Pindamonhangaba é um município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte no estado de São Paulo, no Brasil. O principal acesso à cidade se dá pela Rodovia Presidente Dutra, no quilômetro 99. O município está a cerca de 100 km da divisa com o estado Rio de Janeiro e a cerca 50 km da divisa com o estado de Minas Gerais. A capital mais próxima de Pindamonhangaba é São Paulo, que está a 146 km de distância.[3] Pindamonhangaba também faz divisa com a estância climática de Campos do Jordão. A distância entre os dois municípios é de aproximadamente 50 km e a ligação é feita pela Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro ou pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, que possui o ponto ferroviário mais alto do Brasil, a 1 743 metros de altitude.
A população aferida pelo IBGE no Censo de 2010 era de 146 995 habitantes, distribuídos em uma área de 729,9 km², o que resultava em uma densidade populacional de 201,39 habitantes por km².[4] Na estimativa populacional calculada pelo IBGE para 1º de julho de 2015, a população de Pindamonhangaba era de 160 614,[4] resultando em uma densidade estimada de 220,05 habitantes por km².
A cidade possui o maior polo industrial de reciclagem de latas de alumínio da América Latina.[8] Também possui a maior comunidade ligada ao Movimento Hare Krishna da América Latina.[9]
Índice
[esconder]Topônimo[editar | editar código-fonte]
O nome da cidade deriva do tupi e significa "lugar onde se fazem anzóis", através da junção das palavras pindá (anzol), monhang (fazer) e aba (lugar)[10] [nota 1]
História[editar | editar código-fonte]
São duas as teorias sobre a fundação da cidade:
Primeira teoria[editar | editar código-fonte]
A região da atual Pindamonhangaba foi ocupada por portugueses pelo menos desde 22 de julho de 1643, registro mais remoto da ocupação por um certo capitão João do Prado Martins. Seis anos depois, em 17 de maio de 1649, a área foi formalizada como uma sesmaria e doada ao capitão. Parece não haver informação sobre o que ocorreu entre esta data e 12 de agosto de 1672, portanto treze anos depois, data do primeiro registro da construção de uma capela em homenagem a São José pelos irmãos Antônio Bicudo Leme e Braz Esteves Leme, filhos do bandeirante Brás Esteves Leme, que fundaram a povoação de São José de Pindamonhangaba, tendo o Padre João de Faria Fialho como primeiro vigário. Os irmãos Leme teriam adquirido da Condessa de Vimieiro essas glebas de terra ao norte da Vila de Taubaté, à margem direita do Rio Paraíba do Sul. Não há notícia de como a sesmaria teria passado das mãos do Capitão Martins para a Condessa de Vimieiro.
A capela foi edificada no alto de uma colina, exatamente onde hoje se localiza a Praça Padre João de Faria Fialho, conhecida como praça do Quartel.
A capela foi edificada no alto de uma colina, exatamente onde hoje se localiza a Praça Padre João de Faria Fialho, conhecida como praça do Quartel.
Baseado nesta teoria, em 7 de dezembro de 1953, o então prefeito Caio Gomes Figueiredo (1952-1955 e 1969-1972) [11] oficializou, pela Lei 197, a data de 12 de agosto de 1672 como a data da fundação de Pindamonhangaba, tendo como fundadores, Antônio Bicudo Leme e Braz Esteves Leme.[12] Esta lei, porém, foi revogada em 1973, como se verá a seguir.
Segunda teoria[editar | editar código-fonte]
No início do Século XVII, sesmarias foram sendo concedidas na zona de Taubaté – Pindamonhangaba – Guaratinguetá, destacando-se uma que foi concedida em 17 de maio de 1649 ao capitão João do Prado Martins na paragem chamada Pindamonhangaba. De acordo com a respectiva carta de doação, esse povoador, vindo de São Paulo com a família e agregados, já estava de posse de suas terras, naquela paragem, desde o dia 22 de julho de 1643. Por esta teoria, seria então a data de fundação de Pindamonhangaba, pois o sítio então aberto por João do Prado se situava no mesmo rocio da futura vila e cidade de nossos dias. A partir daí, da paragem à margem direita do Rio Paraíba do Sul, teria se formado um bairro dependente de Taubaté, para onde foram afluindo novos povoadores e moradores. Começou a funcionar, no povoado, uma igreja, de porte pequeno, cujo orago era Nossa Senhora do Bom Sucesso. A sua ereção foi devida ao padre João de Faria Fialho, considerado, segundo esta teoria, o fundador de Pindamonhangaba. Aquela antiga igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, edificada na atual praça Padre João de Faria Fialho ou praça do Quartel, cedeu seu orago para o novo templo, construído em 1707 pelo mesmo sacerdote, onde é a atual capela mor da Matriz (Santuário Mariano Diocesano). A igreja antiga no largo do Quartel tomou o orago de São José a partir de 1727.
