quarta-feira, 8 de julho de 2015

MORTE

O ser humano é dotado de uma inteligência que lhe permitiu grandes progressos ao longo de sua história, mas também lhe deu a consciência de sua própria mortalidade – seu fim inexorável, aonde suas invenções e avanços não podem chegar. Pelo menos, foi nisso em que se acreditou até o momento. No entanto, um ambicioso estudo científicorealizado por pesquisadores da Universidade de Southampton encontrou a primeira prova de que existe vida depois da morte. Essa descoberta, que fala sobre um suposto estado de consciência, após cessarem as funções do cérebro, pode começar a mudar todas as certezas que tínhamos sobre a misteriosa passagem da vida para a morte.
UM DOS TESTEMUNHOS MAIS IMPACTANTES FOI O DE UM HOMEM DE 57 ANOS, QUE DESCREVEU TER VISTO OS MÉDICOS QUE O REANIMAVAM DE FORA DO SEU CORPO
A pesquisa foi baseada em dois mil casos de pessoas que sofreram paradas cardíacas, e observou que 40% dos que sobreviveram relataram ter experimentado alguma consciência entre o momento de sua morte clínica e o reinício do funcionamento do coração. Um dos testemunhos mais impactantes foi o de um homem de 57 anos, que descreveu ter visto os médicos que o reanimavam de fora do seu corpo – e certos detalhes do depoimento foram confirmados pelos profissionais que o atenderam enquanto ele estava clinicamente morto. Neste e em muitos outros casos ocorreu o fato surpreendente de a consciência ter se mantido por, no mínimo, três minutos depois de o coração parar, enquanto o cérebro costuma morrer após 20 ou 30 segundos.
O diretor de pesquisa, Sam Parnia, explicou que muitas outras pessoas podem ter sido testemunhas diretas desse fato, porém, por mais estranho que pareça, o teriam atribuído a uma ilusão. Esse estudo abre caminho para futuras investigações, que poderão dar novas revelações sobre a transição da vida para a morte.

Morte

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O Dia da Morte; pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)
Morte (do latim mors)1 , óbito (do latim obitu)2 , falecimento (falecer+mento)3 , passamento (passar+mento)4 , ou ainda desencarne (deixar a carne), são sinônimos usados para se referir ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo. Após o processo de morte o sistema não mais vive; e encontra-se morto. Os processos que seguem-se à morte (pós-mortem) geralmente são os que levam à decomposição do sistema. Sob condições ambientais específicas, processos distintos podem segui-la, a exemplo aqueles que levam à mumificação naturalou a fossilização de organismos.
A morte faz-se notória e ganha destaque especial ao ocorrer em seres humanos. Não há nenhuma evidência científica de que a consciência continue após a morte,5 6 no entanto existem várias crenças em diversas culturas e tempos históricos que acreditam em vida após a morte.
Com notórias consequências culturais e suscitando interesse recorrente na Filosofia, existem diversas concepções sobre o destino da consciência após a morte, como as crenças na ressurreição (religiões abraâmicas), na reencarnação (religiões orientaisDoutrina Espírita, etc) ou mesmo o eternal oblivion ("esquecimento eterno"), conceito esse o comum na neuropsicologia e atrelado à ideia de fim permanente da consciência após a morte.7
As cerimônias de luto e práticas funerárias são variadas. Os restos mortais de uma pessoa, comumente chamado de cadáver ou corpo, são geralmente enterrados ou cremados. A forma de disposição mortuária pode contudo variar significativamente de cultura para cultura.
Entre os fenômenos que induzem a morte, os mais comuns são: envelhecimento biológico (senescência), predaçãomá-nutriçãodoençassuicídioassassinato,acidentes e acontecimentos que causam traumatismo físico irrecuperável.8

Considerações[editar | editar código-fonte]

Biologicamente, a morte pode ocorrer para todo o organismo ou apenas para parte dele. É possível para células individuais, ou mesmo órgãos, morrerem e ainda assim o organismo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células.9
A substituição de células, através da divisão celular, é definida pelo tamanho dos telômeros e ao fim de um certo número de divisões, cessa. Ao final deste ciclo de renovação celular, não há mais replicação, e o organismo terá de funcionar com cada vez menos células. Isso influenciará o desempenho dos órgãos num processo degenerativo até o ponto em que não haverá mais condições de propagação de sinais químicos para o funcionamento das funções vitais do organismo; implicando a chamada morte natural, por velhice.
Também é possível que um animal continue vivo, mas sem sinal de atividade cerebral (morte cerebral); nestas condições, tecidos e órgãos vivem e podem ser usados para transplantes. Porém, neste caso, os tecidos sobreviventes precisam ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também. Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso de Henrietta Lacks, da qual célulascancerígenas foram retiradas do seu corpo por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente.
irreversibilidade é normalmente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto, e se um organismo vive, é porque ainda não morreu anteriormente. Contudo existem casos que no mínimo chamam bastante a atenção e suscitam questionamentos quanto às definições de vida e morte. Um deles cerca um grupo de animais invertebrados denominados Rotiferas, que possuem uma capacidade denominada criptobiose, que consiste no "cessar" metabólico quando as condições ambientais não estão favoráveis. Eles podem manter-se assim por meses ou mesmo anos até que as condições se restabelecerem, e então "religarem" seus processos biológicos, retomando a sua vida normalmente. Se o conceito de morte for estendido a tais paralisações metabólicas, esses animais literalmente morrem e depois renascem. Igualmente, ovos de camarões (Shrimp Hatchery) desidratados são incluídos em quites de microscopia para laboratório didáticos, e assim podem permanecer por mais de cinco anos. Quando imersos em salmoura adequada, hidratam-se, desenvolvem-se plenamente e geram, em poucas semanas, camarões crescidos, implicando um literal processo de ressurreição de tais ovos 10 . O caso limite é o do vírus, que até hoje permanece cientificamente exatamente sobre a fronteira que separa os seres vivos dos não vivos, e por tal traz muito trabalho aos taxonomistas.
Muitas pessoas não acreditam que a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em ressurreição do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de volta à vida, utilizando técnicas ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por descobrir.
Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução.

