sexta-feira, 4 de agosto de 2017

OPUS CAEMENTICIUM

Opus caementicium, também chamado concreto romano[1][2] é uma técnica de construção civil utilizada pelos antigos romanos a partir do final de República até a decadência do Império. As pedras eram unidas com cimento e, na maioria dos casos, a estrutura das construções era revestida, a fim de se tornar mais atraente, do ponto de vista estético.

Resistência à erosão[editar | editar código-fonte]

Segundo pesquisa publicada recentemente no periódico científico American Mineralogist, pesquisadores desvendaram o segredo da resistência do concreto romano. Diferentemente do concreto contemporâneo, baseado em cimento Portland e que erode com o tempo, os romanos criaram um concreto semelhante a uma rocha que se beneficia da troca química com a água do mar: em vez de erodir, parece se tornar ainda mais forte com a exposição ao meio ambiente e sobretudo em presença de água do mar. Isso explica por que as barragens marítimas construídas na Roma Antiga, que continham uma mistura de cal e cinza vulcânica para manter as rochas unidas, resistiram ao tempo e à erosão. Segundo os pesquisadores, o material vulcânico reagiu com a água do mar, fortalecendo a construção. Testes com amostras de barragens e marinas romanas, mostraram que o concreto romano contém tobermorita aluminosa, substância que se cristalizava na cal, à medida que a mistura romana se aquecia, em contato com a água do mar. Um novo estudo apontou uma significativa quantidade de tobermorita crescendo dentro da composição do concreto, em conjunto com um mineral poroso chamado phillipsita (uma zeólita), fortalecendo o concreto e prevenindo o surgimento de rachaduras. O processo atual para fazer cimento tem um alto custo ambiental, sendo responsável por 5% das emissões globais de CO2. A fórmula romana seria muito menos agressiva ao meio ambiente. [3]

Existem várias formas de aplicação do opus caementicium:

Referências


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