Asa Branca
Luiz Gonzaga
Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Olha Pro Céu
Luiz Gonzaga
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa
Pois era noite de São João
Que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro o teu olhar
Que incendiou meu coração
Xote, baião no salão
E no terreiro o teu olhar
Que incendiou meu coração
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Salmo dos Aflitos
Luiz Gonzaga
Menino de procissão
Cordeiro de um rebanho sem fim
Me lembro das graças que o povo
Pedia pros céus, era assim
Cordeiro de um rebanho sem fim
Me lembro das graças que o povo
Pedia pros céus, era assim
As virgens todas proclamam
Tua graça em formosura
Sôis a dileta do povo
Tua graça em formosura
Sôis a dileta do povo
E a protetora das almas
Da provoação da Nossa Senhora da Serra da Raiz
Da provoação da Nossa Senhora da Serra da Raiz
Abrandai
Os corações dos igonorantes
Abrandai, abrandai
Abrandai, abrandai } bis
Os corações dos igonorantes
Abrandai, abrandai
Abrandai, abrandai } bis
Crescido agora é que eu sei
Que há outros pra ouvir meu latim
Em nome dos céus, eu reclamo
As graças que devem pra mim
Que há outros pra ouvir meu latim
Em nome dos céus, eu reclamo
As graças que devem pra mim
As graças que eu reclamo
Em nome dos irmãos aflitos
São já conhecidas de todos
E sem elas, o grande rebanho vai morrendo
Ou fingindo viver como Deus, é servido
Em nome dos irmãos aflitos
São já conhecidas de todos
E sem elas, o grande rebanho vai morrendo
Ou fingindo viver como Deus, é servido
Abrandal, o coração de todos poderosos
Abrandai, abrandai } bis
Abrandai, abrandai } bis
Corrida de Mourão
Luiz Gonzaga
Meu sertão tem futebol,
tem samba tem farinhada
Leilão, reizado e Novena
Mai nada disso me agrada
Meu Fraco é Cavalo e Gado
Cantoria e Vaquejada!
Pra mim o maor Cinema
é quando eu vou chegando
No curral que vejo a pista
e ouço o gado berrado
Os Vaqueiros numerados
e a difusora bradando
De toda parte chegando
Rural, gipe e caminhão
Muita moça namorando
e o gado na exposição
Vaqueiro soltando aboio
de doer no coração
Eu sou ligeiro na pista
e no meio do carrasco
quem tiver boi mandingueiro
solte que eu desenrasco
dou queda que ele conta
as estrelas com o casco
outro diz o meu cavalo
é forte é gordo e zelado
Como feijão, milho e ovos
e todo dia é banhado
Mas só passa perna nele
caba que derruba gado
dois camaradas de fama
que um no outro acredita
vão os dois emparelhados
é mesmo pra fazer fita
quem pega passa pro outro
pra queda ser mais bonita
enxe as nuvens de poeira
e os vaqueiros bebendo
gado bolando no chão
se levantando e correndo
em cada salva de palma
a pista fica tremendo
Adeus quem fez vaquejada
Adeus quem vestiu gibão
tem samba tem farinhada
Leilão, reizado e Novena
Mai nada disso me agrada
Meu Fraco é Cavalo e Gado
Cantoria e Vaquejada!
Pra mim o maor Cinema
é quando eu vou chegando
No curral que vejo a pista
e ouço o gado berrado
Os Vaqueiros numerados
e a difusora bradando
De toda parte chegando
Rural, gipe e caminhão
Muita moça namorando
e o gado na exposição
Vaqueiro soltando aboio
de doer no coração
Eu sou ligeiro na pista
e no meio do carrasco
quem tiver boi mandingueiro
solte que eu desenrasco
dou queda que ele conta
as estrelas com o casco
outro diz o meu cavalo
é forte é gordo e zelado
Como feijão, milho e ovos
e todo dia é banhado
Mas só passa perna nele
caba que derruba gado
dois camaradas de fama
que um no outro acredita
vão os dois emparelhados
é mesmo pra fazer fita
quem pega passa pro outro
pra queda ser mais bonita
enxe as nuvens de poeira
e os vaqueiros bebendo
gado bolando no chão
se levantando e correndo
em cada salva de palma
a pista fica tremendo
Adeus quem fez vaquejada
Adeus quem vestiu gibão
Alvorada Nordestina
Luiz Gonzaga
Olha o céu mudou de cor
Lua se escondeu
Sensitiva flor murchou
Todo o campo se acendeu
Belo horizonte, atrás dos montes
O sol nasceu
Lua se escondeu
Sensitiva flor murchou
Todo o campo se acendeu
Belo horizonte, atrás dos montes
O sol nasceu
Mais um dia raiou enfim
E a esperança vem renascer em mim
Ver meu campo florir
As aves cantando e agente a sorrir
E a esperança vem renascer em mim
Ver meu campo florir
As aves cantando e agente a sorrir
Quando o céu mudar de cor
Lua se esconder
Quando o sol também se for
É sinal que vai chover
Volta a paz então
No meu sertão é só vive
Lua se esconder
Quando o sol também se for
É sinal que vai chover
Volta a paz então
No meu sertão é só vive
Maria Cangaceira
Luiz Gonzaga
Maria, Maria
Bonita como a natureza
Bonita como canta a água
Na quebrada da correnteza } bis
Bonita como a natureza
Bonita como canta a água
