Miss Brasil é um concurso de beleza feminino realizado anualmente no Brasil que visa eleger, entre as representantes de cada unidade federativa do país, uma representante nacional da beleza da mulher brasileira. A vencedora de cada edição representa o país no Miss Universo. O concurso existe desde 1954, quando a baianaMartha Rocha tornou-se a primeira Miss Brasil.
Atualmente, o concurso é de propriedade da empresa de televendas Polishop sediada na cidade de São Paulo e de propriedade do empresário João Apolinário. Após a aquisição dos direitos pelo grupo, o concurso também passou a ser conhecido como "Miss Brasil Universo". A atual Miss Brasil é a gaúcha Marthina Brandt.
Índice
[esconder]História[editar | editar código-fonte]
Desde o ano de 1900, eleições de uma "Miss Brasil" existiam no país de maneira não-consecutiva. Violeta (Bebê) Lima Castro é considerada a primeira de todas, eleita neste ano, apesar de existirem registros históricos que afirmam, inclusive, que uma francesa naturalizada brasileira tenha sido a primeira miss, ainda nos tempos do Império, em 1865. Em concursos sem continuidade anual, outras jovens também foram agraciadas com o título na primeira metade do século XX, como a santista Zezé Leone, em 1922 - que teve busto esculpido em praça pública, virou nome de música, de receita culinária e de locomotiva da Estrada de Ferro Central do Brasil e é, por várias fontes, considerada a primeira delas eleita em concurso organizado; [1] a carioca Olga Bergamini de Sá, em 1929; a gaúcha Yolanda Pereira, em 1930; as cariocas Ieda Telles de Menezes, em 1932, Vânia Pinto (a primeira modelo profissional brasileira), em 1939, e a goiana Jussara Marques, em 1949. [2] Costumeiramente, eram moças escolhidas entre a sociedade brasileira tradicional da época.
O concurso oficial, como existe hoje, começou a ser realizado regularmente em 1954, na boate do Palácio Quitandinha, então um hotel-cassino em Petrópolis, Rio de Janeiro. A partir daí, anualmente, com a interrupção de apenas um ano, as eleitas tiveram a tarefa de representar o Brasil com beleza e elegância no concurso Miss Universo, criado nos Estados Unidos dois anos antes. [3] Os maiôs Catalina, fabricados na mesma Petrópolis por uma malharia local sob licença da Catalina Swimwear - fundadora e patrocinadora do Miss Universo e do Miss EUA desde sua criação - hoje empresa do grupo norte-americano In Mocean Group (IMG), desde aquela data passou a patrocinar os concursos, fornecendo os maiôs para as misses, criando uma imagem intimamente ligada ao evento. Foi a Catalina, que então realizava um concurso de beleza de maiô na praia de Long Beach, na Califórnia, a empresa criadora do Miss USA e do concurso internacional, depois que a vencedora do já existente Miss América, recusou-se a usar, por questões morais, o seu maiô, na edição de 1950.
Anos Dourados[editar | editar código-fonte]
Em 1955, com a entrada dos Diários Associados na promoção e transmissão do evento, o Miss Brasil passou a ter ampla cobertura da imprensa e se tornou o segundo evento mais popular no país, atrás apenas da Copa do Mundo. Com o passar dos anos, passou a ser considerado o mais bem organizado concurso nacional de beleza do mundo pela Miss Universe Inc. [4] As transmissões televisivas, encabeçadas pela Rede Tupi, passaram a ter grande audiência depois que sua sede foi transferida de Petrópolis para a então capital federal em 1958.
Na década de 1960, o Brasil conquistou suas duas únicas vitórias tanto no Miss Universo (Ieda Maria Vargas, 1963 e Martha Vasconcellos, 1968) como no Miss Beleza Internacional(Maria da Glória Carvalho, 1968) [5] - concurso para o qual ia a terceira colocada no Miss Brasil. Nesse período, o país chegou às semifinais e finais de ambos os concursos por várias vezes. Em 1971, a segunda colocada daquela edição, Lúcia Petterle, Miss Guanabara, foi eleita Miss Mundo [6] - na época, a segunda colocada no Miss Brasil disputava o Miss Mundo.
