A culinária brasileira é rica, saborosa e diversificada. Cada um dos estados brasileiros tem seus pratos típicos, preparados de acordo com antigas tradições, que são transmitidas a cada geração.
O significado da comida ultrapassa o simples ato de alimentar-se. São muitas as tradições que consideram a hora da refeição como semi-sagrada, de silêncio, compostura e de severidade. Manda-se respeitar a mesa e, no interior, não se comia trazendo armas, chapéu na cabeça ou então sem camisa. Comer junto é aliar-se: a palavra "companheiro" vem do latim "cum panis", de quem compartilha o pão.
Entre as diversas comidas tradicionais brasileiras que merecem ser citadas, encontram-se:
O significado da comida ultrapassa o simples ato de alimentar-se. São muitas as tradições que consideram a hora da refeição como semi-sagrada, de silêncio, compostura e de severidade. Manda-se respeitar a mesa e, no interior, não se comia trazendo armas, chapéu na cabeça ou então sem camisa. Comer junto é aliar-se: a palavra "companheiro" vem do latim "cum panis", de quem compartilha o pão.
Entre as diversas comidas tradicionais brasileiras que merecem ser citadas, encontram-se:
Região Sul
No Rio Grande do Sul, nada é mais tradicional do que o churrasco. Também devem ser mencionados o arroz-de-carreteiro e o salame de porco. O chimarrão, feito com erva-mate, tomado em cuia e bomba apropriada, é uma marca registrada do gaúcho. A colonização italiana introduziu a produção de vinho, em especial na região da Serra gaúcha.
No Paraná, é comum o barreado, uma mistura de carnes, preparada em panela de barro e acompanhada de farinha de mandioca e banana. Em Santa Catarina, temos as caldeiradas de peixe e, de sobremesa, as tortas de maçã, introduzidas pelaimigração alemã.
No Paraná, é comum o barreado, uma mistura de carnes, preparada em panela de barro e acompanhada de farinha de mandioca e banana. Em Santa Catarina, temos as caldeiradas de peixe e, de sobremesa, as tortas de maçã, introduzidas pelaimigração alemã.
Região Sudeste
O tutu de feijão, a feijoada, a linguiça, carne de porco e as postas de peixe com pirão são encontradas em diversos Estados da região. No Espírito Santo, há a moqueca capixaba, preparada em panela de barro, com vários tipos de peixe e frutos do mar: marisco, siri, caranguejo, camarão, lagosta, bacalhau, palmito e a tintura de urucum.
Em Minas Gerais, há diversos pratos com carne de porco, galinha ao molho pardo ou com quiabo e angu, arroz carreteiro, arroz com galinha, feijão tropeiro, tutu, couve, torresmo e farofa. O pão de queijo, de origem mineira, hoje é encontrado em várias capitais do país. Sobremesas: bolo de fubá, goiabada com queijo, doces em calda (cidra, abóbora, figo) e doce de leite. O Rio de Janeiro contribui com o picadinho de carne com quiabo e o camarão com chuchu.
Em São Paulo, a culinária caipira se assemelha à de Minas, mas a colônia italiana introduziu as massas e a pizza. Também merecem destaque os pastéis, tão frequentes quanto apetitosos. Há quem diga que eles têm origem na China, mas sobre isso não há certeza. Por outro lado, a imigração japonesa também deixou marcas na mesa dos paulistas, em especial na capital, onde há vários restaurantes japoneses.
Em Minas Gerais, há diversos pratos com carne de porco, galinha ao molho pardo ou com quiabo e angu, arroz carreteiro, arroz com galinha, feijão tropeiro, tutu, couve, torresmo e farofa. O pão de queijo, de origem mineira, hoje é encontrado em várias capitais do país. Sobremesas: bolo de fubá, goiabada com queijo, doces em calda (cidra, abóbora, figo) e doce de leite. O Rio de Janeiro contribui com o picadinho de carne com quiabo e o camarão com chuchu.
