveja aos militares. A cadeia de comando da Igreja Católica é baseada na divisão territorial, que tem como principal unidade a paróquia. Não existe um número certo de habitantes para se formar uma paróquia, mas, em geral, ela abrange um grupo mínimo de 10 mil a 15 mil pessoas, o que pode representar um bairro, numa grande metrópole, ou uma cidade pequena. Normalmente cada paróquia tem uma igreja matriz e, dependendo de sua extensão, várias capelas. As paróquias são depois agrupadas em unidades territoriais maiores, como dioceses e arquidioceses. Conforme o religioso vai subindo na hierarquia, maior é a área sob seu controle.

Para regulamentar as relações entre os vários níveis de poder existe a Lei Canônica, um código de direito especial para os religiosos. No dia-a-dia da administração, cada igreja deve gerar receita para cobrir os custos do seu próprio funcionamento. Cerca de um terço das despesas é coberto pelo dízimo, tributo que os fiéis pagam à igreja como obrigação religiosa. O restante vem das coletas feitas nas missas e das taxas cobradas na realização de cerimônias como casamentos. Cada igreja ainda precisa dar 10% do dinheiro que consegue para a arquidiocese à qual pertence. E se não houver arrecadação suficiente? Nesse caso há uma intervenção da arquidiocese, que pode até mudar o padre para melhorar a administração.
Do seminário a RomaCarreira religiosa tem vários estágios que levam ao papado
Papa
O sumo pontífice é a autoridade máxima da Igreja Católica e vive no Vaticano, um estado independente encravado no meio da cidade de Roma, na Itália. O papa é visto como um representante de Deus na Terra e nomeia cardeais e bispos
Cardeal
É um título honorífico. Um bispo só se torna cardeal quando é nomeado diretamente pelo papa. Os cardeais formam o colégio eleitoral que, numa reunião fechada em Roma, sugere e escolhe o nome do sumo pontífice
Bispo
É a partir desse nível hierárquico que o religioso recebe o título de "Dom" para ser usado antes de seu nome. O bispo também é o responsável pelo comando de uma das dioceses que formam uma arquidiocese
Diácono
É um religioso que está no último dos sete anos de estudos (em média) que levam à carreira clerical. O diácono já pode realizar algumas celebrações religiosas, como batismos e casamentos
Seminarista
É o estudante que freqüenta o seminário, a instituição educacional onde se formam os futuros padres. Mas, antes mesmo de ser ordenado diácono ou padre, um seminarista já pode auxiliar um pároco na parte administrativa da igreja
Coroinha
É um menino, normalmente aluno do catecismo, que se oferece para auxiliar na preparação da missa. Antes de participar desse tipo de cerimônia, o coroinha recebe orientação sobre como funciona todo o ritual
Arcebispo
É o superior direto dos bispos e comanda uma arquidiocese, ou seja, um grupo de dioceses, que por sua vez são formadas por várias paróquias. No Brasil, cada capital do país tem uma arquidiocese dirigida por um arcebispo
Pároco
Popularmente chamado de padre, é o responsável por uma paróquia. Ele realiza os serviços religiosos (como rezar missa) da sua igreja matriz, mas também administra as outras capelas que estão na área da sua paróquia. O vigário é uma espécie de vice do pároco, que pode substituir o padre titular na ausência deste
Capelão
Uma capela é uma igreja pequena, que pode fazer parte de uma paróquia ou estar dentro de uma propriedade particular, como uma fazenda, ou de uma área pública, como um hospital ou quartel. O capelão é o responsável pelo serviço religioso de uma capela
Auxiliares
Membros da comunidade também podem contribuir no dia-a-dia de uma igreja. Os chamados leigos auxiliam nos serviços religiosos; o ministro (ou ministra) da eucaristia faz um curso e recebe orientação para ajudar na distribuição de hóstias; já o sacristão é um funcionário remunerado, que cuida da limpeza do altar e de outras tarefas
Frade, monge & Cia.A forma de tratamento do religioso depende também da ordem à qual ele pertence
Nem todos que abraçam a vida religiosa católica se ordenam padre. Muitos optam por fazer parte de ordens e congregações, ou seja, comunidades religiosas que têm regras e obrigações específicas - como o voto de pobreza praticado pelos franciscanos. Os integrantes desses grupos que vivem isolados em mosteiros costumam ser chamados de monges - que têm como superior hierárquico o abade. Já os termos frei e frade (que significam irmão) e freira (irmã) são normalmente adotados como forma de tratamento em ordens ou congregações que não mantêm os religiosos tão isolados.A IDENTIDADE DO CAPELÃO
Com tantas especulações no meio religioso ouvindo dúvidas de toda natureza, coletamos algumas informações e dispusemos para esclarecimento do internauta e futuro candidato à Capelania as suas Perguntas Mais Frequentes registradas em nosso Site.