Morte humana[editar | editar código-fonte]

O triunfo da morte, de Pieter Brueghel o Velho, (1562).
Historicamente, tentativas de definir o momento exato da morte foram problemáticas. A identificação do momento exato da morte é importante, entre outros casos, no transplante de órgãos, porque tais órgãos precisam de ser transplantados, cirurgicamente, o mais rápido possível.
Morte já foi anteriormente definida como parada cardíaca e respiratória mas, com o desenvolvimento da ressuscitação cardiopulmonar e da desfibrilação, surgiu um dilema: ou a definição de morte estava errada, ou técnicas que realmente ressuscitavam uma pessoa foram descobertas: em vários e vários casos, respiração e pulso cardíaco são realmente restabelecidos após cessarem. Em vista da nova tecnologia, atualmente a definição médica de morte é conhecida como morte clínicamorte cerebral ou parada cardíaca irreversível.
A morte cerebral é definida pela cessão de atividade eléctrica no cérebro, mas mesmo aqui há correntes divergentes. Há aqueles que mantêm que apenas a atividade eléctrica do neo-córtex deve ser considerada a fim de se definir a morte. Por padrão, é usada contudo uma definição mais conservadora de morte: a interrupção da atividade elétrica no cérebro como um todo, incluso e sobretudo no tronco encefálico - responsável entre outros pelo controle de atividades vitais essenciais como batimentos cardíacos e respiração - e não apenas no neo-córtex, diretamente associado à consciência 11 . Essa definição - a de morte cerebral - é a adotada, por exemplo, na "Definição Uniforme de Morte" nos Estados Unidos.
Lápides em um cemitério.
Mesmo frente a uma definição precisa de morte, a determinação da mesma ainda traz suas peculiaridades, e pode ser difícil. A exemplo, EEGs podem detectar pequenos impulsos elétricos onde nenhum existe, enquanto houve casos onde atividade cerebral em um dado cérebro mostrou-se baixa demais para que EEGs os detectassem. Por causa disso, vários hospitais possuem elaborados protocolos determinando morte envolvendo EEGs em intervalos separados, e não raro mediante os pareceres autônomos de no mínimo dois médicos.
história médica contém muitas referências a pessoas que foram declaradas mortas por médicos, e durante os procedimentos para embalsamento eram encontradas vivas. Histórias de pessoas enterradas vivas levaram um inventor no começo do século XX a desenhar um sistema de alarme que poderia ser ativado dentro do caixão.
Por causa das dificuldades na definição de morte, na maioria dos protocolos de emergência, mais de uma confirmação de morte, tipicamente fornecida por médicos diferentes, é necessária. Alguns protocolos de treinamento, por exemplo, afirmam que uma pessoa não deve ser considerada morta a não ser que indicações óbvias que a morte ocorreu existam, como decapitação ou dano extremo ao corpo. Face a qualquer possibilidade de vida, e na ausência de uma ordem de não-ressuscitação, equipes de emergência devem proceder ao transporte o mais imediato possível até ao hospital, para que o paciente possa ser examinado por um médico. Isso leva à situação comum de um paciente ser dado como morto à chegada do hospital.

Pós-morte[editar | editar código-fonte]

"Tudo é vaidade". Uma ilusão de óptica criada por Charles Allan Gilbert, criticando o apego material da vida mundana.
A questão de o que acontece, especialmente com os humanos, durante e após a morte, ou o que acontece "uma vez morto", se pensarmos na morte como um estado permanente, é uma interrogação frequente, literalmente uma questão latente na psique humana. Tais questões vêm de longa data, e a crença numa vida após a morte com uma posterior reencarnação ou mesmo a passagem para outros mundos embora muito antigas, são ainda muito difundidas socialmente (veja submundo). Para muitos, a crença e informações sobre a vida após a morte resultam de uma mera busca por consolação ou mesmo de uma covardia em relação à morte de um ser amado ou à prospecção da inevitabilidade de sua própria morte. A crença em vida após a morte pode para esses trazer algum consolo, contudo crenças como o medo do Inferno ou de outras consequências negativas podem tornar a morte algo muito mais temido. A contemplação humana da morte é uma motivação importante para o desenvolvimento de sistemas de crenças e religiões organizadas. Por essa razão, palavra passamento quando dita por um espírita, significa a morte do corpo. A passagem da vida corpórea para a vida espiritual.
Apesar desse ser conceito comum a muitas crenças, ela normalmente segue padrões diferentes de definição de acordo com cada filosofia. Várias religiões creem que após a morte o ser vivo ficaria junto do seu criador, para os cristãos, Deus.
Muitos antropólogos sentem que os enterros fúnebres atribuídos ao Homem de Neanderthal / Homo neanderthalensis, onde corpos ornamentados estão em covas cuidadosamente escavadas, decoradas com flores e outros motivos simbólicos, é evidência de antiga crença na vida após a morte.
Do ponto de vista científico, não se confirma a idéia de uma vida após a morte. Embora grande parte da comunidade científica sustente que isso não é um assunto que caiba à ciência resolver, e que cientificamente não há evidências que corroborem a existência de espíritos ou algo com função similar que sobreviva após a morte12 11 , muitos pesquisadores tentaram e ainda tentam entrar nesse campo estudando por exemplo as chamadas "experiências de quase-morte". Para eles, o conceito de "vida" se associa ao de "consciência", contudo consciência não atrela-se à matéria conhecida12 11 .
Ao fim, consideram-se em essência três hipóteses:
  • A consciência existe unicamente como resultado de correlações materiais12 . Essa hipótese é a que encontra corroboração científica atualmente, e se for verdadeira, a vida cessa de existir no momento da morte.
  • A consciência não tem origem física e sim transcendente à matéria 12 , usando o corpo físico apenas como instrumento para se expressar. Se esta hipótese for verdadeira, certamente há uma existência de consciência após a morte e não obstante também antes da vida física, o que leva diretamente às tentativas de validação da reencarnação. É a adotada na Doutrina Espírita; sendo igualmente utilizada por várias outras doutrinas espiritualistas para validar os acontecimentos por eles presenciados e assumidos como transcendentais; bem como para explicarem-se os êxtases em cultos deneopaganismo.
  • A consciência tem uma origem física e encontra-se atrelada ao cérebro, mas há uma distinção entre os estados físicos da matéria (da massa encefálica) e os pensamentos que deles derivam 12 . Nessa linha de pensamento há alguns que vão adiante e alegam que a consciência atrela-se a algum tipo de matéria imponderável que, embora relacionada à matéria ordinária, não se decompõe como a primeira quando da morte. A hipótese também é, neste caso, compatível com a reencarnação e com a filosofia das doutrinas espiritualistas (ver perispírito).

Personificação da morte[editar | editar código-fonte]

