Sri Lanka,[11][12][13][14][15] Sri Lanca[16][17][18][19] ou Seri Lanca,[20] oficialmente República Democrática Socialista do Sri Lanka;[21] conhecido pela forma portuguesa equivalente Ceilão, adotada pelo país até 1972; era chamado de Taprobana na Antiguidade e na Idade Média, é um país insular asiático, localizado ao largo da extremidade sul do subcontinente indiano. Tem costas para a baía de Bengala a leste, oceano Índico a sul e a oeste, e o estreito de Palk a noroeste, que o separa da Índia. A sua capital é Sri Jayawardenapura Kotte (ou simplesmente Kotte), subúrbio da antiga capital Colombo, desde a inauguração do novo edifício do parlamento, em 1982.
A história documentada do Sri Lanka se estende por 3000 anos, com evidências de assentamentos humanos pré-históricos que remontam a pelo menos 125 mil anos.[22] A sua localização geográfica e portos profundos tornou de grande importância estratégica desde o tempo da antiga Rota da Seda até a Segunda Guerra Mundial.[23][24] O Sri Lanka era conhecido desde o início do domínio colonial britânico até 1972 como Ceilão. A história recente do país tem sido marcada por uma guerra civil que durou trinta anos, que decisivamente terminou quando os militares do Sri Lanka derrotaram os Tigres de Liberação do Tamil Eelam (LTTE) em 2009.[25]
Um país diversificado e multicultural, o Sri Lanka é o lar de muitas religiões, etnias e línguas.[26] Além da maioria cingalesa, é o lar de grandes grupos de tâmeis indianosmourosburgheresmalaios, cafres e o aborígene Vedda.[27] O Sri Lanka tem uma rica herança budista, e os primeiros escritos budistas conhecidos do Sri Lanka, o Cânone Páli, remonta ao Quarto Concílio Budista em 29 a.C.[28][29]
O governo se caracteriza como uma república e um Estado unitário governado por um sistema semipresidencial. A capital legislativa, Kotte, é um subúrbio da capital comercial e maior cidade, Colombo. O Sri Lanka tem uma longa história de envolvimento internacional, como um dos membros fundadores da Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional (SAARC), e um membro da Organização das Nações Unidas, da Commonwealth, do G77 e do Movimento dos Países Não-Alinhados. Junto com as Maldivas, o Sri Lanka é um dos dois países no sul da Ásia que estão atualmente classificados com um nível alto de Índice de Desenvolvimento Humano.

Etimologia e gentílico[editar | editar código-fonte]

