terça-feira, 14 de abril de 2015

TARDE DE ALEGRIA EM ANGICO

AQUI EM MEU ANGICO ONTEM AS 4 DA TARDE FOI FESTA E ALEGRIA ESCORRIA PELOS LÁBIOS DE QUEM OUVIA O BARULHO DA CHUVA BATENDO NO TELHADO E VINDO DE DEUS PELO PELO CÉU ADENTRO A FESTA ERA GRANDE PQ PRO VAQUEIRO NORDESTINO TEM TEMPO RUIM NÃO COM CHUVA CAINDO NO TELHADO TEMOS MUITO QUE AGRADECER PAI  POIS A FSTA DUROU NOITE A DENTRO ATE A MEIA NOITE E ASSIM TIVEMOS MUITA FARTURA CALOR DOS BONS NEH NAO MEU IRMAO VIDA D EROCAEIRO VAQUEIRO TEM PRA NINGUEM NAO AMO O NORDESTE AMOVIDA NA ROÇA NO ANGICO EU BEM ASSIM

Oxente (part. Rapadura)

Oriente

Sou carne de jegue, cep nordeste, na peste, o rec, aperte
Me teste, rap do agreste, mete canivete
Oxente, sempre presente, oriente, sente o repente
Não enfrente arrente e se ausente da frente que os cabra eh quente
Rj nordestino, nissin, rapadura, chino,
Se oriente menino que os cabra vão rimar
Orgulho dos severino, misturado com albino,
Brasileiro clandestino rimo em qualquer lugar
Oxente se oriente rapaz !
Se aconchegue o som eh esse, se achegue um pouco mais
Vem que vem ! poesia lapidada em rima
Swing carioca, junto com a ginga nordestina
A nado, rasgo o riacho, me encaixo, em fecho, de macho
Virado, diacho de baixo, faco quetar o facho, do frouxo
Abestado, bucho enxado, sente o xiado
Achado em xaxado, avexado, amuado, roxo no arroxo
Disposição cabra macho, cascorado de esculacho, no brasil de cima a baixo com saudade vou voltar
Com orgulho em cada passo, levo amor no meu compasso na praia e no cangasso, do rio pro ceará
De noel a lampião, de gonzaga a jamelão,
Do partido alto ao proibidão do baião ao repente
Mistura de cultura rapadura e oriente
A chapa eh quente sente conecta a mente
Mar com o remo a remar com a rima a rimar
Jangada do amar oxente
Mar com o remo a remar com a rima a rimar
Jangada do amar oriente
Minha rima a deriva ecoa nas esquinas da babylon,
Do litoral ao sertão, do oiapoque ao chuí
Pras mina se divertir, nissin rapadura nochi,
Tamo ai em todas as partes pra nossa arte evoluir
Os gringo so diz oh shit, o cabra so diz oxente
Os gringo poe no repeat, eu digo repete o repente
Como meu vozim, mucuim, que eh sozim, no comfim
Diz pra mim, bem assim, oh meu fih, tu eh mais doce que alfenim
Brilho nos olhos poeta, música expressão sincera,
Agradeço ao rapadura aqui por nos iluminar
Vejo a luz da lamparina, que ilumina, disciplina
Oferenda a deusa rima por ela eu vou orar
Pa-papo de futuro, se liga malandro visão de gavião, disposição cem porcento, talento pesadão
Sou chino de niterói, bota a conta no meu nome, sujeito homem honro minha bronca no microfone
Quebrando um moi de cuento, no contratempo de dentro
Engolindo vento, adentro, enfrento, lombo jumento
Rapido raio, caio no ensaio, não saio, ataio
Trago ao mangaio, aplauso atraio, remexo balaio
Cada amigo em cada esquina em cada esquina
Eh o que me determina, flutuo diante a sina de ir e não querer voltar
O mar vai virar sertão e o sertão virar mar,
Essa eh a minha certeza de que o jogo vai virar !
Mar com o remo a remar com a rima a rimar
Jangada do amar oxente
Mar com o remo a remar com a rima a rimar
Jangada do amar oriente
Cê para e separa, equivalhe o que é que vale, contra-verso controverso, vice e versa, versa vice
Unir verso no universo, to imerso e não disperso o tempo aqui eh precioso, por favor não disperdiçe
Sabe , se não sabe sobre,
Soube aonde o rap, no seu espírito bate
Então abre a percepção e ouve,
Esse som original, produto nacional de qualidade !
Não gaguejo, eu pelejo e protejo, o som sertanejo
Dom que derrama, aclama, o desejo, lama caranguejo
Da mao sai a escrita viva, sanfona sentida, gonzaga minha vida
Cantada e contida, viva patativa
Puxo o "x" no meu sotaque, de gonzaga a tupac
O nordeste é que eh mestre, berço do nosso país
Agua no meio da seca, lampião na escuridão,
O sistema faz agente esquecer nossa raiz
Na atividade !! eu sou tipo agente bourne,
Que fica com o olho aberto, enquanto o outro dorme
Que joga no chão pro santo, e bebe um outro gole
Palavras são o que me resta o que presta da mente storm
Da xilogravura, ao papel, literatura, cordel
Minha escritura, apura, altura, do ceu, pra quintura,um chapeu
Mais doce que mel, menestrel, amor fiel, que se apegue
Por inteiro entregue, mais duro que espinhaco de jegue
Mar com o remo a remar com a rima a rimar
Jangada do amar oxente
Mar com o remo a remar com a rima a rimar
Jangada do amar oriente
 De dentro da Terra
Jorro aos poucos quando criança
Com o passar do tempo
Fui andando e fui crescendo

