As mulheres da Antiga Mesopotâmia foram possivelmente as primeiras mulheres a inventarem e usarem batom. Elas pulverizavam minérios para decorar os lábios.[1] As mulheres da antiga Civilização do Vale do Indo usavam batom nos lábios para decoração.[2] No Egito Antigo, eram usados pigmentos vermelhos extraídos de algas, 0.01%iodo, e bromo manitol, o que causa graves problemas de saúde.Batons com efeitos brilhantes foram inicialmente feitas usando a substância que causa a iridescênciaencontrada em escamas de peixe.[3]
Na Europa Medieval, o batom foi proibido pela igreja e foi pensado ser usado como uma "encarnação de Satã",[4] .
Inglaterra[editar | editar código-fonte]
Colorir os lábios começou a ganhar alguma popularidade na Inglaterra do século 16. Durante o reinado da rainha Elizabeth I ter os lábios vermelhos brilhantes e um rosto branco e austero tornou-se moda.[5]Naquela época, o batom era feito a partir de uma mistura de cera de abelha e extratos vermelhos de plantas. Só as mulheres da classe alta e atores masculinos usavam maquiagem.[6]
Em 1770 foi proposta uma lei britânica para o Parlamento que um casamento devesse ser anulado se a mulher usava cosméticos antes do casamento.[7]
Durante a maior parte do século 19, o uso óbvio de cosméticos não foi considerado aceitável na Grã-Bretanha para mulheres respeitáveis, e seu uso foi associado a grupos marginalizados, como atrizes e prostitutas. Considerava-se descarado e grosseiro usar maquiagem.[1] Na década de 1850, relatórios foram publicados às mulheres com advertências sobre os perigos do uso de chumbo e vermelhão em cosméticos aplicados na face. Até o final do século 19, Guerlain, uma empresa de cosméticos francesa, começou fabricar batom. O primeiro batom comercial foi inventado em 1884, por perfumistas em Paris nas França. Era estava coberto de papel de seda e feito a partir de sebo de sebo de veado, óleo de rícino e cera de abelha.[1] Before then, lipstick had been created at home.[8] Complete acceptance of the undisguised use of cosmetics in England appears to have arrived for the fashionable Londoner at least by 1921.[9]
Estados Unidos[editar | editar código-fonte]
No século 19, o batom era colorido através de corante carmim. O corante carmim era extraído de cochonilha nativas do México e da América Central. A cochonilha é um inseto que produz ácido carmínico para evitar a predação por outros insetos. O ácido carmínico, constitui 17% a 24% do peso de cada inseto seco e o corante pode ser extraído de seu corpo e ovos.[10] :36
Este batom não vinha em um tubo, mas era aplicado com pincel. O corante carmim era caro e aparecer de batom carmim era considerado pouco natural e teatral, por isso o batom não era para uso diário. Somente atores e atrizes poderiam sair em público com batom. Até 1880, poucas atrizes de palco usavam batom em público.[11] [12] A atriz Sarah Bernhardt, começou a usar batom e blush em público. Antes do final do século 19, as mulheres só usavam maquiagem em casa. Bernhardt muitas vezes aplicou corante carmim nos lábios publicamente.[10] :36
No início da década de 1890, o carmim foi misturado a uma base de cera e óleo. A mistura rendeu uma aparência natural e foi mais aceitável entre as mulheres. Naquela época, o batom não era vendido em tubos metálicos ou plásticos, mas em tubos de papel, papéis coloridos, ou em pequenos frascos.[11]
Em 1912 as mulheres americanas já começaram a considerar batom como aceitável, embora um artigo no New York Times avisava sobre a necessidade de usar com cautela.[13]
Em 1915, o batom foi vendido em cilindros metálicos que foram inventado por Maurice Levy. As mulheres tinham de deslizar uma alavanca pequena na parte lateral do tubo com a ponta dos seus dedos para deslocar o batom para cima para o topo da embalagem.[14] Em 1923, o primeiro tubo giratório foi patenteado por James Bruce Mason Jr. em Nashville, Tennessee.Como as mulheres começaram a usar batom para fotografias, a fotografia ajudou o batom a ser aceitável entre as mulheres.[11] Elizabeth Arden e Estee Lauder começaram a vender batom em seus salões.[12]
Referências
- ↑ ab c «The Slightly Gross Origins of Lipstick» InventorSpot [S.l.] Consultado em 09-02-2010.