São os seguintes os significados dos vários nomes por que foi conhecido este país:
  • Sri Lanka: “ilha resplandecente” em sânscrito (श्रीलंका).
  • Ceilão: antigo nome do país derivado da palavra em língua páli "sinhalana" (शिन्हल) significando “terra dos leões”.
  • Taprobana: derivada de "dip-Raawan", "ilha do rei Rawana"
O adjetivo pátrio (gentílico) do país, em língua portuguesa, foi tradicionalmente cingalês (também grafada singalês), derivada de sinhala, nome do grupo étnico majoritário na ilha. No entanto, como existem no país minorias étnicas que são nacionais do Sri Lanka mas não pertencem à etnia cingalesa (com destaque, por exemplo, para os tâmeis - com os quais a maioria étnica cingalesa viu-se envolvida em sangrento conflito civil na primeira década do século XXI), em anos recentes tem ganho respaldo o uso do novo adjetivo "srilankês" ou "srilanquês"[4][5][6][30][31][32][33] (feminino: srilankesa ou srilanquesa;[34] plural: srilankeses ou srilanqueses [35] e srilankesas ou srilanquesas).[35][36]
O país é conhecido em cingalês como Sri Laṃkā (em cingalês: ශ්රී ලංකා) e em tâmil como Ilaṅkai (em tâmil: இலங்கை, IPA: [ilaŋɡai]). Em 1972, seu nome formal foi mudado para "República livre, soberana e independente do Sri Lanka". Mais tarde, em 1978, foi alterado para a "República Democrática Socialista do Sri Lanka".[37] Como o nome de Ceilão ainda aparece em demasiadas organizações, o governo do Sri Lanka anunciou em 2011 um plano para mudar o nome de todos aqueles sobre os quais ele tem autoridade.[38]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Sri Lanka
Os registros mais antigos da história do Sri Lanka datam do século VI a.C., quando o povo cingalês (ou sinhala) migrou para a ilha a partir de Bengala, no subcontinente indiano. Antes da invasão cingalesa, a ilha era ocupada pelo povo hoje conhecido como Vedas, que se acredita serem de origem malaia. Ainda hoje, pessoas de origem Veda vivem no leste da ilha de Ceilão.
A crônica cingalesa de Mahavamsa relata a chegada de Vijaya, o primeiro rei cingalês, em 543 a.C. A língua cingalesa (sinhala) é relacionada ao sânscrito, tal como ocorre com o hindi. O primeiro reino do Sri Lanka tinha sua capital em Anuradhapura. No século III a.C., os cingaleses se converteram ao budismo e a ilha se converteu em um centro de estudos e de trabalho missionário budistas. Isto separou o Sri Lanka da cultura hindu do sul da Índia.
Anuradhapura permaneceu como capital do reino cingalês até o século VIII, quando foi substituída por Polonnaruwa. Os tamêis, do sul da Índia, começaram a chegar à ilha no início do século III e houve seguidas guerras entre os tâmeis e os cingaleses. Durante boa parte do primeiro milênio, a ilha foi controlada por vários príncipes de origem tâmil.
O período áureo do reino do Sri Lanka ocorreu no século XII, quando o rei cingalês Prakrama Bahu derrotou os tâmeis, unificou a ilha sob o seu governo e invadiu a Índia e o atual Myanmar. No século XV, a ilha foi atacada pela China e, por trinta anos, os reis locais prestaram tributo ao imperador chinês.
O Sri Lanka era conhecido dos gregos e dos romanos, que o chamavam de Taprobana[39] Depois da conquista do Oriente Médio pelos árabes, mercadores frequentemente visitavam a ilha, e existia uma comunidade árabe no Sri Lanka desde o século X. Os árabes conheciam a ilha como Serendib.[40]

Quarto Concílio Budista[editar | editar código-fonte]

O Quarto Concílio Budista Teravada foi realizado no Anuradhapura Maha Viharaya, no Sri Lanka, sob o patrocínio do Valagamba de Anuradhapura em 25 a.C. O concílio foi realizado em resposta a um ano em que as colheitas no Sri Lanka foram particularmente pobres e muitos monges budistas posteriormente morreram de fome. Devido ao cânone na língua páli estar naquele momento sendo mantido apenas em literatura oral, sob várias recensões por dhammabhāṇakas (os recitadores do dharma), os monges sobreviventes reconheceram o perigo de não escrevê-la, de modo que os ensinamentos não se perdessem.[41]
Depois do Concílio, manuscritos em folha de palmeira contendo o cânone completo foram levados para outros países como a BirmâniaTailândiaCamboja e Laos.[41]

Colonização portuguesa e europeia[editar | editar código-fonte]

