quinta-feira, 30 de junho de 2016

MATO GROSSO DO SUL

Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil.[6] Localiza-se no sul da Região Centro-Oeste.[6] Limita-se com cinco estados brasileiros:Mato Grosso (norte), Goiás e Minas Gerais (nordeste), São Paulo (leste) e Paraná (sudoeste); e dois países sul-americanosParaguai (sul e sudoeste) eBolívia (oeste).[7] Sua área é de 357 145,532 km²,[3] sendo maior que a Alemanha.[8] Com uma população de 2 619 657 habitantes em 2014, Mato Grosso do Sul é o 21º estado mais populoso do Brasil.[9] A capital e cidade mais populosa de Mato Grosso do Sul é Campo Grande.[10] Está dividido em 4 mesorregiões e 11 microrregiões, divididos em 79 municípios.[11] Outros municípios com população superior a cem mil habitantes são DouradosTrês Lagoas e Corumbá.[9] A extremidade ocidental do estado é coberta pelo Pantanal; o noroeste cobre as planícies; e o leste cobre os planaltos com as serras escarpadas daBodoquena.[12] ParaguaiParanáParanaíbaMirandaAquidauanaTaquariNegroApa e Correntes são os rios mais importantes.[13] As principais atividades econômicas são agricultura (sojamilhoalgodãoarrozcana-de-açúcar); a pecuária (gado bovino); a mineração (ferromanganêscalcário); e a indústria(alimentícia, de cimento, de mineração).[14]
O desejo de desmembrar Mato Grosso do Sul de Mato Grosso se iniciou nas primeiras décadas do século XX, com uma revolta sob a liderança do coronel João da Silva Barbosa, resultando que os rebeldes foram derrotados. O norte sempre teve resistência, por ter medo de que o estado se esvaziasse economicamente. Por ocasião da Revolução Constitucionalista de 1932, efetivou-se a adesão do sul ao movimento, sob a condição de que se fosse vitorioso seria dividido o antigo estado. No dia 11 de outubro de 1977, finalmente concretizou-se o desmembramento de Mato Grosso do Sul, que o presidente Ernesto Geisel elevou à categoria de estado em 1º de janeiro de 1979, sendo primeiro governador empossado Harry Amorim Costa, além da Assembleia Constituinte. O acontecimento das primeiras eleições deu-se apenas em 1982. Como justificativa de desmembrar o novo estado, foi argumentado pelo governo federal que a grande extensão da área do antigo estado tornava-o difícil de administrar, além da apresentação dos verdadeiros ambientes naturais diferenciados.[15]
Tem, como bebida típica, o tereré, que é o seu patrimônio imaterial,[16] sendo o Mato Grosso do Sul também o estado-símbolo dessa bebida e maior produtor de erva-mate da Região Centro-Oeste do Brasil.[17] O uso desta bebida, derivada da erva-mate (Ilex paraguariensis), nativa do Planalto Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O Aquífero Guarani compõe parte do subsolo do estado,[18] sendo o Mato Grosso do Sul detentor da maior porcentagem do aquífero dentro do território brasileiro.

Etimologia e linguística[editar | editar código-fonte]

O termo "Mato Grosso do Sul" é uma dissidência de "Mato Grosso", criada quando o estado foi desmembrado de Mato Grosso. Já a origem do termo "Mato Grosso" é incerta, acreditando-se que seja originário da palavra guarani kaaguazú (kaa, "bosque", "mata" e guazú, "grande", "volumoso"), que significaria, aproximadamente, "Mato Grosso".[19]
Linguisticamente, o nome "Mato Grosso do Sul" se faz acompanhar por artigo definido, como acontece com nomes geográficos derivados de termos genéricos: "o Mato Grosso do Sul", "o Rio de Janeiro", "o Espírito Santo". Entretanto, este uso é contestado e há quem prefira eliminar o artigo definido: "em Mato Grosso do Sul".

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História de Mato Grosso do Sul

Primeiros tempos[editar | editar código-fonte]

Povoou-se efetivamente a área atualmente correspondente ao território sul-mato-grossense quando as fortalezas militares que os exércitos sul-americanos utilizaram na guerra do Paraguai (1864-1870) foram transformadas, depois do conflito, em cidades, como DouradosMiranda e Coxim. Anteriormente a 1977, a história de Mato Grosso do Sul era confundida com a de Mato Grosso. O surgimento da ideia de desmembrar ambos os estados ocorreu nos primeiros anos do século XX. De acordo com esse desejo emancipacionista, eram expressados interesses e desejos regionais, porém o norte sempre resistiu, por temer acima de tudo que o estado se esvaziasse economicamente. Os sonhos de emancipação marcaram importância em 1932, quando o sul teve adesão à Revolução Constitucionalista sob a condição de que depois desta revolta, em caso de uma única vitória, o antigo território do estado de Mato Grosso realmente fosse dividido.[20]

