Ecletismo é uma doutrina ou tendência que recolhee seleciona elementos de outras teorias que parecem apropriados. A essência do ecletismo está na liberdade de escolher e conciliar vários estilos diferentes.
O termo eclético é aplicado, sobretudo, aos representantes da filosofia helenística, aos neoplatônicos e filósofos renascentistas que procuraram conciliar o pensamento de diversos autores clássicos. Se opõe a toda a forma de dogmatismo e radicalismo. A finalidade do ecletismo é atingir a verdade e harmonizar teorias que são opostas. A filosofia de Victor Cousin (um dos nomes mais importantes da escola eclética) é conhecida como espiritualismo eclético.
O ecletismo é uma corrente estética que surgiu na escola holandesa na metade do século XVII como reação contra o maneirismo florentino e romano. Procura conciliar tendências estilísticas de todos os tempos.
Esta corrente consiste em uma atitude filosófica dos que não seguem sistema algum, pretendendo formar um todo, buscando a coerência dos elementos escolhidos em diversos sistemas, escolhendo de cada um a parte que parece mais próxima da verdade.
O ecletismo musical é a característica de uma pessoa que gosta de vários estilos musicais diferentes.
No contexto das artes, o ecletismo consiste em uma tendência artística (mais comum no Ocidente a partir da metade do século XIX) que utiliza estilos do passado de forma conciliadora.
Ecletismo na arquitetura brasileira
A arquitetura eclética foi um movimento arquitetônico preponderante até o princípio do século XX e que consistia em uma mescla de vários estilos diferentes (clássico, medieval, renascentista, neoclássico, e barroco), que resultaram na criação de uma nova vertente arquitetônica.
No Brasil, este movimento nasceu no século XIX, no âmbito do academicismo e foi difundido pela Academia Imperial de Belas Artes e pela Escola Nacional de Belas Artes. Alguns exemplos da arquitetura eclética são o teatro municipal do Rio de Janeiro, o teatro municipal de São Paulo e o edifício Ely em Porto Alegre.Ecletismo ou Ecleticismo é um método científico ou filosófico que busca a conciliação de teorias distintas. Na política e nas artes, ecletismo pode ser simplesmente a liberdade de escolha sobre aquilo que se julga melhor, sem a apegação a uma determinada marca, estilo ou preconceito.
Pode ser considerado também uma reunião de elementos doutrinários de origens diversas que não chegam a se articular em uma unidade sistemática consistente.
Abordagem filosófica que consiste na apropriação das melhores teses ou elementos dos diversos sistemas quando são conciliáveis, em vez de edificar um sistema novo.
Significado particular: Escola de Victor Cousin (1792-1867): o objectivo desta filosofia é, segundo o seu autor, "discernir entre o verdadeiro e o falso nas diversas doutrinas e, após um processo de depuração e separação através da análise e da dialéctica, reuni-las num todo legítimo, com vista à obtenção de uma doutrina melhor e mais vasta."
Artes plásticas[editar | editar código-fonte]
O Ecletismo é uma tipologia da arquitetura desenvolvida durante a segunda metade do século XIX. Em termos internacionais assiste-se atualmente a uma certa separação entre o Romantismo e o Ecletismo. Este, apesar de ser historicista, já não é uma verdadeira viragem para o passado, tentando copiar ou interpretar modelos históricos, mas uma tentativa de ultrapassar a estagnação sentida pelos arquitectos em relação aos revivalismos. É a arquitetura ensinada nas escolas de belas artes, recebendo em certos países a denominação “beaux-arts”, de certo modo perdida na convicção de que o estilo é mais importante que a técnica. O resultado foi uma tentativa de inovar modelos definidos anteriormente através da mistura de vários estilos. Os arquitetos, dispersos em noções de arte e artista ultrapassadas, mas agarradas a concepções vindas do Renascimento, executavam historicismos, esforçando-se por inovar recorrendo à decoração e relegando a questão técnica para os engenheiros. Estes, preocupando-se essencialmente em superar os desafios técnicos impostos pelas necessidades surgidas com a industrialização, dão origem ao capítulo mais original da arquitetura do século XIX – a chamada arquitetura do ferro. Na época era vista como técnica pura aplicada a obras de engenharia. Assim, na tentativa de agradar ao gosto comum, executavam obras em ferro respeitando os historicismos e, frequentemente, encaixados em construções ecléticas como as estações de caminho-de-ferro, revelando uma adaptabilidade completamente nova na história da arquitectura. Quando se fala de Ecletismo é ainda fundamental fazer referência ao fato de se ter assumido como um estilo típico das grandes fortunas burguesas. O século XIX marca, finalmente, o triunfo da burguesia sobre a nobreza, devido às grandes fortunas surgidas ao longo do século e, frequentemente, como consequência do seu espírito empreendedor na indústria, banco e comércio. O Ecletismo torna-se o estilo artístico preferido desta burguesia triunfante, ostentando a prosperidade económica na arquitectura. A utilização de um luxo desmedido, recorrendo à escultura, pintura e artes decorativas até à exaustão, levou a que frequentemente fosse designada como “Arquitetura Bolo de Noiva” e elegendo oPalácio Garnier da Ópera Nacional de Paris como a sua realização máxima.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Entende-se por eclético a uma disciplina ou corpo de conhecimentos que apresenta conceitos de diversas escolas ou postulados teóricos, sem reparar na coerência resultante deste aglomerado de ideias. Dada esta circunstância, o termo “eclético” tem uma conotação pejorativa, à medida que remete a afirmações e solicitações inconsistentes entre si, carentes de uma organização sistemática.
