O que é Sarampo?
O sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do Terceiro Mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas de vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a mortalidade não chega a 0,5%.
Causas
Transmissão
A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar.sintomas
Sintomas de Sarampo
Altamente contagioso, o sarampo é propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes para outros não-imunizados. O período de incubação dura entre oito e 13 dias. Depois começam a aparecer os principais sintomas, com o aparecimento de pequenas erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença de catarro.
tratamento e cuidados
Tratamento de Sarampo
Não existe tratamento específico para o sarampo, apenas para os sintomas.
prevenção
Prevenção
A doença torna-se mais grave quando atinge mães em período de amamentação, crianças desnutridas e adultos. Vacinar é o meio mais eficaz de prevenção contra o sarampo. A vacina tetraviral é indicada para prevenção do sarampo e está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade. Outra opção é a vacina tríplice viral.
Sarampo: sintomas, transmissão e prevenção
Sintomas
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte. Posteriormente, as bactérias podem atingir as vias respiratórias, causar diarréias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.
Transmissão
A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas.
Prevenção
A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação. Apenas os lactentes cujas mães já tiveram sarampoou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos pela placenta, que conferem imunidade geralmente ao longo do primeiro ano de vida (o que pode interferir na resposta à vacinação). Com o reforço das estratégias de vacinação, vigilância e demais medidas de controle que vêm sendo implementadas em todo o continente americano desde o final dos anos 90, o Brasil e os demais países das Américas vêm conseguindo manter suas populações livres da doença. Atualmente, há o registro de casos importados que, se não forem adequadamente controlados, podem resultar em surtos e epidemias. Os principais grupos de risco são as pessoas de seis meses a 39 anos de idade. Dentre os adultos, os trabalhadores de portos e aeroportos, hotelaria e profissionais do sexo apresentam maiores chances de contrair sarampo, devido à maior exposição a indivíduos de outros países que não adotam a mesma política intensiva de controle da doença. As crianças devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Os adolescentes, adultos (homens e mulheres) e, principalmente, no contexto atual do risco de importação de casos, os pertencentes ao grupo de risco, também devem tomar a vacina tríplice viral ou dupla viral (contra sarampo erubéola).
Sarampo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sarampo | |
---|---|
Criança com sarampo | |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | B05.- |
CID-9 | 055 |
DiseasesDB | 7890 |
MedlinePlus | 001569 |
eMedicine | derm/259 emerg/389ped/1388 |
MeSH | D008457 |
Aviso médico |
Sarampo é o nome de uma doença viral e uma infecção do sistema respiratório causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas. Os sintomas iniciais, que geralmente aparecem 8-12 dias após a infecção, incluem febre alta, coriza, olhos vermelhos, e pequenas manchas brancas na parte interna da boca. Vários dias depois, uma erupção se desenvolve, geralmente começando no pescoço e na face e gradualmente se espalhando pelo corpo.1
A maioria das pessoas se recuperam mesmo sem tratamento dentro de 2-3 semanas. Contudo, principalmente em crianças desnutridas e pessoas com imunidade reduzida, o sarampo pode causar complicações sérias, incluindo dor de cabeça, cegueira, diarreia grave, infecção do ouvido e pneumonia. O sarampo pode ser prevenido através davacinação (com a vacina tetraviral e a vacina tríplice viral)1 . O sarampo, embora seja uma doença viral, pode apresentar diversas complicações bacterianas, além dos riscos de uma mãe passar para o filho durante a gestação, fazendo assim que o feto se desenvolva já com problemas no crescimento e ainda depois no nascimento.
Índice
[esconder]Vírus do sarampo[editar | editar código-fonte]
- Grupo: Grupo V ((-)ssRNA) [ou ARNcs(-)]
- Ordem: Mononegavirales
- Família: Paramyxoviridae
- Gênero: Morbillivirus
- Espécie: Vírus Paramyxoviridae
O vírus do sarampo é um vírus com genoma de ARN simples de sentido negativo (a sua cópia é que é ADN e serve para síntese proteica). É um vírus envelopado (com membrana lipídica externa) pleomórfico com cerca de 150-300 nanômetros.
