segunda-feira, 16 de junho de 2014

# O ANGICO JA ESTA SE PREPARANDO PARA PERIODO DE SECA

Aqui em angico estamos se preparando para periodo  de seca aonde pela tarde alias  ja de meio dia ouvimos a cigarra piar ate rebenta e os animais loucos a procura de uma sombra para se abrigarem as plantas por mais que nos coloque mos agua nelas e necessario que seja regada   toda tardinha  e emsmo assim tem a parencia e semblante tristes a caatinga nossa vegetaço toma um ton acinzentado e tem como  colorido um que da ate medo terra de força como a nossa ja se prepara de um forma que mim faz sentir em mim grande alegria  por que no nordeste tudo trabalha em conjunto para venceremos os meses de estiagem quando aseca nos faz  de sem vida enos a  enfrentamos de cabeça erguida pedindo a deus pai do ceu novamente chuva  tem uma coisa que mim de prazer em ver e  inteligencia das plantas que se preservam para esse periodo o marmeleiro por exemplo este livrase das folhas e acumula grande quantidade de agua na madeira para esse periodo o xique xique tambem faz algo que motivame em olhar  ele guarda agua em se na madeira  e faz com que tudo fique  sempre verde e se desenvolva mesmo sem chuva  tem tanta coisa exotica e tambem muito boa  na mata em se aqui em meu sitio tem muita coisa para estudo que tem aspecto muito interessante  na sua imensidao tem como pano de fundo uma aparencia que ja se transforma  e mim faz dar o nome de terra sofrida da sorte por isso eu escolhe  como nome do meu blog angico e suas lendas por que a forç dessa terra deve mesmo ser um lenda viva  desconheço algu de força igual  ja ultrapassamos cada barreira de dificuldade que mim fizeram transgredir a cada ponto ao sairmo eu pode constatar que

Asa Branca

Luiz Gonzaga

Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Olha Pro Céu

Luiz Gonzaga

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro o teu olhar
Que incendiou meu coração
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo

A Vida do Viajante

Luiz Gonzaga

Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras por onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação
E a alegria no coração
Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras por onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
Mar e terra
Inverno e verão
Mostre o sorriso
Mostre a alegria
Mas eu mesmo não
E a saudade no coração

São João na Roça

Luiz Gonzaga

A fogueira ta queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapa-pé nesse salão
Dança Joaquim com Zabé
Luiz com Yaiá
Dança Janjão com Raque
E eu com Sinhá
Traz a cachaça Mane!
Que eu quero ver
Quero ver paia avuar

Vou pra Roça

Luiz Gonzaga

Eu vou pra roça com muié e fio
Vivê pertinho do paió de mío
Riscá a viola junto do paio
A gente brinca até o nasce do sol
Já vou
Cá na cidade é um ta de berreiro
E não si vévi sem tê dinheiro
Mas lá na roça é tudo mai mio
Até as muié gosta de um só

Cabra da Peste

Luiz Gonzaga

Eita! Sertão do Nordeste
Terra de cabra da peste
Só sertanejo arrizéste
Ano de seca e verão
Toda dureza do chão
Faz também duro
O homem que vive no sertão
Tem cangaceiro
Mas tem romeiro
Gente ruim, gente boa
Cabra bom, cabra à toa
Valentão, sem controle
Só não dá cabra mole
Tem cangaceiro
Mas tem romeiro
Lá o caboclo mais fraco, é vaqueiro
Eita! Sertão!Eita! Nordeste!
Eita Sertão!
Ei, rê, rê, rê, rê, tá!
Cabra da peste

Frutos da Terra

Luiz Gonzaga

Esta terra dá de tudo
Que se possa imaginar
Eu e ela, ela e eu
Mão de Deus abeçoando
Eu e ela, ela e eu
Sapoti, jaboticaba
Mangaba, maracujá
Cajá, manga, murici
Cana caiana, juá
Graviola, umbu, pitomba
Araticum, araçá
Engenho Velho ô, carnaval
Favo de mel no meu quintal (bis)
O fruto bom dá no tempo
No pé pra gente tirar
Quem colhe fora do tempo
Não sabe o que o tempo dá
Beber a água na fonte
Ver o dia clarear
Jogar o corpo na areia
Ouvir as ondas do mar
Engenho Velho ô, carnaval
Favo de mel, no meu quintal (bis)