Iconografia da representação da Morte
A morte como uma entidade sensível é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história. A morte também é representada por uma figura mitológica em várias culturas. Na iconografia ocidental ela é usualmente representada como uma figura esquelética vestida de manta negra com capuz e portando uma foice/gadanha. É representada nas cartas do Tarot e frequentemente ilustrada na literatura e nas artes.
A associação da imagem com o ceifador está relacionada ao trigo, que na Bíblia simboliza a vida. Em inglês, é geralmente dado à morte o nome de "Grim Reaper". Também é dado o nome de Anjo da Morte (em hebraicoמַלְאַךְ הַמָּוֶת Malach HaMavet), decorrente da Bíblia.
A morte também é uma figura mitológica que tem existido na mitologia e na cultura popular desde o surgimento dos contadores de histórias. Na mitologia gregaTânato seria a divindade que personificava a morte, e Hades, o deus do mundo da morte.
ceifador também aparece nas cartas de tarô e em vários trabalhos televisivos e cinematográficos. Uma das formas dessa personificação é um grande personagem da série Discworld deTerry Pratchett, com grande parte dos romances centrando-se nela como personagem principal.
Em alguns casos, essa personificação da morte é realmente capaz de causar a morte da vítima 13 , gerando histórias de que ela pode ser subornada, enganada, ou iludida, a fim de manter uma vida. Outras crenças consideram que o espectro da morte é apenas um psicopompo e serve para cortar os laços antigos entre a alma e o corpo e para orientar o falecido ao outro mundo sem ter qualquer controle sobre o fato da morte da vítima.
Santa Muerte: uma personificação da morte segundo a cultura popular mexicana.
Morte em muitas línguas é personificada na forma masculina (como no inglês), enquanto em outros ela é percebida como uma personagem feminina (por exemplo, em línguas eslavas e latinas). A série supernatural apresentou uma visão nova da morte, onde um dos cavaleiros do apocalipse, juntamente com a morte em sua personificação humana, discutem com o personagem principal sobre sua origem. Durante o diálogo ela afirma ser mais velha do que Deus, e que também acima dos céus e da terra, além de também existir em outros planetas, ela leva a vida para o abismo há muito tempo.
Os mexicanos personificam a morte na figura da Santa Muerte, uma deusa resultante do sincretismo entre as mitologias católica e mesoamericanas.

Na história[editar | editar código-fonte]

As Ordenações Filipinas - conjunto de leis que servia de base para o direito português na época do Brasil Colônia, previa a "morte natural" em duas versões: "natural cruel" e "natural atroz". Na "morte cruel", o corpo do condenado era objeto de vingança e, por isso, devia ser torturado vivo. A finalidade era prolongar o sofrimento da vítima.14
No caso da condenação por "morte natural atroz", a vítima teria ainda seus bens confiscados e a família seria atingida até a geração dos netos. Essa punição era considerada mais branda que a da "morte natural cruel" e o condenado podia ser esquartejado depois de morto. Em ambos os casos era ressaltado o "caráter pedagógico" da degradação do cadáver. Era a "pedagogia do domínio" pelo medo, "aprendida" por todos que presenciavam o "espetáculo".15
Exemplo conhecido de sentenciado com a "morte natural cruel" é a de um dos inconfidentes. A essa pena Tiradentes foi condenado em 1792.
No final do século XVIII, o direito português previa a "morte natural para sempre": proibia o sepultamento do cadáver, que teria as partes do corpo expostas até a decomposição completa.15 "

Na ciência[editar | editar código-fonte]

A morte, no ramo das ciências, é estudada pela tanatologia. Nesse sentido são estudados causas, circunstâncias, fenômenos e repercussões jurídico-sociais, sendo amplamente utilizados na medicina legal. NoBrasil o diagnóstico da morte é regido pela resolução 1.480/97 do Conselho Federal de Medicina. A morte também é estudada em outros ramos da ciência, notadamente os relacionados a tratar doenças e traumatismos evitando que elas ocorram. No mesmo sentido uma das estatísticas mundialmente utilizadas para ações governamentais de prevenção são as taxas de mortalidade. Alguns estudos da ciência abordam as experiências de quase morte no sentido de entender os fenômenos correlacionados na quase morte.

Morte e consciência[editar | editar código-fonte]

Devido a dicotomia mente-corpo — monismo ou dualismo11 — muitos debates cercam a questão sobre o que acontece com a consciência quando o corpo morre. A crença na vida após a morte baseia-se em relatos, experiências, revelações divinas e exercícios lógicos, sendo um conceito primordial de praticamente todas as religiões. Para os que não acreditam que exista continuidade após a morte e rejeitam a veracidade dos indícios contrários (por não serem científicos), a consciência e personalidade é apenas o produto de um cérebro em funcionamento.16 Sendo assim, o cessamento da atividade cerebral significaria o final da existência do individuo, não havendo nada após isso.17 18 A visão monista é a científicamente suportada em virtude primeiro da ausência factual científica necessária ao suporte da visão dualista; e em segundo devido a considerações levantadas quanto se busca definir de forma rigorosa o que é "consciência"; sobretudo diante da perspectiva dos avanços em biotecnologia, onde a possibilidade de se construir uma máquina com consciência não pode ser mais tratada como mera ficção científica.11

Experiência de quase morte[editar | editar código-fonte]

Um dos ramos da ciência relatados através de vários casos de quase morte estuda os sentimentos declarados de pacientes que recuperaram suas funções vitais depois de uma intervenção médica. São comuns relatos de pessoas que dizem ter visto uma luz, um túnel iluminado e, às vezes, vendo-se a si mesmo, fora do próprio corpo, a exemplo durante uma cirurgia. Esses relatos dividem opiniões de especialistas que defendem as causas religiosas no sentido de que a "luz" vivenciada pelos pacientes de quase morte era a luz que indicava o caminho para o mundo pós-morte (visão dualista).
Até o momento a visão suportada cientificamente sobre esse fenômeno é a monista, a de que são alterações químicas e funcionais no cérebro - agravadas se há falta de oxigenação adequada aos tecidos, algo comum em cirurgias graves - que fazem o paciente ter alucinações durante a ocorrência das anormalidades. Os avanços das técnicas de mapeamento cerebral e de mecanismos excitatórios cerebrais contribuíram significativamente para a compreensão da experiência de quase-morte. A exemplo, o estímulo direto dos lobos temporais pode induzir a sensacão de uma presença invisível ou "divina": um capacete construído pelo médico Michal Persinger e por ele denominado "capacete de Deus" induz experiências "espirituais" em 80% daqueles que o experimentam. Modificações induzidas no funcionamento dos lobos parietais simulam experiências extrassensoriais, entre elas corporificações e a sensação de se "sair do corpo". 11
Em experimentos realizados em aceleradores centrípetos, que visam a compreender as reações psicofisiológicas humanas em presença de enormes acelerações, após momentaneamente desmaiarem dada a incapacidade circulatória, as pessoas submetidas ao teste relatam quase sempre alucinações análogas às apresentadas pelas pessoas que passaram por experiências de quase-morte, incluso a experiência de se ver fora do corpo; muito embora, nesses experimentos controlados, as pessoas em testes sejam seguramente mantidas longe do limite entre a vida e a morte 19 . A compreensão das reações humanas à bruscas acelerações mostra-se importante a exemplo na aviação militar, onde facilmente os pilotos encontrar-se-ão submetidos a enormes acelerações, usualmente medida via múltiplo da aceleração da gravidade, ou de seu próprio peso, mediante a chamada força G.
psiquiatra e parapsicólogo Dr. Raymond Moody popularizou termo "experiência de quase-morte" com seu livro escrito em 1975, "Vida Depois da Vida". O livro ganhou atenção do público em geral para o conceito de experiência de quase-morte. Entretanto, relatos dessas experiências sempre ocorreram na história. A obra "A República" (Livro X), de Platão, escrita no século IV a.C., contém a lenda de um soldado chamadoEr que teve uma experiência semelhante depois de ter sido ferido em combate. Er descreveu sua alma deixando seu corpo e, do céu, viu-a sendo julgada junto com outras almas20
As "experiências de quase-morte" caracterizam-se, em sua quase totalidade, pelas seguintes percepções:
  • Sensações de tranquilidade - essas sensações podem incluir paz, aceitação da morte, conforto físico e emocional;
  • Luz radiante, pura e intensa - é uma luz que muitas vezes preenche o quarto. Em vários casos o indivíduo associa-a ao Céu e a Deus;
  • Experiências fora do corpo - a pessoa sente que deixou seu corpo. Em vários casos o indivíduo afirma que vê seu corpo e descreve com certa precisão o ato dos médicos trabalhando nele21 .
  • Entrando em outra realidade ou dimensão - dependendo das crenças religiosas da pessoa ela pode se sentir entrando num portal de novas dimensões
  • Seres espirituais - a pessoa sente-se encontrando "seres de luz" ou de outras representações de entidades espirituais. Ela pode perceber esses seres como entes queridos que morreram, anjos, santos ou Deus.

