domingo, 30 de agosto de 2015

EXSTINÇAO

Extinção significa o efeito de extinguir-se e está diretamente relacionado com a biologia ecologia. Extinção é a morte, o desaparecimento total de diversas espécies, como animaisplantas, e pode ocorrer por diversas causas, algumas inevitáveis e outras com uma causa específica.
Extinção é uma parte normal de um processo evolutivo, por exemplo, quando os dinossauros sumiram da Terra, a chamada extinção em massa. Existem também alguns eventos que podem causar a extinção, como erupções, mudanças bruscas de clima, e atualmente, a atividade humana tem sido um dos fatores mais prejudiciais da extinção de animais e plantas.
As épocas em que se registrou maior número de extinções foram a transição do Paleozoico para o Mesozoico (trilobites, graptólitos, muitos equinodermos, cistóideos e corais primitivos) e a transição do Mesozoico para o Cenozoico (amonites, belemnites, dinossauros, pterossauros, ictiossauros, plesiossauros).
A transformação lenta de uma espécie animal em outra (por exemplo, a série equídeos) não se considera extinção.

Causas da Extinção

As principais causas de extinção das espécies incluem a destruição do seu habitat, poluição, predadores, e então as espécies ficam, inicialmente ameaçadas ou em perigo de extinção, até chegarem à extinção.
A extinção pode ser causada por uma insuficiente capacidade de adaptação a condições ambientais diferentes (variações climatológicas, deslocação por competidores na alimentação, aniquilação por outros organismos ou pelo homem).

Animais em Extinção

Existem diversos animais que estão em perigo de extinção, como o lobo guará, a onça pintada, águia americana, mico leão dourado, tartaruga da Amazônia, arara azul, e muitos outros. Alguns animais que já foram extintos são a arara vermelha, avestruz árabe, lobo da tasmânia, tigre persa, e muitos outros.

Plantas em Extinção

Algumas plantas também estão em risco de extinção, como andiroba, cedro, mogno, pau-brasil, jacarandá, algumas dessas muito utilizadas para a fabricação de móveis, o que contribuiu para a extinção da espécie.

Extinção da Punibilidade

No contexto jurídico, a extinção da punibilidade indica uma situação em que deixa de existir a possibilidade de punir um determinado ato ilícito ou ilegal.
As causas que justificam a extinção da punibilidade estão enumeradas no artigo 107 do Código Penal Brasileiro.Extinção é a perda total de uma certa espécie. O momento da extinção é a morte do último animal da espécie. Espécies são essas que não se referem somente à animais ou plantas e sim a todos os serem vivos do planeta terra. A extinção não e novidade.Esse fato vem acontecendo sempre até pra equilibrar o ecossistema, porém, de forma desordenada o que preocupa muito. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.
 FONTE: Janaina Thamyres O processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, surgimento de competidores mais eficientes).
Normalmente, porém, o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, demandando milhares ou mesmo milhões de anos para ocorrer. Um exemplo disso foi a extinção dos dinossauros, ocorrida naturalmente há milhões de anos, muito antes do surgimento da espécie humana, ao que tudo indica devido à alterações climáticas decorrentes da queda de um grande meteorito.
Ao longo do tempo, porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a ponto de ter-se tornado, atualmente, o principal agente do processo de extinção. Em parte, essa situação deve-se ao mau uso dos recursos naturais, o que tem provocado um novo ciclo de extinção de espécies, agora sem precedentes na história geológica da terra.
Atualmente, as principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação de ambientes naturais, resultado da abertura de grandes áreas para implantação de pastagens ou agricultura convencional, extrativismo desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária, poluição, incêndios florestais, formação de lagos para hidrelétricas e mineração de superfície. Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies.
Outra causa importante que leva espécies à extinção é a introdução de espécies exóticas, ou seja, aquelas que são levadas para além dos limites de sua área de ocorrência original. Estas espécies, por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas. Com o aumento do comércio internacional, muitas vezes indivíduos são translocados para áreas onde não encontram predadores naturais, ou ainda são mais eficientes que as espécies nativas no uso dos recursos. Dessa forma, multiplicam-se rapidamente, ocasionando o empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e a extinção de espécies nativas.
Espécies ameaçadas são aquelas cujas populações e habitats estão desaparecendo rapidamente, de forma a colocá-las em risco de tornarem-se extintas. A conservação dos ecossistemas naturais, sua flora, fauna e os microrganismos, garante a sustentabilidade dos recursos naturais e permite a manutenção de vários serviços essenciais à manutenção da biodiversidade, como, por exemplo: a polinização; reciclagem de nutrientes; fixação de nitrogênio no solo; dispersão de propágulos e sementes; purificação da água e o controle biológico de populações de plantas, animais, insetos e microorganismos, entre outros. Esses serviços garantem o bem estar das populações humanas e raramente são valorados economicamente.
A conservação da biodiversidade brasileira para as gerações presentes e futuras e a administração do conflito entre a conservação e o desenvolvimento não sustentável são, na atualidade, os maiores desafios do Ministério do Meio Ambiente.
O MMA tem, portanto, enormes responsabilidades em relação às espécies ameaçadas de extinção. Em primeiro lugar, destaca-se a elaboração das listas das espécies ameaçadas, com a finalidade de quantificar o problema e permitir o direcionamento de ações para solucioná-lo; em segundo, a proteção e a recuperação dessas espécies; e em terceiro, e talvez o mais complexo, o desenho de um modelo de desenvolvimento que assegure a utilização sustentável dos componentes da biodiversidade.
Estes objetivos não podem, entretanto, ser alcançados individualmente por um Ministério ou isoladamente pelo governo mas, tão somente, por meio de uma efetiva aliança e de uma concertada ação nacional, que deve envolver as esferas de governo federal, estadual e municipal, além dos setores acadêmico-científico, não-governamental e empresarial.
Entender o conceito de extinção de espécies é uma tarefa relativamente simples: extinção é o desaparecimento de todos os indivíduos de uma determinada espécie. Difícil é entender o porquê do desaparecimento de todos esses indivíduos.
Podemos classificar o modo como a extinção acontece de duas maneiras: aquela advinda da própria natureza, causada por eventos naturais de grandes proporções (vulcanismo, queda de meteoros, etc) ou devida aos preceitos da seleção natural(a variabilidade genética leva a uma variabilidade morfológica, e essa variabilidade morfológica confere vantagens adaptativas diferentes entre os indivíduos: os mais bem adaptados ao seu habitat sobrevivem e se reproduzem, enquanto os não tão bem adaptados 
tendem a morrer e conseqüentemente não reproduzir, não passando à próxima geração seu genoma); uma segunda maneira seria artificial, especialmente relacionada à maneira como o homem lida diariamente com a natureza, seja através da caça predatória de animais específicos, seja através da destruição de ambientes e conseqüentemente do habitat de diversas espécies.
Extinções naturais sempre aconteceram no decorrer da história da Terra. Estima-se que a taxa média normal de extinção seja entre 2,0 e 4,6 famílias de animais e plantas por milhão de anos. Os motivos pelos quais essas extinções acontecem são variados e estão relacionados a dificuldades ambientais, competição, eventos geológicos importantes, como vulcanismo, glaciação, entre outros. É importante lembrar que, durante alguns períodos da história da Terra, aconteceram as extinções em massa; nesses períodos estima-se que as taxas médias de extinção tenham atingido 19,3 famílias extintas por milhão de anos. O exemplo mais clássico de extinção em massa é o ocorrido no final do Cretáceo, onde os dinossauros foram completamente extintos. Apesar de existir muita discussão no meio científico sobre as causas, a hipótese ainda hoje mais aceita atribui essa grande extinção à queda de um imenso meteoro na Terra.
Porém, atualmente, nosso maior problema reside na extinção ocasionada pelo homem. Especialmente após a revolução industrial, o progresso e a ganância levaram o homem a ocupar e explorar desordenadamente vários ambientes, deixando danos irreparáveis. Temos como principais focos de extinção:

1) o interesse comercial direto em algumas espécies naturais: como exemplo podemos citar o tráfico de animais, como a arara, e a matança indiscriminada de elefantes em busca de marfim. A extração do palmito também é um bom exemplo.
2) a degradação de ambientes, seja por ocupação inescrupulosa, desmatamento ou poluição, afeta diretamente um grande número de espécies, e indiretamente, um outro grande número. Por exemplo, imagine que uma empresa jogue seu esgoto num lago. A água desse lago terá novas características(de pH, teor em nutrientes, oxigênio dissolvido, etc) o que compromete a existência direta de uma espécie de peixe(dano direto causado pela poluição). A diminuição ou ausência do número de peixes dessa espécie compromete a cadeia alimentar, e as aves que moram nas margens do lago e cuja principal fonte de alimento é esse peixe, terão falta de alimento, o que compromete a sua espécie (dano indireto causado pela poluição).

O Cebus xanthosternos tem seu habitat na Mata Atlântica e estava na lista de espécies mais ameaçadas de extinção da IUCN em 2003
Cebus xanthosternos, macaco brasileiro ameaçado de extinção desde 2003

Dessa maneira, é importante que tenhamos em mente que a natureza é complexa e interligada, e que a luta para a defesa das espécies deve ser feita no ambiente como um todo. É hora de pensarmos que, ao invés de salvar apenas animais cativantes ao público, como o panda ou o mico leão dourado, deveríamos salvar ambientes como um todo e uma biodiversidade que não é mostrada na mídia.
Abaixo, seguem-se alguns exemplos de como as extinções estão presentes em nosso dia a dia.

1) Atualmente são consideradas em perigo de extinção 16.119 espécies, em todo o mundo, segundo a lista de espécies ameaçadas de extinção publicada pela IUCN em 2006.
2) Nos últimos 500 anos, as atividades humanas causaram a extinção de 816 espécies de seus habitats naturais.
3)Uma em cada 4 espécies de mamíferos e uma em cada 8 espécies de pássaros são classificados como altamente ameaçadas de extinção pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
4) Aproximadamente 25% dos répteis, 20% dos anfíbios e 30% dos peixes são classificados como ameaçados de extinção pela IUCN.
5) A atual taxa de extinção das espécies, devido às ações humanas, é estimada como 1.000 a 10.000 vezes maior do que a taxa natural de extinção.
6) Desde 1800, foram extintas 103 espécies de pássaros, uma taxa de extinção 50% maior do que a taxa natural.
7) A perda e a degradação de habitats são a principal ameaça a 89% dos pássaros, 83% dos mamíferos e 91% das plantas em processo de extinção.
8) Como resultado da pesca predatória e da diminuição dos estoques de peixes, desde 1996, o número de espécies de albatroz ameaçadas de extinção saltou de 3 para 16.

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