Meu dedo mindinho

Luiz Gonzaga

Ai, a,i ai, ai, amor
Eu acho que vou morrer
Meu coração tá com um bichinho
Danadinho, danadinho pra roer (bis)
Meu dedo mindinho tá me dizendo
Que você com outro amor tá me enganando
Não sabe quanto mal tá me fazendo
Aos tiquim, aos pouquim tô me acabando
Ai, ai, ai, ai, amor
Eu acho que vou morrer
Meu coração tá com um bichinho
Danadinho danadinho pra roer

Dezessete Légua e Meia

Luiz Gonzaga

Eu já andei sem parar dezessete légua e meia
Pra ir num forró dançar,ai, ai, ai, ai, eu fui num
Forró dançar
Valeu a pena eu andar dezessete légua e meia
Pois rosinha tava lá, ai, ai, ai, ai, a rosinha tava
Cheguei no forró moído, em carne encalacreda
Mas logo fui socorrido tomando três canabrava
E quando zé sanfoneiro tocou no fole um baião
Dancei com rosa ao terreiro, roçando em meu coração
Dancei com rosa ao terreiro, roçando em meu coração
Ai, ai, ai que tentação

Cabeça Inchada

Luiz Gonzaga

Eu tou doente, morena
Doente eu tou, morena } bis
Cabeça inchada, morena
Ôi, ôi, ôi
Ai morena
Moreninha, meus amô
Você diz que me namora, morena
Mentira, morena
Agora morena, namora não
Ai morena
Moreninha, meus amo
Você diz que por mim chora, morena
Mentira, morena, não chora não
Agora, morena, não chora não
Não chora não, não chora não
Não chora não, não chora não (bis)

Pássaro Carão

Luiz Gonzaga

Pássaro Carão cantou
Anum chorou também
A chuva vem cair
No meu sertão
Vi um sinar, meu bem
Que me animou também
Ainda ontem vi
Póvora no chão } bis
É bom inverno que vem
É chuva cedo que tem
O nosso plano de além
É de casa
Se Deus quiser
Agora faço um ranchinho
Prá nóis juntinho,meu bem
Nele morar
iMAISfortes  POR  ISSO EU ANGICO E SUAS LENDAS AMO VIDA SELVAGEM VIDA NA ROÇA VIDA NA PAZ SOU ROCEIRA DEPRESSIVA AGRICULTURA DA ROÇA SOU DOENTE SOU FRAGIL COMO MAIS COM MUITO ORGULHO BOA TARDE MEU POVO DO MUNDO INTEIRO CADA PESSOA QUE LER ESSA POSTAGEM ACEITE MEU ABRAÇO E MEU CARINHO E DE TODU CORAÇAO

Boca de Forno

Luiz Gonzaga

Boca de forno, forno
Tirando bolo, bolo
Jacarandá dá
Onde eu mandar, vou
E se não for?
E se não for? Apanha
Remão, remão
Quem me trouxer primeiro
A chinela de Rosinha
Remão, remão
Quem me trouxer primeiro
Um cordão e uma folhinha
Remão, remão
Quem me trouxer primeiro
Uma pedra bem branquinha
Boca de forno, forno
Tirando bolo, bolo
Jacarandá, dá
Onde eu mandar, vou
E se não for?
E se não for? Apanha
Remão, remão
Quem me trouxer primeiro
Alguma estrela do céu
Uma rosa bem vermelha
E um anel
Um cajá
Do tamanho de um melão
Um telefone
Que caiba em minha mão
Tamarindo
Doce como mel
Rapadura amarga
Como fel
Uma coruja
Que seja bem bonita
Um bastão de marmelo
E uma fita
Boca de forno, forno...
E a criançada sonhando
Vai o mundo avessando
Vai crescendo descobrindo
Vai perdendo um sonho lindo
Remão, remão
Quem me trouxer felicidade
Quem me trouxer alegria de verdade
E a gente não trás e fica na mão
Remão, remão
Vida tem manha
Quem não trouxer, apanha

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