Emancipação política[editar | editar código-fonte]

A ideia de desmembrar o antigo sul de Mato Grosso contornou definitivamente o atual estado em 1975, com a tese Divisão político-administrativa do Mato Grosso, que a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) publicou, cujos dados basearam a campanha intensificada pelo desmembramento. O presidente Ernesto Geisel comunicou que o governo federal decidiu sobre o assunto durante uma reunião com o governador José Garcia Neto no dia 4 de maio de 1977. De acordo com o primeiro projeto de lei, o novo estado seria chamado de Campo Grande. Quando o Congresso Nacional aprovou a lei e opresidente do Brasil sancionou, em 11 de outubro do mesmo ano, o nome do estado foi mudado para Mato Grosso do Sul. Foi decidido que a capital do novo estado seria Campo Grande.[20]
Há dois motivos importantes que o governo federal invocou para dar duas justificativas ao novo estado a ser desmembrado:[20]
  • a grande extensão do estado de Mato Grosso não permitia que ele fosse eficazmente administrado;
  • os diferentes ambientes naturais distintos entre ambas as áreas, sendo que a vegetação de Mato Grosso do Sul é de campos, e cujas atividades econômicas são a agricultura e a pecuária, e Mato Grosso, entrando na Amazônia, uma região com uma quantidade pequena de população e de exploração, e com grande cobertura de árvores nativas da Floresta Amazônica. De acordo com governo federal, a proposta era a promoção de desenvolver a região perante "projetos de impacto", que não se formaram, e, depois o primeiro plano foi reassumido pelas questões políticas.[20]

Novo estado[editar | editar código-fonte]

A afirmação dada pela lei que constituiu Mato Grosso do Sul nos quatro primeiros em que passou a existir, desde 1º de janeiro de 1979, foi a de que o presidente do Brasil nomeou um interventor que governaria o novo estado. Naquela data o presidente Ernesto Geisel investiu no cargo, em Brasília, o profissional da engenharia Harry Amorim Costa. Durante aquela ocasião, foi acentuado pelo presidente Ernesto Geisel que o fato de ser criado o Mato Grosso do Sul teve como significado "o reconhecimento de uma realidade econômica e social" e foi destacado no novo estado — então a 23ª unidade da federação brasileira — a "extraordinária vocação para o desenvolvimento agropecuário e agroindustrial", devido acima de tudo dos solos férteis da região de Dourados e do grande potencial que o cerrado tem da agricultura.[20]
Cortando o mandato do primeiro governador pelo primeiro ano, Marcelo Miranda Soares substituiu Harry Amorim. Quem demitiu Marcelo Miranda, por sua vez, já em 1980 foi o presidente do Brasil João Baptista Figueiredo e quem substituiu foi Pedro Pedrossian, "de modo a promover maior entrosamento e unidade política no estado, com vistas às eleições de 1982". Contudo, nem o fato de substituir nem as verbas que o governo liberou em 1981 foi a garantia de que o governo fosse vitorioso nas eleições de 1982. Foi eleito governador Wilson Barbosa Martins, ex-deputado federal cassado.[20]
O governo de Wilson Martins enfatizou a industrialização, perante o fato de instituir os incentivos—um dos quais tem consistido na fixação de um prazo de três anos de carência para recolher o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICM) do estabelecimento das empresas industriais no estado até 1989. Também foi atacado pelo novo governo que o meio ambiente fosse ameaçado, quando teve o apoio em 1984 da Operação Pantanal 2, que a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema) organizou, com as forças armadas e as polícias civil e militar ajudando. O destino da operação era a repreensão dos "coureiros" que praticavam a caça ilegal no pantanal. Foi pronunciado por Martins que ele foi contrário ao fato de instalar mais seis destilarias de álcool na bacia hidrográfica do rio Paraguai: considerava o projeto como ameaçador do meio ambiente pois foi previsto pelo então governador da época que fossem despejados de 15 milhões de litros de vinhoto diariamente nos rios.[20]
Nos anos 1980 foi procurado pelo governo estadual que ele mesmo voltasse a discutir sobre os problemas sociais, inclusive setores infraestruturais como a educação e a saúde. O governo instalou a primeira companhia da Polícia Florestal, que tem a incumbência de promover a redução das ações da predação humana no Pantanal, área que empresas pesqueiras e caçadores depredaram. Também foi implantado o Grupo de Operações de Fronteira (GOF) para a repreensão do tráfico de drogas, o fato de contrabandear e a caçar ilegalmente animais silvestres nos 400 km de fronteiras com a Bolívia e o Paraguai.[20]
A par de desenvolver o turismo ecológico, que o Pantanal propiciou, nos anos 1990 têm crescido as perspectivas de desenvolver a economia, acima de tudo com o fato de decidir a conclusão das obras daFerronorte, que dará permissão ao transporte ferroviário da produção agrícola em direção ao porto de Santos, no estado de São Paulo. Em 1997 o governo privatizou a Empresa Energética do Estado de Mato Grosso do Sul.[20]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Nos anos de 2005 e 2006, o fato de descobrir focos de febre aftosa no estado tem levado aproximadamente 50 países à restrição ou à proibição de comprar carne bovina no Brasil.[21] Foi confirmado pela União Europeia (UE) que fosse restringida a carne de Mato Grosso do Sul em setembro de 2007.[22] Essa medida foi revogada em outubro de 2008.[23]
De 2002 a 2008, os lenhadores desmataram 4 279 quilômetros quadrados do bioma Pantanal, dos quais 65% ficavam em território sul-mato-grossense.[24] Em maio de 2008, foi realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Operação Ouro Negro, que visa combater o trabalho de explorar ilegalmente a lenha e o carvão no Pantanal. O Ibama multou seis carvoarias por não licenciarem e sim desmatarem acima do limite que a instituição ambiental autorizou.[25]
A justiça condenou o ex-prefeito do município de Dourados Ari Artuzi e os ex-vereadores Sidlei Alves, Humberto Teixeira Junior e Evaldo de Melo Moreira, em outubro de 2011, por terem cometido crime de improbidade administrativa.[26] Um outro processo será respondido pelos quatro políticos. Eles foram acusados por superfaturar o fato de licitar e pagar propina.[27]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia de Mato Grosso do Sul

