O Cabra da Peste é o primeiro LP de
Jackson do Pandeiro na gravadora Continental. Foi lançado em 1966.
- 1. Capoeira mata um (Álvaro Castilho/De Castro)
- 2. Tá roendo (Figueirôa/Maruim)
- 3. A ordem é samba (Jackson do Pandeiro/Severino Ramos)
- 4. Pinicapau (Codó)
- 5. Forró quentinho (Almira Castilho)
- 6. Bodocongó (Humberto Teixeira/Cícero Nunes)
- 7. Secretária do diabo (Osvaldo Oliveira/Reinaldo Costa)
- 8. Vou sambalançar (Antônio Barros/Jackson do Pandeiro)
- 9. Alegria do vaqueiro (Zé Catraca)
- 10. Forró do Biá (Luiz Moreno/Jerônimo)
- 11. Polícia feminina (Severino Ramos/José Pereira)
- 12. Papai vai de trem (Ivo Marins/Jackson do Pandeiro)
| Este artigo sobre um álbum de Jackson do Pandeiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. | Cabra da Peste | Luiz Gonzaga | | exibições | 9.466 | Eita! Sertão do Nordeste | Terra de cabra da peste | Só sertanejo arrizéste | Ano de seca e verão | Toda dureza do chão | Faz também duro | O homem que vive no sertão | Tem cangaceiro | Mas tem romeiro | Gente ruim, gente boa | Cabra bom, cabra à toa | Valentão, sem controle | Só não dá cabra mole |
| Tem cangaceiro | Mas tem romeiro | Lá o caboclo mais fraco, é vaqueiro | Eita! Sertão!Eita! Nordeste!Existe mais de uma versão para a origem da expressão, que até hoje possui duplo sentido. "Em geral, é usada para designar o sujeito destemido, mas também pode ser dita em tom de ofensa, quando a valentia vira prepotência", diz o lingüista Flávio de Giorgio, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No Dicionário do Folclore Brasileiro, o folclorista Luiz da Câmara Cascudo afirma que "cabra" era como os navegadores portugueses chamavam os índios que "ruminavam o bétel", uma planta com folhas de mascar. Com o passar do tempo, o bicho pode ter virado sinônimo de homem forte por causa de seu leite, considerado mais denso e nutritivo que o da vaca. Tudo indica que a associação com "peste" surgiu por causa da má fama da cabra, considerada um animal simpático ao diabo na tradição sertaneja. Vale lembrar que os nordestinos também usam a palavra "peste" para nomear doenças graves.
Assim, o "cabra da peste" seria o sertanejo que sobreviveu superando todos os sofrimentos, "da dentição difícil, do sarampo certo, da caxumba, da desidratação inevitável, da catapora, da coqueluche, da maleita e do amarelão, e de tudo mais que atormenta a vida de um cristão nascido no Nordeste", como sugere o folclorista Mário Souto Maior no livro Como Nasce um Cabra da Peste. "Por tudo isso, a expressão completa só deve ter surgido por volta do século 17", afirma Flávio. Mas alguns especialistas defendem outra hipótese. A expressão seria uma variação de "cabra-de-peia", também usada para indicar a valentia do nordestino, que apanhava sem reclamar. "Depois de açoitada com a peia (chicote), a vítima era obrigada a beijar o açoite na mão do seu algoz", diz o etimologista Deonísio da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
| Eita Sertão! | Ei, rê, rê, rê, rê, tá! | Cabra da peste |
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