Melodia (do grego μελῳδία - melōidía, "canção, canto, coral") é uma sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência linear com identidade própria. É a voz principal que dá sentido a uma composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. Na notação musical ocidental a melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a sucessão de notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos.
Os sons da melodia possuem um sentido musical. A sucessão de sons arbitrários não se considera que produz melodia. Os sons que formam a melodia possuem quase sempre durações diferentes. Este jogo de durações diferentes é o ritmo. Os sons de uma melodia não têm todos a mesma música, mas alturas (frequências) diferentes.
Exemplos de melodia[editar | editar código-fonte]
Cada estilo musical usa a melodia de sua própria maneira:
- Na música clássica temos os motivos, um tema melodico frequente que é usado como tema para então explorado sob diversas formas variantes em uma mesma composição, como na abertura da Quinta Sinfonia de Beethoven.
- No período barroco surgiu as melodias em camadas, a chamada polifonia usada na Fuga e no Contraponto.[desambiguação necessária]
- No período romântico, Richard Wagner popularizou o conceito de leitmotif, uma melodia associado a uma certa ideia, pessoa ou lugar.
- Na música erudita do século XX e XXI, a combinação melôdica de timbres que ganhou destaque. Neste campo podemos citar a Música concreta, a Klangfarbenmelodie, os Eight Etudes and a Fantasy de Eliott Carter, o terceiro movimento de String Quartet de Ruth Crawford-Seeger e Aventures de György Ligeti, entre outros.
- No Blues e no Jazz os músicos usam uma linha melodica inicial chamada "lead" ou "head", como ponto de partida para a Improvisação.
- O Rock, Folk, MPB e a música popular em geral tendem a ter uma ou duas melodias organizadas em versos e refrão usando-as de modo intercalado.
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