domingo, 2 de agosto de 2015

LIQUIDO AMINIOTICO

O líquido amniótico é um líquido claro, contido no saco amniótico, ligeiramente amarelado que envolve e suporta o desenvolvimento do feto durante a gravidez.
Quando está no ventre, o bebé flutua e movimenta-se livremente no líquido amniótico o que promove o correto desenvolvimento dos seus órgãos e estruturas vitais o mantém seguro e quente.
No início, o líquido amniótico é produzido na placenta. Por volta do 12º dia após a conceção e com água do corpo da mãe. A partir do 4º mês da gravidez (por volta da 20ª semana) os rins do bebé começam a funcionar e tomam a seu cargo a produção do líquido amniótico que passa a ser constituído, sobretudo, por urina fetal.
O nível de líquido amniótico varia ao longo da gravidez. Aumenta regularmente até às 32-33 semanas de gestação, altura em que atinge o seu nível mais elevado. Por volta da 33ª semana da gravidez, o líquido amniótico é de cerca de 800-1000 mL e à 40ª semana, já é de cerca de 600-800 mL.
O líquido amniótico está em constante movimento dentro do saco amniótico e renova-se continuamente, de 2 em 2 horas. O bebé flutua, movimenta-se, engole e "respira" o líquido para depois o expelir de novo. 
O líquido amniótico ajuda:
  • Ao desenvolvimento do bebé que ao movimentar-se num meio fluído permite o crescimento ósseo e desenvolvimento motor adequados.
  • O adequado desenvolvimento dos pulmões (o bebé só respira efetivamente no parto, quando o ar entra nas suas visas respiratórias e provoca o espasmo para respirar).
  • Mantém a temperatura intra uterina constante, protegendo o bebé da perda de calor.
  • Protege o bebé do exterior ao proporcionar uma camada protetora que funciona como um amortecedor contra choques ou movimentos bruscos.
A quantidade excessiva de líquido amniótico designa-se por polidrâmnio. Esta condição pode ocorrer numa gravidez múltipla (dois dou mais gémeos), anomalias congénitas ou diabetes gestacional.
O excesso de líquido amniótico pode dilatar para além do normal o útero originando complicações como trabalho de partoprematuro, cesariana, hemorragia pós-parto, rutura do saco amniótico, descolamento da placenta ou prolapso do cordão umbilical.
Por tudo isto, a quantidade anormal de líquido amniótico exige uma vigia mais próxima da gravidez pelos profissionais de saúde por forma a garantir a segurança da mãe e do bebé.
O líquido amniótico contém células do feto, placenta e saco amniótico. O estudo dessas células (por aspiração de líquido amniótico, efetuada habitualmente às 16 semanas da gestação através do exame da amniocentese) permite detetar doenças genéticas, como a trissomia 21 (síndroma de Down).

biópsia da vilosidades coriónicas permite a deteção mais precoce (12 semanas) de doenças genéticas. Através da amostra das vilosidades recolhida, que contém muito mais células do que as obtidas por amniocentese, não é necessária a cultura celular e, por isso, os resultados do exame são mais obtidos mais rapidamente. 

Bibliografia consultada:
  • MedlinePlus: A service of the U.S. National Library of Medicine - http://www.nlm.nih.gov/medlineplus, 9/12/2011
  • America Pregnancy Associaton - http://americanpregnancy.org, 01/2007
  • A Biblia da Gravidez, Anne Deans, Editorial Estampa, 2005, páginas 40, 47, 141, 142Líquido amniótico (ou fluido amniótico) é o fluido que envolve o embrião, preenchendo a bolsa amniótica, que desta forma o protege de choques mecánicos e térmicos. A bolsa amniótica normalmente forma-se na segunda semana de gravidez, assim que esta se forma enche-se de líquido amniótico que inicialmente é apenas água proveniente da mãe. Pouco fluido amniótico (oligoidrâmnio) ou muito (poli-hidrâmnio ou hidrâmnio) pode ser uma causa ou um indicador de problemas para a mãe e o bebê. Pacientes com oligoidrâmnio, dependendo do grau do problema, podem ser tratadas com descanso, hidratação oral e intravenosa, antibióticos, esteroides, e amnioinfusão.
    Quando se fala no "rebentar as águas" (ou "estouro da bolsa"), pouco antes do parto, significa que a bolsa amniótica se rompeu e o líquido foi expulso, marcando o início do parto.
    É a partir deste líquido que é feita a amniocentese, técnica de diagnóstico pré-natal, já que em suspensão no mesmo se encontram células fetais, a partir das quais será possível verificar anomálias cromossómicas ou genéticas.