Localização e território[editar | editar código-fonte]

O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da região Centro-Oeste do Brasil e tem como limites Goiás ao nordeste, Minas Gerais ao leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo ao sudeste,Paraguai ao oeste e sul e a Bolívia ao noroeste.
Ocupa uma superfície de 357 145,532 quilômetros quadrados, participando com 22,2 por cento da superfície da Região Centro-Oeste do Brasil e 4,2 por cento da área territorial brasileira (de 8 514 876,6 km²), sendo ligeiramente maior que a Alemanha. Possui, ainda, 79 municípios, 165 distritos, quatro mesorregiões geográficas e onze microrregiões geográficas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Relevo[editar | editar código-fonte]

O Relevo de Mato Grosso do Sul é formado por planaltos,patamares e chapadões,todos inseridos nas bacias dos rios Paraná e Paraguai.O arcabouço geológico do Mato Grosso do Sul é formado por três unidades geotectônicas distintas: a plataforma amazônica, o cinturão metamórfico Paraguai-Araguaia e a bacia sedimentar do Paraná. Sobre essas unidades, visualizam-se dois conjuntos estruturais. O primeiro, mais antigo, com dobras e falhas, está localizado em terrenos pré-cambrianos, e o segundo, em terrenos fanerozoicos, na bacia sedimentar do Paraná.
Não ocorrem grandes altitudes nas duas principais formações montanhosas, as serras da Bodoquena e de Maracaju, que formam os divisores de águas das bacias do Paraguai e do Paraná. As altitudes médias do estado ficam entre duzentos e seiscentos metros.

Clima e pluviosidade[editar | editar código-fonte]

Na maior parte do território do estado predomina o clima do tipo tropical ou tropical de altitude, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias termométricas que variam entre 25 °C na Baixada do Paraguai e vinte graus centígrados no planalto. No extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de planalto.
As geadas são comuns no sul do estado registrando em média três ocorrências do fenômeno por ano. Observa-se o mesmo regime de chuvas de verão e inverno seco e a pluviosidade anual é, também, de aproximadamente 1 500 milímetros.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Rio Paraná, que separa Mato Grosso do Sul de São Paulo e Paraná.
O território estadual é drenado a leste pelos sistemas dos rios Paraná, sendo seus principais afluentes os rios SucuriúVerdePardo e Ivinhema; a oeste é drenado peloParaguai, cujos principais afluentes são os rios TaquariAquidauana e Miranda. Pelo Rio Paraguai escoam as águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos. Na baixada, produzem-se anualmente inundações de longa duração. A linha de divisa com o estado de Mato Grosso segue limites naturais formados por vários rios e camalotes.