Induz a fusão de células infectadas formando células gigantes, o que facilita a sua circulação e multiplicação sem ser reconhecido e inativado por anticorpos circulantes, e é resistente ao complemento. Ele infecta as células fundindo a sua membrana (envelope) com a da célula após acoplagem da sua proteína envelopar, ocorrendo a fusão a receptor específico. Reproduz-se no citoplasma da célula. A sua multiplicação destrói as células exceto nos neurônios. Os eritemas cutâneos são causados mais pela acção do sistema imunitário contra o vírus que por ele próprio. A resolução da doença dá imunidade para toda a vida.
Epidemiologia[editar | editar código-fonte]
O sarampo é um dos cinco exantemas da infância clássicos, junto com a varicela, rubéola, eritema infeccioso e roséola. É altamente infeccioso e transmitido por secreções respiratórias como espirros e tosse. Após o início de uso da vacina tornou-se raro nos países que a utilizam de forma eficaz, como Brasil e Europa. Contudo, ainda causa 40 milhões de casos e um a dois milhões de mortes por ano em países sem programas de vacinação eficientes. As epidemias tendem a ocorrer a cada dois ou três anos, necessitando do nascimento de novos bebês susceptíveis para se propagar.
Sinais e sintomas[editar | editar código-fonte]
No Período Prodrômico: corresponde ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas com base no qual o diagnóstico pode ser estabelecido, alguns dos sintomas possíveis são:
- Coriza,
- Mal estar geral,
- Febre alta,
- Infecções de garganta,
- Infecção no nariz,
- Aversão a luz,
- Conjuntivite,
- Tosse com catarro,
- Dificuldade de ingestão e;
- Sinal de Koplik (pequenos pontos brancos rodeados de uma zona vermelha, que se agrupam na mucosa interna das bochechas).
Período Exantemático: Ocorre piora dos sintomas do período prodrômico, e as complicações podem incluir:
- Erupções cutâneas por todo corpo,
- Secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores]],
- Elevada produção de muco nos pulmões,
- Voz rouca,
- Faringe e boca inflamadas.
Período descamativo: nesse período as manchas escurecem e surge a descamação fina, febre e tosse diminuem sensivelmente.
Possíveis complicações:
- Conjuntivite intensa,
- Pneumonia
- Infecção no ouvido
- Diarreia
- Encefalite
- raramente pode evoluir para a panencefalite esclerosante subaguda
Transmissão[editar | editar código-fonte]
É espalhada pela tosse, espirros, beijos, pelas gotículas que saem quando se fala e qualquer outra forma de contato com fluidos do nariz de uma pessoa infectada e boca, diretamente ou através de objetos (como copos e talheres). É altamente contagiosa, 90% das pessoas que ainda não possuem imunidade são contaminadas caso compartilhem o mesmo ambiente com uma pessoa infectada por algumas horas por dia (casa, creche, escola, trabalho...). O período contagioso começa 2-4 dias antes do aparecimento das marquinhas pelo corpo e continua até 2-5 dias após o início delas (Infectividade de quatro a nove dias no total).
Mais de 95% das mortes por sarampo ocorrem em países subdesenvolvidos com sistemas de saúde deficientes, apesar da vacina ser barata, segura e muito eficaz. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas foram contaminadas pelo sarampo em 2010.1
Diagnóstico[editar | editar código-fonte]
O diagnóstico é clinico devido às características muito típicas, especialmente as manchas de Koplik - manchas brancas na mucosa da boca-parte interna da bochecha. Pode ser feita detecção de antigênios em amostra de sangue. As técnicas utilizadas no diagnóstico laboratorial para a detecção são:
- a) (EIE/ELISA) Ensaio imunoenzimático para dosagem de IgM e IgG;
- b) (HI) Inibição da hemaglutinação para dosagem de Ac totais;
- c) Imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG e d) Neutralização em placa.
Possíveis diagnósticos diferenciais incluem outras doenças exantemáticas febris agudas como rubéola, exantema súbito, dengue, enteroviroses, escabiose e sífilis secundária.
Prevenção[editar | editar código-fonte]
A prevenção é feita por vacinas. Geralmente a criança nasce com algumas células de defesa da mãe protegendo-a e toma a primeira dose de vacina entre o primeiro e o segundo ano de vida, e a segunda dose entre os quatro e os cinco anos. Caso alguma criança seja identificada com a doença é recomendado que todos indivíduos não vacinados da região tomem a vacina imediatamente e os indivíduos contaminados fiquem de repouso em casa longe dos que não tenham a imunidade.
Quando não ocorrem complicações, o doente fica curado em 15 dias, o risco de transmissão se torna nulo apenas depois de 10 dias. Antes disso é recomendado evitar aglomerações.
Graças a vacinação, em todo o mundo o número de casos de sarampo caiu 60% de uma estimativa de 873.000 mortes para 345.000 em 2005. As estimativas para 2008 indicam que o número de mortes caiu para 164.000, com 77% das mortes restantes por sarampo ocorrendo na região do Sudeste Asiático.3
Adultos que nunca tomaram a vacina também devem ser vacinados, desde que não tenham condições de risco (imunidade baixa, grávidas, lactantes...). Os riscos de desenvolver complicações e morrer são maiores após os 20 anos. O risco de mortalidade é de cerca de 10-15% para pessoas que desenvolvem complicações em países subdesenvolvidos.1
Em 2000, 72% crianças foram vacinadas. Em 2008 esse número já aumentou para 83%. A meta é que 95% delas sejam imunizadas até 2015.1
Já foi comprovado, mais de uma vez, que nem a vacina para sarampo, nem a para poliomielite e nem a para rubéola aumentam as chances de autismo ou qualquer transtorno semelhante.4
Tratamento[editar | editar código-fonte]
A maioria das mortes relacionadas com o sarampo são causadas por complicações associadas com a doença. Muitas pessoas desenvolvem conjuntivite, pneumonia e infecções no ouvido em decorrência do sarampo. Complicações são mais comuns em crianças menores de cinco anos de idade, ou adultos com mais de 20 anos de idade.1 Indivíduos com sistema imunológico enfraquecido são especialmente vulneráveis a complicações.
Pacientes com sarampo devem descansar, beber bastante água e sucos, ter uma alimentação saudável rica em vitaminas, limpar os olhos com água morna, tomar antitérmicos caso tenham febre alta e evitar coçar as manchas para não deixar feridas e cicatrizes.5 Pessoas não imunizadas devem passar um tempo
O consumo de vitamina A ajuda a proteger crianças com menos de dois anos de complicações nos olhos e diminui a mortalidade.6 Beber soro fisiológico ajuda a prevenir desidratação causada pela diarreia e vômito.1
História[editar | editar código-fonte]
O sarampo hoje é uma doença de infância pouco perigosa, mas não foi sempre assim. A alta mortalidade que provocou nos ameríndios sem defesas imunológicas ou genéticas quando foi introduzido na América, logo após a descoberta de Colombo, indica que a sua introdução na Europa pode ter sido igualmente traumática, e teria provavelmente ocorrido nos últimos séculos da existência do Império Romano - em cujo declínio e queda as suas epidemias combinadas com as da varíola teriam sido fatores importantes.
A doença era desconhecida antes da era cristã; Hipócrates não descreve nada parecido. A epidemia pode ter surgido na Europa nos séculos II e III d.C., matando grande proporção da população totalmente não imune do Império Romano, como mais tarde faria na América, e sendo um fator principal do declínio dessa civilização. Segundo alguns autores conceituados (o historiador William McNeil entre outros) pode ter sido a queda da população de Roma e do seu império devido às doenças antes desconhecidas varíola, sarampo e varicela que diminuiu a população do império ao ponto de leis serem decretadas da hereditariedade das profissões, postos oficiais e redução à servidão dos agricultores antes livres, dando origem ao feudalismo.