    Ver também[editar | editar código-fonte]

    Ligações externas[editar | editar código-fonte]

    • Líquido amniótico e o desenvolvimento do feto (em português)O líquido amniótico é o fluido que preenche a bolsa amniótica e no qual o embrião fica imerso durante a gestação. No início dagravidez ele tem aspecto transparente e à medida que ela evolui fica mais espesso e esbranquiçado (leitoso). Envolvendo o bebê, o líquido amniótico o protege de choques e movimentos bruscos, não deixa o cordão umbilical sofrer compressões e mantém a temperatura adequada dentro do útero. Além disso, torna menor a energia gasta com os movimentos fetais, tem importantes propriedades bacteriostáticas e ajuda na alimentação do bebê.
      O exame do líquido amniótico através da amniocentese (retirada por punção de certa porção do líquido amniótico para análise em laboratório) pode produzir informações sobre doenças e alterações genéticas e cromossômicas do feto. Quando se fala que "a bolsa rompeu”, significa que o líquido amniótico está sendo expulso e isso marca o início do parto.
      Como é produzido o líquido amniótico?
      bolsa amniótica normalmente forma-se a partir da segunda semana de gestação e é ela que coleciona em seu interior o líquido amniótico. Durante os primeiros quatro meses da gravidez, o líquido amniótico é produzido pela placenta e pelas membranas que envolvem a bolsa. Depois disso, é formado também pelas excreções dosrins do bebê, que eliminam sódio e concentram a ureia, modificando assim a sua composição química. O líquido amniótico deglutido pelo feto é reabsorvido no intestino dele e chega até os rins, onde é filtrado e novamente excretado para a bolsa amniótica. O aumento do líquido amniótico durante a gestação não é somente devido à excreção urinária, mas também depende da pele, da placenta, do trato gastrointestinal, do sistema respiratório e do cordão umbilical.
      Qual a quantidade ideal do líquido amniótico?
      líquido amniótico é continuamente produzido e reabsorvido pelo organismo durante a gestação. A quantidade total de líquido amniótico aumenta com o decorrer da gravidez e deve chegar a seu máximo de 800 a 1.000 ml nas 34ª a 36ª semanas de gestação. Depois desse tempo, o volume vai diminuindo aos poucos, até o final da gravidez.
      A avaliação da quantidade do líquido amniótico por meio da ultrassonografia tornou-se um importante método de acompanhar a vitalidade e o desenvolvimento anatômico fetal e é, hoje em dia, um exame de rotina no acompanhamento pré-natal. Quando esse líquido está em menor ou maior quantidade do que deveria (oligodrâmnio ou polihidrâmnio, respectivamente) indica problemas para a mãe e para o bebê e requer correção.
      Quais as causas conhecidas para o oligodrâmnio?
      Nem sempre é possível reconhecer as causas da diminuição do volume do líquido amniótico, mas alguns fatores intervenientes nesse processo são sabidos:
      • Desidratação materna, com diminuição geral dos líquidos do corpo da grávida.
      • Ruptura parcial da bolsa amniótica, com perda de líquido amniótico pela vagina.
      • Problemas na placenta, que pode não estar produzindo sangue e nutrientes em quantidade adequada, fazendo com que bebês pequenos produzam uma menor quantidade de urina.
      • Malformações interferindo na produção de urina pelo bebê.
      • Síndrome da transfusão feto-fetal: no caso de gravidez de gêmeos pode acontecer que um bebê receba menos sangue e nutrientes que o outro, ficando com menos líquido amniótico. Normalmente, cada um dos gêmeos tem a sua própria bolsa.
      • Medicamentos: alguns remédios podem causar uma diminuição do líquido amniótico.
      Se a quantidade de líquido estiver muito baixa e a gravidez estiver no seu terceiro trimestre, o médico pode optar por antecipar o parto, mas geralmente ele apenas acompanhará mais de perto a gravidez para se certificar que não esteja havendo sofrimento fetal, até que o parto se dê espontaneamente.
      Quais as causas conhecidas para o polihidrâmnio?
      Geralmente uma quantidade maior que 2.000 ml de líquido no último trimestre da gravidez, comumente associado com:
      • Diabetes mellitus da mãe.
      • Gravidez múltipla (de gêmeos).
      • Transtornos cromossômicos do feto.
      • Anormalidades congênitas.
      quarta-feira, 19 de setembro de 2012
      ABC.MED.BR, 2012. Líquido amniótico: o que é normal? O que não é?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/gravidez/318650/liquido+amniotico+o+que+e+normal+o+que+nao+e.htm>. Acesso em: 2 ago. 2015.