Foi demolida em 1840, tendo sido transferida para uma nova, edificada no largo São José, atual praça Barão do Rio Branco, cuja construção foi concluída em 1848. [13]
Data oficial da fundação[editar | editar código-fonte]
Diante das incertezas históricas sobre a data de fundação (12 de agosto de 1672 pela primeira teoria ou 22 de julho de 1643, pela segunda teoria), o prefeito João Bosco Nogueira (1973-1976 e 1983-1988) [11] promulgou a Lei Municipal n° 1336, de 9 de março de 1973, oficializando a data magna do município como sendo a data daemancipação política, 10 de julho de 1705, revogando a lei anterior.[14] [15]
Esta data permanece a oficial até que seja encontrada de forma documental, a verdadeira data da fundação.
Esta data permanece a oficial até que seja encontrada de forma documental, a verdadeira data da fundação.
Moreira César (Distrito)[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Moreira César
É este um dos mais importantes bairros de Pindamonhangaba, de cuja sede dista treze quilômetros, contíguo ao bairro de Coruputuba onde se localiza a fazenda de igual nome da Cia. Agrícola Cícero Prado. De certa forma, o intenso progresso desse bairro vem exatamente do surgimento daquela companhia.
Inicialmente, ali estabeleceu-se Antônio Claro César, fazendeiro muito temido pelos escravos, entre os lugares denominados Barranco Alto e Nhambuí, nomes hoje desusados.
Acredita-se que passasse por ali um caminho para Ubatuba, para onde era escoada a produção de café das fazendas situadas naquela faixa, desde a Mantiqueira até a Quebra-Cangalha, donde também a razão de ser do nome desta serra.
Em 18 de janeiro de 1877 foi inaugurada a Estrada de Ferro São Paulo - Rio de Janeiro, construída pela Companhia São Paulo e Rio de Janeiro, presidida pelo Barão Homem de Melo, em Pindamonhangaba. Em 8 de julho do mesmo ano, era inaugurado o trecho total da estrada entre São Paulo e Cachoeira, de 231 km, conforme o projeto original sancionado pela Lei Provincial nº 28, pelo Presidente da Província, Dr. Antonio da Costa Pinto e Silva.[16]
Por volta de 1880, foi instalado um posto telegráfico no bairro e, desde então, os fazendeiros das redondezas se interessaram pela instalação de uma estação ferroviária. Nisso se empenharam o Capitão Alexandre Mendes, Antônio Ferreira César e Bernardino de Sena Leite, os quais doaram as terras necessárias àquele fim.
Anos mais tarde, em 1890, logo após a Proclamação da República, a estrada de ferro seria encampada pelo governo federal, passando, no ano seguinte, a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil.
Em 7 de janeiro de 1898, foi inaugurada a Estação de Moreira César, em homenagem ao pindamonhangabense Coronel Antônio Moreira César, que morreu na Campanha de Canudos, na Bahia, no comando de tropas do governo.
O bairro foi classificado como distrito policial em 1907, com a construção de uma cadeia e a nomeação dos seguintes subdelegados: Capitão Alexandre Mendes, Antônio Alves Moutinho, Ildefonso de França Machado e Olímpio Marcondes de Azevedo.
Na primeira legislatura após a redemocratização do país em 1946, conseguiu eleger um representante de fato desse bairro, o Vereador José Francisco Machado, que, no entanto, faleceu durante seu mandato. Na segunda legislatura, em 1954, outro vereador foi eleito - Ângelo Paz da Silva - que pleiteou pela primeira vez a elevação do bairro de Moreira César à categoria de distrito de paz, o que só veio a ocorrer a 31 de dezembro de 1958, pela Lei Estadual n.º. 5.121. O Distrito de Paz de Moreira César foi instalado a 31 de dezembro de 1962, em solenidade realizada no pátio da Escola Estadual Deputado Claro César, com a presença do então juiz de direito da Comarca de Pindamonhangaba, Paulo de Campos Azevedo. O primeiro subprefeito do distrito foi o contador Alfredo Augusto Mesquita.
Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]
Em fins do século XVII, Pindamonhangaba vivia apenas da agricultura de subsistência. No início do século XVIII, alguns pindenses saem para a Serra da Mantiqueira e para Minas Gerais para desbravar novas terras e acabam beneficiando a Vila e o Vale do Paraíba com o ouro ali encontrado, mas em torno de 1778 o ouro começa a escassear e estanca a economia de Pindamonhangaba e do Vale do Paraíba.
Por volta de 1789, para suprir as necessidades trazidas pela falta de ouro, o Vale acha na agricultura do café uma saída para a economia.
Durante o século XVIII, além do café, desenvolveu-se também em Pindamonhangaba uma atividade agropastoril, com predominância da cultura de cana-de-açúcar e a produção de açúcar e aguardente em engenhos. Durante o período do café no Brasil, a cidade viveu sua fase de maior brilho e se destacou no cenário Nacional. O ciclo do café floresceu no Município a partir de 1820, e Pindamonhangaba se tornou um grande centro cafeeiro, apoiado em suas terras férteis e na mão de obra escrava. Entre 1840 e 1860 Pindamonhangaba atinge o auge da nobreza, tornando-se a maior produtora de café da região. Nessa época, foram construídos o Palácio Dez de Julho, o Palacete Visconde da Palmeira, o Palacete Tiradentes, a Igreja São José e a Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso, que ainda hoje são marcos da riqueza produzida pelo café.
Pindamonhangaba foi elevada a cidade por lei provincial de 3 de abril de 1849 e ganhou, do cronista e poeta Emílio Zaluar em 1860, o título de "Princesa do Norte".
A nobreza rural neste período esteve bem representada em Pindamonhangaba:
- Custódio Gomes Varella Lessa (?-1855), Barão de Paraibuna
- Manuel Marcondes Oliveira Mello (1780-1863), primeiro Barão de Pindamonhangaba
- Francisco Marcondes Homem de Mello (1804-1881), segundo Barão e depois Visconde de Pindamonhangaba
- Antonio Salgado da Silva (1805-1888), Barão e depois Visconde da Palmeira
- Ignácio Bicudo de Siqueira Salgado (1812-1894), Barão de Itapeva
- Antonio Vieira de Oliveira Neves (1815-1905), Barão de Taubaté
- Benedita Bicudo Varela Lessa (1822-1906), Viscondessa de Paraibuna
- Manuel Ignácio Marcondes Romeiro (1825-1890), Barão de Romeiro
- Francisco Ignácio Marcondes Homem de Mello (1837-1918), Barão Homem de Mello
- Elói Bicudo Varela Lessa (1844-1922), Barão de Lessa
Em meados de 1870, com o esgotamento das terras, o movimento abolicionista e a produção cada vez maior do Oeste paulista, acontece o início da decadência da cultura cafeeira de Pindamonhangaba, que se extinguiu no final da década de 1920, não tendo resistido aos golpes produzidos pela exaustão das terras, a libertação dos escravos e a crise econômica mundial. A partir daí Pindamonhangaba passa por mais um de seus graves períodos de estagnação econômica. Com a chegada de algumas famílias vindas principalmente de Minas Gerais, a economia de Pindamonhangaba passou a se apoiar na constituição de uma importante bacia leiteira, em extensas culturas de arroz e na produção de hortigranjeiros. Foi uma época de pequeno crescimento econômico, que se estendeu até o final da década de 1950, quando o Município entrou no ciclo pré-industrial, com o beneficiamento de produtos agropecuários, principalmente o arroz e o leite, movimentando a economia local.. O período de 1970 a 1985 foi, para Pindamonhangaba, uma fase de crescimento industrial extremamente acelerado, com a implantação de grandes indústrias, crescimento do comércio e da população, mudando profundamente, a face do Município.
