Oito deitado é o símbolo que representa o infinito, a eternidade, e potencial divino. O oito deitado também é conhecido como lemniscata que significa uma curva geométria em formato de oito, e é um termo oriundo do latim.
A imagem do oito deitado é conhecida desde a Antiguidade, ela aparece em desenhos gregos e também foi estudado por filósofos no século 19. O oito deitado é adotado por diversas áreas espirituais, pois ela também simboliza a evolução física e espiritual, além do seu desenho representar o infinito, pois a imagem não tem começo e nem fim.
O oito deitado também aparece nas cartas de tarô, em uma das cartas simboliza o ritmo, a respiração e a circulação, e em outra carta ela representa a energia das pessoas.A lemniscata é uma figura geométrica em forma de hélice que é o sinal matemático do "infinito". Simbolicamente a lemniscata representa o equilíbrio dinâmico e rítmico entre dois polos opostos.
*No tarô, a lemniscata aparece em duas cartas: ela flutua acima das cabeças do Mago (carta 1) e no personagem que força a abertura da boca do Leão na carta 11, a Força. Há tarôs sem o símbolo sobre os dois personagens, mas, nos chapéus que usam, as abas formam lemniscatas. No livro Meditações sobre os 22Arcanos Maiores do Tarô (Edições Paulinas), lê-se que a lemniscata simboliza o ritmo, a respiração e a circulação (o desenho tem claramente dois ciclos). Ela é então o símbolo do ritmo eterno, ou da eternidade do ritmo, e sinaliza, no Tarô, o conhecimento desse segredo.Traçar a lemniscata no ar com varetas de incenso é indicado para harmonizar a energia de pessoas e ambientes.
A lemniscata, principalmente em suas representações celtas, nos remete diretamente ao "Ouroborus", símbolo antiqüíssimo, resgatado pela tradição alquímica, onde se vê uma serpente que morde o próprio rabo e dovora-se a si mesma.
Oroborus é a imortalidade e também o renascimento, é o infinito... A negação da morte e a sua afirmação mais contundente. A metáfora absoluta da renovação do ser que se consome ealimenta no mesmo ciclo.
"Meu fim é meu começo", diz a cobra nesse ato mágico de devorar-se e cuspir-se, a representar a unidade indiferenciada da vida, e seu caráter divino implícito na perfeição do círculo. À serpente devorando a própria cauda, os alquimistas chamaram Oroboro.
Entre os egípcios ela é Ra-Atum, divindade que ao emergir das águas primordiais cuspiu, ou expeliu pela masturbação conforme outras versões, Shu (o ar) e Tefnut (a umidade), que por sua vez engendraram Geb (a Terra) e Nut (a noite). Várias são as passagens do Livro dos Mortos em que Rá-Atum se pronuncia. No capítulo VII diz estar situada no centro do oceano celeste, frisa ser seu nome um mistério e seu poder, absoluto. No capítulo XVII diz ser o deus solitário dos vastos espaços do Céu, ser deus Rá levantando-se na aurora dos Tempos, também a suprema divindade que nasce de si mesma, e que seus misteriosos nomes criam as hierarquias celestes; Ra-Atum, maravilhado pela própria criação, noutra passagem adverte: "Sou aquele que não passa;... quando tudo retornar ao indiferenciado, então me transformarei de novo na serpente que nenhum homem conhece nem os deuses podem ver".
Quero dizer aqui meus amigos que não estamos tão distantes dos costumes pagãs da antiguidade,nos apenas não sabemos, mas fazemos tanto quanto els fizeram.
Que o nosso Senhor Jesus Cristo nos de o dicernimento para não cairmos na armadilhas do dia a dia .O Grêmio Cultural Oito Deitado foi criado em dezembro de 2001 com o objetivo de divulgar a arte e a cultura. Tem a sua sede em Resende, no estado do Rio de Janeiro. Seus membros formam um núcleo de artistas que discutem, estudam e produzem a arte e ses desdobramentos.
O nome é uma clara alusão ao símbolo do Infinito, a lemniscata. Parte-se da definição de que a arte é infinita e imensurável.
O Oito Deitado já lançou três coletâneas de poesia em sua trajetória literária. São eles:
- Varal Literário (2001)
- Oitava Rima (2002)
- Varal Literário II (2003)
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