Culto dos mortos em Portugal[editar | editar código-fonte]

Segundo Leite de Vasconcelos na noite de Todos os Santos, em Barqueiros, era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer; e depois ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babada dos defuntos”. É também costume deixar um lugar vago à mesa para o morto ou deixar a mesa cheia de iguarias toda a noite da consoada para as "alminhas".22
Leite de Vasconcelos também considerava o magusto, festa popular em que amigos e famílias se juntam para assar e comer castanhas, como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos.
Nesta noite ninguém cuide
Encontrar-se à mesa a sós!
Porque os nossos q'ridos mortos
Vão sentar-se junto a nós.
Outras manifestações do culto dos mortos são as alminhas e os cruzeiros, pequenos monumentos de devoção que se encontram frequentemente na beira dos caminhos, os Fiéis de Deus e a tradição de pedir opão-por-deus.
Nas Viagens do Barão de Rozmital, de 1465 a 1467, encontram-se algumas referências aos clamores e brados e outras tradições funebres: « Ha também alli esta costumeira : morrendo alguém, levam para a egreja vinho, carne, pão e outras comidas ; os parentes do morto acompanham o funeral vestidos de roupas brancas próprias dos enterros com capuzes á maneira dos monges, com o qual vestuário se vestem de um modo admirável. Aquelles porém, que são assalariados para carpirem o defuncto vão vestidos com roupa preta, e fazem um pranto como o d'aquelles que entre nós pulam de contentes ou estão alegres por terem bebido. »23

Tabus e crenças sobre a morte dos nativos das Américas[editar | editar código-fonte]

Algumas tribos de nativos do Novo Mundo acreditavam que havia algum tipo de vida após a morte. Outras consumiam a carne ou ossos de familiares mortos, pois pensavam que assim adquiririam as boas qualidades da pessoa morta24 .
Nativo em ritual de dança da morte
Quando algum índio importante de tribos da Bahia falecia era enterrado com suas armas e objetos usados no dia a dia e para que pudesse se alimentar, alimentos e água eram disponibilizados25 . O pio do gavião caracará era temido pelos índios amazônicos uma vez que acreditam que era o anúncio de morte na aldeia26 .
Os Camacan da Bahia colocavam sobre a sepultura do índio morto pedaços de carnes e quando eles desapareciam (comidos por outros animais ou por outros motivos), evitava-se comer aquele tipo de caça27 . Entre os Maués da Amazônia a família da pessoa morta abstinha-se de comer bananapeixe pego em anzol ou com o emprego dotimbó e alguns tipos de caça28 . Os Aruak de Roraima cremavam os mortos e as cinzas eram guardadas em pequenas urnas. Por ocasião da data de aniversário do falecido um punhado da cinza era misturado ao mingau de banana e consumido pelos parentes. Outras tribos misturavam as cinzas ao caxiri, uma bebida fermentada, e assim as ingeriam29 .
Os Tariana e os Tucano desenterravam seus mortos após um mês do funeral e os colocavam em uma grande panela até que as partes moles desaparecessem. Os ossos, após carbonizados, eram triturados e reduzidos a pó. Este era colocado em vários cochos cheios de caxirí. A mistura era bebida pelos presentes, que acreditavam que estavam ingerindo as boas qualidades do falecido. Entre os Kubewãna era costume desenterrar grandes líderes mortos há mais de quinze anos, triturar seus ossos e misturá-los a uma bebida grossa à base demilho e ingeri-los em grandes festas regadas a caxirí. Os Arapium, índios que viveram nos séculos XVII e XVIII a oeste do Rio Tapajós, também bebiam as cinzas dos seus mortos misturadas a bebidas30 .
Os Jumana da região dos rio Japurá e rio Solimões cremavam seus mortos e tomavam as cinzas misturadas com bebidas, uma vez que acreditavam que a alma da pessoa estava nas cinzas e voltava a viver no corpo de quem ingeria a bebida29 . Os Waiká da Amazônia adicionavam as cinzas à sopa de plátano e os Surara, também da Amazônia, ao mingau de banana. Entre os indígenas que habitavam no início do século XVII na região da serra da Ibiapaba, entre Ceará e Piauí, se o morto era do sexo masculino as mulheres comiam sua carne e moíam seus ossos, bebendo-o para não sentirem saudades do ente querido. As mulheres dos Tarairiu do Rio Grande do Norte repartiam o cadáver, moqueavam e lamentavam sua morte enquanto comiam a carne e roíam os ossos30