Em São Paulo, a culinária caipira se assemelha à de Minas, mas a colônia italiana introduziu as massas e a pizza. Também merecem destaque os pastéis, tão frequentes quanto apetitosos. Há quem diga que eles têm origem na China, mas sobre isso não há certeza. Por outro lado, a imigração japonesa também deixou marcas na mesa dos paulistas, em especial na capital, onde há vários restaurantes japoneses.
Região Centro-Oeste
Entre outros pratos, podem ser citados o arroz de carreteiro, o escaldado, pacu frito ou assado, peixe com mandioca, frango com guariroba, espeto, quiabo frito, pirão, caldo de piranha, dourado recheado.
Região Nordeste
Pratos preparados com peixes são típicos do litoral, enquanto manteiga de garrafa, carne-de-sol e charque representam o sertão. A rapadura é tradicional desde o ciclo da cana-de-açúcar, no início da colonização.
A presença africana é nítida na alimentação da Bahia: vatapá, sarapatel, caruru, acarajé, abará, bobó de camarão, xinxim de galinha, moqueca de peixe. O azeite de dendê é o que diferencia e perfuma os alimentos. Entre os doces, há cocadas, quindim, baba de moça e o famoso "bolinho do estudante", feito de tapioca.
No litoral de Pernambuco, são tradicionais os peixes, ensopados de camarão e casquinhas de siri. No interior do estado, a carne-de-sol e a buchada de bode ou carneiro. No Ceará, há pratos à base de frutos do mar - caranguejos, siris, camarões, ostras e lagosta. Peixada, acompanhada de farinha. No sertão, carne de sol, baião-de-dois, feijão verde, carneirada e a panelada. Doces, sucos e sorvetes feitos com frutas tropicais: cajá, seriguela, graviola, pitomba, pitanga, jambo, coco. No Rio Grande do Norte, toma-se a alambica (sopa de jerimum com leite).
A presença africana é nítida na alimentação da Bahia: vatapá, sarapatel, caruru, acarajé, abará, bobó de camarão, xinxim de galinha, moqueca de peixe. O azeite de dendê é o que diferencia e perfuma os alimentos. Entre os doces, há cocadas, quindim, baba de moça e o famoso "bolinho do estudante", feito de tapioca.
No litoral de Pernambuco, são tradicionais os peixes, ensopados de camarão e casquinhas de siri. No interior do estado, a carne-de-sol e a buchada de bode ou carneiro. No Ceará, há pratos à base de frutos do mar - caranguejos, siris, camarões, ostras e lagosta. Peixada, acompanhada de farinha. No sertão, carne de sol, baião-de-dois, feijão verde, carneirada e a panelada. Doces, sucos e sorvetes feitos com frutas tropicais: cajá, seriguela, graviola, pitomba, pitanga, jambo, coco. No Rio Grande do Norte, toma-se a alambica (sopa de jerimum com leite).
Região Norte
Caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi. De origem indígena, o tacacá é uma sopa com tapioca, camarão seco, pimenta e tucupi, nome de um molho preparado com mandioca e jambu que acompanha o pato ou o peixe. Na sobremesa, doces de castanha-do-pará e frutas típicas: açaí, cupuaçu e graviola. Bolo de macaxeira, baião-de-dois.
