Reflorestamento é a regeneração natural ou intencional de florestas e matas que foram esgotadas anteriormente, geralmente devido ao desmatamento.[1] O reflorestamento pode ser usado para a manutenção de matas ciliares, reconstruir habitats naturais e ecossistemas,[2] melhorar a qualidade de vida humana, através da absorção da poluição e da poeira do ar, mitigar o aquecimento global por meio do sequestro de carbono da atmosfera[3] e para a extração vegetal, em especial de madeira.[4]
Segundo uma estimativa da FAO, entre 2000 e 2010 o mundo perdeu cerca de 130 milhões de hectares de florestas, mas ganhou de volta 78 milhões de hectares em reflorestamentos naturais ou induzidos.[5] No entanto, áreas reflorestadas natural e artificialmente costumam divergir muito em suas características e nos serviços ambientais que oferecem. Os reflorestamentos humanos geralmente ficam muito longe de recompor integralmente a biodiversidade primitiva, especialmente no caso das tropicais, e florestas jovens, mesmo recuperadas naturalmente, são muito distintas em relação às maduras em termos de composição e densidade vegetal, e também de biodiversidade.[6][5]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Dictionary.com. «Reforestation - Definitions from Dictionary.com» (em inglês). Cópia arquivada desde o original em 25 de maio de 2015. Consultado em 25 de maio de 2015
- ↑ Isabela Vieira (18 de fevereiro de 2015). «Reflorestamento é solução para salvar bacias hidrográficas do Rio». Agência Brasil. Cópia arquivada desde o original em 25 de maio de 2015. Consultado em 25 de maio de 2015
- ↑ Graziela Lourensoni (17 de abril de 2013). «A importância do reflorestamento para garantir a qualidade de vida». Painel Florestal. Cópia arquivada desde o original em 25 de maio de 2015. Consultado em 25 de maio de 2015
- ↑ Greenpeace (31 de maio de 2012). «Carvoaria Amazônia - Como a indústria de aço e ferro gusa está destruindo a floresta com a participação de governos». Cópia arquivada desde o original (PDF) em 25 de maio de 2015. Consultado em 25 de maio de 2015
- ↑ a b FAO, p. 16
- ↑ The Vital Forest Graphics, pp. 7–9
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