Evidenciamos, no entanto, que de forma alguma a CAPELANIA BRASILEIRA se coloca como mandatária nas questões Capelâmicas, todavia alguns pontos precisam ser elucidados a bem da verdade.
“Porque nada podemos contra a verdade, porém, a favor da verdade.” (2 Coríntios 13:8)
Vejam, então, as perguntas mais frequentes sobre a Capelania de modo geral:
1) Quais são os requisitos para ser Capelão?
É necessário que a pessoa que entende o chamado do SENHOR e quer servi-Lo através do serviço Capelâmico, busque se aprofundar nas questões relacionais, especialmente no segmento Psicoteológico. Preferencialmente, se tiver cursado um bom seminário teológico saberá como responder às controvérsias apologéticas contemporâneas. Indispensável que seja uma pessoa de oração, versada na Bíblia (2 Timóteo 2:15), e que não se cansa de buscar conhecimento, a fim de dirimir dúvidas teológicas, vivenciais, relacionais e procurar estar informada sobre as interações no diálogo inter-religioso
2) Todo Capelão Militar é concursado?
Sim e não! Sim, os Capelães Militares passam por concurso interno ou externo e certamente existem requisitos básicos para que possam concorrer ao cargo desejado. Mas, alguns pastores e religiosos podem fazer voluntariamente o serviço de Capelania Militar, quando apresentam projeto especifico para isto nos Quartéis e Corporações, de acordo com a necessidade local.
3) Os Capelães das Forças Armadas são concursados?
Sim. Os Capelães da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica passam por concurso público externo, cujo quesito principal é ser bacharel em Teologia e, normalmente, tenha experiência como pastor. Sabe-se até o momento que, aqui no Brasil esta oportunidade tem sido oferecida apenas ao público masculino.
4) Por que os Capelães de Escolas Confessionais são remunerados e os das Escolas Públicas não são?
No Brasil o serviço religioso de Capelania tem sido oferecido voluntariamente. Mas, sabe-se que as Escolas confessionais remuneram seus Capelães porque estes fazem parte do quadro de funcionários.
Isto não significa que as Igrejas não possam ou não devam oferecer uma ajuda de custo, sustento ou ofertar aos seus laboriosos missionários urbanos que realizam Capelania nas Escolas Públicas.
Portanto, é preciso deixar claro que exercer o serviço religioso de Capelania é, primeiramente, atender a um chamado vocacional da parte de DEUS.
5) A Capelania pode ser reconhecida como Missões Urbanas?
Por que não? Precisamos aceita-la como missão, já que é um atendimento à vocação e, ela responde aos anseios locais de alcançar os não alcançados no meio urbano e de forma integral se for possível.
Seja no hospital, na escola, na universidade, junto à guarda portuária, aos centros de apoio aos refugiados, nas empresas e organizações, aos recasados, encarcerados, nos funerais, nos asilos ou orfanatos; em todos os casos a Capelania vai ao encontro do citadino para leva-lo ao conhecimento da Salvação e dar-lhes apoio emocional, aconselhamento e mentoria.
6) Ter uma identificação de Capelão, como uma insígnia, é o suficiente para desenvolver o trabalho de Capelania?
Se o Capelão obteve através de curso uma carteira para facilitar sua entrada em locais onde pode ser praticada a Capelania e ele prescindir os estudos em função desta facilidade estará cometendo um grande equívoco com o passar do tempo.