Economia atual[editar | editar código-fonte]
Pindamonhangaba, em 2013, possuía um PIB de R$ 5,63 bilhões, que a colocava em 150º lugar entre os 5 570 municípios brasileiros. Deste valor, a maior participação foi da indústria, com valor adicionado de R$ 2,06 bilhões (36,6%); em segundo lugar, o setor de serviços, com R$ 2,02 bilhões (35,9%) e em terceiro lugar, a agropecuária, com R$ 23,11 milhões (0,4%). O valor adicionado de impostos foi de R$ 1,02 bilhões (18,1%) e o adicionado da administração, serviços públicos e seguridade social foi R$ 503,5 milhões (8,9%).[7] Sua indústria tem importante atuação na reciclagem de alumínio.[8]
Evolução do PIB de 1999 a 2013[editar | editar código-fonte]
Fonte: IBGE – Cidades [4]
Ano | PIB (R$) | Evolução |
---|---|---|
1999 | 1,134 bilhão | |
2000 | 1,305 bilhão | +15,1% |
2002 | 1,765 bilhão | +35,2% |
2004 | 2,324 bilhões | +31,7% |
2006 | 2,987 bilhões | +28,5% |
2008 | 4,048 bilhões | +35,5% |
2010 | 4,679 bilhões | +15,6% |
2012 | 3,972 bilhões | -15,1% |
Indústrias[editar | editar código-fonte]
- Aromax
- Confab Equipamentos
- Tenaris (antiga Confab Tubos)
- Exall
- Gerdau (antiga unidade da Villares)
- Givi
- GV do Brasil [17]
- Latasa
- Lyondell Basell Poliolefinas
- Cocepelco (antiga Nobrecel)[18]
- Novelis (antiga Alcan)[19]
- Pisani Plásticos
- Rogama
- Total Lubrificantes
- Zodiac Farmacêutica
Demografia[editar | editar código-fonte]
Dados do Censo - 2010[editar | editar código-fonte]
- População Total: 146.995 [4]
- Urbana: 141.708
- Rural: 5.287
- Homens: 72.288
- Mulheres: 74.707
- Densidade demográfica (hab./km²): 201,39
- Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 10,77[20]
- Expectativa de vida (anos): 78,67 [carece de fontes]
- Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,04 [carece de fontes]
- Taxa de Alfabetização: 97,44% [carece de fontes]
- Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,773 [6]
- IDH-M Renda: 0,745
- IDH-M Longevidade: 0,843
- IDH-M Educação: 0,736
Evolução populacional de 1991 a 2015[editar | editar código-fonte]
Ano | Habitantes | Evolução/ano |
---|---|---|
1991 | 102 063 | |
1996 | 113 318 | +2,2% |
2000 | 126 026 | +2,8% |
2007 | 135 682 | +1,1% |
2010 | 146 995 | +2,8% |
2014 | 158 864 | +2% |
2015 | 160 614 | +1,1% |
Etnias[editar | editar código-fonte]
Cor/Raça | Nº de pessoas | Percentagem |
---|---|---|
Branca | 95 057 | 64,67% |
Parda | 43 595 | 29.66% |
Preta | 6 946 | 4,73% |
Amarela | 1 254 | 0,85% |
Indígena | 143 | 0,10% |
Fonte: IBGE – Censo 2010 [22]
Religião[editar | editar código-fonte]
No Censo de 2010, os resultados aferidos pelo IBGE constataram que a maioria da população residente permanecia adepta da religião Católica Apostólica Romana (64,42%), vindo em seguida a religião Evangélica(24,48%), depois a religião Espírita (2,41%), seguida da Testemunhas de Jeová (1,31%). Declararam-se sem religião, 5,59%. Os restantes 1,78% da população residente declararam-se de outras denominações ou de religiosidade indeterminada.
Religião | Nº de pessoas | Percentagem |
---|---|---|
Católica Apostólica Romana | 94 701 | 64,42% |
Evangélica | 35 984 | 24,48% |
Espírita | 3 548 | 2,41% |
Testemunhas de Jeová | 1 924 | 1,31% |
Outras religiões | 2 614 | 1,78% |
Sem religião | 8 224 | 5,59% |
Fonte: IBGE – Censo 2010 [23]
Geografia[editar | editar código-fonte]
Clima[editar | editar código-fonte]
Pindamonhangaba está à altitude de 540 metros, possui clima subtropical úmido, apresentando temperatura média anual de 22,4°C. A temperatura média no inverno é de 11°C e a média no verão é de 31°C. SeuÍndice pluviométrico anual é de 1.436,9 mm, sendo janeiro o mês mais chuvoso, com precipitação de 243,9 mm e julho o menos chuvoso, com 27,5 mm.[5] Tem um clima ameno por estar situada no centro do Vale do Paraíba paulista e próxima tanto da Serra da Mantiqueira, como da Serra do Mar.
