quinta-feira, 3 de março de 2016

OCEANO

O Oceano Pacífico é a maior e mais antiga massa marítima do planeta. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase um terço da superfície do globo e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos.  O Oceano Pacífico é o oceano com maior profundidade média (4.280 m) e onde estão localizadas as maiores fossas submarinas (fossa das Marianas, com aproximadamente  11.500 metros m).
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O Pacífico está localizado a oeste da América, a leste da Austrália e da Ásia, e ao sul da Antártida. É no Oceano Pacífico que  se encontra a região mais afastada da  civilização, a Ilha de Páscoa que pertence ao Chile e  está a aproximadamente  3.600 km distante do local habitado mais próximo.

Uma das principais características do oceano é o seu grande número de ilhas, possui aproximadamente 25.000. O conjunto dessas ilhas é recebe o nome de  Micronésia (pequenas ilhas) ou Polinésia (muitas ilhas). O Pacífico também é caracterizado pela sua intensa  atividade vulcânica. Isso acontece pelo fato do oceano estar totalmente contido em uma placa tectônica, denominada “Placa do Pacífico”.

O Pacífico recebe pouca influência de massas de ar continentais. Devido a sua extensão, nele existem cinco zonas ou regiões climáticas diferentes, ocasionando  temperaturas bastante diferentes em cada uma dessas regiões. O oceano engloba as regiões marítimas: Oceano Glacial Antártico, Mar de Bering, Mar de Olchotsk, Mar do Japão, Mar da China Oriental, Mar da China Meridional, Mar de Java, Mar de Arafura, Mar de Corais, Mar de Taemfinia, Mar de Sonda e Golfo da Califórnia.

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Origem do nome Pacífico

O oceano foi batizado em 1520 na expedição de Fernão de Magalhães e recebeu o nome de Pacífico por este ser mais calmo, quando comparado com o tempestuoso Oceano Atlântico. Esta comparação foi feita quando Fernão de Magalhães e os seus companheiros de navegação transpuseram o Estreito de Magalhães, uma passagem entre os dois oceanos já citados.
 O oceano Pacífico é a maior massa marítima da Terra, situada entre a América, a leste, a Ásia e a Austrália, a oeste, e a Antártida, ao sul. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase um terço da superfície do planeta e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos. Movendo-se um globo terrestre de forma adequada é possível visualizar-se um hemisfério inteiro do planeta coberto apenas por água, ficando todos os continentes no hemisfério oposto, ocultos à visão em tal posição [1] . Em sua essência - excluída pequena área associada ao oceano Antártico - trata-se basicamente do oceano Pacífico, cujas águas ainda avançam sobre o hemisfério não visível. Em vista da teorias das placas tectônicas e da deriva continental, sua origem remonta ao oceano único que cercava a Pangeia em tempos primitivos, o Pantalassa.
Tem 707,5 km de fossas, e 87,8% de sua área apresenta profundidades superiores a 3.000 m; é o oceano com maior profundidade média (-4.282 m) e onde se localizam as maiores fossas submarinas (fossa das Marianas, com -11,022 m).
Sua forma grosseiramente circular é delimitada por margens continentais activas (que correspondem ao círculo de fogo do Pacífico) sob as quais se afunda umacrusta oceânica em rápida expansão. Em suas águas foi registrada a maior temperatura em um oceano: 404 °C, a uma profundidade de 2 mil metros, a cerca de 480 km ao oeste da costa estadunidense.[2]
Descoberto pelos europeus em 1513 (Balboa) e transposto pela primeira vez em 1520 (Fernão de Magalhães), o Pacífico tem assistido a um crescimento de sua importância como via de ligação entre algumas das regiões de maior dinamismo econômico da atualidade (Extremo Oriente) e costa ocidental da América do Norte).

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

Fernão de Magalhães batizou este oceano com o nome de Pacífico por acreditar que o mesmo era mais calmo que o tempestuoso oceano Atlântico. Esta comparação foi feita quando Fernão de Magalhães e os seus companheiros de navegação transpuseram o Estreito de Magalhães, uma passagem entre os dois oceanos já citados.[3]

Morfoestrutura do fundo oceânico[editar | editar código-fonte]