Até 1981, o Brasil era a maior potência da América Latina no concurso Miss Universo, com suas duas coroas. Porém, a vitória da candidata venezuelana no mesmo ano e o quarto lugar da brasileira, que era uma das grandes favoritas daquela edição, iniciou um período de queda de desempenho brasileiro no certame e a Venezuela se tornou a maior vencedora da América Latina de todos os tempos. Ainda hoje, os resultados alcançados pelas misses brasileiras em sua época dourada fazem com que o país se mantenha em quarto lugar entre as grandes potências, nos mais importantes concursos do mundo. [7]
Brasília[editar | editar código-fonte]
Com a queda constante de público no Maracanãzinho, o local dos desfiles no Rio de Janeiro, os organizadores decidiram transferi-lo, em 1973, para Brasília. A transferência ocorreu por uma razão estratégica: era na capital federal que se concentrava mais da metade das conexões de vôos procedentes de todas as regiões do país (na época, cada estado poderia indicar sua candidata). Ela tinha, além de razões logísticas (a sede dos Diários Associados foi transferida para a cidade), uma razão política extra: a proximidade com o poder facilitaria as recepções de presidentes da República às candidatas. No entanto, nem todos os ocupantes - caso de Ernesto Geisel - eram simpáticos às misses. Segundo trechos do Diário de Heitor Ferreira, o diário particular do secretário pessoal do então presidente, Geisel "se recusou a receber as candidatas a Miss Brasil 1974" no Palácio da Alvorada. [8]
Decadência[editar | editar código-fonte]
Sem contar a antipatia do poder público, o concurso também enfrentava sucessivos problemas de perda de público, tanto no ginásio como nos lares com TV, desde o início de sua realização em Brasília. Esse problema se agravou em 1976, quando a marca multinacional de cosméticos Helena Rubinstein retirou seu patrocínio ao Miss Brasil. Em 1977, a Rede Tupi transmitiria o Miss Brasil ao vivo pela última vez. No entanto, a emissora continuaria a emprestar seu apoio até a sua falência, em 1980, quando sua situação financeira estava gravíssima e os índices de audiência traçavam. A concordata dos Associados, provocada pelo fechamento de sete das nove emissoras da Tupi, obrigou o grupo, nos primeiros dias de 1981, a transferir as franquias do Miss Brasil e do Miss Universo para o SBT, que já transmitia o concurso internacional através da então TVS e das afiliadas da então TV Record em São Paulo, São José do Rio Preto e Franca, que eram de propriedade de Silvio Santos.
Mudança de Emissora[editar | editar código-fonte]
Com a falência do sistema da Rede Tupi em julho de 1980, a responsabilidade pela promoção do Miss Brasil foi transferida para Silvio Santos, o dono do SBT, uma das redes nacionais de TV criadas a partir da partilha determinada pelo Ministério das Comunicações. Nesse período, Marlene Brito, funcionária da rede extinta aproveitada pelo Grupo Silvio Santos, foi incumbida pela direção da nova emissora de coordenar as atividades relacionadas ao concurso. Com isso, Silvio Santos seria o apresentador fixo do concurso por nove anos. Na "era SBT", o Brasil obteve resultados pouco significativos no Miss Universo (uma finalista e três semifinalistas, além das premiações especiais de traje típico concedidas em 1981, 1987 e 1989). Com sucessivas quedas drásticas de audiência, o SBT abriu mão do Miss Brasil e do Miss Universo em 1990, e isso foi crucial para a não participação do Brasil no Miss Universo 1990.
Anos 90[editar | editar código-fonte]
Com a retirada do SBT da promoção do Miss Brasil, Marlene Brito saiu da emissora e montou uma empresa apenas para a promoção de concursos de beleza. A nova empreitada, batizada de The Most of Brazilian Beauty, promoveu apenas os concursos de 1991 e 1992. Em 1993, por problemas de patrocínio, Marlene decidiu indicar a única miss estadual eleita para aquele ano, a Miss Rio Grande do Sul Leila Schuster para a vaga brasileira ao Miss Universo 1993. A coroação aconteceu num restaurante de São Paulo. Em 1994, uma associação de cronistas sociais indicou Paulo Max para gerenciar as franquias nacionais do Miss Universo e Miss Beleza Internacional. Após o falecimento de Max, em 1996, seus filhos, Paulo Max Filho e Ana Paula Sang, coordenaram o concurso entre 1997 e 1998.
