segunda-feira, 13 de julho de 2015

VIAGRA

agina como deve ser horrível querer muito fazer uma coisa e simplesmente não conseguir. É isso o que acontece com muitos homens por aí, que, mesmo quando estão estimulados sexualmente, não conseguem ter uma ereção.
O melhor tratamento para esse grande problema surgiu há 15 anos nos EUA e, desde então, tem feito a diferença na qualidade de vida de muita gente. A popularidade do remédio é tamanha que é muito difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido a palavra “Viagra”. O que muita gente nem faz ideia é como um comprimido pequeno pode fazer o efeito praticamente milagroso.

Anatomicamente falando

Fonte da imagem: Shutterstock
O corpo humano, você já deve ter percebido, é uma máquina natural fascinante, cheia de mistérios e engenhocas surpreendentes. No caso da ereção peniana masculina, é fundamental que se entenda a anatomia do pênis em primeiro lugar.
O órgão sexual masculino tem duas funções básicas: eliminar urina e liberar esperma e líquido seminal por meio do que é conhecido como ejaculação. Quando está tudo bem, o processo de ejaculação envolve três passos simples: o homem precisa estar estimulado sexualmente, o pênis responde ficando ereto e a ejaculação ocorre depois que o órgão é estimulado.

Contextualizando

Fonte da imagem: Shutterstock
Em alguns casos, porém, a ereção não acontece, o que torna a ejaculação muito difícil ou até mesmo impossível. É para esses momentos que o medicamento é indicado.
Antes de querer saber tudo a respeito, você precisa entender uma coisa: o que faz seu corpo mexer são os músculos; da ponta do dedão do pé ao braço para segurar a bolsa, tudo envolve contração muscular. O pênis, por sua vez, fica ereto não por causa dos músculos, mas pela pressão que recebe.
Imagine que você tem um balão vazio e, de repente, começa a enchê-lo com ar. Logo ele vai ficar maior e mais consistente, certo? Com o pênis a coisa é bem parecida, exceto pelo fato de que, em vez de ar pressurizado, o que faz a diferença é a pressão do sangue.

Corpos cavernosos

Fonte da imagem: Reprodução/Cabuloso
O órgão sexual masculino tem duas cavidades cilíndricas bastantes importantes conhecidas como corpos cavernosos, que ficam posicionadas paralelamente ao corpo esponjoso. Imagine que esses dois corpos cavernosos são dois balões cilíndricos.
A verdade é que esses dois cilindros são constantemente inundados por sangue enviado diretamente de artérias – depois, veias levam esse sangue a outras regiões do pênis. E é basicamente isso o que garante a ereção: sangue. Com a quantidade grande de sangue entrando, os corpos cavernosos ficam esticados e o pênis ereto.

Disfunção

Fonte da imagem: Reprodução/Chasingyourfire
Se as artérias ligadas ao pênis não ficarem abertas o suficiente para exercer a pressão sobre os corpos cavernosos e as veias, fica muito difícil ou até mesmo impossível que o pênis venha a ficar ereto. Trata-se, então, do que é conhecido como disfunção erétil.
Na década de 80, um tratamento bem popular para esse problema era a injeção de fentolomina, uma substância capaz de fazer com que as artérias se abram e o sangue jorre para o órgão. O problema das injeções era o seguinte: elas faziam efeito na hora, mesmo que o homem não estivesse sexualmente excitado.

Melhoras no tratamento

Fonte da imagem: Reprodução/Iltalehti
O Viagra faz a mesma coisa, só que de forma bem mais simples, com apenas o comprimido. Além do mais, o homem que toma o medicamento vai ter ereção somente quando estiver excitado, graças a uma capacidade de enviar as mensagens corretas e exatas aos neurotransmissores responsáveis pela movimentação muscular das artérias e, consequentemente, pela ereção do pênis.
Quando o homem está sexualmente excitado, seu cérebro é capaz de mandar mensagens ao pênis que, por sua vez, produz substâncias responsáveis por pedir mais sangue às artérias. Sem o remédio, as artérias receberiam a mensagem e simplesmente não responderiam a ela. Todo mundo aqui sabe como isso é chato.

Resposta

Fonte da imagem: Reprodução/Huffingtonpost
O Viagra age como o corretor chato, que fica ali, estimulando a artéria a responder as mensagens que recebe. Assim que isso acontece, o pênis é irrigado com muito mais sangue e a ereção ocorre.
Homens mais velhos podem ter problemas de ereção mesmo assim, simplesmente porque as artérias não conseguem se dilatar muito mesmo quando o cérebro manda a ordem para que isso aconteça. Existem outros meios não tão populares de lidar com o problema e, se o Viagra não resolver, é importante procurar ajuda médica.
Todo medicamento pode vir acompanhado de efeitos colaterais, e com o Viagra não é diferente. Muitos pacientes já relataram mudanças na percepção das cores verde e azul, por exemplo. Isso sem falar em dores de cabeça e ataques cardíacos – é fundamental estar em dia com o cardiologista antes de tomar o remédio. Casos de ereções muito longas e ejaculações doloridas também já foram registrados.

Novo remédio contra disfunção erétil é mais eficiente que o Viagra

Ainda em fase de experimentação, droga apresenta resultados mais rápidos

POR MINHA VIDA PUBLICADO EM 26/11/2009
Uma nova droga para tratar a disfunção erétil está na fase 3 (última etapa de testes) de experimentação e promete resultados mais eficientes que medicamentos como o Viagra, Cialis e Levitra, que apresentam a mesma finalidade. Denominado de Avanafil, a droga produzida pelo laboratório norte-americano Vivus, promete ereções em, no máximo, 30 minutos, além de representar uma quantidade menor de efeitos colaterais se comprado com os outros remédios. 