Flora[editar | editar código-fonte]
Pindamonhangaba, por estar localizada entre as serras da Mantiqueira e do Mar possui exuberantes matas, rios e cachoeiras. Entre as dezenas de pontos turísticos espalhados pela zona rural do município, destaca-se a Reserva Ecológica Municipal do Trabiju. Ao redor de sua cachoeira existem espécies raras da flora, entre elas o angico-branco, embaúba, guarantã, peroba, jaborandi, palmeiras e samambaias. A lei municipal nº 1627, de 27 de junho de 1979,[24] criou a “Reserva Florestal do Trabiju”, uma área compreendida pela Fazenda Represa, de propriedade do Município e localizada no bairro denominado Trabiju, a cerca de 16 km do centro da cidade. Esta Lei proíbe desmatar qualquer parcela daquela propriedade ou retirar espécimes da fauna e da flora existentes naquela mata.[25]
Hidrografia[editar | editar código-fonte]
- Rio Paraiba do Sul
- Rio Piracuama
- Córrego do Curtume
- Córrego da Galega [26]
- Córrego do Campos Maia [26]
- Ribeirão Água Preta
- Rio Una
- Rio Ribeirão Grande
- Rio das Oliveiras
Infraestrutura[editar | editar código-fonte]
Rodovias[editar | editar código-fonte]
Ferrovias[editar | editar código-fonte]
Educação[editar | editar código-fonte]
- FAPI (Faculdade de Pindamonhangaba)
- Anhanguera (Universidade Anhanguera-Uniderp)
- FATEC (Faculdade de Tecnologia de Pindamonhangaba)
- FASC (Faculdade Santa Cecília)
- UNOPAR (Universidade Norte do Paraná)
- UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo)
- UNINTER
Administração[editar | editar código-fonte]
- Prefeito: Vito Ardito Lerário (PSDB) (2013-2016)
- Vice-Prefeito: Isael Domingues (sem partido) (2013-2016)
- Presidente da Câmara Municipal: Felipe César (PMDB) (2016)
Filhos Ilustres[editar | editar código-fonte]
Ver biografias na página da prefeitura [27]
Artes[editar | editar código-fonte]
- Bertha Celeste Homem de Mello - criou a versão em português Parabéns a Você, da música estadunidense "Happy Birthday To You".
- Bianca Ariel - cantora evangélica.
- João Gomes de Araújo - escritor e compositor, foi um dos fundadores do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
- José Geraldo Nogueira Moutinho - Escritor e comparatista literário.[28] [29]
- Juó Bananère - músico, escritor e poeta.
- Luciano Amaral - ator e apresentador.
Educação[editar | editar código-fonte]
- Maria Hecilda Campos Salgado - educadora - É a Fundadora do Lar Escola São Francisco, primeiro Centro de Reabilitação para Deficientes Físicos no Brasil, tendo iniciado suas atividades no Ano de 1943.
- Mário Bulcão Giúdice - educador - Fundador do Ateneu Paulista.
Esportes[editar | editar código-fonte]
- João do Pulo - atleta olímpico - recordista mundial de salto triplo.
- Luiz Gustavo Dias - futebolista - atuou nos clubes alemães Hoffenheim, FC Bayern de Munique, Wolfsburg e Seleção Brasileira.
História[editar | editar código-fonte]
- Inácio Marcondes de Oliveira Cabral - religioso - Chefe da Revolução Liberal de 1842.[30]
- João Pedro Cardoso - ecologista e engenheiro - Engenheiro da Comissão Construtora de Belo Horizonte; Inspetor da Agricultura de São Paulo; Chefe da Comissão de Geografia e Geologia do Estado de São Paulo. Em 1902 organizou o primeiro "Dia da Árvore" no Brasil, no município de Araras, sendo que, mais tarde conseguiu realizar solenidades sobre a data em outros municípios. Co-autor do Brasão de Pindamonhangaba.
- Leôncio Amaral Gurgel - historiador genealogista e industrial.
Justiça[editar | editar código-fonte]
- José Augusto César Salgado - Promotor Público; Promotor Geral, foi denominado "O Promotor das Américas"; Membro da Academia Paulista de Letras.[31]
- Manuel da Costa Manso - promotor de justiça - Procurador geral do Estado e ministro do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Militarismo[editar | editar código-fonte]
- Antônio Moreira César - militar e participante da Campanha de Canudos.