Vegetação[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Complexo do Pantanal
Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também destaca-se a Floresta Estacional Semidecidual. Há ainda a presença de pampas e Mata Atlântica.
Na planície do Pantanal, no oeste do estado, durante o período de cheias do Rio Paraguai , a região vira a maior região alagadiça do planeta, lá se combinam vegetações de todo o Brasil (até mesmo da Caatinga e da Floresta Amazônica). É um dos biomas com maior abundância de biodiversidade do Brasil, embora seja considerada pouco rica em número de espécies.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia de Mato Grosso do Sul
A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de 1870, quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de 2008, a população aumentou quase dez vezes, ao passo que a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano de 2005, 30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação,[28] ao passo em que a taxa de fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher.[29]

Etnias[editar | editar código-fonte]

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Índia Guarani-Kaiowá exibindo seu título eleitoral, no município de Antônio João, no sul do estado
As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas GeraisRio Grande do SulParaná e São Paulo e imigrações de países como AlemanhaEspanhaItália,JapãoParaguaiPortugalSíria e Líbano foram fundamentais para o povoamento de Mato Grosso do Sul e marcaram a fisionomia da região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas Atikum, Guarani [Kaiowá e Nhandéwa], Guató, Kadiwéu, Kamba, Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (Fundação Nacional do Índio, 2008).
O grande número de descendentes de ameríndios e de imigrantes paraguaios, que, em sua maioria, têm, como ancestrais, os índios guaranis, são dois fatores que contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na população do estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência afro-brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa quanto a indígena. A população indígena do estado totalizava, em 2008, 53 900 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A área mais povoada do antigo estado do Mato Grosso, com uma densidade demográfica bastante alta, era o planalto da Bacia do Rio Paraná, onde ocorrem solos de terra vermelha com topografia regular. Ao ser constituído, no final da década de 1970, Mato Grosso do Sul contava com uma densidade média de 3,9 habitantes por quilômetro quadrado - alguns municípios chegavam a ter mais de cinquenta habitantes por quilômetro quadrado-, em contraste com o norte, atual Mato Grosso, de menor densidade.

Migração[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Migração em Mato Grosso do Sul
Pelas informações dos censos de 1991 e 1996, entre 1970 e 1990 houve redução nas migrações interestaduais nas últimas décadas e também queda do saldo migratório em Mato Grosso do Sul. Segundo os dados, em 1991 houve a entrada de 124 045 pessoas de outros estados e a saída de 105 009, resultando no saldo migratório de 19 036. Já em 1996, 87 374 pessoas imigraram para o estado e 73 748 emigraram desse para outros estados, resultando num saldo migratório de 13 626 habitantes.[carece de fontes]
No geral, o cenário demográfico e social apresentado em Mato Grosso do Sul se baseia na tomada de decisões das diversas instâncias de atuação da sociedade civil, da academia e dos diversos níveis de governos, possibilitando e adequando o planejamento e ações dentro de uma visão panorâmica real nos níveis desejados de qualidade de vida e com o devido padrão de desenvolvimento sustentável.

Imigração[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Imigração em Mato Grosso do Sul
Durante seus quase quinhentos anos de história espanhola, portuguesa e brasileira, a chegada de imigrantes, colonizadores e conquistadores foi constante. Desde que o primeiro colonizador europeu, Aleixo Garcia, que teria pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha do Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes de diversas partes do Brasil nas diferentes fases de sua ocupação. Visando a substituição da mão de obra escrava por trabalhadores livres no Brasil, o Governo Imperial passou, a partir da segunda metade do século XIX, a promover mais ativamente a imigração, principalmente europeia para o Brasil. Dessa época até o nacionalismo do Estado Novo, que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de imigrantes, não só europeus. O sul mato-grossense não foi exceção.
A partir de 1890, o estado de Mato Grosso – notadamente o sul mato-grossense – apresentou uma população de estrangeiros crescente, superior a seis por cento da população total, até 1920, quando o número decaiu para entre cinco e três por cento da população em 1970.[31] De qualquer maneira, no período entre 1872 e 1970, o Mato Grosso e o sul mato-grossense tiveram continuadamente uma população estrangeira acima da média nacional, caso este que somente se repetiu com quatro outros estados e a cidade do Rio de Janeiro. Na cidade de Corumbá, por exemplo, era difícil localizar quem falasse o idioma português. Entre 1920 e 1970, mais de cinquenta por cento dos estrangeiros que habitavam o Mato Grosso eram paraguaios. Outros treze por cento eram naturais da Bolívia.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Cidades[editar | editar código-fonte]