Um dos estudos que envolvem a evolução da droga contou com a participação de 646 homens com disfunção erétil (DE). E de acordo com os cientistas, 80% dos voluntários que ingeriram (200 mg) do Avanafil conseguiram ereção boa ou suficiente para penetração. Os cientistas também explicam que os resultados do remédio podem permanecer por até 6horas. 
Durante a análise, os homens responderam questões para comprovar a eficácia do medicamento que pode ser apresentado em três versões. De 50 miligramas, de 100 miligramas ou de 200 miligramas. Os resultados apontados foram: 

- 41% relataram um bom desenvolvimento sexual com o Avanafil de 50 mg 

- 57% relataram um bom desenvolvimento sexual com o Avanafil de 100 mg

- 57% relataram um bom desenvolvimento sexual com o Avanafil de 200 mg 
Quando o assunto são efeitos colaterais, a nova droga também apresenta resultados positivos. A maior queixa dos homens foi a cefaleia (7% de reclamação). Outros efeitos secundários incluíram rubor (4,6% dos homens) e congestão nasal (2,3% dos homens). 

De acordo com os cientistas do laboratório Vivus, o medicamento deve estar disponível para venda nos Estados Unidos a partir de 2010, caso conquiste as aprovações necessárias. 

Viagra feminino' recebe sinal verde de especialistas

Agência reguladora dos EUA já havia rejeitado o medicamento 2 vezes.
Recomendação acontece após meses de pressão do fabricante.

Da France Presse
Flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina (Foto: Allen G. Breed/AP)Flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina (Foto: Allen G. Breed/AP)
Um painel de especialistas recomendou aos reguladores americanos a aprovação do flibanserin, a primeira droga para estimular a libido feminina, desde que medidas adicionais sejam tomadas para garantir a segurança da medicação.
A FDA (em inglês), agência que regula o setor de remédios e alimentos nos Estados Unidos, já havia rejeitado esse medicamento duas vezes, alegando que sua eficácia foi muito modesta em comparação ao placebo. Embora a agência não seja obrigada a seguir os conselhos do painel, costuma fazê-lo com frequência.
Agora, a comissão de especialistas votou, por 18 a 6, a favor da entrada do "viagra feminino", do laboratório americano Sprout Pharmaceuticals, no mercado.
Entre as preocupações dos que votaram contra, estão as interações negativas com o álcool, os riscos de desmaio, sonolência, pressão baixa, enjoos e a ausência de dados sobre os efeitos do uso do medicamento em longo prazo.
A maioria afirmou, porém, que a aprovação do flibanserin dará pela primeira vez uma alternativa às mulheres com baixo interesse sexual. Eles ressaltam que, além de se especificar as contraindicações na bula, é necessário orientar os médicos e continuar os estudos, mesmo após a comercialização.
A recomendação favorável ao flibanserin acontece após meses de pressão do fabricante desse tratamento, destinado a mulheres que não chegaram à menopausa, mas apresentam baixo desejo sexual.
O caso provocou polêmica, e grupos feministas lançaram abaixo-assinados pela aprovação do medicamento. Em um deles, o grupo Even The Score acusou a FDA de sexismo por ter rejeitado o flibanserin duas vezes, enquanto o Viagra já era vendido desde 1998 para tratar a disfunção sexual masculina.
A agência negou categoricamente essa acusação.
Em 2010, a FDA rejeitou uma primeira solicitação. Logo depois, o flibanserin foi vendido por seu desenvolvedor inicial, o laboratório alemão Boehringer Ingelheim, para o Sprout Pharmaceuticals.
Após levar em consideração várias deficiências apontadas pela FDA, o Sprout apresentou uma nova fórmula em 2013, novamente rejeitada. Na época, a agência americana alegou que a reduzida diferença de eficácia do flibanserin com o placebo não justificava os riscos implícitos no consumo do medicamento.
Nessa terceira tentativa, o Sprout Pharmaceuticals apresentou novos dados, incluindo um estudo que mostra que esse remédio não afeta a capacidade das mulheres para dirigir um automóvel, por exemplo.
Grande risco de decepçãoSegundo documentos disponíveis na página da FDA na Internet sobre um teste clínico, as mulheres que tomaram flibanserin relataram ter tido, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês, contra 3,7 no grupo que consumiu o placebo. Antes do início do estudo, essa média era de 2,7.
Segundo vários estudos médicos, pelo menos 40% das mulheres apresentariam diferentes graus de hipoatividade sexual.
As propriedades afrodisíacas da molécula de flibanserin foram descobertas acidentalmente ao ser testada como antidepressivo. O mesmo aconteceu com o Viagra (masculino), que estava destinado a ser um medicamento para combater a hipertensão.
A psicóloga Leonore Tiefer, da Universidade de Nova York e membro do Comitê de Consultas da FDA em 2010, explicou, naquele momento, que uma pílula desse tipo corria o risco de decepcionar um grande número de mulheres.
Para ela, a complexidade emocional da sexualidade feminina e os problemas derivados dessa condição não têm, com frequência, causas médicas.
Vários grandes laboratórios então interessados em desenvolver o "viagra feminino" abandonaram suas pesquisas, como o americano Pfizer, que desistiu dos testes clínicos em 2004.
Nesse ano, um comitê de consulta da FDA recomendou a rejeição de um adesivo de pele com testosterona para mulheres, da Procter and Gamble. Em 2011, um gel de testosterona para mulheres de BioSante também fracassou nos testes.

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