Na quebrada da correnteza } bis
Filha do velho José
Maria, beleza rara
Foi nascida e criada
Na Malhada Caiçara }bis
Quando fez dezoito anos
Ó destino treteiro
Casou com Zé de Neném
O remendo sapateiro
Maria, beleza rara
Foi nascida e criada
Na Malhada Caiçara }bis
Quando fez dezoito anos
Ó destino treteiro
Casou com Zé de Neném
O remendo sapateiro
Cinco anos depois
Apareceu Lampião
Maria se apaixonou
E lhe entregou o coração } bis
Apareceu Lampião
Maria se apaixonou
E lhe entregou o coração } bis
Bodocongó
Luiz Gonzaga
Eu fui feliz, lá no Bodocongó,
Com meu barquinho, de um remo só,
Quando era lua, com meu bem, remava atoa,
Ai, ai, ai, que coisa boa,
Lá no meu Bodocongó.
Com meu barquinho, de um remo só,
Quando era lua, com meu bem, remava atoa,
Ai, ai, ai, que coisa boa,
Lá no meu Bodocongó.
Bodó, bodó, bodó, bodó, congó,
Meu canário verde, meu curió,
Bodó, bodó, bodó, congó, bodó, bodó, congó, bodó,
Bodocondó ai! ai! Campina Grande, eu vivo aqui tão só !
Meu canário verde, meu curió,
Bodó, bodó, bodó, congó, bodó, bodó, congó, bodó,
Bodocondó ai! ai! Campina Grande, eu vivo aqui tão só !
Bodocongó,
Eu vivo aqui tão só !...
Eu vivo aqui tão só !...
Bodocongó.
Eu vivo aqui tão só !...
Eu vivo aqui tão só !...
Bodocongó.
Cavalo Crioulo
Luiz Gonzaga
Sob a topada da pisada, galopada, percorrendo meio
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso, onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação, pro tudo
que for vai.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso, onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação, pro tudo
que for vai.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
Pisa que chega e estremece estronda no chão. (ufa)
Faz um pisonhado danado no pé do mourão. (ufa)
E quando arreda ela sangra avança ele arranca carreira
poeira.
É uma cena guerreira, quem fica de longe só vê danação.
(ufa)
Mas se o trabalho é no campo rebate a boiada domina o
cercado.
E no mato fechado ele corre ele passa que nem
cerração.
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Faz um pisonhado danado no pé do mourão. (ufa)
E quando arreda ela sangra avança ele arranca carreira
poeira.
É uma cena guerreira, quem fica de longe só vê danação.
(ufa)
Mas se o trabalho é no campo rebate a boiada domina o
cercado.
E no mato fechado ele corre ele passa que nem
cerração.
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Sob a topada da pisada, galopada, percorrendo meio
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação pro tudo
que for vai
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
(Repete)
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação pro tudo
que for vai
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
(Repete)
Açucena Cheirosa
Luiz Gonzaga
Quem quiser comprar,
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
Quem quiser comprar,
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
Quem quiser comprar,
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
não vendo uma rosa que deram pra mim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
Até flor de laranjeira pro dia de Santo Antonio
Eu quero vender pras moça pra arranjar seus matrimônio
Há mais estrelas no céu nas noites de São João
Há festa nestes teus olhos
Há fogo no meu coração
Eu quero vender pras moça pra arranjar seus matrimônio
Há mais estrelas no céu nas noites de São João
Há festa nestes teus olhos
Há fogo no meu coração
Quem quiser comprar,
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
não vendo uma rosa que deram pra mim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
Até flor de laranjeira pro dia de Santo Antonio
Eu quero vender pras moça pra arranjar seus matrimônio
Há mais estrelas no céu nas noites de São João
Há festa nestes teus olhos
Há fogo no meu coração
Eu quero vender pras moça pra arranjar seus matrimônio
Há mais estrelas no céu nas noites de São João
Há festa nestes teus olhos
Há fogo no meu coração
Quem quiser comprar,
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
Quem quiser comprar,
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
Quem quiser comprar,
eu vendo açucena cheirosa do meu jardim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
não vendo uma rosa que deram pra mim
Vendo cravo, vendo lírio,
não vendo uma rosa que deram pra mim
Zé Budega
Luiz Gonzaga
Zé Budega
(Cecéu )
(Cecéu )
Eu vou dá um pulo
Na casa de Zé Budega
Prá'quele fio de uma égua
Me dá minha concertina
Que as meninas tão querendo se espalhar
No salão escorregar
Até ficar de perna fina
Vou reclamar
Com certeza absoluta
Prá'quele fila da ....