Nesse caso de situação de debilidade, os povos germânicos e outros encontraram a oportunidade de se estabelecer nas terras quase vazias devido à epidemia no império, de início com a aquiescência dos oficiais romanos, desesperados com a queda dos rendimentos fiscais. Só depois desta época a varíola e o sarampo se tornaram frequentes na Europa, e naturalmente atingindo as crianças não imunes, ao contrário das epidemias raras, que matam os adultos. A infecção das crianças, com morte das suscetíveis mas imunidade para as sobreviventes, é menos danosa para uma civilização que a de adultos já formados e economicamente ativos - o que explica os graves problemas criados em Roma pela morte de adultos que não tinham encontrado a doença na infância.
Na China o panorama pode ter sido semelhante, e também aí caiu pela mesma altura o Império Han. Julga-se que estas doenças foram importadas simultaneamente nessa altura da Índia para as duas grandes civilizações dos extremos da Eurásia, e talvez não por coincidência que foi precisamente nos século I e século II DC que as rotas comerciais para a Índia e a rota da seda para a China foram estabelecidas pela primeira vez, ligando as três regiões com grande débito de mercadorias e comerciantes.
O sarampo foi um dos principais responsáveis pela destruição das populações nativas da América após a sua importação da Europa com Colombo. Juntamente com a Varíola, Varicela e outras doenças, ela matou mais de 90% da população do continente, derrotando e destruindo as civilizações Asteca e Inca muito mais que Hernán Cortés e Francisco Pizarro alguma vez seriam capazes.
A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963.
Recentemente (2007 e 2011) ocorreram surtos por vários países da Europa, em Israel e no Canadá.7 Religiosos que se recusaram a ser vacinados foram os mais afetados.8
Referências
- ↑ a b c d e f g h http://www.who.int/topics/measles/en/
- ↑ http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=527
- ↑ WHO Weekly Epidemiology Record, 4th December 2009 WHO.int
- ↑ http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ms000245.pdf
- ↑ http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sarampo/
- ↑ Huiming Y, Chaomin W, Meng M (2005). Yang, Huiming. ed. "Vitamin A for treating measles in children". Cochrane Database Syst Rev (4): CD001479. doi:10.1002/14651858.CD001479.pub3. PMID 16235283.
- ↑ http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0003/142176/WHO_EPI_Brief__May_2011e.pdf
- ↑ Rotem, Tamar (August 11, 2007). "Current measles outbreak hit ultra-Orthodox the hardest". Haaretz. Retrieved 2008-07-10.
Sarampo
O sarampo é uma doença viral contagiosa e uma das maiores causas de morte entre crianças.
Enquanto as mortes por sarampo no mundo diminuíram em 71% nos últimos anos – de 542 mil em 2000 para 158 mil em 2011, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) –, o vírus da doença ainda é comum em muitos países em desenvolvimento, particularmente em regiões da África e da Ásia. Existe uma vacina efetiva e segura desde os anos 60, mas os surtos continuam a ocorrer devido à quantidade insuficiente de programas de imunização.
O sarampo grave é mais comum entre crianças desnutridas com menos de cinco anos. Pessoas com insuficiência de vitamina A ou com sistemas imunológicos fragilizados pelo vírus HIV ou por outras doenças estão especialmente vulneráveis a contraírem o sarampo.
O que causa o sarampo?
O sarampo é causado por um vírus altamente contagioso – 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença. O sarampo é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.
Sintomas do sarampo
Os sintomas se manifestam entre 10 e 14 dias após a exposição ao vírus e incluem coriza, tosse, infecção nos olhos, erupção cutânea e febre alta. Não há tratamento específico para o sarampo; os pacientes são isolados e tratados por falta de vitamina A, complicações relacionadas com os olhos, estomatite (aftas), desidratação devido à diarreia, falta de proteína e infecções do trato respiratório.