O oceano Pacífico
Flanqueado por cadeias montanhosas recentes, com intensa atividade vulcânica, o Pacífico é percorrido por um vasto sistema de dorsais.
A dorsal Sudeste-Pacífica constitui um prolongamento, através da dorsal Pacífico-Antártica, das dorsais do oceano Índico (dorsal Antártico-Australiana). Em sua porção setentrional atinge as latitudes do litoral mexicano, desaparecendo ao penetrar no golfo da Califórnia. Trata-se de uma dorsal em rápida expansão (entre 8,8 e 16,1 cm por ano), sem fossa axial. As zonas de fraturas que a segmentam são numerosas, com deslocamento pronunciado. Essa dorsal emerge na latitude da ilha de Páscoa, unindo-se à dorsal do Chile, que se liga à costa meridional da América, e na latitude das ilhas Galápagos, unindo-se à dorsal de Cocos ou das Galápagos. Essas dorsais dividem o Pacífico em três conjuntos.
Os fundos oceânicos situados a leste da dorsal Sudeste-Pacífica pertencem a placa litosférica da Antártida (que corresponde à bacia Pacífico-Antártica e à planície abissal de Bellingshausen), à placa de Nazca (bacias Peruana e Chilena, separadas pela dorsal de Nazca) e à placa de Cocos (limitada pela dorsal de Cocos).
Todo o imenso conjunto de fundos oceânicos situados a oeste da dorsal Sudeste-Pacífica é sustentado pela placa litosférica Pacífica, que a Oeste América do Norteapresenta grandes zonas de fraturas, com relevos monumentais, alinhados por milhares de quilômetros ao longo de antigas falhas de transformação.
Mais a oeste, o centro do oceano Pacífico é entrecortado por cadeias submarinas e grandes edifícios vulcânicos, ora emergindo em forma de ilhas (HavaíMarquesasMarshallCarolinas), frequentemente coroadas por formações coralíneas (atóis). As bacias oceânicas que as rodeiam (Médio-Pacífica, Melanésia, Nordeste, Noroeste) apresentam uma delgada cobertura sedimentar sobre a crosta basáltica.
A presença das fossas oceânicas periféricas, ao longo dos arcos insulares (AleutasKurilasJapãoMarianasFilipinasSalomãoTongaKermadec) e da costa ocidental da América (ChilePeruAmérica Central) explica-se por corresponderem a zonas de subducção da crosta oceânica, em que esta mergulha sob as placas litosféricas Americana, a leste, e Eurasiática e Indo-Australiana, a oeste. São áreas de intensa atividade sísmica e vulcânica, sujeitas à ocorrência de maremotos.

Continentes e países banhados[editar | editar código-fonte]

AméricaOceaniaOutros
 Canadá Austrália Guam
 Chile Estados Federados da Micronésia Hong Kong
 Colômbia FijiChile Ilha de Páscoa
 Costa Rica Kiribati Ilha Norfolk
 El Salvador Ilhas MarshallAustrália Ilhas do Mar de Coral
 Equador Nauru Ilhas Cook
 Estados Unidos Nova Zelândia Ilhas Menores Distantes dos Estados Unidos
 Guatemala Palau Macau
 Honduras Papua-Nova Guiné Marianas Setentrionais
 México Ilhas Salomão Nova Caledônia
 Nicarágua Samoa Niue
 Panamá Tonga Pitcairn
 Peru Tuvalu Polinésia Francesa
 Vanuatu Samoa Americana
 Toquelau
 Wallis e Futuna

Correntes oceânicas e Giro Pacífico Norte[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Giro Pacífico Norte
Existem várias correntes oceânicas, por exemplo: Norte Pacífica, Califórnia, Norte ameno, Sul equaturial, Sul frio, Sul ameno Norte equatorial, Kuroshio, Aleutas, Sul Equatorial, Humboldt. As 4 primeiras limitam uma área de calmaria chamada Giro Pacífico Norte. Esta área foi descrita principalmente pelo pesquisador Charles Moore, desde 1997 e recebe nomes como "sopa gigante de lixo", "mancha de lixo" ou "ilha de lixo". Sua extensão é incerta, sendo descrita como do tamanho dos Estados Unidos, embora careça de fontes precisas. Foi descrita em fevereiro de 2008 no site da BBC e no jornal britânico "The Independent". É composta principalmente de plástico.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Oceania
Maris Pacifici de Ortelius, 1589. Um dos primeiros mapas impressos para mostrar o oceano Pacífico.[5]
Importantes migrações humanas ocorreram no Pacífico em épocas pré-históricas, nomeadamente as dos polinésios a partir da margem asiática do oceano para o Taiti e depois para o Havaí, a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa.
O oceano foi avistado pelos europeus no início do século XVI, inicialmente pelo explorador espanhol Vasco Núñez de Balboa, que cruzou o Istmo do Panamá em 1513 e nomeou-o como Mar del Sur (Mar do Sul), e depois pelo explorador português Fernão de Magalhães, que navegou o Pacífico durante a sua circum-navegação entre 1519 e 1522.

Questões ambientais[editar | editar código-fonte]

Detritos marinhos em uma costa doHavaí
A poluição marinha é um termo genérico para a entrada nociva no mar de produtos químicos ou partículas. Os maiores culpados são as pessoas que usam os rios para a eliminação de seus resíduos.[6] Os rios em seguida deságuam no oceano e com eles seguem muitos produtos químicos usados como fertilizantes na agricultura. O excesso de oxigênio que se esvai nos produtos químicos na água leva à hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e à criação de uma zona morta.[7]
Detritos marinhos, também conhecidos como lixo marinho, é um termo usado para descrever dejetos produzidos pelo homem que se encontram flutuando em um lago, mar, oceano ou outro curso d'água. Detritos oceânicos tendem a se acumular no centro de correntes oceânicas e no litoral, frequentemente restos encalhados onde são conhecidos como lixo da praia.[8]

Mares do oceano Pacífico[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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