Os primeiros europeus a visitarem o Sri Lanka foram os portuguesesDom Lourenço de Almeida chegou à ilha em 1505 e encontrou-a dividida em sete reinos que guerreavam entre si e que seriam incapazes de derrotar um invasor. Os portugueses ocuparam, primeiro, a cidade de Kotte, mas, devido à insegurança do local, fundaram a cidade de Colombo em 1517 e, gradualmente, estenderam seu controle pelas áreas costeiras. Em 1592, os cingaleses mudaram sua capital para a cidade interior de Kandy, local mais seguro contra o ataque de invasores. Guerras intermitentes prosseguiram durante o século XVI.
Muitos cingaleses se converteram ao cristianismo, porém a maioria budista odiava os portugueses, apoiando qualquer um que os enfrentasse. Então, em 1602, quando o capitão neerlandês Joris Spilberg chegou à ilha, o rei de Kandy pediu-lhe auxílio. Porém, somente em 1638, os neerlandeses atacaram pela primeira vez e apenas em 1656 Colombo foi tomada. Por volta de 1660, os neerlandeses controlavam toda a ilha, exceto o reino de Kandy. Os neerlandeses perseguiram os católicos, porém deixaram os budistas, os hindus e os muçulmanos professarem suas religiões. No entanto, cobravam impostos mais pesados que os portugueses. Como resultado do domínio neerlandês, mestiços de neerlandeses e cingaleses, conhecidos como burghers, existem até hoje no país; também existem, ainda hoje, muitas famílias com nomes de família de origem portuguesa.
Durante as guerras Napoleônicas, o Reino Unido, temendo que o controle da França sobre os Países Baixos fizesse com que o Sri Lanka passasse ao controle francês, ocuparam a ilha (a qual chamavam de Ceylon) com pouca dificuldade, em 1796. Em 1802, a ilha foi, formalmente, cedida à Grã-Bretanha e tornou-se uma colônia real. Em 1815, Kandy foi ocupada, pondo fim à independência do reino do Sri Lanka. Um tratado em 1818 preservou a monarquia de Kandy, porém como dependência britânica.
Os ingleses introduziram o cultivo do chácafé e borracha nas montanhas da ilha. Em meados do século XIX, o Ceilão já trouxera fortuna a uma pequena classe de plantadores de chá. Para trabalhar nas fazendas, os proprietários importaram grande quantidade de trabalhadores tâmeis do sul da Índia, que logo chegaram a dez por cento da população.
Os britânicos, seguindo sua prática comum de "dividir para governar", favoreciam ora um grupo, ora outro, para fomentar a rivalidade. Também favoreceram os burghers e também alguns cingaleses de castas mais altas, fomentando divisões e inimizades que sobrevivem desde então. Os burghers receberam um certo grau de autogoverno no início de 1833. Somente em 1909 é que um desenvolvimento constitucional ocorreu, com uma assembleia parcialmente eleita. O sufrágio universal só foi introduzido em 1931 sob o protesto dos cingaleses, que rejeitavam o direito a voto para os tâmeis.

Independência[editar | editar código-fonte]

Sri Lanka tornou-se independente em 4 de fevereiro de 1948, mediante a realização de tratados militares com a Grã-Bretanha. Permaneceram intactas as bases aéreas e navais britânicas instaladas no país.

Guerra civil[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Guerra civil do Sri Lanka
Guerrilheiros da minoria étnica tâmil lutam pela independência da pátria tâmil. As ações guerrilheiras contra as tropas cingalesas (a maioria da população é cingalesa) já duram mais de quinze anos.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia do Sri Lanka
O Sri Lanka, antigo Ceilão, é um país situado numa ilha do Oceano Índico. Está separado da Índia pelo Golfo de Bengala e pelo estreito de Palk.
A ilha tem cerca de 65 000 km², e se situa entre as latitudes 6 e 10 graus Norte e as longitudes 80 e 82 graus Leste. Seu comprimento máximo é de 432 km e sua largura é de 224 km. Fica a 880 km ao Norte da linha do Equador.
O pico mais alto é o monte Pidurutalagala com aproximadamente 2 520 metros.

Esporte[editar | editar código-fonte]

Estádio R. Premadasa em Colombo.
O esporte nacional é o voleibol, contudo, o mais popular é o críqueterugby union também é popular além do futebolatletismo e tênis. A Seleção de Críquete do Sri Lanka ganhou a Copa do Mundo de Críquete de 1996,[42] sendo vices em 2007 e 2011, além da ICC World Twenty20 de 2014, sendo o jogador Muttiah Muralitharan considerado o maior arremessador da história do esporte pela Wisden Cricketers' Almanack, a principal competição de clubes do país é a Premier Trophy.
O país conquistou duas medalhas nos Jogos Olímpicos, uma prata nos jogos de 1948 com Duncan White nos 400 metros com barreiras[43] e outra prata com Susanthika Jayasinghe em 2000 nos 200 metros.[44]

