sábado, 19 de setembro de 2015

CHUVAS NORDESTE



Boa notícia para o homem do campo.
Segundo a meteorologista Patrícia Madeira, do canal de TV ‘Climatempo’, a seca que maltratou o Nordeste em 2014, não se repetirá em 2015.
Tudo porque está descartado o El Niño, fenômeno que leva chuva ao Sudeste e seca ao Nordeste.
Então viva!
CLIQUE AQUI e assista ao vídeo.ulho apresentou um padrão característico do fenômeno El Niño, com chuvas predominantemente abaixo da média histórica na Região Norte e em parte da Região Nordeste, e abaixo da média na Região Sul do Brasil. No norte do Paraná, o volume de chuva excedeu a climatologia em mais que 300 mm. A intensificação dos ventos sobre o Atlântico Sul também contribuiu para a ocorrência de chuvas acima da média histórica em algumas áreas do litoral da Região Nordeste. Destacou-se, também, o aumento das temperaturas mínimas, que ficaram acima da média em todo o País.
A fase quente do fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS) manteve sua evolução Superfície do Mar (TSM) superiores a 2°C no Oceano Pacífico. O Índice de Oscilação Sul (IOS) atingiu seu valor mais negativo (-1.1), desde o estabelecimento do fenômeno El Niño em março passado, e o índice oceânico que indica a magnitude do El Niño passou a 1.0, limiar entre as intensidades fraca e moderada. As previsões dos modelos oceânicos para o Oceano Pacífico indicam que o fenômeno El Nino continuará intensificando até o último trimestre de 2015, podendo inclusive atingir a categoria forte.No Atlântico Sul, a maior intensidade do escoamento de leste contribuiu para o aumento das chuvas no leste da Região Nordeste, especialmente no início de julho.

Previsão para SON/2015
A previsão por consenso para o trimestre setembro a novembro de 2015 (SON/2015), indica maior probabilidade dos totais pluviométricos sazonais ocorrerem na categoria abaixo da faixa normal climatológica para o norte da Região Norte, com distribuição de probabilidade de 25%, 30% e 45% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente. No extremo oeste do Amazonas e na área que compreende o extremo sul de Mato Grosso do Sul, extremo sul do Estado de São Paulo, e no Paraná, a previsão indica maior probabilidade de chuva dentro da faixa normal climatológica e a segunda maior chance de ficar acima dessa faixa, com probabilidades de 35%, 40% e 25% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente. Para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a previsão por consenso indica maior probabilidade das chuvas situarem-se acima da faixa normal climatológica, com a seguinte distribuição de probabilidades: 40%, 35% e 25% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente. Na grande área central do País, na Região Sudeste e na Região Nordeste, a previsibilidade dos modelos numéricos é baixa, o que resulta em igual probabilidade para as três categorias . Vale ressaltar que climatologicamente, o período mais chuvoso nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste do país, costuma iniciar entre meados de outubro e início de novembro. No que se refere às temperaturas, a previsão por consenso indica temperaturas variando em torno a acima dos valores normais em todo o Brasil. Na Região Sudeste, os valores ficarão acima da faixa normal climatológica. No entanto, em meados de outubro ainda podem ocorrer incursões de massas de ar frio e acentuado declínio das temperaturas no centro-sul do Brasil.
Limites Climatológicos da Faixa Normal para o Trimestre SON
As Figuras 2 e 3 mostram os valores históricos da precipitação acumulada ao longo do trimestre setembro, outubro e novembro (SON), correspondentes aos limites inferior e superior do tercil médio da distribuição climatológica (faixa normal). O exemplo a seguir ilustra como o usuário pode combinar as informações dos três mapas para traduzir o prognóstico em termos de milímetros de chuva, para sua localidade de interesse.
Considere-se o caso da localidade de Curitiba, capital do Estado de Paraná (seta vermelha nas figuras ao lado). Os mapas indicam que a faixa normal de precipitação acumulada no trimestre SON/2015 situa-se, aproximadamente, entre 300 mm e 500 mm. Combinando esta informação com a previsão de consenso ilustrada na Figura 1, obtém-se que a probabilidade prevista da chuva acumulada em Curitiba-PR exceder 500 mm neste trimestre é de aproximadamente 35%. Do mesmo modo, a probabilidade de que chova menos que 300 mm é de aproximadamente 25%. Finalmente, a probabilidade prevista de que a chuva acumulada em Florianópolis fique entre 300 mm e 500 mm é de aproximadamente 40%.
Fig.2 - Limite inferior da faixa normal de
precipitação para o trimestre SON.
Fig.3 - Limite superior da faixa normal de
precipitação para o trimestre SON.
Para informações mais detalhadas sobre o limite inferior e superior da faixa normal, para diversas
localidades do Brasil, http://www.inmet.gov.br
1 Previsão por consenso elaborada pelo INPE/CPTEC, INPE/CCST, INPA e CEMADEN, com a colaboração de meteorologistas do INMET, FUNCEME e Centros Estaduais de Meteorologia.
Alerta sobre o uso de Previsões Climáticas: A previsão foi baseada nos modelos de Circulação Atmosférica do INPE/CPTEC, nos modelos de circulação geral da atmosfera do National Centers for Environmental Predictions (NCEP), National Center for Atmospheric Research (NCAR), NASA’s Seasonal Interannual Prediction Project (NSSIP), COLA e Max Plank Institute fur Meteorology (MPI) disponibilizados pelo International Research Institute for Climate Prediction (IRI); e nas análises das características climáticas globais observadas. Essa informação é disponibilizada gratuitamente ao público em geral, porém, nenhuma garantia implícita ou explícita sobre sua acurácia é dada pelo INPE/CPTEC. O uso das informações contidas nesse boletim é de completa responsabilidade do usuário. Este boletim é resultado da reunião de análise e previsão climática realizada pelo INPE/CPTEC com participação de meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), da Fundação de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará (FUNCEME), Universidades e Centros Estaduais de Meteorologia.

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