Cachaça
A bebida mais típica do Brasil é a aguardente de cana-de-açúcar, ou cachaça, que se encontra em todo o território nacional. Sua popularidade pode ser medida pela quantidade de sinônimos que a imaginação popular deu a essa bebida de alto teor alcoólico:
abre,
abre-bondade, abre-coração, abrideira, abridora, aca, ácido,
aço, acuicui, a-do-ó, água, água-benta, água-bórica,
água-branca, água-bruta, água-de-briga, água-de-cana,
água-de-setembro, água-lisa, água-pé, água-pra-tudo,
água-que-gato-não-bebe, água-que-passarinho-não-bebe,
aguardente, aguarrás, agundu, alicate, alpista, alpiste, amarelinha,
amorosa, anacuíta, angico, aninha, apaga-tristeza, a-que-incha, aquela-que-matou-o-guarda,
a-que-matou-o-guarda, aquiqui, arapari, ardosa, ardose, ariranha, arrebenta-peito,
assina-ponto, assovio-de-cobra, azeite, azougue, azulada, azuladinha, azulina,
azulzinha, bafo-de-tigre, baga, bagaceira, baronesa, bataclã, bicarbonato-de-soda,
bicha, bichinha, bicho, bico, birinaite, birinata, birita, birrada, bitruca,
boa, boa-pra-tudo, bom-pra-tudo, borbulhante, boresca, braba, branca, brande,
branquinha, brasa, braseira, braseiro, brasileira, brasileirinha, brava,
briba, cachorro-de-engenheiro, caeba, café-branco, caiana, caianarana,
caianinha, calibrina, camarada, cambraia, cambrainha, camulaia, cana, cana-capim,
cândida, canguara, canha, canicilina, caninha, caninha-verde, canjebrina,
canjica, capote-de-pobre, cascabulho, cascarobil, cascavel, catinguenta,
catrau, catrau-campeche, catuta, cauim, caúna, caxaramba, caxiri,
caxirim, caxixi, cem-virtudes, chá-de-cana, chambirra, champanha-da-terra,
chatô, chica, chica-boa, chora-menina, chorinho, choro, chuchu, cidrão,
cipinhinha, cipó, cobertor-de-pobre, cobreia, cobreira, coco, concentrada,
congonha, conguruti, corta-bainha, cotreia, crislotique, crua, cruaca,
cumbe, cumbeca, cumbica, cumulaia, cura-tudo, danada, danadinha, danadona,
danguá, delas-frias, delegado-de-laranjeiras, dengosa, desmanchada,
desmanchadeira, desmancha-samba, dindinha, doidinha, dona-branca, dormideira,
ela, elixir, engenhoca, engasga-gato, espanta-moleque, espiridina, espridina,
espírito, esquenta-aqui-dentro, esquenta-corpo, esquenta-dentro,
esquenta-por-dentro, estricnina, extrato-hepático, faz-xodó,
ferro, filha-de-senhor-de-engenho, filha-do-engenho, filha-do-senhor-do-engenho,
fogo, fogosa, forra-peito, fragadô, friinha, fruta, garapa-doida,
gás, gasolina, gaspa, gengibirra, girgolina, girumba, glostora, goró,
gororoba, gororobinha, gramática, granzosa, gravanji, grogue (CAB),
guampa, guarupada, homeopatia, iaiá-me-sacode, igarapé-mirim,
imaculada, imbiriba, incha, insquento, isbelique, isca, já-começa,
jamaica, januária, jeriba, jeribita, jinjibirra, juçara, junça,
jura, jurubita, jurupinga, lágrima-de-virgem, lamparina, lanterneta,
lapinga, laprinja, lebrea, lebreia, legume, levanta-velho, limpa,
limpa-goela, limpa-olho, limpinha, linda, lindinha, linha-branca, lisa,
lisinha, maçangana, maçaranduba, maciça, malafa, malafo,
malavo, malunga, malvada, mamadeira, mamãe-de-aluana (ou aluanda