- Antônio Salgado da Silva - (Visconde da Palmeira) - Capitão da Guarda Nacional.
- Francisco Marcondes Homem de Melo (Visconde de Pindamonhangaba) - fazendeiro e coronel da Guarda Nacional.
- Julio Marcondes César Salgado - militar - General Comandante da Força Pública de São Paulo, na Revolução Constitucionalista de 1932.
- Manuel Marcondes de Oliveira e Mello - militar - Comandante da Guarda de Honra de D. Pedro I , no Grito do Ipiranga; 1º Barão de Pindamonhangaba.
- Túlio Carvalho Campello de Souza - expedicionário - Em 1943, se apresentou como voluntário para a Força Expedicionária Brasileira, partindo para a Itália em Julho de 1944.
Política[editar | editar código-fonte]
- Américo de Moura Marcondes de Andrade - político - Presidente das Províncias do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul (Cargo equivalente hoje a Governador do Estado).
- Antônio Dino da Costa Bueno - advogado, juiz e político - foi presidente do Senado Estadual de São Paulo e diretor da Faculdade de Direito de São Paulo.
- Ciro Gomes - político - deputado federal e ministro nos governos de Itamar Franco e Lula.
- Elói Bicudo Varela Lessa - político - presidiu o Partido Liberal no período pré-republicano.
- Eloy Chaves - advogado, empresário e político (propôs a legislação precursora da Previdência Social do Brasil).
- Fábio Riodi Yassuda - político e ministro da indústria e comércio no Governo Médici.
- Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo - (Barão Homem de Melo) - nobre, político, escritor, professor e cartógrafo - Presidente das Províncias de São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia; Presidente do Banco do Brasil; Ministro Interino da Guerra; Construtor da Estrada de Ferro Central do Brasil.
- Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho - médico e político - Governador do Estado de São Paulo.
- Gustavo de Oliveira Godoy - político e médico - criou a Escola de Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba.
- Gregório Lobato de Oliveira Costa - político - Presidente da Província da Paraíba.
- Inácio Bicudo de Siqueira Salgado - político e militar.
- João Marcondes Moura Romeiro - advogado, jornalista, militar e político - Fundador do Jornal "Tribuna do Norte" em 11 de Junho de 1882; Sargento-Mor da Guarda de Honra de D. Pedro I.
- Mário Tavares - político e jornalista - foi senador estadual e presidente do Banco do Estado de São Paulo.
- Pedro Leão Veloso - diplomata - Ministro de Relações Exteriores, presidiu a Primeira Assembleia da ONU realizada em São Francisco, Califórnia - EUA, representando o Brasil.
- Rodrigo Lobato Marcondes Machado - advogado e político - foi senador na República Velha e Presidente da Província do Rio Grande do Norte.
Saúde[editar | editar código-fonte]
- Emílio Marcondes Ribas - médico sanitarista - Criador do Instituto Butantan; Construtor da Estrada de Ferro Campos do Jordão; Descobridor da forma de transmissão de Febre Amarela no Brasil.
- Mário de Assis César - médico e professor - presidiu a comissão que criou a Bandeira de Pindamonhangaba.
Pontos Turísticos[editar | editar código-fonte]
- Bosque da Princesa
- Circuito Mantiqueira
- Estrada de Ferro Campos do Jordão
- Fazenda Sapucaia
- Palacete Visconde da Palmeira (Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina) [32]
- Pico do Itapeva
- Reserva Ecológica do Trabiju [33]
- Palácio Dez de Julho
Cidades irmãs[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Página da Prefeitura
- Página da Câmara Municipal
- Pindamonhangaba no WikiMapa
- Acervo do Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina
Referências
- ↑ "Unidade Territorial: 3513 - Vale do Paraíba Paulista - SP". Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2013. Consultado em 27 de setembro de 2013.
- ↑ "Unidade Territorial: 35050 - São José dos Campos - SP". Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2013. Consultado em 27 de setembro de 2013.
- ↑ ab "Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista". Consultado em 28 de janeiro de 2011.
- ↑ ab c d e f g "São Paulo » Pindamonhangaba". IBGE Cidades. IBGE. 1/7/2015. Consultado em 6/9/2015.
