quinta-feira, 10 de setembro de 2015

vinculo

Um vínculo (do latim vincŭlum) é uma união, relação ou ligação de uma pessoa ou coisa com outra. Por conseguinte, duas pessoas ou objectos vinculados estão unidos, encadeados ou atados, seja física ou simbolicamente.
Exemplos: “Estou orgulhoso do vínculo que tenho com o meu filho”, “Desde que me demiti da empresa, já não tenho qualquer vínculo com nenhuma dessas pessoas”, “Existe um vínculo estreito entre o fascismo e a violência”, “Tens algum vínculo com alguém que trabalhe na televisão? Eu gostava de tentar a minha sorte enquanto actor”.
A noção de vínculo, sinónimo de “laço”, costuma usar-se para fazer referência a uma espécie de cadeia invisível ou de ligação moral ou afectiva que existe na relação de proximidade entre duas pessoas, daí se falar do vínculo entre mãe filho como sendo algo indestrutível. Significa que, ainda que briguem ou que se desentendam (ocasionalmente), haverá sempre algo que os unirá a ambos.
No entanto, os vínculos nem sempre são indestrutíveis nem eternos. Duas pessoas podem manter um vínculo íntimo e de proximidade até que, por qualquer motivo, este vínculo chega ao fim. Pode acontecer, por exemplo, com um casal que se divorcia e que decide finalizar com o vínculo matrimonial (os laços do casamento). Também pode acontecer com as filiações ou com os contratos laborais como, aliás, é o caso de qualquer ligação estabelecida por lei.
Por outro lado, um vínculo é um grupo de bens inalienáveis que se transmitem sem serem divididos.


Leia mais: Conceito de vínculo - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/vinculo#ixzz3lKW6OBe6
Avaliando dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita em centenas de crianças, pudemos verificar que entre as causas, estão principalmente: as falhas no processo ensino-aprendizagem, que podem ser resolvidas pedagogicamente; as dificuldades decorrentes de atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor e da área de linguagem, muitos destes têm como causa provável a estimulação precária e ineficiente desde as mais tenras idades.
Notamos porém que as dificuldades emocionais decorrentes de falhas no vínculo afetivo, sem o desenvolvimento de uma auto-estima saudável, gera sentimento de menos valia, de insegurança, de impotência e medo, que impedem a criança de tentar, de correr riscos e de errar, sentindo-se ameaçada.
A criança tem necessidade de simplicidade, de ser feliz, de rir e de se sentir como um indivíduo respeitado e amado pelo que é. Ela deseja e quer ações que a toquem e que facilitem seu desenvolvimento integral e não só de seus processos mentais, de sua cognição. Ela não é só uma cabeça ou um número. Números e cabeças isolados não aprendem, não se desenvolvem. Ela é muito mais que isto: é um ser biológico, psicológico, social e cósmico que deseja viver plenamente. É fundamental poder tentar com alegria.
Aprender é parte desse todo e deve fazer sentido para este ser que aprende, para que ele deseje e se sinta feliz com isto. Aprender pode e deve ser prazeroso para todas as pessoas que participam do processo de ensino-aprendizagem. Só desta forma elas desejarão continuar. E nós desejamos que continuem.
Segundo as teorias psicológicas, a capacidade de vínculo está ligada à sanidade mental, à integração da personalidade, à “inteireza” do indivíduo, em outras palavras, à sua saúde mental.Mas o que é vínculo?Segundo o dicionário Aurélio, vínculo é a capacidade de ligar-se moralmente, de prender-se, é tudo o que ata, liga. Psicologicamente falando, o vínculo com o outro depende da capacidade e da qualidade da ligação interna, consigo mesmo, que em essência é a capacidade que os indivíduos têm de se reconhecerem como seres, de gostarem de si mesmos, de se respeitarem, de aceitarem suas dificuldades e suas qualidades como partes suas.
O desenvolvimento do vínculo se dá no contato mais íntimo e primário que a criança forma com aqueles que cuidam dela, com seus pais (ou cuidadores).Ele se cria através de algumas expressões simples, porém, como tudo que é simples, muito profundas: no tocar, no olhar, no falar, no marcar presença.
Na maioria das vezes, falamos com as crianças apenas para dar-lhes ordens ou fazer críticas a respeito do seu comportamento. O resultado disso é que a criança passa a achar que não é suficientemente boa; e, pior que isso, a agir como se de fato fosse má. Não nos preocupamos em dizer a elas coisas boas, contar sobre as suas vidas, contar coisas do dia-a-dia, o que fizemos, olhar para ela, tocá-la com carinho.
Não dizemos a elas o quanto as amamos, quais as qualidades que elas têm, com honestidade, essa é a verdadeira comunicação que precisa ser feita.Se olharmos para trás podemos nos lembrar de nós mesmos ainda crianças, o que gostaríamos de ter ouvido de nossos pais, o que precisávamos ouvir para nos sentirmos e sermos pessoas melhores, mais felizes, mais harmoniosas?
Se você é mãe ou pai, se convive com crianças ou foi uma criança que teve alguma dificuldade na formação de vínculos saudáveis, você pode mudar a sua vida. Faça terapia, invista numa vida melhor.

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