Mato Grosso do Sul está entre as unidades da federação que apresentam as maiores taxas de urbanização do país, com 85,4%.[32] A população urbana do estado, a partir dos anos 1980, apresenta um acentuado crescimento. Apesar das atividades rurais exercerem forte influência, o crescimento urbano cresce em harmonia com a agropecuária, que é proporcionalmente muito forte, pois se modernizou nos últimos anos e favoreceu a migração do campo para as cidades. Os domicílios compostos por quatro pessoas constituem o maior número de domicílios no estado, sendo esta tendência quase homogênea no País e reflete, na média, o predomínio da chamada família nuclear, ou seja, casal e dois filhos. Entre as cidades que compõem o estado, destacam-se as cidades de maior população. Relação e informações das que tem mais de 40 000 habitantes (censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010) em ordem decrescente:
Campo Grande
  • Campo Grande (população de 843.120 habitantes; produto interno bruto de R$ 13.875.046.000; PIB per capita de R$ 17.625,73; área total de 8.118,4 km² e 154,4548 km² de área urbana): capital e maior cidade sul-mato-grossense, se localiza no centro geodésico do estado, entre o Planalto da Serra de Maracaju e o Rio Aquidauana. Tem posição estratégica, sendo passagem quase obrigatória para o Paraguai, Bolívia e o turismo no Pantanal e Bonito. A cidade é conhecida pelo seu planejamento, museus, centros culturais, parques, bibliotecas, entre outros. Campo Grande é sede do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Já o Poder executivo nessa capital é representado pela Prefeitura, que também é responsável por tratar de assuntos que influenciam o futuro da cidade. A prefeitura de Campo Grande é dividida em secretarias para tratar de assuntos específicos, como saúde, educação, etc.
Dourados
Três Lagoas
  • Três Lagoas (população de 111.652 habitantes; produto interno bruto de R$ 2.821.929.000; PIB per capita de R$ 27.741,38; área total de 10.235,8 km² e 18,4870 km² de área urbana): situada no extremo leste do estado, na divisa com o estado de São Paulo. É conhecida pelo avanço de seu parque industrial e pela produção de energia elétrica pela Hidrelétrica de Jupiá e pela Termelétrica Luis Carlos Prestes, da Petrobras. A indústria de celulose posiciona o município como um dos maiores produtores mundiais de celulose de fibra curta e em lugar de destaque nas exportações industriais no Mato Grosso do Sul. Está em construção no município, pela Petrobras, uma fábrica de fertilizantes nitrogenados que será a maior em capacidade de produção instalada no país. A cidade ocupa posição estratégica privilegiada em relação às rodovias paulistas, hidrovia Tietê-Paraná, ramais ferroviários e gasoduto Brasil-Bolívia. Estão presentes os principais macro-eixos de desenvolvimento econômico estadual. Possui um campus da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, instalações do Instituto Federal de Educação Tecnológica e das faculdades particulares AEMS, além da proximidade com o campus da UNESP em Ilha Solteira-SP;
Corumbá
  • Corumbá (população de 108.010 habitantes; produto interno bruto de R$ 3.248.681.000; PIB per capita de R$ 31.305,95; área total de 65.165,8 km² e 21,5777 km² de área urbana): às margens do Rio Paraguai, é conurbada com Ladário e mais duas cidades do lado boliviano (Puerto Suárez e Puerto Quijarro), que são procuradas por seu artesanato em cerâmica, couro, lã, prata e tapeçaria. Importante centro cultural e de eventos de Mato Grosso do Sul, possui vários centros culturais e de exposições, museus e bibliotecas, além de sediar o Festival América do Sul, maior evento multicultural do continente. Em pleno Pantanal, além de ser centro de apoio dentro da região, a cidade oferece voos panorâmicos sobre a região e safáris fotográficos;
  • Ponta Porã (população de 85.251 habitantes; produto interno bruto de R$ 968.521.000; PIB per capita de R$ 12.438,30; área total de 5.359,3 km² e 13,7151 km² de área urbana): situada no cone sul do estado, também atrai muitos visitantes por ser centro de livre comércio;
  • Naviraí (população de 50.692 habitantes; produto interno bruto de R$ 780.740.000; PIB per capita de R$ 16.842,64  ; área total de 3.172,9 km² e 7,3800 km² área urbana): está situada no cone sul do estado, sendo um importante centro regional pelo comércio e serviços que oferece. Possui três universidades particulares via à distância, sendo elas: UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados, a UNIDERP - Anhanguera e UNIP - Universidade Paulista e uma presencial, a FINAV - Faculdades Integradas de Naviraí e duas universidades públicas a UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e breve em instalações o IFMS - Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.
  • Aquidauana (população de 46.998 habitantes; produto interno bruto de R$ 531.516.000,00; PIB per capita de R$ 11.650,19; área total de 17.008,5 km² e 8,6344 km² de área urbana): está localizada na entrada do Pantanal e entre fevereiro e outubro a pesca é permitida e cada espaço à beira do rio passa a ser disputado pelos que querem pescar seu peixe;
  • Nova Andradina (população de 50.010 habitantes; produto interno bruto de R$ 771.132.000,00; PIB per capita de R$ 16.911,16; área total de 4.788,2 km² e 7,6635 km² de área urbana): está situada no sudeste do estado, é fortemente dependente da agropecuária, sendo também um importante polo de criação e abate de bovinos do Brasil;
  • Sidrolândia (população de 49.712 habitantes; produto interno bruto de 688.745.000 reais; PIB per capita de R$ 16.369,07; área total de 5 300,9 km² e 4,2061 km² de área urbana): está situada próximo a Campo Grande, sendo um importante centro agropecuário. Sidrolândia encontra-se nos campos da Vacaria do Planalto da Serra de Maracaju, seu solo é levemente ondulado e constituído de terra vermelha, resultado da decomposição de rochas vulcânicas.
  • Paranaíba (população de 41 363 habitantes; produto interno bruto de 601.015.000 reais; PIB per capita de R$ 14.960,29; área total de 5 423,6 km² e 7,7400 km² de área urbana): localiza-se estrategicamente numa região de integração das economias do Brasil (Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais) e se situa também no entroncamento de três macro-eixos de desenvolvimento econômico estadual (ao lado do eixo aquaviário do Rio Paraná; eixo da Ferronorte e eixo do Gasoduto Bolívia-Brasil). É o portal do nordeste de Mato Grosso do Sul e famosa pela ponte metálica.

