Um bar é um estabelecimento comercial com balcão e pequenas mesas em que se servem bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Além disso, em geral, são servidos petiscos e outras iguarias.[1]
Índice
[esconder]Etimologia[editar | editar código-fonte]
"Bar" origina-se do inglês bar,[2] que designa o mesmo tipo de estabelecimento. Originalmente, o termo significava "barra", aquela que fica na base do balcão e em que se apoiam os pés. Outra versão para o significado do nome é a barra (trave) de madeira em que se amarravam os cavalos nos saloons do Velho Oeste estadunidense.[carece de fontes]
História[editar | editar código-fonte]
Na Babilônia, já existiam as chamadas tavernas em 1772 a.C., data do Código de Hamurábi, que previa pena capital para o dono do estabelecimento comercial que misturasse água na cerveja. As tavernas, inicialmente, eram pousadas para os viajantes, cujo serviço de bebidas era um complemento. Com o passar dos anos, passou a servir também aos residentes locais, geralmente de classe baixa, passando a oferecer, também, música, prostitutas, jogo de dados e brigas de galo. As tavernas reuniam marinheiros, criminosos e conspiradores e eram desprezadas pela elite. Esses serviços desapareceram com a queda de Roma, retornando no século XV.[3]
O bar mais antigo ainda em funcionamento é o Ye Olde Fighting Cocks, na cidade de St. Albans, na Inglaterra, que foi fundado em 1539. O termo "bar" surgiu em 1590 para denominar a barra existente no balcão e que servia para impedir os clientes de se debruçarem e incomodarem o barman. No Brasil, os bares surgiram com a chegada da família real em 1808, que trouxe os costumes da Europa. Eram destinados aos clientes de maior ascensão econômica. O boteco é um bar popular, seu nome vem de "bodega" (venda). Até a revolução dos costumes em meados do século XX, as "mulheres de família" não frequentavam bares, botecos ou tavernas.[3]
Uma tendência recente é a criação de bares onde os animais de estimação dos clientes também são servidos.[4]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 230.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 230.
- ↑ ab (Junho 2013) "Como fazíamos sem... BAR". Aventuras na História (119): 14. São Paulo: Editora Abril.
- ↑ O dia (11 de novembro de 2011). "Bares para pessoas e animais ganham popularidade no Japão". Consultado em 20 de novembro de 2012.
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