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Dicionário Michaelis. Morte. Visitado em 15 de fevereiro de 2012.
  2. Ir para cima Dicionário Michaelis. Óbito. Visitado em 15 de fevereiro de 2012.
  3. Ir para cima Dicionário Michaelis. Falecimento. Visitado em 15 de fevereiro de 2012.
  4. Ir para cima Dicionário Michaelis. Passamento. Visitado em 15 de fevereiro de 2012.
  5. Ir para cima Bioethics.: A Return to Fundamentals. - Página 260, Bernard Gert, Charles M. Culver - 1997 (em inglês)
  6. Ir para cima Persons, Humanity, and the Definition of Death - Página 23, John P. Lizza - 2006 (em inglês)
  7. Ir para cima Handbook to the Afterlife Página acessada em 12 de abril de 2012 (em inglês)
  8. Ir para cima Zimmerman, Leda (19 de outubro de 2010). Must all organisms age and die? (em inglês) Massachusetts Institute of Technology School of Engineering. Visitado em 5 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2010.
  9. Ir para cima UOL. Morte súbita de origem cardíaca. Visitado em 15 de fevereiro de 2012.
  10. Ir para cima Vivitar - 40 Piece Microscope Set - 300x/600x/1200x Instruction Manual.
  11. ↑ Ir para:a b c d e f Cartner, Rita; et alii - O Livro do Cérebro - Rio de Janeiro - Agir - 2012 - ISBN:978-85-220-1361-6
  12. ↑ Ir para:a b c d e (Vários colaboradores) Buckingham, Will; et. alli. - O Livro da Filosofia - Editora Globo - São Paulo, SP - 2011 - ISBN: 978-85-250-4986-5
  13. Ir para cima Alucinações sobre essa figura podem causar a morte, especialmente em uma pessoa que está muito doente e perto da morte, destruindo a confiança da pessoa de que pode sobreviver, (veja nocebo).
  14. Ir para cima "Memória da Justiça Brasileira" - Poder Judiciário do Estado da Bahia
  15. ↑ Ir para:a b Revista História Viva: "A Bastilha brasileira" - "Os inconfidentes e a terrível "morte natural". Editora Dueto. São Paulo (2010).
  16. Ir para cima Rosenberger, Peter B. MD; Adams, Heather R. PhD. Big Brain/Smart Brain. 18 de outubro de 2011.
  17. Ir para cima Piccinini, Gualtiero; Bahar, Sonya. "No Mental Life after Brain Death: The Argument from the Neural Localization of Mental Functions" (2011). University of Missouri - St. Louis.
  18. Ir para cima Bernat JL. (8 de abril de 2006). "Chronic disorders of consciousness". Lancet 367 (9517): 1181–1192. DOI:10.1016/S0140-6736(06)68508-5PMID 16616561.
  19. Ir para cima "Im Augenblick des Todes - Medizin im Grenzebereich" - National Geographic Television - NGHT - 2008 - Deutsche Fassung ZDF (2010) . Disponível na maior videoteca da rede sob mesmo título.
  20. Ir para cima Benjamin Jowett (2007). The Republic The Internet Classics Archive. Visitado em 2007-10-14.
  21. Ir para cima Pim van Lommel (2010). Consciousness Beyond Life: The science of the near-death experienceISBN 978-0-06-177725-7 .
  22. Ir para cima José Leite de Vasconcelos. OPÚSCULOS. Volume VII – Etnologia (Parte II).Lisboa, Imprensa Nacional, 1938.V. Miscelânea etnográfica
  23. Ir para cima Teophilo Braga.CURSO DE HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA. Porto: 1885
  24. Ir para cima CAVALCANTE, Messias S. Comidas dos Nativos do Novo Mundo. Barueri, SP. Sá Editora. 2014, 403p.ISBN 9788582020364
  25. Ir para cima SOUSA, Gabriel Soares de (1540-1590). Tratado descritivo do Brasil em 1587. São Paulo, Cia Editora Nacional, Editora da Universidade de São Paulo. 1971, 4ª ed. 389p.
  26. Ir para cima BATES, Henry Walter (1825-1892). Um naturalista no rio Amazonas. Belo Horizonte, Edit. Itatiaia; São Paulo, Edit. da Universidade de São Paulo. 1979, 300 p.
  27. Ir para cima SPIX, Johan Baptiste Von (1781-1826) & MARIUS, Carlos Frederico Philippe Von (1794-1868). Através da Bahia – Excerptos da obra Reise in Brasilien; transladados ao português pelos Drs. Pirajá da e Paulo Wolf; Trabalho apresentado no 5º Congresso Brasileiro de Geografia; Biblioteca Pedagógica Brasileira, série 5ª, vol. 118, 3ª Ed. 342 p. São Paulo, Cia Editora Nacional. 1938, 342 p.
  28. Ir para cima PEREIRA, Nunes (1892-1985). Os índios Maués. Rio de Janeiro, Organização Simões. 1954, 174 p.
  29. ↑ Ir para:a b BASTOS, Abguar. A pantofagia ou as estranhas práticas alimentares da selva: Estudo na região amazônica. São Paulo, Editora Nacional; Brasília DF, INL. 1987, 153 p.
  30. ↑ Ir para:a b REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA. Antropofagia. p. 9-16. In: Revista de Atualidade Indígena. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1978, ano II, nº 10, 64p.

Indicações bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  • ALMEIDA, CArlos Alberto Ferreira de, Paganismo - sua sobrevivência no ocidente peninsular,In memóriam António Jorge Dias.
  • ARIÉS, Philippe, L'Homme devant la Mort, Paris, Ed. du Seuil, 1977.
  • BARROCA, Mário Jorge Neto, Necrópoles e sepulturas medievais de Entre-Douro-e-Minho (séculos V a XV), Trabalho apresentado no âmbito das provas Públicas de Aptidão Pedagógica e Científica, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1987.
  • BRUSCA, Richard C.; Brusca, Gary J. Invertebrados, Guanabara koogan, 2º ed., 2007.
  • CHIAVENATO, Júlio José (1939 - ); A morte, uma abordagem sociocultural; Moderna (Coleção Polêmica); 1988ISBN 89-16-01863-6
  • GOSWAMI, Amit, A física da alma (The physics of the soul); Aleph (Série Novos Pensamentos); 2005ISBN 85-7657-014-9
  • LECLERQ, Henry, "Cimetière", Dictionnaire d'Archéologie Chrétienne et Liturgie, tomo III, 2ª parte, Paris, 1914.
  • Leite de Vasconcelos, Opúsculos Etnologia – volumes VII, Lisboa, Imprensa Nacional, 1938
  • VOGEL, Cyrille, L'environnement cultuel du défunt durant la période paléochrétienne, La Maladie et la Mort du Chrétien dans la liturgie, Conferences de Saint-Serces, XXI Sémaine d'Études Liturgiques, Roma, 1975.

    Morte

    Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
    Morte é o fim da vida, interrupção definitiva da vida humana, animal e vegetal.