      Líquido Amniótico: Artigos

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      • Edema durante a gravidez. Conheça e saiba como prevenir.Essa palavra complicada significa que você está com menos líquido amniótico que o ideal dentro do útero. Quando acontece o contrário, o excesso de líquido amniótico é chamado de hidrâmnios ou polidrâmnio. A redução no líquido amniótico não é tão rara: cerca de 8 por cento das grávidas têm oligoidrâmnio em algum ponto da gestação, normalmente no terceiro trimestre. 

        Por que o líquido amniótico é importante?

        O líquido amniótico envolve o bebê durante todo o seu desenvolvimento, dentro do saco amniótico, também conhecido como bolsa das águas. Ele serve para: 
        • Amortecer choques e movimentos bruscos.

        • Impedir que o cordão umbilical seja comprimido, o que prejudicaria o fornecimento de oxigênio para o bebê.

        • Manter uma temperatura constante dentro do útero.

        • Proteger o bebê contra infecções.

        • Permitir que o bebê se movimente, desenvolvendo os músculos e os ossos.

        • Ajudar na formação do sistema digestivo e respiratório, já que o bebê "inspira" e "expira" o líquido, e o engole, eliminando-o na forma de urina.

        Qual é a quantidade ideal de líquido?

        O volume de líquido amniótico vai aumentando com o decorrer da gravidez, e costuma chegar à sua quantidade máxima por volta de 34 a 36 semanas de gravidez. Nessa altura, você tem entre 800 ml e 1 litro de líquido dentro do útero. Depois disso, o volume vai diminuindo aos poucos, até o bebê nascer. 

        Como dá para saber quanto líquido tem dentro da barriga?

        Para medir a quantidade de líquido, é preciso fazer um ultra-som. Seu médico vai solicitar um se desconfiar de que a quantidade de líquido está abaixo da ideal. Veja alguns sinais de que isso pode estar ocorrendo: 
        • quando a mulher está perdendo líquido amniótico pela vagina

        • quando o bebê está menor que o normal para a idade gestacional

        • quando o médico consegue apalpar fácil o bebê pelo lado de fora da barriga

        • quando a mulher não está sentindo o bebê mexer com frequência

        • quando a mulher já teve outro filho que nasceu pequeno para a idade gestacional

        • quando a mulher tem pressão alta

        • quando a mulher está com diabete

        • quando a mulher sofre de lúpus

        Com a ultra-sonografia, dá para medir os bolsões de líquido em vários pontos do útero (o espaço entre o bebê e a parede uterina), e o especialista faz um cálculo que resulta no índice de líquido amniótico (ILA). No terceiro trimestre, o ILA deve estar entre 5 cm e 25 cm. Um índice abaixo de 7 cm é considerado sinal de alerta, e com menos de 5 cm pode fazer com que os médicos prefiram adiantar o parto. 