No entanto, as diversas trocas de organizadores afetaram seriamente o desempenho brasileiro no Miss Universo, que chegou a figurar nas semifinais duas vezes (1993 e 1998). Em 1996, Anuska Prado, Miss Brasil Mundo daquele ano, classificou-se em terceiro lugar no Miss Mundo, quebrando um jejum de 13 anos de classificação do Brasil entre as 5 primeiras colocadas nos 2 concursos mais conhecidos internacionalmente (Miss Universo e Miss Mundo). Em contrapartida, algumas vencedoras do concurso nacional levaram outros títulos internacionais de menor expressão, como o Nuestra Belleza Internacional, voltado apenas para aAmérica Latina.
Revitalização Midiática[editar | editar código-fonte]
Em 1999, a Gaeta Promoções e Eventos adquiriu a franquia do concurso, que voltou a ser transmitido pela televisão, inicialmente de forma regional, através da CNT Rio de Janeiro. Em 2002, foi transmitido pela recém-criada RedeTV!. No ano seguinte, em parceria com a Rede Bandeirantes, o concurso voltou a ser transmitido em rede nacional, juntamente com o Miss Universo. Nesse ano, o Brasil voltou a figurar entre as semifinalistas. Gislaine Ferreira, uma das favoritas em bolsas de apostas, ficou em 6° lugar e a emissora registrou boa audiência, chegando a ficar em 1° lugar em audiência televisiva segundo o Ibope. [9] Em 2006, Rafaela Zanellatambém foi semifinalista, desta vez ao figurar entre as 20 primeiras colocadas. O concurso voltou a provocar interesse nacional em 2007, quando a mineira Natália Guimarães conseguiu o melhor resultado do país em mais de três décadas, igualando o segundo lugar de Rejane Goulart em 1972. Desde então, a atenção da mídia para o concurso vem mostrando crescimento, mas nenhuma de suas primeiras sucessoras (Natália Anderle, Larissa Costa e Débora Lyra), conseguiu classificação para as semifinais das edições posteriores.
Os melhores resultados brasileiros em concursos internacionais após o fim do reinado de Natália não foram além de um segundo lugar no Miss Continente Americano, com Denise Ribeiro em 2009 [10] e uma classificação para as semifinais do Miss Internacional, com Rayanne Morais em 2009, [11] concursos de menor expressão e popularidade. Em 2011, com o concurso realizado no Brasil, o país voltou a ficar entre as cinco finalistas do Miss Universo, com o terceiro lugar de Priscila Machado. [12]
A Era Band[editar | editar código-fonte]
Após a realização do Miss Universo 2011 no Brasil, a Band, emissora detentora dos direitos do concurso na televisão aberta desde 2003, comprou os direitos de representação e coordenação do Miss Universo no país. [13] Desde 2012, a Enter Entertainment Experience, empresa de eventos do Grupo Bandeirantes, se tornou responsável pela direção do concurso nacional e pelos 27 concursos regionais e também pela seleção das candidatas, além de todos os assuntos relacionados aos concursos estaduais e ao Miss Brasil. Desde então, o concurso vem passando por modificações, entre elas o nome do concurso, que foi modificado de Miss Brasil Oficial para Miss Brasil Universo. Com maior apoio e suporte oferecido pela nova organização do concurso, as candidatas brasileiras têm conquistado resultados mais expressivos no Miss Universo, como em 2012, com a gaúcha Gabriela Markus, que conquistou o quinto lugar, e no ano seguinte, com a mato-grossense Jakelyne Oliveira, que também conquistou um quinto lugar, além das classificações de Melissa Gurgel em 2014 e Marthina Brandt em 2015 entre as 15 finalistas. [14]
O Regulamento[editar | editar código-fonte]
Para participar do concurso Miss Brasil, a candidata deve preencher os seguintes requisitos: [15]
- Ser do sexo feminino;
- Ser cidadã brasileira por um período de pelo menos 12 (doze) meses que antecedem a realização do concurso;
- Residir no Brasil;
- Ter no minimo 18 (dezoito) anos e no máximo 26 (vinte e seis) anos até o dia 31 de dezembro correspondente ao ano do concurso;
- Não ser emancipada;
- Nunca ter sido casada, nem ter tido casamento anulado;
- Nunca ter sido mãe, não estar grávida;
- Nunca ter sido fotografada ou filmada totalmente despida, expondo os seios e partes íntimas;
- Nunca ter sido fotografada ou filmada em cena de sexo explícito; e
- Ter estatura minima de 168 (cento e sessenta e oito) centímetros.
