A riquíssima diversidade natural do Brasil também se faz presente com árvores frutíferas, e os estudos na área de fruticultura apontam mais de 300 espécies nativas. A professora Flávia Cartaxo, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, que estuda as frutas com potencial econômico, dá uma pista das árvores frutíferas nativas que são exploradas comercialmente no Brasil: araticum, cajuí, caju, cajá, acajá, umbu, macaúba, buriti, babaçu, jatobá, goiaba, araçás, pitanga, jabuticaba, cagaita, jenipapo e maracujá.
O nome de algumas frutas não é muito familiar? Veja então algumas bem mais populares para o gosto do brasileiro e que não são nativas: manga, graviola, pinha, tamarindo, romã, abacate, acerola, jaca, uva, jambo e carambola. E tem mais: até a banana é estrangeira!
As espécies nativas destacam-se no comércio de frutas frescas, na produção de matérias-primas para a agroindústria - suco, geléias, licores, polpa, bolachas, compotas, sorvete -, indústria farmacêutica e indústria de cosmético. "Além disso, muitas dessas frutas são importantes fontes de alimento e de sustento para as populações de baixa renda em várias partes do país, fixando o homem no campo", explica a professora Flávia.
Algumas espécies são tão difundidas pelo mundo, que fica difícil definir sua origem exata. É o caso do coco, por exemplo. "Para alguns pesquisadores, ele é considerado uma fruta exótica da Ásia, enquanto para outros, é uma árvore nativa da América do Sul, provavelmente no litoral Norte e Nordeste do Brasil", esclarece a professora. O que não se discute, no entanto, é o bem que as frutas - nativas ou não - fazem ao nosso corpo, como fontes riquíssimas de vitaminas.
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