Política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Política de Mato Grosso do Sul
poder político em Mato Grosso do Sul é representado pelo governador, vice-governador e secretários estaduais. Para o governador criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Assembleia Legislativa (AL). O atual governador de Mato Grosso do Sul é Reinaldo Azambuja (PSDB).
A sede do governo do estado fica dentro do Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Economia[editar | editar código-fonte]

Exportações do Mato Grosso do Sul - (2012)[33]
Ver artigo principal: Economia de Mato Grosso do Sul
A região onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui muito para o seu desenvolvimento econômico, pois é vizinho de grandes centros produtores e consumidores do Brasil: Minas GeraisSão Paulo e Paraná, além de fazer fronteira com a Bolívia e o Paraguai, uma vez que se situa na rota de mercados potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e se comunica com a Argentina através da Bacia do rio da Prata, dando também acesso ao Oceano Atlântico e ao Pacífico através dos países andinos.
A principal área econômica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da Bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais próximos.
Sua economia está baseada na produção rural (animal, vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços. O estado possui um dos maiores rebanhos bovinos do país. Além da vocação agropecuária, a infra-estrutura econômica existente e a localização geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o restante da região Centro-Oeste e a região Norte do Brasil. Quanto a sua pauta de exportações, o Mato Grosso do Sul se destacou na venda para o exterior de açúcar in natura (17,26%), soja (16,96%), carne bovina congelada (10,37%), pastas químicas de madeira à soda ou sulfato (10,34%) e milho (9,99%)[33] .
No estado, 44,77% da população residente compõe a população economicamente ativa. Quanto ao rendimento médio das pessoas de dez anos ou mais (1 366 871 habitantes), 55,85% (763 293 habitantes) têm, como renda média mensal, até um salário-mínimo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Finanças, Orçamento e Planejamento de Mato Grosso do Sul, do total de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços arrecadado pelo estado, 52,7% provém do comércio, 23,7% da agropecuária, 17,2% de serviços e o restante vem da indústria.
A maior economia do estado é Campo Grande com um produto interno bruto de mais de 15,5 bilhões de reais em 2011, seguido de Dourados (4,340 bi de reais), Corumbá (3,6 bi de reais), Três Lagoas (3,12 bi de reais), Ponta PorãMaracaju (mais de 1 bi cada), Nova Andradina e Naviraí (mais de 0,9 bi cada). Segue abaixo a lista dos vinte maiores produtos internos brutos e per capita do estado:

Corredor bioceânico[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Corredor bioceânico
As saídas para o Pacífico e Atlântico possuem uma característica única, que as diferenciam das demais. Elas são de molde a proporcionar uma reversão de expectativas em toda a região fronteiriça brasileira situada dentro das suas regiões de influência. Em outras palavras, colocam em situação mais privilegiada em termos de desenvolvimento potencial as regiões mais afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que, quanto mais afastadas, mais próximas estarão dos portos oceânicos no Pacífico.
Entre os produtos a serem exportados da região de influência dos corredores para o Pacífico e Atlântico aqui estudados, abrangendo os estados (ou parte deles) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre, podemos citar: produtos agrícolas com ou sem beneficiamento (soja, milho, arroz, açúcar, cacau, café, frutas etc.), produção extrativista vegetal (madeira beneficiada, borracha, castanha etc.), carne frigorificada (de boi e de frango) e produtos industrializados.
Chama-se a atenção para o fato de que o transporte de mercadorias por contêineres reforça a viabilidade desses corredores.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Pôr do sol no Pantanal Sul-mato-grossense
Ver artigo principal: Turismo em Mato Grosso do Sul
Rio Sucuri em Bonito
O Estado é mundialmente conhecido por sua biodiversidade, encontrada principalmente no Complexo do Pantanal e no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Sua capital é Campo Grande e suas principais cidades turísticas são BonitoJardim e Bodoquena localizados no Parque Nacional da Serra da Bodoquena; cidades de CorumbáAquidauanaMirandaAnastácio, e Porto Murtinho no Complexo do PantanalPonta Porã e Bela Vista na fronteira com o Paraguai, além das cidades de Costa RicaRio Verde e Fátima do Sul.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Infraestrutura de Mato Grosso do Sul
Estruturalmente o Estado, além da logística completa, é referência também na área da educação e pesquisa.