- ↑ Yona Williams. Ancient Indus Valley: Food, Clothing & Transportation.
- ↑ «What's That Stuff?» Chemical and Engineering News [S.l.] Consultado em 2010-09-02.
- ↑ Harvard Law School:Reading Our Lips: The History of Lipstick Regulation in Western Seats of Power
- ↑ http://www.elizabethancostume.net/makeup.html Elizabethan Makeup
- ↑ «Elizabethan Make-up» Elizabethanera. org.uk [S.l.] Consultado em 09-02-2010.
- ↑ «Mascara For The Gods: The History of Make-up» Pop Goes the Culture [S.l.] Consultado em 09-02-2010.
- ↑ Conway, Susannah (1999-01-03). «Fashion: The History of... Lipstick - [[Lip-Smackers]] Good» (London: The Independent (U.K.)). Consultado em 2010-09-02. Ligação wiki dentro do título da URL (Ajuda)
- ↑ The Times, Monday, Dec 12, 1921; pg. 7; Issue 42901; col C, Shops At Their Best: "Vanity cases are in endless variety, large enough to hold mirror, powder-puff, lip-stick, and other necessaries of feminine social life."
- ↑ ab Riordan, Theresa (10-05-2004). Inventing Beauty: A History of the Innovations that Have Made Us Beautiful (New York, NY: Crown Publishing Group). pp. 36–60. ISBN 0-7679-1451-1.
- ↑ ab c «A Brief History of Lipstick» Enjoy Your Style [S.l.] Consultado em 2010-09-02.
- ↑ ab «How Lipstick Works» Discovery Health [S.l.] Consultado em 2010-09-02.
- ↑ New York Times, March 17, 1912, "The Art of Making Up":"Toque os lábios ligeiramente com um batom, mas não faça a boca parecer uma carne crua." (em inglês)O batom (do francês bâton ) é seguramente um dos hábitos mais antigos do universo da ornamentação feminina.A sua origem remonta ao tempo dos egípcios quando as mulheres tinham o costume de usarem pedras semi-preciosas em torno dos olhos e dos lábios. No entanto, contrariamente ao que é normal referir-se, o uso de corantes para decorar os lábios não foi instituído por Cleopatra. No museu de Berlim, na Alemanha, pode-se ver no busto de Nefertiti, a rainha egípcia esposa do faraó Akhenaton, que os lábios femininos já eram pintados mil anos antes da era de Júlio CésarNo mundo antigo eram utilizados produtos naturais para se pintar os lábios. As mulheres gregas usavam uma raiz vermelha chamada “polderos” misturada com cera de mel para dar um aspecto mais saudável e húmido aos lábios. As mulheres das altas classes do Egipto usavam “púrpura de Tyr” que nada mais era que uma tinta, bastante rara, produzida na cidade fenícia de Tiro.O batom começou a ganhar mais popularidade na Inglaterra através do século XVI, durante o reinado da rainha Elisabeth I. Criou-se então um padrão de moda feminina em que a cara era tornada o mais branca possível, com a ajuda de cremes, e assim contrastava com os lábios bem vermelhos. Por essa altura o batom era confeccionado a partir de cera de abelha e tintas vegetais.No início do século passado, um perfumista francês de nome Rhocopis, criou o que baptizou de “baton serviteur” (bastão servidor), que consistia simplemente numa massa de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor vermelha e que era vendido numa embalagem de papel de seda. Num ápice esta invenção conquistou as actrizes e prostitutas do mundo inteiro. Talvez devido a isso, só após a Primeira Guerra Mundial é que as donas de casa perderam o preconceito e começaram a aderir à moda do batom vermelho.O formato dos batons também passou por processos de modernização. Por volta do ano de 1915, apareceu nos Estados Unidos um derivado do “baton serviteur”: um colorante labial em forma de um pequeno tubo metálico. A sua aceitação na América do Norte foi quase instantânea. Em 1921 a revista Vogue publicitava esse “tubinho” como um acessório de elegância que todas as mulheres de classe deveriam possuir.A fórmula sólida do batom só teve início na década de 1930. Mesmo assim a receita básica não sofreu radicais mudanças. Ela é, até hoje, uma dispersão de cores em uma base gordurosa, permitindo assim a fácil aplicação de uma camada uniforme.Com a evolução da indústria cosmética, actualmente o batom não dá apenas cor, mas também protege a pele delicada dos lábios contra o frio, o vento e o sol.
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