O termo ecletismo vem de uma escola filosófica da Grécia e da Roma antiga que se baseava em evitar a atadura da sistematização, escolhendo de outras escolas filosóficas aqueles princípios que eram considerados adequados. Assim, o termo “eklektikos” significa escolher o melhor.
A influência do ecletismo pode ser observada em muitas disciplinas e áreas da atividade humana. Isto se deve fundamentalmente à impossibilidade de atingir um determinado nível de exatidão em relação a seus fins. Assim, por exemplo, uma ciência inexata como a psicologia ou a sociologia, circula dentro de suas margens um maior numero de discursos ecléticos em relação a uma ciência como a matemática ou física que são exatas.
Na área da arquitetura e da arte em geral, se diz que um estilo é eclético quando combina elementos de diferentes manifestações históricas. Assim, costuma-se apoiar em elementos e ornamentações que tiveram cada qual um uso difundido em outras épocas da historia.
Na religião, uma postura eclética se fundamenta em diversas religiões, combinando-as com princípios filosóficos de diversas escolas do passado e com inferências da própria experiência. Neste sentido, vale ressaltar que esta época pode ser classificada como extremamente eclética em termos religiosos, coincidindo com filosofias da chamada “nova era”, onde se misturam os princípios religiosos de diversas índoles.
Ultimamente também se tem observado um fenômeno eclético nas chamadas artes marciais. Assim, enquanto no passado existiam diferentes linhas de treinamento defensivo com seus movimentos sistemáticos; na atualidade acontece uma mescla que tenta coincidir movimentos e exercícios de diferentes linhas de combate. Um claro exemplo desta situação se mostra nas denominadas artes marciais mistas, que reúnem em seu desenvolvimento a influência de usos de combate sem armas de diferentes momentos históricos e áreas geográficas. Um pioneiro neste sentido é o famoso ator e artista marcial Bruce Lee, que tentou desenvolver uma arte marcial livre de ataduras cegas a um determinado sistema.
É inegável que a atualidade demonstra um renascer de estilos ecléticos em diversas disciplinas. Em alguns casos podem ser verdadeiramente inovadores à medida que acrescentam valor à sociedade, mas em outros fica muito em evidência sua falta de consciência.
Conceitos.com : http://conceitos.com/ecletico/#ixzz3io5zNdB7
O que é minimalismo
Reprodução Livro sobre John Cage, expoente do minimalismo na música |
O minimalismo é um movimento das artes visuais e da música que nasceu no final dos anos 60 em Nova York. Considerada uma arte da frieza, a atitude minimalista reflete a crença de alguns artistas de reduzir a arte ao básico. Tanto nas artes visuais como na música, o minimalismo foi uma tentativa de explorar os elementos essenciais de uma forma artística. Nas artes plásticas, ele expulsou os elementos gestuais e pessoais para enfatizar puramente os elementos da pintura ou da escultura. Na música, o tradicional tratamento e desenvolvimento da forma foi rejeitado em favor da exploração dos timbres e dos ritmos, resultando numa sonoridade pouco familiar aos ouvidos ocidentais. O minimalismo foi uma reação aoexpressionismo abstrato e à Pop Arte. Segundo os minimalistas formas mínimas garantem intensidade máxima na experiência, na fruição da obra. Entre os principais nomes do minimalismo estão Yves Klein, Robert Morris e Donald Judd, nas artes visuais, e Erik Satie e John Cage, na música.
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