Transporte[editar | editar código-fonte]

Terrestre[editar | editar código-fonte]

Rodoviário
  • Rodovias
Ver artigo principal: Rodovias de Mato Grosso do Sul
Seu sistema viário contribui em boa medida para o escoamento da produção agropecuária. Os principais eixos rodoviários são:
Tendo uma malha rodoviária desenvolvida para os padrões nacionais, MS possui vários terminais rodoviários de passageiros, se destacando os terminais de Campo GrandeDourados e Esplanada da Estação (Corumbá).
Mato Grosso do Sul sedia ainda três grandes empresas nacionais de transporte rodoviário de passageiros: Expresso QueirozViação Cruzeiro do Sul e Viação São Luiz.
Ferroviário
Ferrovia na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo, em Aparecida do Taboado
O estado é servido por duas linhas ferroviárias:

Fluvial[editar | editar código-fonte]

A navegação fluvial, que já teve importância decisiva, vem perdendo a preeminência. Dois eixos fluviais compõem o estado, ambos pertencentes à Bacia do Rio da Prata:
Rio Paraguai
Rio Paraguai integra o estado com os países vizinhos Paraguai e Argentina, e com Mato Grosso pelo porto de Cáceres. Os principais produtos transportados no rio são: minérios de ferro e de manganês, cimento, madeira, derivados de petróleo e gado em pé. No ano de 1999, essa hidrovia começou a transportar açúcar, partindo de Porto Murtinho. Os principais portos são os de Corumbá (Corumbá, Ladário e Porto Esperança) e Porto Murtinho.
Rio Paraná
É através desse rio que corre a Hidrovia Tietê Paraná.

Aéreo[editar | editar código-fonte]

Mato Grosso do Sul é um estado muito bem servido no que diz respeito a aeroportos, possuindo sete em operação:

Energia[editar | editar código-fonte]

Mato Grosso do Sul possui uma capacidade de geração de energia instalada é de 7.826,5 MW, sendo 94% é de origem renovável. Desse total, 6.740,8 MW são provenientes de usinas hidrelétricas, 464,7 MW degás natural, 427,4 MW de biomassa e 182,8 MW de pequenas centrais hidrelétricas.[35] Porém, até 2015, a capacidade de geração terá um incremento de 4 208,4 MW a partir do início das operações da Usina Hidrelétrica São Domingos dentre outras usinas de biomassa e PCHs.[36] Ainda assim, a maior parte da energia consumida no estado é produzida pela usina hidrelétrica de Jupiá, próximo à divisa com São Paulo.[37]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Na saúde, o estado se destaca pelos hospitais, sendo os mais conhecidos; Santa Casa de Campo Grande, Hospital Regional de Campo Grande, Hospital Adventista do Pênfigo e Hospital São Julião entre outros.

Ensino e pesquisa[editar | editar código-fonte]

taxa de analfabetismo em Mato Grosso do Sul decresceu no final do século XX, com reduções nos níveis de analfabetismo classe etária de 10 anos e mais, passando de 23,37%, em 1980, para 9,5% em 2004. E apesar das reduções serem significativas, os dados da área urbana e rural foram bem distintos.[carece de fontes]

Cultura[editar | editar código-fonte]

O tereré, a bebida típica do estado
Ver artigo principal: Cultura de Mato Grosso do Sul
A cultura inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o folclore, os gestos e o modo de vida de determinado número de pessoas em um período. O local onde se situa, o meio ambiente, a economia e o que cerca um povo influência o seu modo de vida. A cultura local é uma mistura de várias contribuições das migrações ocorridas em seu território:

Práticas esportivas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Desporto de Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul possui vários equipamentos esportivos que impulsionam o turismo esportivo e atraem milhares de pessoas, com um razoável planejamento de infraestrutura esportiva: recebe todo ano eventos esportivos e automobilísticos importantes como a Formula Truck e a Stock Car. O maior estádio universitário da América Latina também se encontra no estado.

