O termo sadismo deriva do nome do escritor e filósofo francês Donatien Alphonse François de Sade (Marquês de Sade), e denota a excitação e prazer provocados pelo sofrimento alheio.
O foco do sadismo sexual envolve atos (reais, não simulados) nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) do parceiro.
Alguns indivíduos com esta parafilia se sentem perturbados por suas fantasias sádicas, que são simuladas ou invocadas durante a atividade sexual, mas não efetivamente concretizadas. Nesses casos, as fantasias sádicas envolvem, habitualmente, o controle completo ou parcial sobre a vítima, que se sente aterrorizada ante o ato sádico iminente.
Outros indivíduos sádicos compartilham seus impulsos sádicos com parceiros masoquistas, que sentem prazer (ou ao menos consentem) em sofrer dor ou humilhação. Este tipo de relação, onde as duas tendências se complementam, é denominada sadomasoquista.
Outros, finalmente, colocam em prática seus anseios sexuais sádicos com vítimas que não dão consentimento.
Em todos esses casos, o que causa excitação sexual ao indivíduo sádico é o sofrimento real ou potencial da vítima.
Os indivíduos podem também atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques eléctricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar e mutilar. Em situações extremas, especialmente quando associadas a casos graves de Transtorno da Personalidade Anti-Social, os indivíduos podem chegar a matar suas vítimas.
As fantasias sexuais sádicas tendem a ter origem na infância. A idade de início das atividades sádicas é variável, mas habitualmente ocorre nos primeiros anos da vida adulta. O sadismo sexual geralmente é um fenômeno crónico.
Quando o sadismo sexual é praticado com parceiros que não consentem com a prática, a atividade tende a ser repetitiva. Alguns indivíduos podem dedicar-se a actos sádicos por muitos anos, sem necessidade de aumentar o potencial de infligir sérios danos físicos. Geralmente, entretanto, a intensidade e gravidade dos actos aumenta com o tempo, até que o indivíduo sádico seja preso ou receba tratamento psicoterápicoadequado.
Sadismo Seguro[editar | editar código-fonte]
Dentro do grupo adepto das práticas resumidas nos termos SM (Sadismo e Masoquismo) e BDSM (Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo), o sadismo se encontra como uma prática segura, sendo sua realização de comum acordo entre as partes envolvidas no ato. A comunidade BDSM usa o lema SSC, que significa "são, seguro e consensual".
Sadismo vs. Masoquismo[editar | editar código-fonte]
É relativamente recente a atual separação didática entre o sadismo e o masoquismo pela psicanálise. No entanto, já há um consenso entre os estudiosos de que se trata de ocorrências distintas. Numa relação sadista, apenas um dos envolvidos é sádico (a relação pode envolver duas, três ou mais pessoas), e não há necessariamente um masoquista em questão. Nessa relação, as práticas adotadas visam à satisfação do sádico. Numa relação de masoquismo, analogamente, à do masoquista.
Sadismo vs. Fetichismo[editar | editar código-fonte]
Uma imagem clássica do sadismo é a da dominatrix de máscara e espartilho de couro ou borracha, empunhando um chicote e gritando impropérios. Essa é, na verdade, uma imagem mais ligada ao fetichismo do que ao sadismo ou ao masoquismo. Sadismo é uma prática, não uma fantasia. Embora se confundam, o que os diferencia é a intenção. Ao fetichista, a indumentária. Ao sadista, a sensação de domínio e/ou de causar sofrimento ao parceiro/parceira. A dominação psicológica, onde raramente existem práticas disciplinares (palmadas, spanking, etc.) também é uma forma muito comum e nela existe, ou pode existir, a tortura psicológica e fisica.Sadismo Sexual envolve atos reais (não simulados) em que o indivíduo sente excitação sexual infringindo sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) ao seu parceiro (a).
O foco do sadismo está no controle e na observação do sofrimento do seu parceiro. O indivíduo pode atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques elétricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar e até mutilar a vítima.
Alguns sádicos praticam seus atos com um parceiro que consente e sente excitação sexual quando submetido a episódios de dor ou humilhação (Masoquismo Sexual). Outros submetem qualquer pessoa a seus desejos sexuais sádicos, sem que haja qualquer consentimento por parte da vítima.
Alguns indivíduos com Sadismo Sexual podem dedicar-se a atos sádicos por muitos anos sem infringir danos físicos graves à suas vítimas. Entretanto, a gravidade desses atos aumenta com o tempo, e, quando o sadismo é severo e está especialmente associado ao Transtorno da Personalidade Anti-Social, podem ocorrer ferimentos graves ou até assassinato.
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- ... mais Testes PsicológicosO sádico é aquele que sente prazer em impor sofrimento à outra pessoa ou que se deleita com o sofrimento do outro. Muitas vezes são pessoas que foram lesadas, boicotadas nos seus desejos e “descontam” no próximo.Na maioria das vezes, são aqueles que claramente demonstram uma satisfação ou prazer maior em ouvir “desgraças”, tragédias, e dificuldades.
Geralmente, receberam pouco dos pais na afetividade, na atenção, no cuidado, no respeito, e isso foi reforçado ao longo da vida, recebendo desta também revés e perdas.Passado por esse reforço, repetem nos que estão ao redor.
Isso não significa que invariavelmente todos aqueles que passaram por isso desenvolvem esse tipo de comportamento, mas estamos tratando aqui apenas esse comportamento sádico de desejar que o outro sinta, o que ele já sentiu.Naturalmente, o sadismo pode estender-se de uma maneira muito mais ampla como na área sexual, por exemplo (o que é mais comumente relacionado), mas muitas vezes, não é relacionado a comportamentos na área social.
Nessa área, há um boicote evidente em sentir certo prazer em ver aquele filho, por exemplo, ou aquele colega, sem a possibilidade de conquistar o que deseja, e atingir a felicidade que almeja. Muito sutilmente é uma busca em minimizar a própria infelicidade, pois quando o outro perde ele se sente melhor, mais apaziguado, mais ressarcido.Na área familiar isso muitas vezes ocorre em relação aos filhos, como: “Eu não tinha carro, você também não precisa. “Eu não segui a carreira que eu queria, você também pode escolher qualquer coisa.” Muitas vezes, esse “repeteco” traz escondido um comportamento mordaz e frustrado, sob a carapuça de ser durão, realista, etc…Deleitar-se na infelicidade do outro, é sem dúvida a maior prova de desamor … a menos que se encontre outra pessoa que goste de sofrer, e também possua esse comportamento nocivo, distorcido e necessitado de cura.“Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não regozije o teu coração; para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos e, desvie dele a sua ira“. Provérbios 24:17-18.
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