sexta-feira, 31 de julho de 2015

OCEANO

Os oceanos são grandes extensões de água salgada que ocupam as depressões da superfície da Terra. Aoceanografia é a ciência específica que estuda os oceanos e suas características.

A teoria do aparecimento dos oceanos está diretamente ligada à formação da atmosfera no período pré-cambriano. O planeta neste período encontrava-se muito quente e o vapor da água presente na atmosfera deu origem então a grande volume de chuvas que se acumularam nas áreas mais baixas do relevo.

Importância dos oceanos

Os oceanos são extremamente importantes para o planeta, pois a vida se originou neles. São eles os grandes produtores de oxigênio, fato este que ocorre através das microalgas oceânicas, também regulam a temperatura do planeta, interferem na dinâmica atmosférica e diferenciam tipos climáticos. Os oceanos também são uma importante via de transporte.

A biodiversidade encontrada nos oceanos é riquíssima e equivalente à de ecossistemas terrestres. Além disso, é uma fonte de extração de minerais e destino dos que procuram turismo e lazer.

Os cinco oceanos


Ainda que sejam interligados, os oceanos não realizam grande troca de água entre eles, isso ocorre porque as águas que compõem cada um dos oceanos possui características próprias como temperatura, insolação solar, salinidade (quantidade de sais dissolvidos na água) e movimentos das ondas, marés e correntes marítimas.
Sendo assim, os oceanos, ou seja, a imensa massa de água salgada que cobre o planeta Terra, foram divididos em cinco porções:

Oceano PacíficoOceanos podem ser definidos de inúmeras formas, dependendo do aspecto que se está analisando. Porém, de maneira geral, oceanos são gigantescos volumes de água salgada que se encontram dispersos sobre grande parte da superfície terrestre.
O sal, uma das principais características dos oceanos, é atribuído às erupções vulcânicas que espalharam os sais das profundezas da terra e, ao atingirem as superfícies, foram arrastados pelas águas das chuvas até os oceanos; Bem como aos sais minerais das rochas submersas.
Inseridos nessas grandes massas de água, estão os mares, rios, riachos e etc. Que se diferenciam entre si pelas características que tem, ou não, em comum.
A ciência que tem os oceanos como objeto de estudo é chamada oceanografia. 
Essa imensa massa de água salgada sobre a superfície da terra foi dividida em cinco "porções" chamadas oceano Pacifico, oceano Atlântico,  oceano Índico, oceano Antártico e oceano Ártico. Essa divisão se fez necessária uma vez que cada um desses oceanos possui características próprias como: temperatura, salinidade, movimentação, e entre outras que não nos permitem classificá-los como uma única massa de água.Um oceano (de Ωκεανός, "Okeanos" em grego) é o componente principal da superfície da Terra, constituído por água salgada. Forma a maior parte da hidrosfera: aproximadamente 71% da superfície da Terra (uma área de uns 361 milhões de quilômetros quadrados). Mais do que a metade desta área tem profundidades maiores que 3.000 metros.

Embora a noção de “oceano global”, como um corpo contínuo de água, seja importante para a oceanografia1 , o oceano terrestre é, para efeitos práticos, normalmente dividido em várias partes, demarcadas por continentes e grandes arquipélagos. A tabela abaixo mostra a divisão mais comum, em cinco oceanos; é a oficialmente adotada, desde 2000, pela Organização Hidrográfica Internacional, da qual Brasil e Portugal são membros. Regiões menores dos oceanos são conhecidas como mares, golfos e estreitos.

# Oceano Comentários
1 Oceano Pacífico Separa Ásia e Oceania das Américas2
2 Oceano Atlântico Separa as Américas da Eurásia e da África
3 Oceano Índico Banha o sul da Ásia e separa África e Austrália2 3
4 Oceano Glacial Antártico Circunda a Antártida; em alguns casos é considerado a simples extensão sul dos outros três oceanos4 5
5 Oceano Glacial Ártico Banha os entornos do Polo Norte, entre as porções norte da América do Norte e Eurásia. Em alguns casos, é considerado um mar do Atlântico.
Índice  [esconder] 
1 Relevo e profundidade
2 Características físicas
2.1 Aumento da Temperatura
3 Biologia
4 Origem
5 Exploração
6 Oceanos extraterrestres
6.1 Extrassolares
7 Notas e referências
8 Ver também
9 Ligações externas
Relevo e profundidade[editar | editar código-fonte]
Algumas feições notáveis da geomorfologia oceânica:

Plataforma continental: são porções submersas dos continentes, com baixo declive, indo do litoral até cerca de 200 metros de profundidade. É uma região mais favorável à produção biológica.
Planície abissal: São grandes planos nas profundezas do oceano, com profundidade média em torno de 4.000 metros.
Talude continental: é a zona de declive acentuado entre as planícies abissais e a plataforma continental.
Fossa abissal: São fraturas tectônicas, as áreas mais profundas dos oceanos.
Dorsal submarina: são grandes cadeias de montanhas submersas no oceano, originando-se do afastamento das placas tectônicas. Ao se afastarem, as placas tectônicas fazem com que o magma suba do manto e se solidifique, formando a crosta oceânica.
Falésias: são formas de relevo litorâneo abruptas, com declive acentuado e alturas variadas, origina-se da ação das ondas do mar sobre as rochas.

Os pontos mais profundos de cada oceano terrestre são:

Oceano Profundidade Localização
Oceano Antártico 7.235 metros (23.730 pés)
Fossa Sandwich do Sul
Oceano Ártico 5.450 metros (17.881 pés)
Litke Deep, Bacia da Eurásia
Oceano Atlântico 8.648 metros (28.374 pés)
Fossa de Porto Rico
Oceano Índico 7.725 metros (25.344 pés)
Fossa de Java
Oceano Pacífico 11.037 metros (36.254 pés)
Fossa das Marianas
As entradas em negrito são os extremos da Terra.
Características físicas[editar | editar código-fonte]
 Mais informações: Água do mar e Salinidade
Os oceanos são ambientes totalmente diferentes do terrestre. Assim, esse ambiente é dominado por fenômenos muito peculiares que não ocorrem em terra, como as marés, as ondas, as correntes marinhas, vórtices, etc.

Aumento da Temperatura[editar | editar código-fonte]
Em 20 de julho de 2009, cientistas do Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos, informaram à imprensa que os oceanos estão com a temperatura média de 17 °C, a mais alta desde 1880, quando iniciou-se os registos.6

Biologia[editar | editar código-fonte]
Segundo a hipótese de Oparin, a vida surgiu no oceano e evoluiu durante bastante tempo neste ambiente, vindo a ocupar o ambiente terrestre apenas em épocas mais recentes (veja escala de tempo geológico e Experiência de Miller-Urey). Dessa forma, os organismos mais primitivos na linha da vida encontram-se no oceano, como as esponjas e cnidários. Veja Biologia Marinha para uma descrição sucinta dos organismos marinhos.

Origem[editar | editar código-fonte]
No meio ambiente terreno a água na forma como a conhecemos encontra-se num estado intermediário entre o estado gasoso vapor e o sólido gelo, quando exposta as intempéries, o calor da crosta terrestre, os raios solares, aos ventos, a pressão atmosférica, promove a evaporação e precipitação desse liquido sobre o próprio mar e os continentes, dando início ao ciclo das águas, responsável pela sedimentação do fundo do mar e a salinização dos oceanos.

Exploração[editar | editar código-fonte]
O estudos dos oceanos da Terra é chamado oceanografia. As viagens na superfície do oceano com o uso de botes datam de tempos pré-históricos, mas só nos últimos tempos as explorações submarinas se tornaram possíveis e comuns.

O ponto mais profundo do oceano são as Fossas Marianas, localizadas no oceano Pacífico, próximos às Ilhas Marianas, com uma profundidade máxima de 11.037 metros, de acordo com a inspeção feita em 1960, pelo batiscafo da Marinha britânica "Challenger 2", que deu seu nome à parte mais profunda da fossa, "Challenger Deep".

Oceanos extraterrestres[editar | editar código-fonte]
A Terra é o único planeta conhecido com a água líquida em sua superfície e é certamente o único no nosso próprio sistema solar. No entanto, existem as hipóteses de:

Algumas luas possuirem água líquida escondidas sob a superfície, como Europa e, com menos certeza, Calisto e Ganimedes;
Luas e planetas terem tido água líquida em sua superfície, no passado -- como parece ser o caso da camada sobre o pólo norte de Marte (resultados recentes da missão Mars Exploration Rovers indicam que Marte teve água parada por um longo período em pelo menos um local, mas sua extensão não é conhecida);
Luas e planetas possuirem outros líquidos, que não água, em sua superfície, como foi observado em Titã (embora sua extensão seja pequena e lagos possa ser um termo mais preciso)
A missão espacial Cassini-Huygens descobriu inicialmente apenas o que parece ser leitos de lagos secos e canais de rios vazios, o que sugere que Titã tinha perdido a superfície de líquidos que possa ter tido. O vôo mais recente da Cassini por Titã oferece imagens de radar que sugerem fortemente lagos de hidrocarbonetos próximos das regiões polares mais frias. Uma hipótese é que Titã tenha um oceano de água subterrâneo sob o gelo e a mistura de hidrocarbonetos que formam a sua crosta externa.