ou aruana ou aruanda ou luana ou luanda), mamãe-sacode, manduraba,
mandureba, mangaba, mangabinha, marafa, marafo, maria-branca, maria-meu-bem,
maria-teimosa, mariquinhas, martelo, marumbis, marvada, marvadinha, mata-bicho,
mata-paixão, mateus, melé, meleira, meropeia, meu-consolo,
miana, mijo-de-cão, mindorra, minduba, mindubinha, miscorete, mistria,
moça-branca, moça-loura, molhadura, monjopina, montuava, morrão,
morretiana, muamba, mulata, mulatinha, muncadinho, mundureba, mungango,
não-sei-quê, negrita, nó-cego, nordígena, número-um,
óleo, óleo-de-cana, omim-fum-fum, oranganje, oroganje, orontanje,
oti, otim, otim-fifum, otim-fim-fim, panete, parati, parda, parnaíba,
patrícia, pau-de-urubu, pau-no-burro, pau-selado, pé-de-briga,
péla-goela, pelecopá, penicilina, perigosa, petróleo,
pevide, pílcia, piloia, pilora, pindaíba, pindaíva,
pindonga, pinga, pingada, pinga-mansa, pinguinha, piraçununga, piribita,
pirita, pitianga, pitula, porco, porongo, preciosa, prego, presepe, pringomeia,
pura, purinha, purona, quebra-goela, quebra-jejum, quebra-munheca, quindim,
rama, remédio, restilo, retrós, rija, ripa, roxo-forte, salsaparrilha-de-brístol,
samba, santa-branca, santamarense, santa-maria, santinha, santo-onofre-de-bodega,
semente-de-arenga, semente-de-arrenga, sete-virtudes, sinhaninha, sinhazinha,
sipia, siúba, sorna, sumo-da-cana, sumo-de-cana-torta, suor-de-alambique,
suor-de-cana-torta, supupara, suruca, tafiá, tanguara, teimosa, teimosinha,
tempero, terebintina, tiguara, tindola, tíner, tinguaciba, tiguara,
tiquara, tira-calor, tira-juízo, tira-teima, tira-vergonha, titara,
tiúba, tome-juízo, três-martelos, três-tombos,
uca, uma-aí, unganjo, upa, urina-de-santo, vela, veneno, venenosa,
virge, virgem, xarope-de-grindélia, xarope-dos-bebos, xarope-galeno,
ximbica, ximbira, xinabre, xinapre, zuninga.
abre-bondade, abre-coração, abrideira, abridora, aca, ácido,
aço, acuicui, a-do-ó, água, água-benta, água-bórica,
água-branca, água-bruta, água-de-briga, água-de-cana,
água-de-setembro, água-lisa, água-pé, água-pra-tudo,
água-que-gato-não-bebe, água-que-passarinho-não-bebe,
aguardente, aguarrás, agundu, alicate, alpista, alpiste, amarelinha,
amorosa, anacuíta, angico, aninha, apaga-tristeza, a-que-incha, aquela-que-matou-o-guarda,
a-que-matou-o-guarda, aquiqui, arapari, ardosa, ardose, ariranha, arrebenta-peito,
assina-ponto, assovio-de-cobra, azeite, azougue, azulada, azuladinha, azulina,
azulzinha, bafo-de-tigre, baga, bagaceira, baronesa, bataclã, bicarbonato-de-soda,
bicha, bichinha, bicho, bico, birinaite, birinata, birita, birrada, bitruca,
boa, boa-pra-tudo, bom-pra-tudo, borbulhante, boresca, braba, branca, brande,
branquinha, brasa, braseira, braseiro, brasileira, brasileirinha, brava,
briba, cachorro-de-engenheiro, caeba, café-branco, caiana, caianarana,
caianinha, calibrina, camarada, cambraia, cambrainha, camulaia, cana, cana-capim,
cândida, canguara, canha, canicilina, caninha, caninha-verde, canjebrina,
canjica, capote-de-pobre, cascabulho, cascarobil, cascavel, catinguenta,