Hoje tenho a responsabilidade
De sustentar a mim e
A milhares de famílias por onde passo

Conheço vários lugares
E os lugares me conhecem

Tem lugar em que eu sou maior
Do que em outro

Mas mesmo assim
Não deixo de ser importante
Porque sou a vida
E sustento vidas!!!

Hoje estou fraco
Devido às maçadas
De algumas pessoas

E aí está a transposição
Para acabar com quem vos fala

Eu sou são Francisco ou Velho Chico
Ao seu dispor
Não sei até quando....
 ou nordestino e tenho orgulho de ser
A minha terra é bonita e transparente
Gosto quando alguém me fala oxente
Que é coisa que no ouvido dá prazer
Mas eu tenho um recadinho para você
Que acha que é doutor de formatura
Eu sou mesmo comedor de rapadura
E até hoje não encontrei esse defeito
Porque todo portador de preconceito
Fica curado com uma dose de cultura

Já me cansei dessas mentes poluídas
Coisas de quem não tem o que fazer
Vão estudar um pouquinho e aprender
Que o nordestino já tem a alma sofrida
Mas ninguém é diferente nessa vida
Porque em Deus nasceu cada criatura
E em cada um pôs um tanto de ternura
Mas não pode o ser humano ser perfeito
Porque todo portador de preconceito
Fica curado com uma dose de cultura.

Eu sou nordestino e porque não?
O que importa se eu nascesse lá no sul
Nunca vi um céu que não fosse azul
Ou um peito que não bata um coração
Que diferença vai fazer a região
somos irmãos e precisamos ter postura
Quem passa fome ou se vive na fartura
Nesse mundo o que vale é ter respeito
Porque todo portador de preconceito
Fica curado com uma dose de cultura.
Em Israel chove menos que no sertão nordestino. Mesmo assim, o país driblou a estiagem e se tornou um grande produtor agrícola. Do chão seco tirou limão, do limão, fez uma limonada. Já no Brasil, somos férteis em assistencialismo a conta gotas!
Toda seca, um bocadinho de água e um montão de dinheiro enviado para não resolver NADA!
A famigerada indústria da seca diz que o povo tem que depender, tem que se humilhar, tem que pagar a "boa ação" do político com fidelidade, com votos!
É o velho-novo cabresto que impede as mudanças e atrofia o Nordeste.
Não iludam o nordestino! Um povo não pode viver de esmolas. Água só não basta! Tem que ter irrigação, tem que ter tecnologia, para o sertanejo não depender dos coronéis da terra, nem dos santos do céu.BOM DIA MEU POVO EU VOLTEI A AUSENCIA ERA MOTIVO D EDOENÇA TO BEM E DE VOLTA 

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