Geysers foram encontrados na lua de Saturno Encelado, embora isto pode não envolver corpos de água em estado líquido. Outras luas geladas podem uma vez ter tido oceanos internos que já tenham congelado, tais como Tritão. Os planetas Urano e Netuno podem também possuir grandes oceanos de água líquida sob sua atmosfera espessa, embora a sua estrutura interna não é bem compreendida.

Os astrônomos acreditam que Vênus teve água em estado líquido e, talvez, oceanos em sua história muito recente. Se eles existiram, todos depois desapareceram devido ao recobrimento de sua superfície.

Extrassolares[editar | editar código-fonte]
Além do sistema solar, já foram detectados planetas com valores adequados d e distância à sua estrela central, massa e tamanho para abrigar oceanos ou outras massas de água líquida, mas até o momento pouco se sabe sobre sua composição química. Merecem destaque os planetas que orbitam a estrela Gliese 581: o terceiro, Gliese 581 c, tem a distância certa de seu sol para permitir água líquida na sua superfície (mas seu efeito estufa poderia torná-lo demasiado quente para os oceanos existirem na superfície); já em Gliese 581 d, o efeito estufa pode trazer temperaturas adequadas para a superfície dos oceanos; Gliese 581 g, por outro lado, parece ser o mais similar à Terra.7

Astrônomos polemizam se HD 209458 b tem vapor de água em sua atmosfera. Acredita-se que Gliese 436 b possa ter "gelo quente". Nenhum desses planetas são suficientemente frios para possuírem água líquida, mas se as moléculas de água ali existem, eles são também suscetíveis de serem encontradas em planetas a uma temperatura adequada.8 Descobriram-se evidências de que o planeta GJ 1214 b, detectado pelo trânsito, tem oceanos feitos de forma exótica de gelo VII, que compõem 75% da massa de todo o planeta.9