- ↑ ab "Clima dos Municípios Paulistas_Pindamonhangaba". Cepagri_Unicamp. Consultado em 27/9/2013.
- ↑ ab "Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil". Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 05 de agosto de 2013.
- ↑ ab c "Produto Interno Bruto dos Municípios - 2013". IBGE. Consultado em 29 de dezembro de 2015.
- ↑ ab "Brasil recicla 98% das latas de alumínio fabricadas". Portal G1. 23/4/2012. Consultado em 24/8/2014.
- ↑ "Nova Gokula inicia reforma de templos na fazenda em Pinda". Portal G1. 1/10/2012. Consultado em 24/8/2014.
- ↑ NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. p. 69.
- ↑ ab "Prefeitos de Pindamonhangaba". Jornal Tribuna do Norte. 4/1/2013.
- ↑ "Lei Ordinária de Pindamonhangaba/SP, nº 197/1953 de 07/12/1953". Leis municipais. Consultado em 20/7/2013.
- ↑ Portal R3. "História: A origem e a emancipação de Pindamonhangaba-5/jul/2010".
- ↑ "Lei Ordinária de Pindamonhangaba/SP, nº 1336/1973 de 09/03/1973". Leis municipais. Consultado em 20/7/2013.
- ↑ C. Cornejo, J.E.Gerodetti (1999). Lembranças de São Paulo. O Interior Paulista nos Cartões postais e Álbuns de Lembranças Editora Solaris [S.l.] p. 205. ISBN 8590096335.
No Google livros: Pindamonhangaba-A Princesa do Norte - ↑ Moura, Carlos Eugênio Marcondes de (1999). Vida cotidiana em São Paulo no século XIX (PDF) UNESP [S.l.] p. 407. ISBN 8585851678.
- ↑ "Gigante mexicana investe R$ 1 bilhão e inicia operações em 2014". Investe São Paulo. 14/8/2013. Consultado em 28 de novembro de 2013.
- ↑ "Cocepelco, nascida da Nobrecel, busca investidores". Revista "O Papel". 2/2/2015. Consultado em 6/9/2015.
- ↑ Nossa história
- ↑ "Informações dos Municípios Paulistas – IMP". Governo do Estado de São Paulo. 2013. Consultado em 2/5/13.
- ↑ "Pindamonhangaba - Evolução populacional". IBGE.
- ↑ "Tabela 3175 - População residente, por cor ou raça, segundo a situação do domicílio, o sexo e a idade". IBGE. Censo 2010. Arquivado desde o original em 20 de março de 2016.
- ↑ "Tabela 2103 - População residente, por religião". IBGE. Censo 2010.
- ↑ "Lei Ordinária de Pindamonhangaba-SP, nº 1627 de 27/06/1979". Leis Municipais. 27/6/79. Consultado em 2/5/13.
- ↑ "Turismo em Pindamonhangaba". Prefeitura de Pindamonhangaba. Consultado em 2/5/13.
- ↑ ab Parceria despolui rios urbanos em Pindamonhangaba abril de 2009
- ↑ Filhos Ilustres de Pindamonhangaba - site oficial da prefeitura
- ↑ "José Geraldo Nogueira Moutinho". Academia Paulista de Letras. 14 de novembro de 2012.
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- ↑ "As Janelas do Museu". Jornal Lince - Paulo Tarcizio S. Marcondes. janeiro de 2010. Consultado em 10 de setembro de 2013.
- ↑ Eduardo P. C. Gomes; Simey T. V. Fisch; Waldir Mantovani (setembro de 2005). "Estrutura e composição do componente arbóreo na Reserva Ecológica do Trabiju, Pindamonhangaba, SP, Brasil". Sociedade Botânica do Brasil. Consultado em 31 de maio de 2015.
- ↑ "Lei Ordinária de Pindamonhangaba/SP, nº 5127/2010 de 11/11/2010". Leis Municipais. 11 de novembro de 2010. Consultado em 27 de setembro de 2013.
Notas
- ↑ Uma outra teoria aceita é que Pindamonhangaba significa "lugar onde o rio faz a curva", devido ao curso do Rio Paraíba do Sul ao passar pelo Bosque da Princesa. Esta tese é reforçada pelo fato de que os indígenas da época não conheciam (e nem poderiam fabricar) anzóis.(Gênese da imprensa valeparaibana: os primeiros cinco anos (1859-1863)-Página 11)
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