São Lázaro vivia em Betânia e era irmão de Marta e de Maria. Morto e sepultado, jesus o fez sair do túmulo, restituindo-lhe a vida, quando todas as esperanças já se achavam perdidas. O epsódio é narrado apenas pelo envangelhista João, mostrando que Jesus é a ressurreição e a vida: Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro estava no túmulo. Betânia ficava perto de Jerusalém; uns três quilômetros apenas.
Muitos judeus tinham ido à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta ouviu que Jesus estava chegando, foi ao encontro dele. Maria porém, ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas ainda agora eu sei: tudo que pedires a Deus, ele te dará”. Jesus disse: “Teu irmão vai ressuscitar”. Marta disse: “Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia”. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá”.
Uma antiga tradição oriental afirma que São Lázaro foi bispo de Chipre. No século X, no ano 900, o imperador Leão VI teria transportar suas relíquias de Chipre para Constantinopla. Também os franceses afirmam ter sido ele o bispo de Marselha e martirizado durante a perseguição de Nero.
- Sincretismo de São Lázaro: Omulú.
- Devoção de São Lázaro: Invocado para afastar das dores, doenças e qualquer tipo de mal. Também é o padroeiro dos pobres.
- Data Comemorativa: 17 de Dezembro.
Lázaro, o Leproso
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.LázaroSão Lázaro Veneração por Igreja Católica Festa litúrgica 21 de Junho Padroeiro dos pobres, contra a lepra
leprosos, Ordem de São LázaroPortal dos Santos Lázaro é o mendigo e leproso protagonista da parábola de Jesus: O Rico e Lázaro, reproduzida no Lucas 16:19-31.A História[editar | editar código-fonte]
Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico. Até os cães iam lamber-lhe as chagas.(Lucas 16:19-31)Este mendigo, chamado Lázaro, que não deve ser confundido com o Lázaro de Betânia, que foi ressuscitado por Jesus, é o único personagem das parábolas de Jesus que possui nome próprio. Por causa disso, muitos teólogos e estudiosos indicam que ele realmente existiu. A tradição da Igreja Católica o venera como santo protetor dos males da lepra e dos mendigos. Sua festa litúrgica é celebrada em 21 de Junho.Parábola do Rico e Lázaro[editar | editar código-fonte]
Alguns usam a parábola de Jesus sobre o "homem rico e de Lázaro", para provar que Jesus ensinou o tormento do pecador uminferno de fogo literal depois de morte. Isto envolve defender a crença na imortalidade da alma. Lucas 16:19-31 é encarado como uma parábola didáctica para os judeus. Este Lázaro não tem nada a ver com Lázaro de Betânia mencionado em João 11. A Bíblia de Jerusalém (BJ), em uma nota de rodapé, reconhece que é uma "parábola em forma de história sem referência para qualquer personagem histórico."O "homem rico" caracterizaria os fariseus. Seio de Abraão é o lugar de honra no banquete presidido pelo pai dos crentes, negado ao homem rico, mas admitido ao pobre Lázaro. As mortes do homem rico e do pobre Lázaro - igualmente simbólicas - representariam uma mudança das circunstâncias. Assim, o antigamente menosprezado entrou numa posição de favor Divino, e o antigamente aparentemente favorecido foi rejeitado por Deus.Ou, alternativamente, alguns autores sugerem que a parábola é uma paródia sobre os saduceus, e não sobre os fariseus. 1 Eles argumentam que a coincidência entre os "cinco irmãos na casa do meu pai" Lucas 16:28 e os cinco irmãos de Caifás, na casa de Anás documentada pelo historiador Flávio Josefo é deliberada.2 Eles também sugerem que a profecia de Abraão, que os cinco irmãos não vai se arrepender, mesmo que Abraão iria ressuscitar o Lázaro da parábola (16:31), é uma alusão à tentativa de Anás e de seus filhos para matar o Lázaro real, quando ele foi ressuscitado por Cristo: "Mas os principais sacerdotes deliberaram matar também a Lázaro" (João 12:10) 3Contudo, menciona-se também aqui a interpretação aceita por grande parte do ramo protestante do cristianismo, em que na verdade, esta não seria uma parábola, mas uma história real sobre um acontecimento com personagens reais. Em decorrência disto, ficaram firmadas algumas bases doutrinárias, como a antiga existência do Sheol, ou Mundo dos Mortos, dividido em 2 locais distintos separados entre si por um abismo sem fundo: O "Seio de Abraão", onde reuníam-se as almas dos mortos salvos na esperança do verdadeiro paraíso, sob o comando do Pai Abraão, e o Inferno propriamente dito, onde estavam reunidas as almas dos perdidos, como o rico mencionado. Durante a morte física de Jesus Cristo e sua descida ao Ades(Sheh-ol), ele resgatou todas as almas dos salvos no Seio de Abraão e as transportou para o Paraíso, onde o ladrão arrependido na cruz já as aguardava. A partir da Dispensação da Graça até os dias atuais, o Seio de Abraão encontra-se vazio de "habitantes" e assim permanecerá até ser desfeito juntamente com esta Terra atual nos últimos dias.Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Biblical Art em WWW:
- An In-Depth Look at the Rich Man and Lazarus from a Universalist Perspective
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