segunda-feira, 25 de abril de 2016

EGO

Ego, a partir da interpretação filosófica, significa o “eu de cada um”, ou seja, o que caracteriza a personalidade de cada indivíduo.
O conceito de ego é bastante utilizado em estudos relacionados a psicanálise e filosofia. De acordo com a teoria psicanalítica, o ego faz parte da tríade do modelo psíquico, formado pelo ego,supergo ID.
O ego é considerado o “defensor da personalidade”, pois é responsável por impedir que os conteúdos inconscientes passem para o campo da consciência, acionando assim os seus mecanismos de defesa.
Uma das principais funções do ego é harmonizar os desejos do ID com a realidade do supergo. Assim, o ego suprime as vontades inconscientes do ID com “medo” dos castigos que lhe serem direcionados.
Saiba mais sobre o significado do ID.
O ego é responsável pela diferenciação que o indivíduo é capaz de realizar, entre seus próprios processos interiores e a realidade que se lhe apresenta.

Ego e a Teoria de Freud

O ego é fundamentado na teoria clássica de Sigmund Freud, que é um conjunto de hipóteses sobre o funcionamento do cérebro das pessoas.
Para Freud, o ego baseia-se que todo evento psíquico é determinado por eventos anteriores, ou seja, não há acasos.
O ego também se baseia na existência do inconsciente, que se manifesta de diferentes modos na vida mental.

Alter ego

O alter ego é literalmente traduzido como um “segundo eu” ou “outro eu”.
Consiste na existência de uma segunda personalidade presente em um único indivíduo.
Na literatura, por exemplo, o alter ego é quando determinado autor produz uma história sob o ponto de vista de uma outra pessoa, assumindo para si uma personalidade diferente da sua para construir aquela obra.
Já no ramo da psicanálise, o alter ego pode ser considerado um sintoma patológico, como o Transtorno Dissociativo de Identidade.
Descubra mais sobre o significado de Alter egoEgo (em alemão ich, "eu") designa na teoria psicanalítica uma das três estruturas do modelo triádico do aparelho psíquico. O ego desenvolve-se a partir do Id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade. É esse princípio que introduz a razão, o planejamento e a espera no comportamento humano. A satisfação das pulsões é retardada até o momento em que a realidade permita satisfazê-las com um máximo de prazer e um mínimo de consequências negativas.
A principal função do Ego é buscar uma harmonização inicialmente entre os desejos do Id e a realidade do Superego. Há muitos conflitos entre o Id e o Ego, pois os impulsos não civilizados do Id estão sempre querendo expressar-se. Freud destacava que os impulsos do Id são muitas vezes reprimidos pelo Ego por causa do medo de castigo. Ou seja, o Ego pode coibir os impulsos inaceitáveis do Id, o "desejo de roubar", por exemplo, seria um impulso do id (que é totalmente inconsciente). Porém, visto que o indivíduo não pode sobreviver obedecendo somente aos impulsos do Id, é necessário que ele reaja realisticamente a seu ambiente de convívio. O conjunto de procedências que leva o indivíduo a comportar-se assim, é o Ego. O Ego é, portanto, mais realístico do que o Id, visando sempre as consequências dos impulsos inconscientes do Id.[1] [2] .
O Ego não é completamente consciente, os mecanismos de defesa fazem parte de um nível inconsciente.

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