    "Os dias que se seguiram foram de muita tristeza, dias tépidos de um lar que parece vazio pela falta do ser familiar que sumiu para sempre, dias de sofrimento ao encontrarmos cada objeto que lembra a pessoa falecida. A todo o momento uma saudade revive em nosso coração para torturá-lo. Aqui uma cadeira, o guarda-chuva deixado na sala de espera, seu copo que a criada deixou de retirar! E em todos os cômodos encontram-se coisas esparsas: suas tesouras, uma luva, um livro cujas folhas foram viradas por seus dedos, um grande número de pequenas coisas que assumem um significado doloroso, porque lembram mil pequenos acontecimentos." - Guy de Maupassant
    • "Morrer é transitar de um estado para outro. Quem morre transforma-se. Continua a viver inorganicamente, transmutado em gases e sais, ou organicamente, feito lucílias, necróforas e uma centena de outras vidinhas esvoaçantes."
    do conto "Pollice verso" de Monteiro Lobato
    • "Estar sozinho é treinarmo-nos para a morte."
    Etre seul c'est s'entraîner à la mort.
    Voyage au bout de la nuit‎ - Página 388, Louis-Ferdinand Céline - Gallimard, 1952, 16a. ed. - 513 páginas
    • "Deixo esta determinação para os outros quando eu morrer: certifiquem-se de estarem certos - depois prossigam".
    I leave this rule for others when I'm dead, Be always sure you're right — THEN GO AHEAD !
    A narrative of the life of David Crockett, of the state of Tennessee‎ - Página 1, de Davy Crockett - E.L. Carey and A. Hart, 1834, 6. ed. - 113 páginas
    un amour peut mourir d’une vérité, comme une amitié d’un mensonge
    Abel Bonnard citado em "L'Idylle passionnée: roman‎" - Página 90, de Yvonne Schultz - Publicado por Impr. de l'Illustration,1928 - 52 páginas
    • "Agarre-se a seus sonhos, pois, se eles morrerem, a vida será como um pássaro de asa quebrada, incapaz de voar."
    Hold fast to your dreams, for if dreams die, life is a broken winged bird that cannot fly
    The Collected Works of Langston Hughes‎ - Página 409, de Langston Hughes, Arnold Rampersad, Dolan Hubbard, Leslie Catherine Sanders, Steven Carl Tracy - Publicado por University of Missouri Press, 2001, ISBN 0826213944, 9780826213945 - 632 páginas
    • Morte, assim chamada, é algo que faz os homens lamentarem: e ainda assim um terço da Vida é passado no sono".
    Death, so called, is a thing which makes men weep, And yet a third of life is passed in sleep
    Lord Byron, "Don Juan", canto XIV, página 307 in: "The Works of Lord Byron Complete in One Volume"; Por George Gordon Byron Byron; Colaborador H. L. Brönner; Publicado por Printed by and for H.L. Broenner, 1826; 776 páginas
    Les maux du corps donnent l'idée de la mort, les peines de l'âme celles de l'éternité
    Marquês de Custine, in "Mémoires et voyages ou lettres écrites à diverses époques, pendant des courses en Suisse, en Calabre, en Angleterre et en Ecosse"; Por Astolphe Louis Léonard de Custine, Astolphe de Custine, Custine, Astolphe, marquis de, 1790-1857; Publicado por A. Vezard, 1830; 905 páginas
    • "Colombianos! A minha última vontade é a felicidade da pátria. Se a minha morte contribuir para o fim do partidarismo e para a consolidação da União, baixarei em paz à sepultura."
    Simón Bolívar; último discurso ao povo da Colômbia (8 de dezembro de 1830), conforme citado no "Man of Glory: Simón Bolívar" (1939), de Thomas Rourke
    • Quando morto estiver meu corpo,
    Evitem os inúteis disfarces,
    Os disfarces com que os vivos,
    Só por piedade consigo,
    Procuram apagar no Morto
    O grande castigo da Morte.
    "Pedro Nava, o alquimista da memória: exposição comemorativa do centenário de Pedro Nava" - Página 44, de Pedro Nava, Casa de Rui Barbosa, Casa de Rui Barbosa - Publicado por Fundação Casa de Rui Barbosa, 2003 - 72 páginas
    • "Uma comoção descomunal imobilizou-a no seu centro de gravidade, plantou-a no lugar, e a sua vontade defensiva foi demolida pela ansiedade irresistível de descobrir o que eram os apitos alaranjados e os balões invisíveis que a esperavam do outro lado da morte."
    Gabriel García Márquez, em "Cem anos de solidão"
    • "Não me venham com conclusões! A única conclusão é morrer."
    Poesia‎ - Página 82, de Fernando Pessoa, Adolfo Casais Monteiro - Publicado por AGIR, 1968 - 123 páginas
    Às vezes, é pela forma como morre que um homem mostra que era digno de viver." - Francis Ponge
    • "Todo mundo então era pérfido, mentiroso e falso? E lágrimas lhe vieram aos olhos, pois choramos sempre a morte das nossas ilusões com a mesma mágoa com que choramos os nossos mortos."
    Guy de Maupassant, em "Uma Vida"
    • "Sempre me surpreendi um pouco com a paixão que as mulheres têm por se comportar de maneira tão perfeita no leito de morte daqueles que amam. Às vezes parece que lamentam a longevidade que adia sua oportunidade de representar uma cena tão comovente."
    William Somerset Maugham, em "Um gosto e seis vinténs"
    • "Fui forçado a me perguntar se eu algum dia verteria uma lágrima diante dos túmulos dos meus pais, supondo-se que ainda estivesse vivo quando de sua mortes."
    Saul Bellow, em "A Mágoa Mata Mais"
    • "Os dias que se seguiram foram de muita tristeza, dias tépidos de um lar que parece vazio pela falta do ser familiar que sumiu para sempre, dias de sofrimento ao encontrarmos cada objeto que lembra a pessoa falecida. A todo o momento uma saudade revive em nosso coração para torturá-lo. Aqui uma cadeira, o guarda-chuva deixado na sala de espera, seu copo que a criada deixou de retirar! E em todos os cômodos encontram-se coisas esparsas: suas tesouras, uma luva, um livro cujas folhas foram viradas por seus dedos, um grande número de pequenas coisas que assumem um significado doloroso, porque lembram mil pequenos acontecimentos."
    Guy de Maupassant, em "Uma Vida"
    • "Os mortos vêem o mundo / pelos olhos dos vivos"
    "Toda poesia (1950-1999)" - Página 488,de Ferreira Gullar - Publicado por J. Olympio Editora, 2000 ISBN 8503006960, 9788503006965 - 511 páginas
    • "Quem será estoutro cá, que o campo arrasa / De mortos, com presença furibunda? / Grandes batalhas tem desbaratadas, / Que as Águias nas bandeiras tem pintadas."
    Luís Vaz de Camões, em "Os Lusíadas", canto VIII
    • "João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
    Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
    Bebeu
    Cantou
    Dançou
    Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
    Manuel Bandeira
    "Os mortos vêem o mundo / pelos olhos dos vivos" - Ferreira Gullar
    • "A morte está escondida nos relógios".
    Giuseppe Belli, em "Sonetti, La Golaccia"
    • "Às vezes, é pela forma como morre que um homem mostra que era digno de viver".
    C'est par sa mort parfois, qu'un homme montre qu'il était digne de vivre
    Tome premier‎ - Página 465, de Francis Ponge - Publicado por Gallimard, 1965 - 621 páginas
    • "A morte é doce para quem a vida é amarga".
    morte è dolce a chi la vita è amara
