domingo, 16 de agosto de 2015

POSEIDON

Quem era, história e representação na mitologia grega 

Na mitologia grega, Poseidon era o deus dos mares. Representado como um homem forte, com barbas e segurando sempre um tridente.

Era filho do titã Cronos e Rea, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Hades (deus das almas dos mortos, do subterrâneo).

Filhos 

De acordo com a mitologia grega, Poseidon teve várias amantes e com elas vários filhos como, por exemplo, o gigante Órion e o ciclope Polifemo. 

Poseidon nos mitos 

Poseidon aparece em vários mitos da Grécia Antiga. Num deles, disputou com a deusa Atena o controle da cidade-estado de Atenas, porém saiu derrotado. Num outro mito ajudou os gregos na Guerra de Tróia. Fez isto para se vingar do rei de Tróia que não havia lhe pagado pela construção do muro na cidade.

Você sabia?

Na mitologia romana, Poseidon é conhecido como Netuno.Poseidon é o nome dado ao deus dos mares e oceanos, segundo a mitologia grega; conhecido também como o deus Netuno​, na mitologia romana.
A figura mitológica de Poseidon é tida como a de um homem forte e imponente, sendo considerado um dos deuses mais poderosos e importantes na mitologia grega, assim como Zeus e Hades.
Poseidon é filho de Cronos (deus do tempo) e Réia (deusa da fertilidade), pais de todos os principais deuses do Monte Olimpo. Ou seja, Poseidon é irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Hades (deus do mundo inferior, dos mortos).
A imagem de Poseidon era descrita como a de um homem musculoso, com a barba comprida, e sempre segurando um tridente e acompanhado de um golfinho ou um cavalo marinho gigante.
Poseidon era adorado principalmente pelos pescadores e viajantes, que pediam proteção no mar. Os navegantes suplicavam por águas calmas e sem tempestades. No entanto, Poseidon era conhecido por sua inconstância e instabilidade. Quando o deus dos mares estava irritado, descontava sua ira criando enormes tempestades marítimas, terremotos, tsunamis e outras catástrofes.
Poseidon era casado com a ninfa do mar (nereida) Anfitrite​, porém, assim como seu irmão Zeus, Poseidon também tinha inúmeras amantes. No total, o deus dos mares teve vários filhos, entre eles o gigante Órion, o ciclope Polifemo e o cavalo alado Pégaso.
Uma das amantes mais famosas de Poseidon foi Deméter, sua irmã. Deméter se transformou em égua para tentar não ser encontrada, mas Poseidon, na forma de um enorme garanhão, acabou engravidando a própria irmã. Da união nasceu Arion, um encantador e poderoso cavalo.
Veja também os significados de Zeus e Medusa.
significado de Poseidon está na categoria: GeralNa mitologia grega, Posídon[1] [2] (em grego clássico: Ποσειδῶν; transl.: Poseidōn),[3] também conhecido como Posidão,[4] Poseidon,[5] [6] ou Possêidon assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno,[7] possivelmente tendo origem etrusca como Nethuns.[8] Também era conhecido como o deus dos terremotos.[9] Os símbolos associados a Posídon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.
A origem de Posídon é cretense,[10] como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minoicos.[carece de fontes]

Nascimento[editar | editar código-fonte]

Posídon era um dos filhos de Cronos e Reia, e, como seus irmãos e irmãs, foi engolido por Cronos ao nascer.[11] A ordem de nascimento de seus irmãos, segundo Pseudo-Apolodoro, é Héstia (a mais velha), seguida de Deméter e Hera, seguidas de Hades e Posídon o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta[12] [13] , que deu uma pedra para Cronos comer.[13] [14] Higino enumera os filhos de Saturno e Reia como VestaCeresJunoJúpiterPlutão e Netuno,[15] ele também relata uma versão alternativa da lenda, em que Saturno encerra Orco no Tártaro e Netuno em baixo do mar, em vez de comê-los.[13]
Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai, Cronos, a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este engoliu, entre eles está Posídon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo, pois sua mãe Reia, deu uma pedra em seu lugar.[carece de fontes]

Vida inicial[editar | editar código-fonte]

Posídon fora criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atingiu a maturidade, apaixonou-se por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nasceram seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes.[16]

Deus[editar | editar código-fonte]