Ter mais respeito por mim
Devolver aquilo que é emprestado
Ficar desmoralizado
Ter vergonha no fucín
Na casa de Zé Budega
Prá'quele fio de uma égua
Me dá minha concertina
Que as meninas tão querendo se espalhar
No salão escorregar
Até ficar de perna fina
Vou reclamar
Com certeza absoluta
Prá'quele fila da ....
Ter mais respeito por mim
Devolver aquilo que é emprestado
Ficar desmoralizado
Ter vergonha no fucín
Há muito tempo
Que escuto a sanfoninha
Pelo som eu sei que é minha
Mas ele me volte coisa
Num me devolve
Não me dá satisfação
Taca o dedo no botão
Etc e coisa e loa
Que escuto a sanfoninha
Pelo som eu sei que é minha
Mas ele me volte coisa
Num me devolve
Não me dá satisfação
Taca o dedo no botão
Etc e coisa e loa
Mas desta vez
Ele vai morder o nó
Vai entrar no meu cipó
E de quatro comer capim
Devolver aquilo que é emprestado
Ficar desmoralizado
Ter vergonha no fucín
Ele vai morder o nó
Vai entrar no meu cipó
E de quatro comer capim
Devolver aquilo que é emprestado
Ficar desmoralizado
Ter vergonha no fucín
Onde é que tá?
Onde é que tá?
Onde é que tá?
Zé Budega onde é que ta?
Onde é que tá?
Onde é que tá?
Zé Budega onde é que ta?
Vai devolver
Aquilo que é emprestado
Ficar desmoralizado
Mande meu fole pra cá
Aquilo que é emprestado
Ficar desmoralizado
Mande meu fole pra cá
Vovô do Baião
Luiz Gonzaga
Seu Januário,
Com bem noventa anos,
Tinha nos seus planos
Fazer uma operação.
Sua família 'tava toda reunida
Rezando pela vida
Do vovô do baião.
Com bem noventa anos,
Tinha nos seus planos
Fazer uma operação.
Sua família 'tava toda reunida
Rezando pela vida
Do vovô do baião.
Vai, Januário,
Que nós "reza" por você.
Opera, Januário!
Você merece viver.
Humberto Macário,
Famoso cirurgião,
Fez aquela operação,
Que abalou o Cariri.
O povo do Crato
Ficou todo admirado
Quando viu Seu Januário
Inteirinho sair.
Que nós "reza" por você.
Opera, Januário!
Você merece viver.
Humberto Macário,
Famoso cirurgião,
Fez aquela operação,
Que abalou o Cariri.
O povo do Crato
Ficou todo admirado
Quando viu Seu Januário
Inteirinho sair.
[ 'Tá, 'tá... Seu Januário 'tá aí?
Tá, 'tá... E olha ele aí? ] (2x)
Tá, 'tá... E olha ele aí? ] (2x)
Marabaixo
Luiz Gonzaga
Aonde tu vais rapaz?
Neste caminho sozinho } bis
Eu vou fazer minha morada
Lá nos campos do laguinho } bis
Neste caminho sozinho } bis
Eu vou fazer minha morada
Lá nos campos do laguinho } bis
As ruas do Macapá
Estão ficando um primor } bis
Tem hospitais, tem escolas
Pros fíos do trabalhadô
Mas as casas que são feitas
É só prá morar os doutô
Dia primeiro de junho } bis
Estão ficando um primor } bis
Tem hospitais, tem escolas
Pros fíos do trabalhadô
Mas as casas que são feitas
É só prá morar os doutô
Dia primeiro de junho } bis
Eu não respeito o senhor
Eu saio gritando vivas
Ao nosso governador
Eu saio gritando vivas
Ao nosso governador
Me peguei com São José
Padroeiro de Macapá
Pra Janarí e Guaracy
Não saíssem de Macapá
Padroeiro de Macapá
Pra Janarí e Guaracy
Não saíssem de Macapá
Sertão de Aço
Luiz Gonzaga
Lá lá lá rá rá
Se você visse
Como é o meu sertão
Aí você diria
Que eu falo com razão
Se você visse
Como é o meu sertão
Aí você diria
Que eu falo com razão
Lavoura lá
Dá só com o cheiro de chuva
Tem resistência
O milho e o feijão
Com uma chuva
Em cada mês
A coisa aumenta
Que a lavoura lá agüenta
Trinta dias de verão
Trá lá lálá ai...