    "Canzone III, Madrigale V" in: "Poesie filosofiche di Tomaso Campanella" - Página 176, de Tommaso Campanella - Publicado por G. Ruggia e c., 1834 - 223 páginas
    • "Todas as decepções são secundárias. O único mal irreparável é o desaparecimento físico de alguém a quem amamos."
    Romain Rolland
    • "É sem qualquer terror que eu vejo a desunião das moléculas da minha existência."
    c'est sans aucune terreur que j'aperçois la désunion des molécules de mon existence.
    Marquês de Sade in: Oeuvres‎ - Página 148, de Sade - Publicado por Le Jeune parque, 1947 - 421 páginas
    "Não me venham com conclusões! A única conclusão é morrer." -Fernando Pessoa
    • "É uma infâmia nascer para morrer não se sabe quando nem onde".
    Clarice Lispector, em "Agua viva" : ficção‎, Publicado por Editora Artenova, 1973 - 115 páginas
    • "Foi trabalhoso abrir a cova. A terra estava dura, calcada, havia raízes a um palmo do chão. Cavaram à vez o motorista, os dois policiais e o primeiro cego. Perante a morte, o que se espera da natureza é que percam os rancores a força e o veneno, é certo que se diz que o ódio velho não cansa, e disso não faltam provas na literatura e na vida, mas isto aqui, a bem dizer, não era ódio, e de velho nada, pois que valhe um roubo de um automóvel ao lado do morto que o tinha roubado, e menos ainda no mísero estado em que se encontra, que não são precisos olhos para cavar mais fundo que três palmos."
    José Saramago, em "Ensaio sobre a Cegueira"
    • "Ninguém pode fugir ao amor e à morte".
    Públio Siro
    • "O objetivo da vida é criar melhor defesa contra a morte".
    Primo Levi
    • "É mais fácil suportar a morte sem pensar nela do que suportar o pensamento da morte sem morrer".
    La mort est plus aisée à supporter sans y penser, que la pensée de la mort sans péril.
    Pensées de Pascal‎ - Página 97, de Blaise Pascal, Perier (Gilberte), J. M. F. Frantin, Ernest Havet - Publicado por Dezobry et E. Magdeleine, 1852 - 547 páginas
    • "Os homens são como ondas: quando uma geração floresce, a outra declina".
    Homero
    "Todos estão morrendo um pouco neste instante." - Vedanta
    • "Se pudesse viver novamente, na próxima vida tentaria cometer mais erros".
    Si pudiera vivir nuevamente mi vida, en la próxima trataría de cometer más errores.
    Jorge Luis Borges, no poema "Instantes"; segundo Mariela Mulki de Teri, na obra "Nada es Imposible para Dios", Publicado por Lulu.com, ISBN 9870529194, 9789870529194 a autoria é de Don Herold, com adaptação de Borges - página 41
    • "O sentido da vida consiste no seguinte: em que não há sentido algum em dizer que a vida não tem sentido".
    Niels Bohr
    • "Morrer, só se morre só. O moribundo se isola numa redoma de vidro, ele e a sua agonia. Nada ajuda nem acompanha".
    Rachel de Queiroz em "O brasileiro perplexo; histórias e crônicas.: histórias e crônicas" - Página 189, Publicado por Editôra do Autor, 1963 - 204 páginas
    • "Se deixo errar meus pensamentos, não encontro ninguém. O melhor, afinal de contas é a morte".
    Lou Andreas Salomé
    • "A velhice pode ser o nosso tempo de ventura. O animal está morto,ou quase morto. Restam o homem e a alma".
    La vejez...puede ser el tiempo de nuestra dicha. El animal ha muerto o casi ha muerto. Quedan el hombre y su alma.
    Jorge Luís Borges, em "Elogio de la sombra"‎ - Página 155, Publicado por Emecé, 1969 - 160 páginas
    • "Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada".
    Fernando Pessoa; citado em "Brasiliana: revista quadrimestral da Academia Brasileira de Música" - Página 34, de Academia Brasileira de Música - 2002
    "Todo mundo então era pérfido, mentiroso e falso? E lágrimas lhe vieram aos olhos, pois choramos sempre a morte das nossas ilusões com a mesma mágoa com que choramos os nossos mortos." - Guy de Maupassant
    • "'A vida vale a pena?' Isso não é pergunta que se faça a um homem, mas a um embrião".
    Is life worth living? This is a question for an embryo, not for a man
    "The Note-books of Samuel Butler" - página 17, Por Samuel Butler, Henry Festing Jones, A. Edward Newton, Edition: 2, Publicado por A. C. Fifield, 1913, 438 páginas
    • "A vida se tornaria insuportável, se não nos proporcionasse mudanças".
    Joseph Murphy; citado em "Otimismo em gôtas‎" - Página 102, de R. O. Dantas - Publicado por Sabedoria, 1967 - 191 páginas''
    • "Morre-se mais de indignação do que de fome nos Estados Unidos".
    John Kenneth Galbraith
    • "O homem fraco teme a morte, o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera".
    Benjamin Franklin
    • "Os homens temem a morte como as crianças temem ir no escuro; e assim como esse medo natural das crianças é aumentado por contos, assim é o outro".
    Men fear death as children fear to go in the dark; and as that natural fear in children is increased with tales, so is the other.
    Francis Bacon; "Essays" (1625), Of Death
    • "Não acredito em vida após a morte, por isso não preciso passar toda minha vida temendo o inferno, ou temendo o céu mais ainda. Quaisquer que sejam as torturas do inferno, penso que a chatice do céu seria ainda pior."
    I don't believe in an afterlife, so I don't have to spend my whole life fearing hell, or fearing heaven even more. For whatever the tortures of hell, I think the boredom of heaven would be even worse.
    Isaac Asimov citado em "Philosophy on the Go" - Página 222, Joey Green - Running Press, 2007, ISBN 0762428589, 9780762428588 - 272 páginas
    • Não há crença, por mais louca que seja, que não junte os seus fiéis seguidores que hão-de defendê-la até á morte.
    - There is no belief, however foolish, that will not gather its faithful adherents who will defend it to the death.
    The stars in their courses - página 36, Isaac Asimov - White Lion, 1974, ISBN 085617145X, 9780856171451 - 199 páginas
    • "A vida é agradavel. A morte é tranquila. O mau é a transição."
    Life is pleasant. Death is peaceful. It's the transition that's troublesome.
    Isaac Asimov citado em "Digital video transition analysis and detection" - Página 33, Wei Jyh Heng, King N. Ngan - World Scientific, 2002, ISBN 9812381856, 9789812381859 - 190 páginas
    • "Existem três tipos de pessoas: as que se preocupam até a morte, as que trabalham até morrer e as que se aborrecem até a morte".
    Winston Churchill
    • "A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas".
    Leo Buscaglia
    "É mais fácil suportar a morte sem pensar nela do que suportar o pensamento da morte sem morrer" - Pensées de Pascal
    • "A salvação e a morte não podem olhar nos olhos uma da outra".
    Berthe Morizot
    • "Se a morte fosse um bem, os deuses não seriam imortais".
    Safo de Lesbos
    • "Nós, que morreremos talvez um dia, consideramos o homem imortal na segurança do instante".
    Saint-Jonh Perse
    • "Quero fugir ao mistério / Para onde fugirei? / Ele é a vida e a morte / Ó Dor, aonde me irei?"