catrau, catrau-campeche, catuta, cauim, caúna, caxaramba, caxiri,
caxirim, caxixi, cem-virtudes, chá-de-cana, chambirra, champanha-da-terra,
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cipinhinha, cipó, cobertor-de-pobre, cobreia, cobreira, coco, concentrada,
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cumbe, cumbeca, cumbica, cumulaia, cura-tudo, danada, danadinha, danadona,
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ferro, filha-de-senhor-de-engenho, filha-do-engenho, filha-do-senhor-do-engenho,
fogo, fogosa, forra-peito, fragadô, friinha, fruta, garapa-doida,
gás, gasolina, gaspa, gengibirra, girgolina, girumba, glostora, goró,
gororoba, gororobinha, gramática, granzosa, gravanji, grogue (CAB),
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jamaica, januária, jeriba, jeribita, jinjibirra, juçara, junça,
jura, jurubita, jurupinga, lágrima-de-virgem, lamparina, lanterneta,
lapinga, laprinja, lebrea, lebreia, legume, levanta-velho, limpa,
limpa-goela, limpa-olho, limpinha, linda, lindinha, linha-branca, lisa,
lisinha, maçangana, maçaranduba, maciça, malafa, malafo,
malavo, malunga, malvada, mamadeira, mamãe-de-aluana (ou aluanda
ou aruana ou aruanda ou luana ou luanda), mamãe-sacode, manduraba,
mandureba, mangaba, mangabinha, marafa, marafo, maria-branca, maria-meu-bem,
maria-teimosa, mariquinhas, martelo, marumbis, marvada, marvadinha, mata-bicho,
mata-paixão, mateus, melé, meleira, meropeia, meu-consolo,
miana, mijo-de-cão, mindorra, minduba, mindubinha, miscorete, mistria,
moça-branca, moça-loura, molhadura, monjopina, montuava, morrão,
morretiana, muamba, mulata, mulatinha, muncadinho, mundureba, mungango,
não-sei-quê, negrita, nó-cego, nordígena, número-um,
óleo, óleo-de-cana, omim-fum-fum, oranganje, oroganje, orontanje,
oti, otim, otim-fifum, otim-fim-fim, panete, parati, parda, parnaíba,
patrícia, pau-de-urubu, pau-no-burro, pau-selado, pé-de-briga,
péla-goela, pelecopá, penicilina, perigosa, petróleo,
pevide, pílcia, piloia, pilora, pindaíba, pindaíva,
pindonga, pinga, pingada, pinga-mansa, pinguinha, piraçununga, piribita,
pirita, pitianga, pitula, porco, porongo, preciosa, prego, presepe, pringomeia,
pura, purinha, purona, quebra-goela, quebra-jejum, quebra-munheca, quindim,
rama, remédio, restilo, retrós, rija, ripa, roxo-forte, salsaparrilha-de-brístol,
samba, santa-branca, santamarense, santa-maria, santinha, santo-onofre-de-bodega,
semente-de-arenga, semente-de-arrenga, sete-virtudes, sinhaninha, sinhazinha,
sipia, siúba, sorna, sumo-da-cana, sumo-de-cana-torta, suor-de-alambique,
suor-de-cana-torta, supupara, suruca, tafiá, tanguara, teimosa, teimosinha,
tempero, terebintina, tiguara, tindola, tíner, tinguaciba, tiguara,
tiquara, tira-calor, tira-juízo, tira-teima, tira-vergonha, titara,
tiúba, tome-juízo, três-martelos, três-tombos,
uca, uma-aí, unganjo, upa, urina-de-santo, vela, veneno, venenosa,
virge, virgem, xarope-de-grindélia, xarope-dos-bebos, xarope-galeno,
ximbica, ximbira, xinabre, xinapre, zuninga.