Dá só com o cheiro de chuva
Tem resistência
O milho e o feijão
Com uma chuva
Em cada mês
A coisa aumenta
Que a lavoura lá agüenta
Trinta dias de verão
Trá lá lálá ai...
Tem ano lá
Que o inverno é variado
Lucro e remessa
Num canto e outro não
O sertanejo ainda num desespera
Com coragem ainda espera
Pela safra de algodão
Havendo safra
Nem é bom falar
Meu Deus do céu
E com tanto samba que há
Que o inverno é variado
Lucro e remessa
Num canto e outro não
O sertanejo ainda num desespera
Com coragem ainda espera
Pela safra de algodão
Havendo safra
Nem é bom falar
Meu Deus do céu
E com tanto samba que há
O sertanejo
Esquece logo o tempo ruim
Finca o pé na dança
Sem sentir cansaço
No outro dia
Cuida da obrigação
Digo por esta razão
Que meu sertão é de aço
Esquece logo o tempo ruim
Finca o pé na dança
Sem sentir cansaço
No outro dia
Cuida da obrigação
Digo por esta razão
Que meu sertão é de aço
Sanfoneiro Macho
Luiz Gonzaga
Sanfoneiro puxa o fole
Bota o fole pra roncar
Que o ronco desse fole
Faz a gente se animar
Andei mais de l'égua e meia
Pra poder aqui chegar
Onde tem forró eu vou
Eu faço tudo e chego lá
Bota o fole pra roncar
Que o ronco desse fole
Faz a gente se animar
Andei mais de l'égua e meia
Pra poder aqui chegar
Onde tem forró eu vou
Eu faço tudo e chego lá
Eita! Sanfoneiro bom
Eita! Sanfoneiro macho
Ele toca em qualquer tom
Toca dos oito aos cento e vinte baixo
Eita! Sanfoneiro macho
Ele toca em qualquer tom
Toca dos oito aos cento e vinte baixo
Cavalo Crioulo
Luiz Gonzaga
Sob a topada da pisada, galopada, percorrendo meio
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso, onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação, pro tudo
que for vai.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso, onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação, pro tudo
que for vai.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
Cavalo crioulo é demais tudo faz.
Pisa que chega e estremece estronda no chão. (ufa)
Faz um pisonhado danado no pé do mourão. (ufa)
E quando arreda ela sangra avança ele arranca carreira
poeira.
É uma cena guerreira, quem fica de longe só vê danação.
(ufa)
Mas se o trabalho é no campo rebate a boiada domina o
cercado.
E no mato fechado ele corre ele passa que nem
cerração.
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Faz um pisonhado danado no pé do mourão. (ufa)
E quando arreda ela sangra avança ele arranca carreira
poeira.
É uma cena guerreira, quem fica de longe só vê danação.
(ufa)
Mas se o trabalho é no campo rebate a boiada domina o
cercado.
E no mato fechado ele corre ele passa que nem
cerração.
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Porque cavalo crioulo é demais tudo faz
Sob a topada da pisada, galopada, percorrendo meio
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação pro tudo
que for vai
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
(Repete)
mundo.
Vai baixeiro, vai ligeiro, vai formoso, vai fogoso onde
chegar vai.
É uma força que se lança que avança sobre o peito
ventania.
Na pregada derrubada, nas festas de apartação pro tudo
que for vai
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
Cavalo crioulo é demais tudo faz (é é é é é é)
(Repete)
Carapeba
Luiz Gonzaga
Êi, lá vem esquema muié
Ê som, é gente, é vida, é pó
Ê som, é gente, é vida, é pó
Êi, lá vem esquenta muié
Do meu sertão
Carapeba
Bandinha quente
Abrindo frente
Alegrando vai
Pife, pratos, tarol, zabumba
É tumba, tumba
E a folia sai
Do meu sertão
Carapeba
Bandinha quente
Abrindo frente
Alegrando vai
Pife, pratos, tarol, zabumba
É tumba, tumba
E a folia sai
Bonifácio, Major do povo
Velhinho novo a comandar
Carapeba por onde passa
Faz som de graça pra se brincar
Velhinho novo a comandar
Carapeba por onde passa
Faz som de graça pra se brincar
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