sábado, 19 de novembro de 2016

BIOMETRIA

Biometria [bio (vida) + metria (medida)] é o estudo estatístico das características físicas ou comportamentais dos seres vivos. Recentemente este termo também foi associado à medida de características físicas ou comportamentais das pessoas como forma de identificá-las unicamente. Hoje a biometria é usada na identificação criminal, controle de acesso, etc. Os sistemas chamados biométricos podem basear o seu funcionamento em características de diversas partes do corpo humano, por exemplo: os olhos, a palma da mão, as digitais do dedo, a retina ou íris dos olhos. A premissa em que se fundamentam é a de que cada indivíduo é único e possuí características físicas e de comportamento (a voz, a maneira de andar, etc.) distintas, traços aos quais são característicos de cada ser humano.
Em geral, a identificação por DNA não é considerada, ainda, uma tecnologia biométrica de reconhecimento, principalmente por não ser ainda um processo automatizado(demora algumas horas para se criar uma identificação por DNA). Exigem diversos procedimentos referentes a coleta, identificação entre outros. O que torna o DNA um paradigma de perda de tempo. Não relacionado assim à biometria.

Tipos de biometria[editar | editar código-fonte]

Alguns dos principais sistemas de leitura biométrica:
  • A) Veias: fiabilidade média , difícil de fraudar, alto custo.
  • B) Impressão digital: Sistema que capta a imagem da impressão digital com um leitor biométrico óptico e compara com um banco de dados de imagens com as digitais gravadas. Método rápido, de alta confiabilidade e baixo custo.
  • C) Reconhecimento da face: menor fiabilidade, rápido e de baixo custo.
  • D) Identificação pela íris: muito fiável, imutável com o passar dos anos, alto custo.
  • E) Reconhecimento pela retina: fiável, imutável, leitura difícil e incómoda na medida em que exige que a pessoa olhe fixamente para um ponto de luz, alto custo.
  • F) Reconhecimento de voz: menos fiável, problemas com ruídos no ambiente, problemas por mudança na voz do utilizador devido a gripes ou stress, demora no processo de cadastramento e leitura, baixo custo.
  • G) Geometria da mão: menos fiável, problemas com anéis, o utilizador precisa de encaixar a mão na posição correcta, médio custo.
  • H) Reconhecimento da assinatura: muito fiável, algumas assinaturas mudam com o passar do tempo, porém características como pressão, movimentos aéreos, entre outras são únicas de cada indivíduo, tornando extremamente difícil sua falsificação. Método prático e ágil, acessível a todos os públicos, médio custo.
  • I) Reconhecimento da digitação: pouco fiável, demora no cadastramento e leitura, baixo custo.
  • J) Tecnologias futuras: odores e salinidade do corpo humano, padrões das veias por imagens térmicas do rosto ou punho, análise de DNA.

Processos chave[editar | editar código-fonte]

Os principais componentes de um sistema biométrico são:
  • Captura: aquisição de uma amostra biométrica;(ou digital ou a iris do olho)
  • Extracção: remoção da amostra de informações únicas do indivíduo, o resultado é chamado de template;
  • Comparação: comparação com a informação armazenada no template.

Reconhecimento da íris[editar | editar código-fonte]

B&w and colour eye.jpg
íris humana está bem protegida e, apesar de ser uma parte do corpo externamente visível, é um componente interno do olho. Não é determinada geneticamente e acredita-se que as suas características se mantenham durante toda a vida (exceto quando ocorram lesões por acidentes ou operações cirúrgicas). Estas características são altamente complexas e únicas (a probabilidade de duas íris serem idênticas é estimada em cerca de 1 em 1078, o que a torna interessante para a identificação biométrica).
O processo de reconhecimento começa com a aquisição de uma fotografia da íris tirada sob uma iluminação infra-vermelha. Apesar da luz visível poder ser utilizada para iluminar o olho, as íris de pigmentação escura revelam maior complexidade quando sob iluminação infra-vermelha. A fotografia resultante é analisada utilizando algoritmos que localizam a íris e extraem a informação necessária para criar uma amostra biométrica.
Esta técnica é relativamente nova e, visto que quase todos os algoritmos de identificação estão patenteados, a maior parte dos relatórios e testes tem sido conduzidos de modo muito superficial. Aparentemente não foram efectuados testes específicos para pessoas cegas ou com deficiências visuais. Portanto, as taxas de precisão e de aceitação até ao momento divulgadas tendem a ser baseadas apenas nas análises feitas em pessoas fisicamente capazes de utilizar a tecnologia.
No entanto, nem todas as pessoas cegas e com deficiências visuais serão incapazes de utilizar esta técnica. De facto, é bem possível que muitos dos indivíduos possam interagir com o reconhecimento da íris, embora com vários graus de dificuldade diferentes.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Nenhum comentário:

Postar um comentário