Apesar de toda a simpatia que lhe dedica a cultura popular brasileira, não se deve esquecer que a cachaça é uma bebida alcoólica e, nesse sentido, seu consumo acarreta vários riscos à saúde. O álcool é uma droga e provoca dependência. O alccolismo é uma doença e provoca outras doenças, como alguns tipos de cânceres e cirrose hepática. De acordo com a lei, é proibida a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade.Comida típica brasileira 94% Soluções e Respostas
12% Churrasco
11% Tapioca
10% Arroz
9% Acaraje
5% Farofa
2% Vatapá
1% Pão de Queijo influências europeias, indígenas e africanas, e ainda ganhou toques muito pessoais para atender às necessidades de povos de diferentes regiões, como os tropeiros por exemplo. O resultado de toda essa mistura é uma variedade de aromas e sabores apreciados no mundo todo.
Até algumas décadas atrás a cozinha brasileira era conhecida apenas como exótica, mas a presença e projeção de chefs tupiniquins em diversos países deram notoriedade mundial à nossa gastronomia. Assim, comidas simples do dia a dia foram reinventados e passaram a fazer parte de menus de grandes restaurantes nos quatro cantos do mundo. Veja a seguir dez deliciosos pratos que surgiram da maravilhosa fusão de culturas e sabores ocorrida no Brasil.
Churrasco
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Não existe referência exata sobre a origem do churrasco, mas presume-se que, a partir do domínio do fogo na pré-história, o homem passou a assar a carne de caça quando percebeu que o processo a deixava mais macia. Com o tempo, as técnicas foram sendo aperfeiçoadas, principalmente entre os caçadores e criadores de gado.
Na América do Sul, a primeira grande área de criação de gado foi o pampa, uma extensa região de pastagem natural que compreende parte do território do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, além da Argentina e Uruguai. Foi ali que os vaqueiros, conhecidos como gaúchos, tornaram o prato famoso e típico.
A carne assada era a refeição mais fácil de se preparar quando se passava dias fora de casa, bastando uma estaca de madeira, uma faca afiada, um bom fogo e sal grosso, ingrediente abundante que é utilizado como complemento alimentar do gado. A partir dali o costume cruzou as regiões e se tornou um prato nacional, multiplicando-se as formas de preparo.
Dez dicas para não errar e preparar um bom churrasco
Virado à paulista
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O surgimento do famoso virado à paulista está intimamente ligado à história do Estado. Segundo historiadores, esta era a comida levada nas viagens dos bandeirantes e viajantes interior adentro, no século 17. No farnel, acomodavam lado a lado, feijões e farinha que levavam no lombo do cavalo. O balanço do galope acabava por misturar todos os ingredientes. Foi daí que surgiu o nome "virado". Mais tarde o prato paulista deu origem ao não menos saboroso tutu à mineira.
Aprenda diferenciar Tutu à Mineira de Virado Paulista
Moqueca capixaba
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"Moqueca, só capixaba. O resto é peixada". A frase dita pelo jornalista José Carlos Monjardim expressa a rivalidade entre os capixabas e baianos pela verdadeira moqueca. De origem indígena, este famoso prato é o orgulho do Espírito Santo e leva peixe, tomate, cebola e coentro em sua receita. A palavra "moqueca" vem da expressão indígena "moquém" que significa grelhas de vara para assar peixe. Apesar do nome, hoje esse alimento é preparado refogado e não mais assado.
Culinária capixaba: delícias que vão da moqueca à polenta
Acarajé
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Uma das iguarias mais famosas do Brasil é o acarajé, comida típica da Bahia. Muitos de seus ingredientes, como o azeite de dendê, foram introduzidos no País pelos africanos. Segundo a lenda, Iansã e Xangô (divindades da umbanda) expeliram labaredas de fogo pela boca após comer o bolinho de feijão-fradinho. Daí vem o nome "akará" (bola de fogo) e "jé" (comer). O acarajé pode ser recheado com vatapá, camarão, pimenta e caruru.
Faça acarajé e vatapá, as delícias da culinária baiana!
Frango com quiabo
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O quiabo chegou ao Brasil com os escravos africanos e foi incorporado em vários pratos. Rico em vitamina A, ele é ingrediente de um dos principais pratos da cozinha mineira, o frango com quiabo. Com a valorização da cozinha brasileira, este prato deixou de ser uma refeição simples e passou a integrar o cardápio de renomados restaurantes.
