Um dos gestos mais belos e generosos do homem, andando vagarosamente pelo campo lavrado, é o de lançar na terra as sementes.
O campo é onde não estamos. Ali, só ali, há sombras verdadeiras e verdadeiro arvoredo. Amor, fascinante amor, o campo é o teu templo. Eu quero uma casa no campoOnde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar do tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Eu quero carneiros e cabras pastando
Solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E o filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal
Pau a pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais Entendi que não se conhece um ser humano pela doçura da voz, pela bondade dos gestos ou pela simplicidade das vestes, mas tão somente quando se lhe dá poder e dinheiro.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes.
Demasiado controle é tão mortal quanto demasiado pouco controle. Nós necessitamos o controle e nós necessitamos o caos. Nós necessitamos a ordem, e a desordem. Simplicidade, e complexidade. Cuidado, e negligência. Equilíbrio, e pânico. Ciência, e arte.
Na simplicidade aprendemos que reconhecer um erro não nos diminui, mas nos engrandece, e que as pessoas não existem para nos admirar, mas para compartilhar conosco a beleza da existência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário