quarta-feira, 11 de novembro de 2015

CROMOTERAPIA

cromoterapia é um tipo de tratamento que consiste na utilização dascores para curar doenças e restaurar o equilíbrio físico e emocionaldo paciente. A palavra tem origem no grego "khrôma" que significa "cor".
Historiadores afirmam que no Antigo Egito a cor - através dos raios solares - já era usada para o benefício do ser humano. Mais tarde, no século XVIII, o cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe conduziu uma pesquisa exaustiva a respeito das cores, concluindo que elas têm um determinado efeito. Ele concluiu que o vermelho estimula, o azul suaviza, o amarelo causa alegria e o verde é relaxante.
Contudo, a cromoterapia só chegou ao Ocidente no século XIX. Nos dias de hoje, a cromoterapia está relacionada com as sete cores do espectro solar, e normalmente um suporte com uma lâmpada de 25 watts é usada no tratamento, onde é colocado a 5 centímetros da pele, atuando durante aproximadamente 3 minutos.
Esta terapia alternativa tem muitos críticos na comunidade científica, que afirmam que no caso da cromoterapia, o efeito placebo é um fator muito importante na cura de alguns pacientes.
A cromoterapia é muitas vezes ligada com algumas práticas esotéricas, como o Feng Shui, os cristais e a astrologia. Em muitos casos, as sete cores usadas na cromoterapia estão diretamente ligadas aos chakras, que são considerados campos de energia que têm influência nas nossas emoções e corpos.
O significado de algumas das cores usadas na cromoterapia é:
Vermelho: É uma cor poderosa e deve haver precauções no seu uso, pois em excesso pode provocar nervosismo e ansiedade. Pode despertar a sexualidade e erotismo.  Área de atuação: ativa a circulação e estimula o sistema nervoso. O vermelho está ligado ao chakra básico, que está localizado no baixo ventre e que comanda a coluna vertebral.
Laranja: É uma cor alegre e antidepressiva. Área de atuação: rejuvenesce e melhora o metabolismo e o sistema digestivo. Pode elevar a pressão sanguínea. Corresponde ao chakra umbilical, que comanda as ações relacionadas com o sexo. Influencia o processo de tomar decisões.
Amarelo: É uma cor inspiradora por isso pode provocar alguma distração e perda do foco. Esta cor influencia o dinamismo e a capacidade de expressão. Área de atuação: olhos, ouvidos, ossos e tecidos internos. Está ligada ao chakra Plexo Solar que rege o estômago e corresponde ao poder pessoal e satisfação.
Verde: É uma cor associada à natureza, tranquilidade, equilíbrio e saúde. Área de atuação: problemas cardíacos, dores de cabeça, insônias, etc. É uma cor referente ao chakra cardíaco, que comanda o coração e o sistema circulatório.
Azul: É uma cor relaxante, que traz paz, serenidade e promove a meditação. Área de atuação: baixa a pressão arterial, tem função analgésica . Corresponde ao chakra laríngeo, que atua no sistema respiratório e faz a gestão da expressão verbal.
Índigo: É uma cor que simboliza a intuição e a compreensão. Área de atuação: purifica o sangue e tem um efeito anestésico e coagulante. É representada pelo chakra frontal, localizado no centro da testa e que controla o sistema nervoso.
Violeta: É uma cor relacionada com a estabilidade e paz na consciência. Promove a concentração e eleva a autoestima. Área de atuação: acalma os nervos e os músculos do corpo, e elimina infeções e inflamações. O chakra correspondente é o coronário, localizado no alto da cabeça e que está relacionado com a concentração e espiritualidade.Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de doenças. Vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações — como Egito antigo, Índia, Grécia e China — com o objetivo de harmonizar o corpo, atuando do nível físico aos mais sutis. Para Hipócrates, saúde e doença dependem da harmonia entre meio ambiente, corpo e mente.
Os adeptos da cromoterapia entendem que cada cor possui uma vibração específica e uma capacidade terapêutica. Isaac Newton no século XVII conseguiu descobrir as cores do arco-íris fazendo com que um feixe de luz do sol passasse por um prisma. O cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe, no século XVIII, pesquisou durante cerca de 40 anos as cores e descobriu que o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações de alegria, e o verde é repousante. Esses efeitos são mais ou menos intensos, dependendo da tonalidade usada.

Atualmente[editar | editar código-fonte]

A cromoterapia consta da relação das principais terapias alternativas ou complementares reconhecidas pela OMS desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.
Não é reconhecida pela comunidade científica. Entretanto já existem alguns estudos sérios apontando a influência das cores na saúde humana, nomeadamente na área de biomidiologia. Um deles foi desenvolvido pelo Prof. Flávio Mario de Alcântara Calazans[1], baseado no episódio exibido em 1997 do Desenho Pókemon, em que uma alternância luminosa de cores de espectro oposto no círculo cromático na face de um dos personagens (Pikachu) causou episódios coletivos de epilepsia em crianças japonesas. As cores foram o azul, reconhecido por relaxar o ritmo cardíaco, e o vermelho, cor quente e estimulante.
Ainda, de acordo com o professor:
"1) Vermelho-610 a 760 nanômetros, ondas longas, de grande intensidade, tempo fisiológico de percepção = 0,02 de segundo; acelera o batimento cardíaco, eleva a pressão sanguínea, provoca tensão e agressividade. 2) Branco-sobreposição de todos os comprimentos de onda, sobrecarrega o nervo óptico e o córtex visual primário e secundário (na parte posterior do crânio, acima da vértebra Atlas, sob o osso occipital) saturando e cansando em curto intervalo de tempo e provocando ofuscamento e fadiga-stress. 3) Azul-450 a 500 nanômetros, ondas curtas de intensidade fraca, tempo fisiológico de percepção = 0,06 de segundo; equilibra o ritmo cardíaco, reduz a pressão sistólica, relaxa e acalma. "
Por este episódio, fica relatado o efeito maléfico das variações luminosas intermitentes, numa doença conhecida como Epilepsia Sensitiva Cromática. Entretanto, estudos de duplo-cego refutando ou confirmando os efeitos benéficos da cromoterapia na saúde humana ainda são ausentes na Ciência médica. O efeito da cromoterapia segue sendo uma hipótese não falseável.
Ainda, na área de Teoria das CoresGoethe, no século XIX, descobriu aspectos fisiológicos das cores posteriormente estudados por Paul Klee e Kandinsky, em seus tratados sobre a Gestalt.

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