Aprenda a preparar o tradicional frango com quiabo
Arroz carreteiro
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Prato tradicional da culinária gaúcha, o arroz carreteiro ou arroz-de-carreteiro remonta ao início do século 18, quando os tropeiros começaram a movimentar a economia do Rio Grande do Sul, transportando inicialmente o gado e depois os comerciantes de couro. As longas andanças e as dificuldades para vencer as distâncias fizeram com que os acompanhassem o carreteiro que levava em sua carreta os mantimentos. O charque e o arroz eram produtos indispensáveis, pois não estragavam com facilidade. O cozimento do charque, depois de dessalgado (muitas vezes o dessalgue era feito na beira de um rio) com o arroz, era um prato consistente e forte que os tropeiros apreciavam muito para recuperar as energias.
Arroz carreteiro com carne-seca desfiada e bacon
Feijoada
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Possivelmente, a comida brasileira mais famosa no mundo, a feijoada teve origem, apesar do que se acredita, na Europa. Difundiu-se a ideia de que a feijoada seria herança dos africanos, mas este prato teve origem no cozido português. A base alimentar dos escravos era farinha de mandioca e milho, e as partes do porco eram consideradas iguarias às quais somente os mais abastados tinham acesso. Os lusitanos já tinham o hábito de misturar vários tipos de feijão com carne. O prato foi sendo adaptado e incrementado com partes de porco ao longo do tempo até chegar na feijoada que conhecemos hoje.
Frio combina com feijoada: veja dicas e prepare a sua
Barreado
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O barreado é o prato mais tradicional do Paraná. Essa é uma das poucas iguarias que não sofreu modificações com o tempo apesar dos poucos ingredientes. O prato consiste basicamente de um cozido de carne preparado em fogo baixo, por horas a fio, em uma panela de barro selada. Banana, farinha e arroz são os acompanhamentos ideais para o barreado.
A iguaria é conhecida em Morretes, cidadezinha maravilhosa que fica ao pé da Serra do Mar, há mais de 200 anos. A história mostra que a receita surgiu junto com o entrudo – festa popular semelhante ao carnaval. Durante o evento, o barreado era preparado aos montes para que ninguém precisasse cozinhar durante os dias de festa. Assim, todos passavam o dia dançando e, quando sentiam fome, requentavam o barreado, que pode ser requentado várias vezes sem perder o sabor. Para evitar que a carne secasse demais com a evaporação, as pessoas decidiram passar a cobrir as panelas com uma folha de bananeira, amarrando-a. E ainda, depois de tampada, passaram a "barrear" a panela com um pirão feito com farinha, cinza do fogão a lenha e água. Assim surgiu o termo "barreado".
Barreado: uma 'viagem' gastronômica pelo Paraná
Escondidinho
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O escondidinho é um prato que nasceu no Nordeste, mas que é bastante apreciado em todo o Brasil. E não é para menos. Feito originalmente com carne-seca desfiada e mandioca, essa iguaria ganhou muitas versões - inclusive doces - e ficou perfeita em todas elas. Seja com frango, carne moída, bacalhau ou legumes, cobertos com batata ou mandioca, o escondidinho é garantia de sabor à mesa e de muitos elogios.
Rodízio de escondidinhos: 14 receitas para se deliciar!
Arroz-doce
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Introduzido no Brasil pelos portugueses, o arroz, que antes só era servido como acompanhamento de pratos salgados, ganhou destaque na mesa de doces dos brasileiros a partir do século 18. Transformado em mingau, bolo ou pudim, o arroz ficou mais popular entre amantes das sobremesas com o arroz-doce, tanto que essa iguaria é considerada legitimamente brasileira.
Dez maneiras diferentes de fazer o tradicional arroz-doce
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