Obter conhecimento nunca será suficiente para nos levar a compreender a alma humana em sua totalidade e complexidade. Como já foi dito anteriormente, quanto mais nos aprofundarmos nas questões Psicoteológicas, melhor. Isto porque nos deparamos com a miséria da alma humana em muitas situações e estamos falando de Pessoas. Quanto mais nos solidarizamos com o próximo, maiores as chances de levá-lo ao conhecimento de Cristo.
Quanto à admissão em qualquer órgão público ou privado para exercer Capelania, certamente, terá melhor êxito se for recomendado pela igreja do Capelão, independente de ter uma carteira ou não, até porque o serviço de Capelania não é autônomo e deve ter a Igreja como enviadora, parceira e até sustentadora, seja em intercessão ou remuneração.
7) Então, para que serve um credenciamento de Capelania?
Por muitas razões, uma delas é ter a liberdade de fazer uma esporádica visita no leito de enfermidade, obviamente num hospital. A visita esporádica pode requerer a apresentação de um emblema, uma carteira de identificação, normalmente da Ordem Nacional de Capelania Cristã ou de outra organização voltada para o primor deste serviço.
A apresentação da carteira ou crachá de Capelania, certamente possibilita o ingresso em locais os quais pessoas sem a qualificação Capelâmica não tem permissão para entrar.
Outra razão importante, no caso fiscalização trabalhista, se o Capelão for abordado para provar que faz seu serviço voluntariamente, ou seja, não está inserido no quadro de funcionários daquele local de trabalho, poderá provar que pertence a outro regimento e é mero serviçal em Missão do Reino.
8) O fato de alguém ter feito um Curso de Capelania faz dele um Capelão?
Não necessariamente. A pessoa que realiza um curso de Capelania, seja presencial ou à distância, seja de extensão ou uma oficina, somente será considerada de fato uma Capelã desde que, naturalmente, exerça a função. Notoriamente será considerada de direito e de fato quando, além de frequentar um curso e se preparar para isto, for para o campo missionário.
9) Por que é recomendável frequentar um Seminário de Capelania?
Normalmente, os Seminários despertam os vocacionados, oferecem informações preciosas e o caminho das pedras até mesmo para quem já fez algum curso de Capelania, independente da modalidade.
São expostas experiências e há troca de ideias numa dinâmica vivencial, porque se entende que a Oficina tem a primazia de oferecer aprendizado contínuo para quem precisa se reciclar e atualizar-se em sua vocação.
Novas literaturas, eventos e organizações sérias sempre são lembradas nas Oficinas e Clínicas de Capelania. Isto sem contar as mudanças legislativas, acordos associativos e o surgimento de novos parceiros, que viabilizam a caminhada do Capelão de forma mais suave e segura.
10) Visitação é a mesma coisa que Capelania?
Definitivamente não. Fazer uma visita não é o mesmo que exercer, sistematicamente e comprometidamente, a função ou a tarefa de Capelania seja em que campo for.
O voluntário pode, variavelmente, visitar um campo prisional a cada semestre periodicamente, por exemplo, mas isto não faz dele um Capelão. A exemplo disto podem ser citados os pastores.
A Capelania, como uma função extra pastoral, pode ser realizada por pastores independente se estes tenham realizado ou não algum curso de Capelania.
Entretanto, é possível que algumas pessoas façam, sistematicamente, visitas nalgum campo em obediência ao seu chamado vocacional e que ainda não tenham frequentado qualquer Curso ou Oficina, por qualquer que seja a razão. A falta dalgumas diretrizes e técnicas específicas pode colocar em risco o bom nome desta classe operária do Reino.
Recomendamos, portanto, que os que assim procedem façam o quanto antes um bom Curso, ainda que à distância, para aprimorarem o seu conhecimento e dar sentido às suas experiências.

Caso o Amigo Leitor tenha ainda alguma dúvida, contate-nos, teremos prazer em responder e ajuda-lo na jornada de Missões Urbanas nas diversas áreas Capelâmicas.

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