    Obra poética‎ - Página 423, de Fernando Pessoa, Maria Aliete Galhoz - Publicado por Aguilar, 1960 - 815 páginas
    • "Entre todas as vicissitudes da vida, embora a experiência humana varie muito de indivíduo para indivíduo, há um acontecimento que é inevitável para todos: a Morte! Não importa qual seja a nossa posição social; se a vida que vivemos foi louvável ou não; se nossa passagem entre os homens ficou marcada por grandes feitos; se vivemos uma vida saudável ou de enfermidades; se fomos famosos e rodeados de amigos ou obscuros e solitários, chegará um momento em que estaremos sós, diante do portal da Morte, e seremos forçados a dar um salto no escuro. A forma esquelética da morte projecta a horrenda sombra sobre todos os umbrais. Velhos e jovens, sãos e enfermos, ricos e pobres, todos, todos nós, devemos passar através dessa sombra. Em todas as idades se tem escutado o grito, a pergunta angustiosa: qual a solução do segredo da vida, isto é, qual o segredo da morte?"
    Max Heindel
    • "Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho."
    Apóstolo Paulo
    • "Primeiro, não existe uma pessoa que é a morte. Segundo, a Morte é um cara alto, de rosto ossudo, que parece um monge esquelético, com foice, ampulheta, cavalo e se liga em jogar xadrez com escandinavos. Terceiro, ele não existe".
    Sexton Furnival
    • "Morrer é duro. Sempre senti que a única recompensa dos mortos é não morrer nunca mais".
    Nietzsche
    • "Onde a morte está, eu não estou. Onde estou, a morte não está. Por que me preocupar?"
    Lucrécio
    • "Todos estão morrendo um pouco neste instante".
    Vedanta
    • "A ninguém é dado saber o que está por acontecer após a morte. Cada um deve contentar-se com o tempo que lhe é outorgado para viver"
    Cícero
    • "Nada mais certo do que a morte e nada mais incertos que o dia e a hora em que ela virá".
    Cícero
    • "Não me lembro do que ele morreu. Só me lembro que não era nada sério."
    Carlos Leonam
    • "Todos os homens deveriam se esforçar para aprender, antes da morte, do que estão fugindo, para onde vão e por quê?"
    All men should strive to learn before they die what they are running from, and to, and why
    Further Fables for Our Time‎ - Página 174, de James Thurber - Publicado por Simon and Schuster, 1956 - 174 páginas
    • "Você não pode escolher como vai morrer ou quando, você só pode decidir como vai viver agora".
    You don't get to choose how you're going to die. Or when. You can only decide how you're going to live. Now.
    Joan Baez, citado em "Words of Wisdom: More Good Advice‎" - Página 219, de William Safire, Leonard Safir - Publicado por Simon and Schuster, 1990, ISBN 0671695878, 9780671695873 - 432 páginas
    • "Faleço nos braços de meu fiel amante,/ É nessa morte que encontro a vida."
    Je meurs entre les bras de mon fidèle amant Et c'est dans cette mort que je trouve la vie.
    Marie-Cathèrine-Hortense in: Recueil Sercy, 1660, conforme citado em "La poésie féminine du XIIe au XIXe siècle: anthologie"‎ - Página 187, de Jeanine Moulin - 1966 - 319 páginas
    • "Você pode viver com dignidade, mas não morrer com ela."
    Gregory House, em "House M.D."
    • "A velhice não se me afigura, de modo algum o melancólico vestíbulo da morte, mas antes como as verdadeiras férias grandes, depois do esgotamento dos sentidos, do coração e do espírito que foi a vida".
    La vieillesse ne me semble pas du tout le morne vestibule de la mort, mais comme les vraies grandes vacances, après le surmenage des sens, du coeur et de l’esprit que fut la vie
    Marcel Jouhandeau in "Réflexions sur la Vieillesse et la Mort" in "La Nouvelle revue française‎" - Edição 538, Página 38, Nouvelle nouvelle revue francaise - Editora NRF, 1956
    For me, simplicity is the death of the soul.
    Norman Hartnell in "Silver And Gold"
    • "Ninguém é responsável pelo seu nascimento, cada um é livre de escolher a morte, portanto de rejeitar o fardo que recebeu sem o ter pedido."
    Personne n'est responsable de sa naissance, chacun est libre de choisir sa mort, donc de rejeter le fardeau qu'il a reçu sans l'avoir demandé.
    Raymond Aron in "Contrepoint", Edições 19-21 - Página 131, 1975
    • "Morrer não deve ser tão difícil. Até hoje, todos foram bem-sucedidos."
    Norman Mailer citado em "As melhores frases de ironia e irreverência‎" - Página 81, GARAMOND, Editora Garamond, ISBN 8576170868, 9788576170860- 120 páginas
    • "Gostaria de suprimir as pompas fúnebres. Devemos chorar pelo homem, no seu nascimento, e não na sua morte."
    Je voudrais bannir les pompes funèbres. Il faut pleurer les hommes à leur naissance , et non pas à leur mort.
    Oeuvres‎ - Volume 6, Página 84Charles-Louis de Secondat de Montesquieu - 1819
    • "É através do desenvolvimento dos indivíduos que se efectuam as massas, e pelas massas se realizada o conjunto. No entanto, existem duas principais formas de desenvolvimento que, embora utilizados de diversas formas, e designados por nomes diferentes, não utilizam uma causa comum para alcançar o mesmo resultado. Ambas as formas são a unidade e a separabilidade, atração e repulsão, a formação e dissolução, a vida e a morte."
    C'est par l'élaboration des individus que s'effectue celle des masses ; et par celle des masses que s'opère celle de l'Ensemble. Or, il existe deux grands moyens d'élaboration qui, quoique employés sous diverses formes, et désignés par différents noms , n'en sortent pas moins d'une même cause pour arriver à un même résultat. Ces deux moyens sont l'unité et la divisibilité, l'attraction et la répulsion , la formation et la dissolution , la vie et la mort.‎
    Histoire philosophique du genre humain, ou L'homme considéré sous ses rapports religieux et politiques dans l'état social: à toutes les époques et chez les différens peuples de la terre, Volume 2 -página 107, de Antoine Fabre d'Olivet, Editora Brière, 1824
    • "A morte não é o sono eterno. [...] A morte é o início da imortalidade!".
    la mort n'est pas un sommeil éternel! [...] la mort est le commencement de l'immortalité.
    Œuvres de Robespierre - página 150Maximilien Robespierre, Auguste Vermorel, editor Auguste Vermorel, editora F. Cournol, 1866
    • "A morte é um sono sem sonhos"
    Napoleão Bonaparte
    • "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma". (Eclesiastes 9:10)
    • "Qualquer governo é melhor que a ausência de governo. O despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da Anarquia, da violência civil generelizada, e do medo permanente da morte violenta."
    Eduardo Giannetti, a respeito da filosofia de Thomas Hobbes in: "Vícios Privados, Benefícios Públicos?: A Ética na Riqueza das Nações" - página 81, Eduardo Giannetti, Editora Companhia das Letras, 2007, ISBN 8535911197, 9788535911190, 264 páginas
    Furacão sôbre Cuba: Em apêndice: Trata-se du uma revolução - página 146, Jean-Paul Sartre, Editôra do Autor, 1961
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