quinta-feira, 12 de novembro de 2015

DIGESTÃO

Assim como uma máquina precisa de combustível, o organismo necessita de nutrientes para trabalhar a todo vapor. E a função do sistema digestivo é justamente essa: processar os alimentos consumidos e fornecer vitaminas e minerais para o corpo. Entretanto, nem sempre esse parceiro funciona como deveria. E a culpa, geralmente, é de uma alimentação de péssima qualidade. “Muitas pessoas pulam refeições e não mastigam corretamente os alimentos. Isso contribui para o aparecimento de aziador abdominal,alterações de hábitos intestinais, sensação de estômago cheio, entre outros. Some a isso o hábito de fazer refeições ricas em gorduras, sal e açúcares”, fala a médica Lena Kátia, gastroenterologista do Hospital Alvorada (SP).

Alimentação fracionada

Esse impacto dos maus hábitos no organismo é maior do que você imagina. Passar horas sem comer, por exemplo, costuma ser meio caminho andado para um quadro de gastrite, pois estimula a produção desenfreada de ácido clorídrico e sua ação nada amigável sobre as paredes do estômago. Além disso, a fome atrapalha a liberação de enzimas digestivas e pode frear a absorção dos nutrientes consumidos.
Contra todos esses vilões, é possível agir em três frentes de ataque: mudar a forma como você secomporta à mesa, turbinar o prato com alimentos protetores e suar a camisa em atividades físicas.

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10 mudanças de hábito para uma boa digestão

1. Alimente-se a cada três horas. Vale levar uma fruta na bolsa ou deixar uma barrinha de cereais na gaveta do escritório.
2. Durante a rotina diária, espere a ansiedade abaixar para sentar-se à mesa.
3. Evite restaurantes lotados e barulhentos.
4. Procure não falar durante a refeição.
5. Não ultrapasse 1 copo (200 ml) de líquidos durante as refeições.
6. Evite alimentos gordurosos, que demoram a serem digeridos.
7. Não deite logo após as refeições. O ideal é esperar de 30 minutos a uma hora.
8. O sobrepeso intensifica a azia, assim, procure se manter no peso ideal.
9. Certos alimentos agridem a mucosa do estômago e predispõem à azia. São eles: café, chá-preto, bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas e chocolate. O mesmo vale para o excesso de leit e
10.Busque um médico se sentir incômodos gastrointestinais recorrentes.
Se nota a sua digestão leva muito tempo a fazer e lhe custa, saiba que tudo começa pelo que tem à disposição em casa, mais concretamente, no frigorífico. É aqui que se fazem aquelas escolhas que podem desafiar a saúde digestiva.
Com a ajuda da especialista Ana Bravo, a Activia e o TRENDY dão 11 dicas «para um frigorífico feliz» onde se mostra que uma boa digestão começa bem antes do processo de ingestão de determinado alimento.
Além de truques para uma alimentação saudável, também lhe dizemos quais os alimentos que devem estar sempre presente no seu frigorífico.
1. A água é um bem essencial e ajuda a emagrecer
Todos os dias, beba cerca de dois litros de água. Isto é essencial para o bem-estar do organismo. Mas também é verdade que a escolha do momento adequado para beber água é muito importante para potenciar as suas vantagens. Assim, evite beber grandes quantidades durante as refeições, procurando fazê-lo antes ou após as mesmas.
2. Beber infusões em vez de água simples
Se tem dificuldade em beber água simples, o seu frigorífico pode ser um aliado na criação de infusões e chás frios. Experimente, por exemplo uma de frutos vermelhos com limão, hortelã e pimenta-de-caiena.
A alternativa pode ser um chá verde com limão, folhas de hortelã, gengibre (raspas ou uma rodela fina) e uma colher de chá de sementes de chia. Neste caso pode usar um liquidificador ou bater com a varinha mágica.
3. Os iogurtes são um snack saudável
Não passe mais de três horas sem comer. Fraccionar as refeições também ajuda a fazer boas escolhas e a comer somente o necessário. Para os momentos entre refeições, tenha sempre iogurtes no frigorífico.
Siga esta sugestão: junte 2 colheres de sopa de aveia, 1 colher de sobremesa de sementes de chia e linhaça triturada, 1 iogurte sólido e 1 peça de fruta. Misture tudo e deixe no frigorífico pelo menos duas horas. Depois, junte a fruta inteira, em pedaços ou esmagada.
4. Tenha Fruta de todas as cores no frigorífico
Não deixe de ter vários tipos de fruta no seu frigorífico. Por exemplo, agora no Verão, o ananás e a papaia, além do seu perfil nutricional, são frescos, e por isso ideais para as refeições dos dias mais quentes.
Se optar por frutas como maçã ou pêra, tenha atenção à casca das mesmas, porque devido à fibra que contém, podem fazer com que note a digestão. Por isso, sempre que possível, tente consumir estes alimentos retirando a casca.
5. Coma muitos legumes
Devemos ter sempre no nosso frigorífico uma grande diversidade de legumes, alimento que garante a ingestão ideal de todas as vitaminas e minerais. Numa taça alta, coloque palitos de vários legumes (cenoura, nabo ou beterraba) prontos a mergulhar em molho de iogurte.
Prepare o molho em casa, com um iogurte temperado a gosto (1 colher de sopa de hortelã, 1 colher de sopa com sumo de limão e 1 colher de chá de azeite).
6. Sementes sempre à mão
Experimente incluir sementes nas refeições, pois são uma óptima fonte de sabor e teor de fibra. Há várias opções: linhaça, chia, quinoa e amaranto. Contudo, tenha cuidado: deve comer pequenas doses: uma ou duas colheres de sobremesa por dia.
As sementes podem ser incluídas no pequeno-almoço ou merendas, juntamente com iogurtes e fruta, mas também em refeições principais, adicionadas a saladas, cozinhados no wok ou em sopa.
7. Faça refeições com ovos
Os ovos, nomeadamente a clara, têm um interesse nutricional de relevo por conterem essencialmente proteína de elevado valor biológico.
As claras podem ser usadas em vários tipos de receitas, devido ao seu sabor neutro, e porque conferem uma consistência mais cremosa, dando “corpo” ao resultado.
8. Tempere os pratos com ervas aromáticas
As ervas aromáticas, muito usadas nas receitas da nossa Dieta Mediterrânica, têm a grande vantagem de enriquecerem o sabor dos pratos e evitarem o uso excessivo de sal.
Além disso, se as usarmos podemos também conseguir reduzir o teor de gordura que é tantas vezes adicionada para conferir mais sabor, mas que em excesso pode fazer com que sinta a digestão. Basicamente a regra é: use e abuse.
9. A sopa é a aliada para todas as refeições principais
Faça sopa e guarde-a no frigorífico para todas as ocasiões. Em qualquer refeição principal, coma sempre uma sopa como primeiro prato.
Tente um preparado consistente, optando por adicionar pouca água, e tenha o cuidado de não juntar mais de quatro ou cinco variedades de legumes.
10. Gosta de carne? Prefira a de aves à de bovino
Deve-se dar preferência à carne de aves, em relação a carnes vermelhas, mas pode esporadicamente optar por carne de vitela, desde que escolha sempre as zonas com menos gordura. Para os lanches, o fiambre deverá ser de frango ou de peru, idealmente com baixo teor de sal e gordura.
11. O peixe é obrigatório!
Quanto ao peixe, tanto pode incluir os gordos como os magros no seu plano alimentar. Tenha apenas o cuidado de retirar todas as peles e gorduras visíveis e, sobretudo, esteja atento à sua confecção.
Mas atenção: não adianta comer apenas peixes magros se, ao confeccioná-los, adicionar mais gordura.A digestão é o conjunto das transformações químicas e físicas que os alimentos orgânicos sofrem ao longo de um sistema digestivo, para se converterem em compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis. Ela tem a função de manter o suprimento de água, eletrólitos e nutrientes do organismo, num fluxo contínuo.[1]

