domingo, 8 de março de 2015

PRIMEIRA MULHER ANTES DE EVA

A primeira mulher antes de Eva - Lilith
Eu desconhecia por completo essa versão da história, que achei bastante interessante, principalmente porque, muitas vezes, em determinados trechos que lia, na Bíblia, me causavam intensa indignação, ficava bastante revoltada com o tratamento dado às mulheres daquela época. Mas o machismo que encontro aqui, nessa "fábula" por assim dizer, supera em muito tudo o que eu já tinha lido. Ainda bem que nasci na Era Moderna!

De Jersey City (http://www.betheljc.org), cuja congregação foi fundada em 1864.

FONTE; http://culturahebraica.blogspot.com.br/2...meira.html

A ORIGEM MÍSTICA DE LILITH – A PRIMEIRA MULHER ANTES DE EVA


ADÃO: MACHO E FÊMEA

O primeiro capitulo da Bíblia, conta a história de Adão e Eva ...mas segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados), Eva não é a primeira mulher de Adão. Quando Deus criou o Adão, o Criador o fez macho e fêmea, depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem.

De acordo com Hermínio, "Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão". Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem.

O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais que estão reunidos nos textos da sabedoria rabínica definida na versão jeovística, que se coloca lado a lado, precedendo-a de alguns séculos, da versão bíblica dos sacerdotes. Sabemos que tais versões do Gênesis - e particularmente o mito do nascimento da mulher - são ricas de contradições e enigmas que se anulam. Nós deduzimos que a lenda de Lilith, primeira companheira de Adão, foi perdida ou removida durante a época de transposição da versão jeovística para aquela sacerdotal, que logo após sofre as modificações dos pais da igreja.

REBELDIA FEMININA

No Talmude, ela é descrita como a primeira mulher de Adão. Ela brigou com Adão, reivindicando igualdade em relação a seu marido, deixando-o "fervendo de cólera". Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir, queria os mesmos direitos do homem mas quando constatou que não poderia obter status igual, se rebelou e, decidida a não submeter-se a Adão e, a odiá-lo como igual, resolveu abandoná-lo. Segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7). Todas as vezes em que eles faziam sexo, Lilith mostrava-se inconformada em ter de ficar por baixo de Adão, suportando o peso de seu corpo. E indagava: "Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual." Mas Adão se recusava a inverter as posições, consciente de que existia uma "ordem" que não podia ser transgredida. Lilith deve submeter-se a ele pois esta é a condição do equilíbrio preestabelecido. Vendo que o companheiro não atendia seus apelos, que não lhe daria a condição de igualdade, Lilith se revolta, pronuncia nervosamente o nome de Deus, faz acusações a Adão e vai embora; é o momento em que o Sol se despede e a noite começa a descer o seu manto de escuridão soturna, tal como na ocasião em que Deus fez vir ao mundo os demônios.

DOR DO ABANDONO - A SOLIDÃO DE ADÃO
Adão sente a dor do abandono; entorpecido por um sono profundo, amedrontado pelas trevas da noite, ele sente o fim de todas as coisas boas. Desperto, Adão procura por Lilith e não a encontra: Procurei-a em meu leito, à noite, aquele que é o amor de minha alma; procurei e não a encontrei" (Cântico dos Cânticos III, 1). Lilith partiu rumo ao mar vermelho (Diz-se que quando Adão insistiu em ficar por cima durante as relações, Lilith usou seus conhecimentos mágicos para voar até o Mar Vermelho). Lá onde habitam os espíritos malignos, segundo a tradição hebraica. É um lugar maldito, o que sugere que Lilith se afirmou como um demônio, e é o seu caráter demoníaco que leva a mulher a contrariar o homem e o questionar em seu poder. Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do Outro Lado. Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia.

EVA: A MULHER SUBMISSA
Alguns escritos contam que Adão queixou-se a Deus sobre a fuga de Lilith e, para compensar a tristeza de Adão, Deus resolveu criar Eva, moldada exatamente como as exigências da sociedade patriarcal. A mulher feita a partir de um fragmento de Adão. É o modelo feminino permitido ao ser humano pelo padrão ético judaico-cristão. A mulher submissa e voltada ao lar. Assim, enquanto Lilith é força destrutiva (o Talmude diz, pejorativamente, que ela foi criada com imundície e lodo), Eva, a submissa, é construtiva e Mãe de toda Humanidade (ela foi criada da carne e do sangue de Adão).

Deus tenta salvar a situação, primeiro ordenando-lhe que retorne e, depois, enviou ao seu encalço uma guarnição de três anjos, Sanvi, Sansavi e Samangelaf, para tentar convencê-la; porém, uma vez mais e com grande fúria, ela se recusou a voltar. Lilith está irredutível e transformada. Ela desafiou o homem, profanou o nome do Pai e foi ter com os espíritos das trevas. Como poderia voltar ao seu esposo? Os anjos ainda ameaçaram: "Se desobedeces e não voltas, será a morte para ti." Lilith , entretanto, em sua sapiência demoníaca, sabe que seu destino foi estabelecido pelo próprio Deus. Ela está identificada com o lado demoníaco e não é mais a mulher de Adão. Acasalando-se com os diabos, Lilith traz ao mundo cem demônios por dia, os Lilim, que são citados inclusive na versão sacerdotal da Bíblia. Deus, por seu lado, inicia uma incontrolável matança dessas criaturas, que, por vingança, são enfurecidas pela sua genitora. Está declarada a guerra ao Pai. Os homens, as crianças, os inválidos e os recém-casados, são as principais vítimas da vingança de Lilith. Ela cumpre a sua maligna sorte e não descansará assim tão cedo.

