Na escala de tempo geológico, o Cretáceo ou Cretácico é o período da era Mesozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 145 milhões e 65 milhões e 500 mil anos, aproximadamente. O período Cretáceo sucede o período Jurássico de sua era e precede o período Paleogeno da era Cenozoica de seu éon. Divide-se nas épocas Cretáceo Inferior e Cretáceo Superior, da mais antiga para a mais recente.
O Cretácico Inferior está compreendido entre 145,5 milhões e 99,6 milhões de anos, aproximadamente. A época Cretácea Inferior sucede a época Jurássica Superiordo período Jurássico de sua era e precede a época Cretácea Superior de seu período. Divide-se nas idades Berriasiana, Valanginiana, Hauteriviana, Barremiana,Aptiana e Albiana, da mais antiga para a mais recente.
O Cretácico Superior está compreendido entre 99,6 milhões e 65,5 milhões de anos, aproximadamente. A época Cretácea Superior sucede a época Cretácea Inferiorde seu período e precede a época Paleocena do período Paleogeno da era Cenozoica de seu éon. Divide-se nas idades Cenomaniana, Turoniana, Coniaciana,Santoniana, Campaniana e Maastrichtiana, da mais antiga para a mais recente.
Índice
[esconder]Fauna e flora[editar | editar código-fonte]
Durante o Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice na escala evolutiva(mais da metade das espécies conhecidas viveram neste período), mas ao fim do período ocorreu a extinção em massa desses grandes répteis e de diversas espécies de animais da Terra4 (cerca de 90% deles foram extintos). A teoria mais aceita é a de que a queda de um meteoro de grandes proporções (maior e com maior massa que o Monte Everest - dimensões e massa atuais) na Península de Yucatán, no México, gerou destruição em massa, em função do impacto:
- A atmosfera entrou em combustão até algumas centenas de quilômetros do local do impacto (a explosão foi equivalente a de milhares de bombas atômicas)
Terremotos[editar | editar código-fonte]
- Maremotos e tsunamis na região diametralmente oposta (levando-se em consideração a ovalização da terra nos polos), no que viria a ser a Sibéria, como resultado do impacto e das ondas de choque resultantes, irrompeu um longo período de grande atividade vulcânica, incluindo a formação de supervulcões, o que culminou no escurecimento da atmosfera e na inviabilização da fotossíntese. Isso levou ao desaparecimento dos grandes herbívoros, e por consequência, dos grandes predadores; somente os pequenos animais terrestres e os animais aquáticos (na água as mudanças climáticas impactam em tempos diferentes) puderam sobreviver (inclusive os mamíferos).
- A era glacial que se seguiu, deveu-se ao "espessamento" das camadas intermediárias da atmosfera, devido às cinzas vulcânicas que evitaram a passagem do Sol e causando um resfriamento da temperatura média da Terra em alguns graus. Além disso, há a teoria de que a Terra teria se deslocado da sua órbita original em alguns milhões de quilômetros, se afastando do sol, por causa de alterações mínimas no formato de sua órbita e variações no seu eixo de rotação. >> A era glacial ocorre por causa das partículas de cinza vulcânica, que REFLETEM os raios solares, ANTES que estes aqueçam a Terra e com isso há menos calor a ser retido pelo CO2 (dióxido de carbono).
Durante o Cretáceo há a proliferação das plantas com flores e após a extinção dos dinossauros houve a proliferação dos mamíferos placentários e surgimento da grama e das plantas rasteiras. A deriva continentalseguiu determinante na especiação. Após a extinção dos dinossauros, houve e a diversificação dos mamíferos e das aves (alguns tornaram-se enormes) .
História[editar | editar código-fonte]
Em 1822 o geólogo belga D'Omalius d'Halloy deu o nome de Terrain Cretace, para determinadas rochas brancas da Bacia de Paris, e para depósitos semelhantes na Bélgica e Holanda, Inglaterra e para o leste da Suécia e Polônia. Por causa disto, posteriormente o termo "Cretáceo" veio a ser usado. Os famosos "Precipícios Brancos" de Dover são constituídos de uma típica rocha deste período geológico, assim como outros depósitos extensos que foram sedimentados na Europa e partes da América do Norte. No caso a rocha esbranquiçada é um calcário formado por conchas de micro-organismos.
Galerias[editar | editar código-fonte]
Dinossauros do período[editar | editar código-fonte]
Outros animais[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Imagem:Sauerstoffgehalt-1000mj.svg
- ↑ Imagem:Phanerozoic Carbon Dioxide.png
- ↑ Imagem:All palaeotemps.png
- ↑ Lula jurássica desenhada com a própria tinta - texto de Ricardo Costa sobre o património jurássico de Peniche
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Precedido por Jurássico | Cretáceo 144 - 65 milhões de anos | Sucedido por Paleoceno
O Cretáceo é o último período da era Mesozóica, localizado entre 145 e 65 milhões de anos atrás.
A era Mesozóica representou uma série de alterações na constituição terrestre. Sucedeu a era Paleozóica A nova constituição territorial do planeta acarretou em outras muitas conseqüências para a fauna e a flora na terra, alterando significativamente a vida no planeta. A porção única de terra anterior determinava climas mais amenos apenas nas regiões litorâneas da Pangéia, sendo que quanto mais no interior do território se ia, mais quente e seco ficava. A situação extrema se dava na formação de desertos na região central da Pangéia. A divisão da imensa superfície possibilitou a amenização climática em mais ambientes. A flora na era Mesozóica passou por grande diferenciação. A nova condição climática do planeta em situação mais amena e úmida, permitiu o estabelecimento de um clima semelhante ao temperado tropical. As florestas se tornaram mais intensas e constantes, favorecendo ao aparecimento de novas plantas e ambientes mais ricos em biodiversidade. Já a fauna passou a ser caracterizada pelo domínio dos répteis, sendo que os dinossauros foram os grandes animais dessa era e até hoje são os maiores que já habitaram a Terra. Dos répteis surgiram as aves e os mamíferos. O período Cretáceo sucedeu o período Jurássico e se divide em Cretáceo Inferior e Superior. No Cretáceo se consolidou tudo que vinha emergindo de novidade nos períodos anteriores da era Mesozóica. A flora se solidificou como farta de florestas tropicais por várias regiões. Até mesmo nossos pólos de hoje era florestas nessa época. As plantas dotadas de flores se espalharam por todos os ambientes durante o Cretáceo. A fauna do Cretáceo marcou o apogeu dos dinossauros. Estes grandes répteis dominavam completamente o mundo nesse período, estavam nos ares, nos mares e na terra. Eram os mais ferozes e maiores animais existentes. Entretanto é no fim do mesmo Cretáceo que ocorreu a extinção dos dinossauros, o que costuma ser atribuído à colisão de um meteoro com a Terra. Mas é no Cretáceo que surgem os mamíferos placentários. No Cretáceo, a Terra começa a tomar a forma que conhecemos atualmente. Surgem rochas esbranquiçadas que caracterizaram a forte incidência de calcário nesse período. O Cretáceo é sucedido pelo período Paleogeno, mas já da era Cenozóica. Fontes: http://www.fgel.uerj.br/dgrg/webdgrg/Timescale/Cretaceo.html http://www.bbm.me.uk/portsdown/PH_065_Palaeo.htm http://www.geology.wisc.edu/homepages/g100s2/public_html/history_of_life.htm
A Era Mesozóica é constituída de três principais períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo, sendo este último considerado o fim da Era Mesozóica e início da Cenozóica.
Etimologicamente, o termo “Cretáceo” surgiu a partir do latim cretaceus, que significa “relativo a argila” ou “calcário esbranquiçado”, uma referência a formação das rochas típicas deste período.
No Cretáceo, o planeta era dominado por várias espécies de dinossauros, além do surgimento de uma enorme variedade de plantas, principalmente as que produziam flores e frutos, conhecidas por angiospermas.
Foi durante o Cretáceo que o clima médio da Terra começou a ficar mais ameno, devido a separação do megacontinente de Pangéia em outras porções de terra que começavam a se assemelhar a configuração continental vista atualmente.
O Cretáceo é dividido em dois principais períodos: o Cretáceo Inferior (145 a 100 milhões de anos) e o Cretáceo Superior (100 a 65 milhões de anos).
O fim do período Cretáceo é marcado por um evento catastrófico, que teria exterminado aproximadamente 60% das espécies que habitavam o planeta, entre elas os dinossauros.
Cretáceo Inferior
Este período marca o início do Cretáceo, entre 145 e 100 milhões de anos atrás, com a separação dos continentes e proliferação de novas espécies da fauna e flora.
Características do Cretáceo Inferior
Cretáceo Superior
Este período marca o total apogeu dos dinossauros sobre a Terra e o seu declínio, entre 100 e 65 milhões de anos atrás.
Foi no final deste período que o planeta passou por uma profunda e avassaladora crise, de acordo com os pesquisadores, que teria provocado a extinção de mais da metade das espécies que vivam no planeta naquela época.
Alguns estudiosos acreditam que o impacto de um grande meteoro teria sido o causador das alterações na Terra. Outras teorias sugerem que a crise biótica teria se formado devido ao aumento das atividades vulcânicas no planeta.
Características do Cretáceo Superior
Veja também o significado de Extinção.
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