        O bebê corre riscos por eu estar com pouco líquido?

        As consequências para o bebê dependem da causa da redução no líquido, e se a quantidade está mesmo muito pequena. Na maioria dos casos, o oligoidrâmnio é diagnosticado no terceiro trimestre e não exige nenhuma providência, só um acompanhamento um pouco mais atento da gravidez. 

        A maior preocupação quando há redução no volume de líquido antes do terceiro trimestre é que o crescimento dos pulmões do bebê seja prejudicado. Por isso, é provável que você seja submetida a ultra-sonografias com mais frequência para acompanhar o desenvolvimento do seu filho. A possibilidade de parto prematuro é outra preocupação. 

        Pode ser, porém, que os médicos decidam que o bebê vai se desenvolver melhor fora do útero do que dentro, e resolvam antecipar o parto. É comum que, em casos de falta de líquido amniótico, o bebê esteja sentado, pois o líquido é que facilitaria a movimentação dentro do útero e o posicionamento de cabeça para baixo. 

        Por que o líquido diminui?

        Nem sempre a causa do oligoidrâmnio é conhecida. A diminuição do volume das águas é mais observada nos meses de clima quente, por isso os especialistas acreditam que ela tenha relação com a desidratação materna. Dessa maneira, seu médico vai recomendar que você tome muito líquido. Repouso e banhos de imersão também costumam ser recomendados pelos obstetras. 

        Existem outras causas específicas para a redução no líquido, e cada uma tem seu próprio tratamento. Conheça as causas mais comuns: 

        Ruptura parcial da bolsa 
        Quando há uma pequena abertura na bolsa, o líquido pode escapar. Pode acontecer em qualquer ponto da gravidez, mas é muito mais frequente perto do final da gestação. Às vezes a abertura se fecha sozinha e o líquido pára de vazar (por exemplo, quando a perda de líquido acontece depois de uma amniocentese

        O maior perigo dessa ruptura parcial da bolsa, além do oligoidrâmnio, é a entrada de bactérias, que podem provocar uma infecção. Assim, seu médico estará mais atento para qualquer sinal de infecção. 

        Problemas na placenta 
        Pode ser que a placenta não esteja produzindo sangue e nutrientes em quantidade adequada para o desenvolvimento do bebê. Quando os bebês são pequenos, produzem menor quantidade de urina, por isso os níveis de líquido amniótico ficam baixos. 

        Anomalias no bebê 
        Quando o líquido fica abaixo do normal ainda no primeiro ou no segundo trimestre, pode ser que haja alguma malformação interferindo na produção de urina pelo bebê. O médico deve pedir um ultra-som detalhado para verificar o desenvolvimento dos rins do bebê e do trato urinário, além do coração. 

        Síndrome da transfusão feto-fetal 
        Quando a mulher está grávida de gêmeos idênticos e cada um tem sua própria bolsa, há entre 10 e 15 por cento de possibilidade de eles terem a síndrome da transfusão feto-fetal -- um bebê recebe mais sangue e nutrientes da placenta que o outro. Nesses casos, o gêmeo "doador" acaba ficando com menos líquido amniótico, enquanto o "receptor" fica com líquido em excesso. 

        Se você estiver grávida de gêmeos, terá que fazer ultra-sonografias com frequência para acompanhar os níveis de líquido amniótico e o desenvolvimento de cada bebê. 

        Medicamentos 
        Determinados remédios podem causar oligoidrâmnio. A medicação contra hipertensão à base de inibidores da enzima conversora da angiotensina (inibidores da ACE), por exemplo, afeta o funcionamento dos rins do bebê e deve ser evitada. Alguns remédios usados para combater a ameaça de parto prematuro também podem afetar os rins do bebê, assim como o ibuprofeno. Nunca use nenhum remédio na gravidez sem falar com o médico. 

        http://brasil.babycenter.com/a2900043/pouco-l%25C3%25ADquido-amni%25C3%25B3tico-oligoidr%25C3%25A2mnio#ixzz3heKTvUpj


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