Posídon disputou com Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas.[carece de fontes]
Segundo Marco Terêncio Varrão, citado por Agostinho de Hipona, as mulheres da Ática tinham o direito ao voto na época do rei Cécrope I. Quando este rei fundou uma cidade, nela brotaram uma oliveira e uma fonte de água. O rei perguntou ao oráculo de Delfos o que isso queria dizer, e resposta foi que a oliveira significava Minerva e a fonte de água Netuno, e que os cidadãos deveriam escolher entre os dois qual seria o nome da cidade. Todos os cidadãos foram convocados a votar, homens e mulheres; os homens votaram em Netuno, as mulheres em Minerva, e Minerva venceu por um voto. Netuno ficou irritado, e atacou a cidade com as ondas. Para apaziguar o deus (que Agostinho chama de demônio), as mulheres de Atenas aceitaram três castigos: que elas perderiam o direito ao voto, que nenhum filho teria o nome da mãe e que ninguém as chamaria de atenienses.[17]
Posídon, 550–525 a.C. – peça depositada no Museu do Louvre
Na Ilíada, Posídon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.[carece de fontes]
Geralmente, Posídon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Troia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.
Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho.[carece de fontes]
Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Posídon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes de seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, são quase todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Teosa nasce o ciclopePolifemo; de Medusa nasce o gigante Crisaor e o cavalo alado, Pegasus de Amimone nasce Náuplio; com Deméter nasce Despina, deusa do inverno que acaba com tudo o que sua mãe e sua meia-irmã Perséfone cultivam, também congela as águas; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloídas), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo.[carece de fontes]
Casou ainda com Anfitrite,[18] filha de Nereu[19] e Dóris de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velocino de ouro,[carece de fontes] eRode, que se casou com Hélio.[18]

Filhos[editar | editar código-fonte]

Existem várias listas de filhos deste deus. Higino enumera os seguintes filhos[20] :

Referências

  1. Ir para cima Cabral, Luiz Alberto Machado (2004), O Hino Homérico a Apolo, Ateliê Editorial, p. 66, 208, etc., ISBN9788574800912, visitado em 30 de abril de 2015
  2. Ir para cima Sousa e Silva, Maria de Fátima (2005), Ésquilo: o primeiro dramaturgo europeu, Imprensa da Universidade de Coimbra, pp. 31. 89, 171, etc., ISBN 9789728704612, visitado em 30 de abril de 2015
  3. Ir para cima Houaiss, verbete posídeon, etimologia: "gr. poseideôn,ônos 'id.', do gr. Poseidôn,ônos 'Posídon, deus das águas'; ver posid(on)
  4. Ir para cima Forma adotada por vários tradutores, como por exemplo no site Recanto das Letras (UOL), na edição daOdisseia pela editora Cultrix, e por Flávia Maria Marquetti, da Universidade da Paraíba.
  5. Ir para cima Latino Coelho, José Maria (1873), Elogios academicos, Lisboa: Livraria de A. M. Pereira, p. 100, visitado em 30 de abril de 2015
  6. Ir para cima Revista marítima brasileira 23, 1903
  7. Ir para cima FulgêncioMitologias, Livro I, 4, A Fábula de Netuno [em linha]
  8. Ir para cima George DennisCities and Cemeteries of Etruria (1848), Introduction [em linha]
  9. Ir para cima HeródotoHistórias, Livro VII, Polímnia, 129 [pt] [el] [el/en] [ael/fr] [en] [en] [en] [es]
  10. Ir para cima Campbell, Joseph: As máscaras de Deus, vol. 3 - Mitologia ocidental, Editora Palas Athena
  11. Ir para cima Pseudo-ApolodoroBiblioteca (Pseudo-Apolodoro), 1.1.5
  12. Ir para cima Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.1.6
  13. ↑ Ir para:a b c HiginoFabulae, CXXXIX, Curetes
  14. Ir para cima Pseudo-ApolodoroBiblioteca, 1.1.7
  15. Ir para cima Higino, FabulaePrefácio
  16. Ir para cima Diodoro SículoBiblioteca Histórica, Livro V, 55.4
  17. Ir para cima Marco Terêncio Varrão, citado por Agostinho de HiponaA Cidade de Deus, Livro XVIII, Capítulo 9, Quando a cidade de Atenas foi fundada, e a razão que Varrão dá para o seu nome
  18. ↑ Ir para:a b Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.4.4.
  19. Ir para cima Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 1.2.2.
  20. Ir para cima HiginoFabulae, CLVII, Filhos de Netuno

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Posídon

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