Uma outra versão diz que foram os anjos que mataram os filhos que tivera com Adão. Tão rude golpe transformou-a, e ela tentou matar os filhos de Adão com sua segunda esposa, Eva.

PODER SOBRE AS CRIATURAS
Lilith Alegou ter poderes vampíricos sobre bebês, mas como os anjos a queriam impedir, fizeram-na prometer que, onde quer que visse seus nomes, ela não faria nenhum mal aos humanos. Então, como não podia vencê-los, ela fez um trato com eles: concordou em ficar afastada de quaisquer bebês protegidos por um amuleto que tivesse o nome dos três anjos. Não obstante, esse ódio contra Adão e contra sua nova (e segunda) mulher, Eva, resultou, para Lilith, no desabafo da sua fúria sobre os filhos deles e de todas as gerações subseqüentes.

A partir daí, Lilith assume plenamente sua natureza de demônio feminino, voltando-se contra todos os homens, de acordo com o folclore assírio, babilônico e hebraico. E são inúmeras as descrições que falam do pavor de suas investidas.

ORGASMOS DEMOLIDORES
Conta-se, por exemplo, que Lilith surpreendia os homens durante o sono e os envolvia com toda sua fúria sexual, aprisionando-os em sua lasciva demoníaca, causando-lhes orgasmos demolidores. Ela montava-lhes sobre o peito e, sufocando-os (pois se vingava por ter sido obrigada a ficar "por baixo" na relação com Adão), conduzia a penetração abrasante. Aqueles que resistiam e não morriam ficavam exangues e acabavam adoecendo. Por isso Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte.
Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch (seção Utro, pág. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude menciona que "Quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol. 146, recto)". Em outras partes, o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva. Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden durante muito tempo, antes que o Senhor retirasse do flanco de Adão a verdadeira Eva (primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ou Chavah). Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares).

O SURGIMENTO DO LEVIATÃ
Os rabinos fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja a encarnação macho (Samael) é a "serpente insinuante" e a encarnação fêmea (Lilith), é a "cobra tortuosa" . Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no fim dos tempos: "Nos tempos que virão o Altíssimo (bendito seja!) decapitará o ímpio Samael, pois está escrito (Is. XVII, 1): 'Nesse tempo Jeová com sua espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith' (fol. 130, col. 1, cap.XI). Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de Samael; dão o nome de três outras: Aggarath, Nahemah e Mochlath. Mas das quatro demônias, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo ajudado a seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e Lilith.


Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-a-primeira-mulher-antes-de-eva-lilith#ixzz3TmNI53Ox





Não poder votar, não poder usar uma saia curta, não poder sair sozinha de casa ou não poder estudar só por ser uma mulher. Se isso parece absurdo para você hoje, saiba que todas essas mudanças ocorreram graças a mulheres corajosas e poderosas, que devotaram boa parte de suas vidas para mudar a história e permitir que você possa fazer tudo isso, hoje, sem um olhar de reprovação – ou pelo menos é assim que deveria ser.
A conquista da mulher pela igualdade nos leva além dos anos 1900 e nos conta histórias chocantes e inspiradoras. Conheça 25 mulheres cujas ações mudaram o rumo do mundo e foram fundamentais para o empoderamento de um sexo que pode ser tudo, menos frágil.
Confira:
1. Maud Wagner, a primeira tatuadora dos Estados Unidos – 1907
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2. Sarla Thakral, a primeira indiana a conquistar uma licença para pilotar – 1936
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3. Kathrine Switzer, a primeira mulher a correr a Maratona de Boston (mesmo após tentar ser impedida pelos organizadores) – 1967
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4. Annette Kellerman, presa por indecência após usar esta roupa de banho em público – 1907
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5. O primeiro time de basquete feminino do Smith College (EUA) – 1902
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6. Samurai mulher – últimas décadas de 1800
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7. Armênia de 106 anos protegia sua família com uma AK-47 – 1990
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8. Mulheres treinando boxe em Los Angeles (EUA) – 1933
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9. Sueca atinge manifestante neo-Nazista com sua bolsa. Ela seria sobrevivente de um campo de concentração – 1985
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10. Annie Lumpkins, ativista pelo voto feminino nos EUA – 1961
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11. Marina Ginesta, militante comunista e participante da Guerra Civil Espanhola – 1936
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12. Anne Fisher, a primeira mãe a ir para o espaço – 1980
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13. Elspeth Beard, mulher que tentou ser a primeira inglesa a fazer a volta ao mundo de moto – 1980
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14. Mulheres usam shorts curtos pela primeira vez em Toronto, no Canadá – 1937
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15. Winnie the Welder, uma das 2 mil mulheres que trabalharam em navios durante a Segunda Guerra Mundial– 1943
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16. Jeanne Manford, que apoiou seu filho gay durante passeatas pelos direitos dos homossexuais – 1972
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17. Sabiha Gökçen, turca que se tornou a primeira pilota de caça – 1937
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18. Ellen O’Neal, uma das primeiras skatistas profissionais – 1976
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19. Gertrude Ederle, a primeira mulher a cruzar o Canal da Mancha a nado – 1926
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20. Amelia Earhart, a primeira mulher a voar o Oceano Atlântico – 1928
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21. Leola N. King, a primeira guarda de trânsito dos EUA – 1918
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