Futebol[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Campeonato Cingalês de Futebol
O futebol no Sri Lanka ocorre por meio do Campeonato Cingalês de Futebol, chamado no país de Champions League. Este é o principal torneio de futebol do Sri Lanka. O campeonato é disputado num formato em que todos jogam contra todos. Classificam-se quatro para a fase final e dois são rebaixados. Entre os quatro classificados, é disputada a fase final, de onde sai um campeão que além do título, conquista também o direito de representar o país na Copa dos Presidentes da AFC. A Copa dos Presidentes da AFC é um campeonato realizado pela Confederação Asiática de Futebol que reúne os campeões nacionais de várias nações do continente.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia do Sri Lanka
A população do Sri Lanka é estimada em pouco mais de 21 000 000[7] (2008), o que faz do país o 53° mais populoso do mundo, com uma taxa anual de crescimento populacional de 0,79%. O Sri Lanka tem uma taxa de natalidade de 15,63 nascimentos por 1 000 habitantes e uma taxa de mortalidade de 6,49 mortes por 1 000 habitantes. A densidade populacional é maior no oeste da ilha, especialmente em torno da capital. Há uma pequena população de Veddas, grupo que acredita-se ser o original habitante da ilha. O povo cingalês forma o maior grupo étnico do país, compondo cerca de 81,9% da população do país.

Religião[editar | editar código-fonte]

Religião no Sri Lanka
Religiãoporcentagem
Budismo
  
69%
Hinduísmo
  
15%
Islão
  
8%
Cristianismo
  
8%
Fonte: David, 1993[45]
budismo é a religião de aproximadamente 70% da população da ilha,[46][47] a maioria dos quais seguem a escola budista Theravada.[48] O hinduísmo é a segunda religião mais difundida no Sri Lanka e, assim como o budismo, também foi trazida da Índia. Hoje, os tâmeis hindus constituem a maioria no norte do país.
Além destas duas religiões, que, juntas, englobam cerca de 84% da população, também é professado no país o islamismo, bem como o cristianismo. O islamismo é seguido por cerca de oito por cento dos habitantes do Sri Lanka[49] e foi trazido pelos comerciantes árabes ao longo de muitos séculos; são, na maioria, sunitas que seguem a escola islâmica Shafi'i.[50]

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Política do Sri Lanka
O Sri Lanka é uma república. O presidente do país é eleito directamente para um mandato de seis anos, e ocupa a função de chefe de Estado, chefe de Governo e comandante-chefe das Forças Armadas. Responsável pelo Parlamento para o exercício dos deveres sob o constituição e das leis, o presidente pode ser removido do gabinete por dois terços do Parlamento e por decisão favorável do Tribunal Supremo.
O presidente tem que encaminhar a relação de ministros ao Parlamento. O deputado eleito indicado pelo presidente é o principal ministro, sendo responsável pela liderança do partido do governo no Parlamento. O sistema legislativo no de Sri Lanka é unilateral, com 225 membros eleitos por sufrágio universal. Os parlamentares representam os distritos do país durante seis anos.
O partido que receber o maior número de votos válidos em cada distrito eleitoral ganhará uma nova cadeira no Parlamento. O presidente pode convocar o Parlamento para uma sessão extraordinária, para definir a dissolução da câmara representativa. Um exemplo disso é quando o Parlamento foi dissolvido em 7 de fevereiro de 2004 pela presidente Chandrika Kumaratunga. Novas eleições aconteceram no dia 2 de abril, e a posse aconteceu no dia 23 do mesmo mês.
O país tem duas capitais, Colombo (capital comercial) e Sri Jayawardenepura (capital política).

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Províncias do Sri Lanka

Províncias[editar | editar código-fonte]

As províncias do Sri Lanka (Sinhala: පළාත; Tamil: மாகாணம்) existiam desde o século XIX, mas não tinham nenhum estatus legal até 1987, quando a emenda 13 da constituição de 1978 do Sri Lanka estabeleceu a divisão provincial do país, com o fim de promover a descentralização do governo do Sri Lanka.[51]
O país é dividido em 9 províncias[52] e 25 distritos.[53] Cada província é administrada por um conselho provincial eleito:
Divisões administrativas do Sri Lanka
provínciaCapitalÁrea (km²)População
CentralKandy5.6742.423.966
NordesteTrincomalee9.9961.460.939
Centro-NorteAnuradhapura10.7141.104.664
NorteJaffna8.8841.311.776
NoroesteKurunegala7.8122.169.892
SabaragamuwaRatnapura4.9021.801.331
SulGalle5.5592.278.271
UvaBadulla8.4881.177.358
OesteColombo3.7095.361.200

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia do Sri Lanka
O chá é o principal produto de exportação do Sri Lanka
O regime de livre imprensa coexiste em Sri Lanka com uma forte intervenção estatal em muitos setores econômicos. Cerca de metade da força de trabalho ocupa-se da agricultura, responsável por quase vinte por cento do produto nacional bruto. Um terço da superfície da ilha é arável. Depois da reforma agrária, boa parte das culturas de exportação, como a borracha e o chá, passou a ser produzida em pequenas propriedades, assim como o arroz, que não atende à demanda interna. O chá, principal produto de exportação, é cultivado nos maciços centrais, enquanto as seringueiras e os coqueiros situam-se em terrenos baixos.
A indústria, que emprega dez por cento da população ativa, concentra-se nas principais cidades. Destacam-se os setores alimentício, têxtil, de cerâmica, derivados do petróleo, fertilizantes e cimento. As empresas mais importantes do país são de propriedade estatal. Ao norte de Colombo, um polo industrial tenta atrair os investimentos estrangeiros por meio de isenções fiscais. A maior parte da eletricidade produzida no país é de origem hidrelétrica. O setor de serviços é o que tem maior participação no produto nacional bruto e emprega um terço da força de trabalho.
Em 1979], o governo permitiu que bancos estrangeiros abrissem filiais no país, com o objetivo de promover o Sri Lanka como um centro financeiro internacional do sul da Ásia. Porém, em 1983, iniciou-se uma guerra civil entre as etnias cingalesa e a minoria tamil que se prolongou até 2009, causando grandes danos à economia do país. Apesar disso, o produto interno bruto do país cresceu quase cinco por cento ao ano nos últimos dez anos. Os dispêndios do governo em desenvolvimento e no combate aos Tigres de Liberação do Tamil Eelam fizeram com que o PIB crescesse quase sete por cento ao ano entre 2006 e 2008.[54]
Até o início dos anos 1990, o Sri Lanka era o maior exportador mundial de chá, porém a guerra fez com que os investimentos em seu cultivo - na maior parte financiados por companhias britânicas - declinassem ano a ano. O turismo, apesar de ainda figurar como uma importante fonte de divisas, também sofreu com o conflito.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

expectativa de vida no país é de 69 anos para homens e 76 anos para mulheres no ano de 2006.[55] O Sri Lanka dispõe de 48,9 médicos para cada 1 000 habitantes.[56] Os Médecins Sans Frontières realizam atividades no Sri Lanka.[56]
A 6 de setembro de 2016 a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que o Sri Lanka está livre de malária.[carece de fontes]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cultura do Sri Lanka
Feriados
DataNome em portuguêsNome localObservações

Ver também[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
WikcionárioDefinições no Wikcionário
CommonsImagens e media no Commons

