As espículas, no campo da biologia, podem se referir a dois tipos de estrutura:
- na botânica, se referem a pequenas espigas, ou a estruturas que se assemelhem a espigas;
- na zoologia, são basicamente o esqueleto de uma esponja, e, dependendo da classe, podem ser formadas por calcário de cálcio, espongina ou sílica, que garantem a sustentação da esponja no fundo dos mares e a deixam imóvel. São secretadas pelos esclerócitos.[1]
Etimologia[editar | editar código-fonte]
"Espícula" é proveniente da junção dos termos latinos spica, "espiga", e ula, sufixo de diminuição.[2]
Espículas de esponjas[editar | editar código-fonte]
Podem ser compostas por dois tipos de minerais:
- Carbonato de cálcio (formadas por CaCO3, podem apresentar formas variadas, desde simples eixos rectos a formas complexas e ramificadas);
- Sílica (formadas principalmente por H2Si3O7, são geralmente complexas e podem fundir-se, originando uma estrutura relativamente sólida nas chamadas esponjas-de-vidro);
As espículas apresentam diversas formas e são classificadas de acordo com seu tamanho. As maiores recebem o nome de megaescleras e as menores de microescleras. Os tipos de espículas presentes no esqueleto da esponja são importantes caracteres para a identificação e classificação das espécies.
Os formatos da espícula podem ser variados, possuindo, nas pontas, formato de: ganchos; arredondados; e pontiagudos como agulhas. As espículas são secretadas pelos esclerócitos são células que estão contidas no meso-hilo. As espículas podem estar fixadas no meso-hilo compondo o esqueleto nas formas de monáxonas (possui 2 pontas), triáxonas (3 pontas), tetráxonas (4 pontas) e hexactinélidas (6 pontas).
Referências
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