Índice  [esconder] 
1 Tipos de digestão
2 Tipos de tubos digestivos
3 Digestão em seres humanos
3.1 Fases da secreção gástrica
3.2 Cavidade oral
4 Referências
5 Ligações externas
Tipos de digestão[editar | editar código-fonte]
De acordo com o local da ocorrência, temos 3 tipos de digestão:[2]

Digestão intracelular: ocorre somente no interior da célula. A partícula é englobada, por pinocitose ou fagocitose, sendo então digerida no interior de vacúolos através das enzimas lisossômicas. Esse tipo de digestão é encontrado em protozoários e poríferos.
Digestão extracelular e extracorporal: ocorre totalmente fora das células, em cavidades do organismo (tubo digestivo). A partir de nematóides, seres heterotróficos multicelulares, a digestão é exclusivamente fora das células, podendo ocorrer fora do organismo, esta é chamada de digestão extracorporal, como os fungos. As que ocorrem no interior do organismo, digestão intracorporal, como acontece nos animais.
Digestão extra e intracelular: inicia-se no tubo digestivo e completa-se no interior da célula. É o que acontece nos celenterados, onde a digestão inicialmente se processa no interior da cavidade gastrovascular, e em seguida, as partículas parcialmente digeridas são captadas por células da gastroderme, onde a digestão se completa intracelularmente.
Tipos de tubos digestivos[editar | editar código-fonte]
Tubo incompleto: possui apenas uma abertura. Exemplos: hidra e planária.
Nos animais mais simples o tubo digestivo tem apenas uma abertura que funciona simultaneamente como boca e como ânus, designando-se por tubo digestivo incompleto, protostomados.
Tubo completo: possui duas aberturas - uma boca e um ânus. Exemplos: minhoca e o ser humano.
Nos animais, o tubo digestivo pode apresentar diferentes graus de complexidade, em certos organismos o tubo digestivo possui duas aberturas, uma para entrada dos alimentos, a boca, e outra por onde saem os resíduos alimentares, o ânus. Nesta situação trata-se de um tubo digestivo completo, deuterostomados.
Digestão em seres humanos[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Aparelho digestivo
No homem, todo o sistema digestivo mede cerca de nove metros de comprimento. Em uma pessoa adulta saudável este processo pode levar entre 24 e 72 horas. A fisiologia da digestão varia entre indivíduos, e é influenciada por diversos outros fatores tais como as características dos alimentos e o tamanho da refeição.