Referências

  1. Ir para cima Portal da Língua Portuguesa, Dicionário de Gentílicos e Topónimos do Sri Lanka
  2. Ir para cima Vaticano: Discurso do Papa Francisco no Sri Lanka (não se usou a forma "cingalês" para não discriminar os srilanqueses de outra etnia que não a cingalesa, como os tâmeis)
  3. Ir para cima http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/9/13/caderno_especial/12.html
  4. ↑ Ir para:a b «Governo bloqueia entrada de peritos da ONU». Consultado em 10 de julho de 2015
  5. ↑ Ir para:a b «Nem Alfândegas nem a polícia "abrem jogo" sobre o assunto | O País»opais.sapo.mz. Consultado em 10 de julho de 2015
  6. ↑ Ir para:a b «Será possível um modelo de escolaridade pluralista?». Consultado em 10 de julho de 2015
  7. ↑ Ir para:a b Census.gov
  8. ↑ Ir para:a b «Sri Lanka». International Monetary Fund. Consultado em 21 de abril de 2010
  9. Ir para cima «Human Development Report 2015» (PDF) (em inglês). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 14 de dezembro de 2015. Consultado em 24 de dezembro de 2015
  10. Ir para cima CIA World Factbook, Lista de Países por Coeficiente de Gini (em inglês)
  11. Ir para cima Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal
  12. Ir para cima Ministério das Relações Exteriores do Brasil
  13. Ir para cima Conferência global no Sri Lanka discute integração da juventude na nova agenda de desenvolvimento
  14. Ir para cima SRI LANKA Comércio Exterior
  15. Ir para cima Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos
  16. Ir para cima No Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, J.M.C. defende a grafia Sri Lanca.[1]
  17. Ir para cima Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia
  18. Ir para cima Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora (disponível na Infopédia)
  19. Ir para cima Grupo Interinstitucional de Terminologia Portuguesa — Bruxelas (Outono de 2012). «A revisão das listas de países do Código de Redação Interinstitucional» (PDF). Sítio Web da Direção-Geral de Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (N.º 40): 5. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2013
  20. Ir para cima Instituto Internacional da Língua Portuguesa«Seri Lanca»Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de maio de 2017
  21. Ir para cima Ministério das Relações Exteriores
  22. Ir para cima Roberts, Brian (2006). «Sri Lanka: Introduction». Urbanization and sustainability in Asia: case studies of good practice. [S.l.: s.n.] ISBN 978-971-561-607-2
  23. Ir para cima Bandaranayake, Senake (1990). «Sri Lankan Role in the Maritime Silk Route». Sri Lanka and the silk road of the sea. [S.l.: s.n.] p. 21. ISBN 978-955-9043-02-7
  24. Ir para cima British Prime Minister Winston Churchill described the moment a Japanese fleet prepared to invade Sri Lanka as "the most dangerous and distressing moment of the entire conflict". – Commonwealth Air Training Program MuseumThe Saviour of Ceylon
  25. Ir para cima Reuters Sri Lanka wins civil war, says kills rebel leaderreuters (18 May 2009). Retrieved on 18 November 2012.
  26. Ir para cima Domrös, Manfred (1998). Sri Lanka, past and present: Archaeology, Geography, Economics: selected papers on German research. [S.l.: s.n.] ISBN 978-3-8236-1289-6
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  29. Ir para cima «Religions – Buddhism: Theravada Buddhism»BBC. 2 de outubro de 2002
  30. Ir para cima «Folha de S.Paulo - Uma internacional intelectual - 13/9/1997»www1.folha.uol.com.br. Consultado em 10 de julho de 2015
  31. Ir para cima«w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/january/documents/papa-francesco_20150114_srilanka-filippine-preghiera-mariana.pdf»(PDF)w2.vatican.va. Consultado em 10 de julho de 2015
  32. Ir para cima Continente, Revista. «Festival 3 Continentes: em busca de outras cinematografias»www.revistacontinente.com.br. Consultado em 10 de julho de 2015
  33. Ir para cima Almeida, Sílvia Capanema P. de (dezembro de 2012). «Body, health and nutrition in the Brazilian Navy in the post-abolition period, 1890-1910»História, Ciências, Saúde-Manguinhos19: 15-33. ISSN 0104-5970doi:10.1590/S0104-59702012000500002
  34. Ir para cima«www.mercator.ufc.br/index.php/mercator/article/viewFile/510/323»www.mercator.ufc.br. Consultado em 10 de julho de 2015
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  37. Ir para cima «Chapter I — The People, The State And Sovereignty»The Constitution of the Democratic Socialist Republic of Sri Lanka. Consultado em 15 de julho de 2014
  38. Ir para cima Haviland, Charles (1 de janeiro de 2011). «Sri Lanka erases colonial name, Ceylon»BBC
  39. Ir para cima Ver também a utilização do nome Taprobana em Camões, Lusíadas, Canto I
  40. Ir para cima «"Sri Lanka - The Pearl of the Orient".» Metropolis. Acessada em 2007-06-04.
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  48. Ir para cima «Theravada Buddhism and Shan/Thai/Dai/Laos Regions» Maung Chan, 2005-03-28.
  49. Ir para cima «U.S. Department of States - International Religious Freedom Report 2007: Sri Lanka».
  50. Ir para cima «Lankan Muslims' historical links with India» Indian Muslims, April 3, 2006.
  51. Ir para cima «Provincial Councils» do webSite oficial do governo do Sri Lanka
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  55. Ir para cima «WHO.int». WHO.int. 11 de maio de 2010. Consultado em 2 de junho de 2010
  56. ↑ Ir para:a b «HumanitarianInfo.org» (PDF). Consultado em 2 de junho de 2010
Bandeira do Sri LankaSri Lanka
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