Nos mamíferos, o maxilar é a estrutura da região frontal do crânio que suporta os dentes superiores e forma uma parte do palato, da cavidade nasal e da órbita ocular.
Em zoologia, por vezes, usa-se a palavra maxilar (por exemplo, "maxilar inferior", nos mamíferos) para designar também a mandíbula.
Articulação[editar | editar código-fonte]
É formada por um par de ossos geminados – as maxilas - que, nas extremidades rostrais (na linha média), articulam-se entre si em sínfise (fixa) e, nas restantes superfícies articulam se com os seguintes ossos:
- Nasal;
- Palatino;
- Etmoide;
- Frontal ;
- Zigomáticos;
- Lacrimal;
- Vômer e;
- Concha Nasal Inferior.
Cada maxila contém, da parte mediana à posterior, onze alvéolo dentário (encaixe para os dentes), respectivamente:
- Três alvéolos, que aumentam de tamanho do primeiro para o terceiro, para o engaste dos incisivos;
- Um alvéolo canino, bastante profundo;
- Quatro alvéolos pré-molares e;
- Três molares.
Estes números referem-se à boca dum mamífero com dentição completa; nos vários grupos de mamíferos, os números variam, tendo evoluído de acordo com o tipo de alimentação.
Patologias[editar | editar código-fonte]
A má formação da sutura mediana das maxilas provoca o defeito conhecido como lábio leporino.
Componentes[editar | editar código-fonte]
Cada metade da maxila fundida pode ser divida em:
- Corpo da maxila;
- Forame infra-orbital;
- Seio maxilar e;
- Quatro processos:
Em outros animais[editar | editar código-fonte]
Nas aves, as maxilas formam a base do bico. Nos restantes craniados, as maxilas são também formadas por dois ossos, mas nos répteis e peixes existe um par de pré-maxilas.
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