Notas e referências
Ir para cima ↑ Spilhaus, Athelstan F.. (July 1942). "Maps of the whole world ocean" 32 (3): 431–5. American Geographical Society.
↑ Ir para: a b Pacific Ocean - University of Delaware Ceoe.udel.edu. Visitado em 8-11-2012.
Ir para cima ↑ Indian Ocean -- Britannica Online Encyclopedia Britannica.com. Visitado em 8-11-2012.
Ir para cima ↑ Ocean Sciencedaily.com. Visitado em 8-11-2012.
Ir para cima ↑ Limits of Oceans and Seas, 3rd edition International Hydrographic Organization (1953). Visitado em 7 February 2010.
Ir para cima ↑ Veja. Temperatura dos oceanos bate recorde. Visitado em 22/08/2009.
Ir para cima ↑ Paula Rothman (30/09/2010). Achado primeiro planeta possivelmente habitável Portal Exame. Visitado em 30/09/2010.
Ir para cima ↑ Hot "ice" may cover recently discovered planet
Ir para cima ↑ David A. Aguilar (2009-12-16). Astronomers Find Super-Earth Using Amateur, Off-the-Shelf Technology Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. Visitado em January 23, 2010.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Energia azul
Energia maremotriz
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Texto da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (em português)
Poder Naval OnLine - O Direito do Mar (em português)
Os cinco oceanos
800px-LocationSouthernOcean.png
Antártico 800px-LocationArcticOcean.png
Ártico 800px-LocationAtlanticOcean.png
Atlântico 800px-LocationIndianOcean.png
Índico 800px-LocationPacificOcean.png
Pacífico
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v • e
Acidentes geográficos
 Portal da geografia  Portal do ambienteOs oceanos são porções de água que ocupam as principais e mais amplas depressões do relevo do planeta. Trata-se, portanto, de um imenso conjunto de água misturada com outros elementos, principalmente os sais minerais, e que circunda as áreas formadas pelas terras emersas, o que inclui ilhas e continentes.
Uma das principais particularidades do Planeta Terra em relação aos demais planetas atualmente conhecidos é que mais de 70% de sua superfície é composta por água, dos quais a maior parte é composta pelos oceanos. Essa predominância faz com que as águas oceânicas sejam muito importantes para a vida de milhões de espécies de seres vivos e também para a regulação do clima, entre outros fatores.
Se considerarmos que os oceanos, diferentemente dos mares, não estão cercados pelos continentes em pelo menos três lados, podemos dizer que existem apenas três oceanos: o Pacífico, o Atlântico e o Índico, uma vez que os oceanos Glacial Ártico e Glacial Antártico seriam, na verdade, grandes mares (ou um conjunto de mares). No entanto, incluímos ambos nas especificações abaixo, pois a maior parte das abordagens geográficas e gerais considera-os historicamente como áreas oceânicas.
Mapa genérico dos oceanos da Terra
Mapa genérico dos oceanos da Terra
Confira, então, as principais características dos oceanos da Terra:
Oceano Pacífico
O Pacífico é o maior oceano do nosso planeta, responsável por recobrir quase que um terço da superfície terrestre, perfazendo uma área de aproximadamente 165 milhões de km2. Basicamente, ele apresenta em sua porção leste o continente americano e, a oeste, o continente asiático e a Oceania. O Estreito de Bering, localizado ao norte e responsável pela divisão da América do Norte com a Ásia, permite a comunicação do Pacífico com o Oceano Glacial Ártico.
A vasta área ocupada pelo Oceano Pacífico faz com que ele apresente uma grande relevância climática, pois é nele que boa parte das massas de ar e correntes marítimas é produzida. E isso sem falar nas anomalias e alterações climáticas cíclicas, tais como o El Niño, o La Niña e a Oscilação Decadal do Pacífico.
origem do nome desse oceano está na crença antiga dos navegadores de que as suas águas eram as mais calmas do planeta. Hoje, no entanto, sabemos que suas águas não têm nada de pacíficas, a depender da localidade em que se navega.
Oceano Atlântico
O Atlântico é o segundo maior oceano do planeta Terra, com uma área de aproximadamente 106 milhões de km². É circundado de forma não contínua pelo continente africano a leste e pelas Américas a oeste, além de possuir uma ampla comunicação com o Ártico e a Antártida. Ao menos até o final do século XX, o Atlântico foi considerado a principal via comercial intercontinental da Terra, posto que está sendo gradativamente transferido ao Pacífico.
O surgimento do Atlântico pode ser considerado geologicamente recente, há cerca de 150 milhões de anos. A sua origem está relacionada com a movimentação das placas tectônicas, que transformou o antigo continente Gondwana em América do Sul e África.
origem do nome Atlântico vem, segundo algumas versões, de Atlas, um titã da mitologia condenado por Zeus a sustentar a abóboda do céu em suas costas. Durante a Idade Media, esse oceano foi chamado de Mar do Norte e só recebeu novamente seu nome original após a difusão do célebre mapa-múndi elaborado por Mercator no século XVI.
Oceano Índico
O Índico possui uma área com cerca de 73 milhões de km² e, por isso, é o terceiro maior oceano do planeta. É circundado de forma não contínua pela Oceania e Ásia a leste, pela Ásia ao norte e pela África a oeste. Possui uma complexa ligação com o Mar Mediterrâneo pelo Mar Vermelho e o Canal de Suez.
Assim como o Atlântico, o Índico também surgiu da separação do continente Gondwana, na Era Mesozoica, sendo o mais novo entre todos os oceanos da Terra. Em sua parte sul, as águas são mais frias; já nas áreas mais próximas ao continente asiático, elas encontram-se mais aquecidas, o que favorece o clima de Monções, cujos efeitos são mais sentidos na Índia.
O Oceano Índico, em algumas localidades, é também chamado de “Mar das Índias”, em referência às Índias Orientais, onde os antigos navegantes partiam em busca de especiarias e outros produtos. Antes da expansão colonial europeia, o Índico era a principal rota comercial marítima do planeta.
Oceano Glacial Ártico
Como já mencionamos, o Glacial Ártico tecnicamente não é um oceano, mas sim um grande conjunto de mares, conforme as reclassificações mais recentes. No entanto, assim como o Glacial Antártico, a sua denominação permanece.
Sua área total corresponde a 21 milhões de km² e estende-se ao norte do Círculo Polar Antártico dos continentes asiático, europeu e americano. A maior parte de sua superfície, no entanto, encontra-se congelada em uma área imprecisa, pois aumenta no inverno polar (de seis meses) e diminui no verão.
Oceano Glacial Antártico
O Oceano Antártico ou Oceano Austral é o conjunto de águas posicionadas ao sul do Círculo Polar Antártico e que circundam o continente da Antártida, formando um prolongamento das águas dos oceanos Ártico, Antártico e Índico.
A área desse oceano foi delimitada pelo Tratado da Antártida, realizado em 1956, e perfaz um total aproximado de 20,3 milhões de km². Apesar das baixas temperaturas, apresenta uma grande biodiversidade, ao contrário do Ártico, incluindo pinguins, focas, leões-marinhos, cetáceos, plânctons e outros.

Por Me. Rodolfo Alves Pena
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