Referências

  1. Ir para cima Margem de Papel ou Corpo Despedaçado do Texto
  2. Ir para cima ZILIANI, José Carlos, Tentativas de construções identitárias em Mato Grosso do Sul (1977 - 2000)
  3. ↑ Ir para:a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Arquivado desde o original em 9 de abril de 2014. Consultado em 9 de setembro de 2013.
  4. Ir para cima «Síntese dos Inidicadores Sociais 2009» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 22 de outubro de 2009.
  5. Ir para cima PNUD Brasil. «Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, 2010 - Todos os Estados do Brasil» (PDF). Consultado em 29 de julho de 2013.
  6. ↑ Ir para:a b Marlon Machado. «República Federativa do Brasil: Informações Gerais». Projeto Cactáceas Brasileiras. Consultado em 3 de julho de 2012.
  7. Ir para cima «Mato Grosso do Sul». Só Geografia. Consultado em 18 de novembro de 2013.
  8. Ir para cima «3. Population by sex, rate of population increase, surface area and density» (PDF) (em inglês). United Nations Statistics Division. 2007. p. 59. Consultado em 5 de setembro de 2010.
  9. ↑ Ir para:a b Erro de citação: Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadasIBGE_Pop_2014
  10. Ir para cima «Estado de Mato Grosso do Sul». Governo do Estado. Consultado em 18 de novembro de 2013.
  11. Ir para cima Governo de Mato Grosso do Sul (2012). «Dados Estatísticos». Consultado em 18 de novembro de 2013.Texto "Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia" ignorado (Ajuda)
  12. Ir para cima Governo do Brasil. «Mapa físico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 18 de novembro de 2013.
  13. Ir para cima Eduardo de Freitas. «Aspectos naturais de Mato Grosso do Sul». Brasil Escola. Consultado em 18 de novembro de 2013.
  14. Ir para cima Wagner de Cerqueira e Francisco. «Economia de Mato Grosso do Sul». Brasil Escola. Consultado em 18 de novembro de 2013.
  15. Ir para cima «História». Governo de Mato Grosso do Sul. Consultado em 18 de novembro de 2013.
  16. Ir para cima MS Notícias News. «Tereré vira patrimônio imaterial de MS». Consultado em 4 de outubro de 2011.
  17. Ir para cima Revista Científica Eletrônica de Agronomia. «Evolução da cultura de erva-mate no Brasil durante o período de 1995 a 2005» (PDF). Consultado em 26 de novembro de 2009.
  18. Ir para cima Portal Uniágua: Aquífero Guarani
  19. Ir para cima «Título ainda não informado (favor adicionar)».
  20. ↑ Ir para:a b c d e f g h i Hildebrando Campestrini e Acyr Vaz Guimarães (2011). História de Mato Grosso do Sul(Campo Grande: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul). p. 415.
  21. Ir para cima Otavio Negrelli (7 de março de 2006). «56 países ainda mantêm embargos à carne brasileira». beefpoint.com.br. Consultado em 20 de novembro de 2013.
  22. Ir para cima «Entenda o embargo da UE à carne bovina do Brasil». Folha de S.Paulo. 27 de fevereiro de 2008. Consultado em 20 de novembro de 2013.
  23. Ir para cima Civita, Roberto (2010). Almanaque Abril (São Paulo: Abril). p. 685.
  24. Ir para cima Reuters (7 de Junho de 2010). «Desmatamento no Pantanal atinge 2,82% da área em sete anos». Portal Terra. Consultado em 20 de novembro de 2013.
  25. Ir para cima «Ibama multa carvoarias de MS em R$ 4,7 milhões». Folha de S.Paulo. 13 de maio de 2008. Consultado em 20 de novembro de 2013.
  26. Ir para cima «Justiça suspende direitos políticos de ex-prefeito de Dourados, MS». G1 MS. Consultado em 20 de novembro de 2013. Texto "14 de outubro de 2011" ignorado (Ajuda)
  27. Ir para cima «Ex-prefeito de Dourados é condenado por improbidade». Folha de S.Paulo. 14 de outubro de 2011. Consultado em 20 de novembro de 2013.
  28. Ir para cima «IBGE, PNAD 2005 – Mato Grosso do Sul».
  29. Ir para cima «IBGE – Censo de 2000».
  30. Ir para cima [[ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2015/estimativa_dou_2015.pdf
  31. Ir para cima LEVY, Maria Stella Ferreira. The role of international migration on the evolution of the Brazilian population (1872 to 1972). Rev. Saúde Pública., São Paulo. Disponível em: <[1]>. Acesso em: 06 Feb 2007. Pré-publicação. doi: 10.1590/S0034-89101974000500003
  32. Ir para cima Rosemeire A. de Almeida. «Aliança terra-capital em Mato Grosso do Sul» (PDF). Consultado em 28 de novembro de 2009.
  33. ↑ Ir para:a b «Exportações do Mato Grosso do Sul (2012)»Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014.
  34. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos municípios 2013». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de dezembro de 2015.
  35. Ir para cima MSNotícias. «94% da energia produzida no estado é de origem renovável». Consultado em 01 de dezembro de 2009.
  36. Ir para cima MSNotícias. «Hidrelétrica gera emprego e renda para a região leste de MS». Consultado em 01 de dezembro de 2009.
  37. Ir para cima Governo de Mato Grosso do Sul. «Perfil de MS». Consultado em 01 de dezembro de 2009.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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