O regulamento do concurso permite que candidatas representem estados nos quais não nasceram ou não residam. Para competir na disputa nacional, as candidatas precisam apenas ser naturalizadas brasileiras por um período de pelo menos 12 (doze) meses que antecedem a realização do concurso. Diversas misses já representaram estados em que não nasceram, como Ângela Vasconcelos , nascida no Rio de Janerio eleita Miss Brasil 1964 pelo estado do Paraná , Márcia Gabrielle, carioca, eleita Miss Brasil por Mato Grosso em 1985; Gislaine Ferreira, mineira, eleita Miss Brasil por Tocantins em 2003; e Débora Lyra, capixaba, eleita Miss Brasil por Minas Gerais em 2010.
O caso de maior repercussão por desobediência ao regulamento na história recente do concurso foi o da Miss Pernambuco 2008, Michelle Fernandes da Costa, que quase teve o título estadual cassado por posar para a Revista Playboy de março de 2009, ainda em função de sua participação no Big Brother Brasil 9.
Obrigatoriamente, a interessada em ser candidata a miss municipal ou estadual ao Miss Brasil deve ser cidadã brasileira plena. A vencedora só pode participar do Miss Universo do ano corrente, mas essa regra não impede que algumas misses tentem outros títulos internacionais após o fim de seus reinados. Adriana Alves de Oliveira, por exemplo, foi Miss Brasil Universo em 1981 e Miss Brasil Mundo 1984.
Estatura[editar | editar código-fonte]
Embora os critérios de estatura sejam mais complacentes nas etapas estaduais dos concursos, na final nacional do Miss Brasil Universo, Miss Brasil Mundo e Miss Brasil Globo tais exigências são mais rígidas, sendo a estatura mínima estimada em 1.68m.[16]
Etapas de Classificação[editar | editar código-fonte]
Até a semana do Miss Brasil, há uma série de procedimentos de seleção. O primeiro deles, consiste na seleção das candidatas municipais para os concursos estaduais, cujas datas ficam sob critério e responsabilidade exclusiva de seus franqueados e/ou diretores regionais ou estaduais. No entanto, em estados onde não há concurso, a escolha da representante se dá por meio de casting, feito pela direção local com modelos inscritas em anos anteriores.
Concursos Estaduais[editar | editar código-fonte]
Os concursos estaduais são considerados eventos de grande importância histórica para o processo de eleição da Miss Brasil. Dentre os que são costumeiramente transmitidos ao vivo para seus respectivos estados, estão Miss São Paulo, Miss Rio de Janeiro, Miss Minas Gerais, Miss Pará e o Miss Rio Grande do Sul. Outros concursos, como por exemplo o Miss Amazonas, Miss Rio Grande do Norte, Miss Paraíba,Miss Piauí, Miss Santa Catarina, Miss Bahia e Miss Pernambuco, são exibidos em VT após serem realizados.
Dia do Concurso[editar | editar código-fonte]
Um mês antes da final nacional, as candidatas começam a cumprir agendas de compromissos para a emissora produtora do evento, como gravação de vinhetas, perfis individuais e fotos de divulgação. Depois, as misses encerram a preparação em seus estados e buscam seus trajes típicos da noite do concurso. Na semana do Miss Brasil, as candidatas posam para as fotos oficiais e para os perfis de votação online, participam de ensaios, cumprem agenda de "city tour" na cidade-sede e, eventualmente, programação com autoridades. A Miss Universo reinante é, muitas vezes, a convidada de gala do evento e cumpre agenda paralela de atividades beneficentes determinadas por obrigações contratuais.