Diagnosticando o sarampo
O diagnóstico clínico do sarampo demanda um histórico de febre de pelo menos três dias e a presença de pelo menos um dos três seguintes sintomas: tosse, catarro ou conjuntivite. Grupos de pequenas manchas brancas no interior da boca, conhecidas como manchas de Koplik, também são um sinal de sarampo. Essas manchas geralmente aparecem dois dias antes da coceira característica do sarampo.
Tratando o sarampo
A maioria se recupera em duas ou três semanas, mas entre 5 e 20% das pessoas com sarampo morrem, normalmente por causa de complicações graves, como diarreia, desidratação, encefalite (inflamação no cérebro) ou infecções respiratórias.
Uma vacina segura e de baixo custo contra o sarampo existe e campanhas de vacinação em larga escala diminuíram drasticamente o número de casos e mortes por sarampo. Entretanto, a cobertura vacinal continua baixa em países com estruturas de saúde frágeis ou entre pessoas com acesso limitado a serviços de saúde, e grandes surtos ainda podem ocorrer.
A vacinação é a melhor forma de proteção contra o sarampo e, mesmo depois que a doença já tenha começado a se espalhar, a vacina ainda pode reduzir o número de casos e mortes. A dificuldade está no fato de pelo menos 95% das pessoas precisarem estar imunizadas para prevenir novos surtos.
Em 2012, MSF tratou 26.200 pessoas com sarampo e vacinou 690.700 pessoas em respostas a surtos.
O sarampo grave é mais comum entre crianças desnutridas com menos de cinco anos. Pessoas com insuficiência de vitamina A ou com sistemas imunológicos fragilizados pelo vírus HIV ou por outras doenças estão especialmente vulneráveis a contraírem o sarampo.
O que causa o sarampo?
O sarampo é causado por um vírus altamente contagioso – 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença. O sarampo é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.
Sintomas do sarampo
Os sintomas se manifestam entre 10 e 14 dias após a exposição ao vírus e incluem coriza, tosse, infecção nos olhos, erupção cutânea e febre alta. Não há tratamento específico para o sarampo; os pacientes são isolados e tratados por falta de vitamina A, complicações relacionadas com os olhos, estomatite (aftas), desidratação devido à diarreia, falta de proteína e infecções do trato respiratório.
Diagnosticando o sarampo
O diagnóstico clínico do sarampo demanda um histórico de febre de pelo menos três dias e a presença de pelo menos um dos três seguintes sintomas: tosse, catarro ou conjuntivite. Grupos de pequenas manchas brancas no interior da boca, conhecidas como manchas de Koplik, também são um sinal de sarampo. Essas manchas geralmente aparecem dois dias antes da coceira característica do sarampo.
Tratando o sarampo
A maioria se recupera em duas ou três semanas, mas entre 5 e 20% das pessoas com sarampo morrem, normalmente por causa de complicações graves, como diarreia, desidratação, encefalite (inflamação no cérebro) ou infecções respiratórias.
Uma vacina segura e de baixo custo contra o sarampo existe e campanhas de vacinação em larga escala diminuíram drasticamente o número de casos e mortes por sarampo. Entretanto, a cobertura vacinal continua baixa em países com estruturas de saúde frágeis ou entre pessoas com acesso limitado a serviços de saúde, e grandes surtos ainda podem ocorrer.
A vacinação é a melhor forma de proteção contra o sarampo e, mesmo depois que a doença já tenha começado a se espalhar, a vacina ainda pode reduzir o número de casos e mortes. A dificuldade está no fato de pelo menos 95% das pessoas precisarem estar imunizadas para prevenir novos surtos.
Em 2012, MSF tratou 26.200 pessoas com sarampo e vacinou 690.700 pessoas em respostas a surtos.
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