Fases da secreção gástrica[editar | editar código-fonte]
Fase cefálica - esta fase ocorre antes que a comida chegue ao estômago, e envolve a preparação do organismo para a alimentação e a digestão. A visão e o pensamento estimulam o córtex cerebral. O estímulo do sabor e do cheiro é enviados para o hipotálamo e o bulbo. Em seguida, ele é encaminhado através do nervo vago e há liberação de acetilcolina. A secreção gástrica, nesta fase, aumenta em até 40%. A acidez no estômago não é tamponada pela comida neste ponto e, assim, atua para inibir as células parietais (secretoras de ácido), e as células G (secretoras de gastrina), ativadas pela secreção de somatostatina pelas células delta.
Fase gástrica - Esta fase dura de três a quatro horas. Ela é estimulada pela distensão do estômago devido à presença de alimento e à diminuição do pH no interior do órgão. A distensão ativa reflexos longos e mioentéricos. Isso propicia a liberação de acetilcolina, que estimula a secreção de mais suco gástrico. Como as proteína que estão no interior do estômago se ligam aos íons hidrogênios, há uma elevação do pH. A inibição da gastrina e da secreção ácido gástrico é suspensa. Isso faz com que as células G libertem gastrina, a qual, por sua vez, estimula as células parietais a secretar ácido gástrico. Este ácido é composto de cerca de 0,5% de ácido clorídrico (HCl), o que reduz o pH para o valor alvo de 1 a 3. A liberação de ácido também é desencadeada pela acetilcolina e histamina.
Fase intestinal - Esta fase tem duas etapas: a excitatória e a inibitória. A comida parcialmente digerida enche o duodeno. Isso desencadeia a liberação intestinal de gastrina. O reflexo vagal enterogástrica inibe núcleos, ativa fibras simpáticas e faz com que o esfíncter pilórico se contraia e impeça a entrada de mais alimentos.
Cavidade oral[editar | editar código-fonte]
Em seres humanos, a digestão começa na boca, também conhecida como cavidade bucal ou oral, na qual o alimento é mastigado. A saliva é secretada em grandes quantidades (1 a 1,5 litros/dia) por três pares de grandes glândulas exócrinas salivares (parótidas, submandibulares e sublinguais) e por muitas outras menores na cavidade oral, onde é misturada, com a ajuda da língua, ao alimento mastigado. A saliva tem a função de limpar a cavidade oral, umedecer a comida e iniciar a digestão, pois contém enzimas como a amilase, que ajuda na decomposição química de polissacarídeos tais como o amido (quebrando-o em maltose e outros tipos de dissacarídeos). Ela também contém muco, uma glicoproteína que ajuda a amaciar a comida. Uma enzima adicional, a lipase lingual, hidrolisa triglicerídeos de cadeia longa em glicerídeos parciais e ácidos graxos livres.

A ato de deglutir transporta os alimentos mastigados para o esôfago, passando pela orofaringe e hipofaringe. O mecanismo para engolir é coordenado pelo centro de deglutição no bulbo e na ponte. O reflexo é iniciado por receptores de toque na faringe, e daí o bolo alimentar é empurrado para a parte posterior da boca.

O bolo alimentar passa da faringe para o estômago, através dos movimentos peristálticos (tecido muscular liso) no esôfago, continuando a sofrer a acção da saliva. Ao chegar ao estômago, o bolo alimentar passará a sofrer a acção química do suco gástrico (que contem pepsina), transformando-se em quimo.

O quimo segue então para a região pilórica, atravessa o duodeno onde recebe os sucos intestinais e o suco pancreático que, com a ajuda de enzimas, decomporão ainda mais a massa alimentar, transformando-a em quilo, que entra no intestino delgado.

Aqui, pelo efeito dos movimentos peristálticos do intestino, o quilo vai sendo empurrado em direcção ao intestino grosso, enquanto vai ocorrendo a absorção dos nutrientes, com a ajuda das vilosidades intestinais. A parte que não é aproveitada do quilo é, finalmente, evacuada pelo ânus sob a forma de fezes.

Fenômenos mecânicos

mastigação
deglutição(engolir)
movimentos peristálticos (contração e relaxamento da musculatura)
Fenômenos químicos

insalivação
quimificação (processo de formação do quimo)
quilificação (processo de formação do quilo)
absorção (nutrientes e água: intestino delgado; apenas água: intestino grosso)
Referências
Ir para cima ↑ Fabiana Santos Gonçalves. Sistema Digestivo (em português) InfoEscola. Visitado em 17 de agosto de 2013.
Ir para cima ↑ Tipos de Digestão (em português) Colégio Web (31 de maio de 2012). Visitado em 17 de agosto de 2013.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
[Sistema digestivo, no site Curlygirl.no.sapo.pt Título não preenchido, favor adicionar] (em (erro: código de língua 'http://curlygirl.no.sapo.pt/digestao.htm
' não reconhecido!))

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