Ao contrário do Miss Universo, não acontece a competição das preliminares, sendo que a definição das semi-finalistas e finalistas do Miss Brasil acontece na noite final do concurso. A única competição prévia é a de melhor traje típico estadual. A vencedora, além das premiações da organização, cumpre uma agenda de mídia antes de retornar a seu estado e cumprir sua preparação para o Miss Universo, que é realizado, na maioria das edições, em um local diferente todos os anos.
Televisão[editar | editar código-fonte]
As primeiras transmissões televisivas do Miss Brasil em rede nacional ocorreram a partir de 1970, na Rede Tupi. Até então, o concurso era mostrado para outros estados em VT com dias de atraso em relação à exibição para o público da cidade-sede. O SBT assumiu a transmissão e promoção do evento de 1981 a 1989. Com a mudança de direção, os concursos de 1991, 1992, 1994 e 1995 não foram televisionados. Depois de alguns hiatos, a Rede Record exibiu um VT do evento em 1996. De 1997 a 2001, emissoras da Rede Manchete, Rede Record e CNT transmitiram as finais em nível regional. O concurso voltaria a ser televisionado nacionalmente em 2002, pela Rede TV!, e pela Rede Bandeirantes desde 2003.
Diretores de Transmissão[editar | editar código-fonte]
O mais conhecido diretor geral de televisão do concurso Miss Brasil é Homero Salles, que dirigiu de 1981 até 1987 pelo SBT. Com o retorno do concurso à mídia em 2003, outros nomes como Marlene Mattos e Rodrigo Carelli executaram essa tarefa na Rede Bandeirantes.
Apresentadores[editar | editar código-fonte]
Nomes consagrados já passaram pelo posto de apresentador do Miss Brasil, o mais notável deles é Silvio Santos, que apresentou o concurso de 1981 a 1989, exceto em 1988, quando teve problemas nas cordas vocais e foi substituído por Murilo Nery. Em 1990, o SBT desistiu de realizar o evento e o Brasil ficou de fora do Miss Universo. Em 2011 e 2012, o concurso nacional foi apresentado por Adriane Galisteu. [17] . Desde 2013, a apresentadora titular do concurso é a Miss Brasil 1999, Renata Fan que usualmente divide o posto com um apresentador do sexo masculino. [18]
Vencedoras[editar | editar código-fonte]
Mais informações: Brasil no Miss Universo
Para ver todas as vencedoras do Miss Brasil vá até Lista de Misses do Brasil
- Abaixo constam apenas as dez últimas vencedoras do concurso:
Conquistas por Estado[editar | editar código-fonte]
Estado | Títulos | Vitórias | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Rio Grande do Sul | 13 | 1956, 1963, 1972, 1986, 1993, 1999, 2001, 2004, 2006, 2008, 2011-12, 2015 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Minas Gerais | 8 | 1961, 1971, 1978, 1983, 1995, 1997, 2007, 2010 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
São Paulo | 8 | 1967, 1973, 1974, 1976, 1977, 1984, 1991, 1994 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | 8 | 1958, 1959, 1960, 1965, 1966, 1970, 1980, 1981 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Santa Catarina | 5 | 1969, 1975, 1988, 2002, 2005 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ceará | 3 | 1955, 1989, 2014 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mato Grosso | 3 | 1985, 2000, 2013 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Paraná | 3 | 1964, 1992, 1996 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bahia | 3 | 1954, 1962, 1968 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Rio Grande do Norte | 2 | 1979, 2009 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tocantins | 1 | 2003 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mato Grosso do Sul | 1 | 1998 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Distrito Federal | 1 | 1987 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Pará | 1 | 1982 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Amazonas | 1 | 1957Conquistas por Regiões[editar | editar código-fonte]
Ranking[editar | editar código-fonte]
Observações[editar | editar código-fonte]
Carreiras Pós-concurso[editar | editar código-fonte]Televisão, Cinema e Teatro[editar | editar código-fonte]
Misses em Reality-Shows[editar | editar código-fonte]
Misses Falecidas[editar | editar código-fonte]
Galeria[editar | editar código-fonte]Referências
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