domingo, 16 de agosto de 2015

FABULA

Fábula é uma composição literária em que os personagens são geralmenteanimais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo.fábula
A fábula é uma narrativa em prosa ou poema épico breve de caráter moralizante, protagonizado por animais, plantas ou até objetos inanimados. Contém geralmente uma parte narrativa e uma breve conclusão moralizadora, onde os animais se tornam exemplos para o ser humano, sugerindo uma verdade ou reflexão de ordem moral.
A fábula teve a sua origem no Oriente, onde existe uma vasta tradição, passando depois para a Grécia, onde foi cultivada por Hesíodo, Arquíloco e sobretudo Esopo. Neste período o gênero ainda pertencia à tradição oral. Foram os romanos, entre os quais sobressai Fedro, que inseriram a fábula na literatura escrita.
Cada animal simboliza algum aspeto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, é uma narrativa com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados ou objetos, a fábula recebe o nome de apólogo.
Algumas das fábulas mais conhecidas são: a cigarra e a formiga, a raposa e as uvas, a lebre a a tartaruga e o leão e o ratinho.
Os mais famosos escritores de fábulas são Esopo, Fedro e La Fontaine. Este último, criou uma obra-prima intitulada "Fábulas", dividida em 12 livros, onde o autor usa linguagem ágil e expressiva para analisar com mestria a alma e a natureza do ser humano. Escritas em verso livre e publicadas entre 1668 e 1694, as Fábulas contêm uma crítica lúcida e satírica à sociedade do final do século XVII, mas podem ser aplicadas nos dias de hoje.
No Brasil o mais conhecido fabulista é Monteiro Lobato, autor das fábulas "a coruja e a águia", "o cavalo e o burro", "o corvo e o pavão", entre outras.
As fábulas são normalmente transmitidas por pais, professores, até políticos e figuras públicas, e estão em livros, peças de teatro, filmes, e em várias outras formas de comunicação.A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

A fábula está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. Muitos provérbios populares vieram da moral contida nessa narrativa alegórica, como, por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e “Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra e as formigas”.

Portanto, sempre que redigir uma fábula lembre-se de ter um ensinamento em mente. Além disso, o diálogo deve estar presente, uma vez que trata-se de uma narrativa.

Por ser exposta também oralmente, a fábula apresenta diversas versões de uma mesma história e, por esse motivo, dá-se ênfase a um princípio ou outro, dependendo da intenção do escritor ou interlocutor.

É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. É interessante, principalmente para as crianças, pois permite que elas sejam instruídas dentro de preceitos morais sem que percebam.

E outra motivação que o escritor pode ter ao escolher a fábula na aula, no vestibular ou em um concurso que tenha essa modalidade de escrita como opção é que é divertida de se escrever. Pode-se utilizar da ironia, da sátira, da emoção, etc. Lembrando-se sempre de escolher personagens inanimados e/ou animais e uma moral que norteará todo o enredo.

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Em sentido figurado, a palavra fábula pode significar mentira ou farsaEx: Não estamos mais namorando porque eu descobri que tudo o que ela me disse não passava de uma fábula.As fábulas (do Latim fabula: história, jogo ou narrativa), são composições literárias curtas, escritas em prosa ou versos em que os personagens são animais que apresentam características antropomórficas, muito presente na literatura infantíl. As fábulas possuem caráter educativo e fazem uma analogia entre o cotidiano humano com as histórias vivenciadas pelas personagens, essa analogia é chamada de moral e geralmente é apresentada no fim da narrativa.[1] [2] [3]
Se entende que as fábulas tiveram origem no Oriente e pertenceu aos assírios e babilônios, mas foi Esopo, escravo da Grécia antiga que viveu no século 6º. a.C., que a desenvolveu. O francês Jean de La Fontaine foi um grande divulgador das fábulas de EsopoFontaine reescrevia as fábulas para fins educativos e caracterizava as personagens de acordo com suas aparências.[4] [5]

História[editar | editar código-fonte]

Mesmo que desenvolvidas por Esopo, a origem das fábulas antecede aos gregos: provérbios sumérios, escritos cerca de mil e quinhentos anos antes de cristo, já compartilhavam semelhanças com as fábulasgregas. Esses provérbios já incluíam em suas narrativas animais antropomórficos e uma lição moral, as narrativas também eram curtas e diretas e embebiam a moral no final da história, apenas muito tempo depois habituou-se a separar a moral no inicio ou no fim da fábula (afim de deixar claro para o leitor qual a mensagem que a história quer passar).[6]

Grécia[editar | editar código-fonte]

Foi na Grécia que Esopo propagou oralmente suas fábulas. Apesar de terem sido passadas pela oratória e isto ter desintegrado de alguma forma as fábulas, algumas características prevaleceram até os dias de hoje: As histórias sempre utilizaram de animais que reproduzem comportamentos humanos, principalmente a fala. A mímica que os animais, nesses contos, fazem em relação aos humanos é proposital e têm, em sua maioria, o objetivo de ressaltar os bons e maus comportamentos humanos. Entretanto, algumas vezes, os personagens ainda preservam algum comportamento intrínseco a sua origem animal.[6] [7]
Além de serem usados para propósitos educativos, na Grécia as fábulas de Esopo surgiram em uma época onde a liberdade de expressão era limitada, usar as histórias para criticar as formas de governo sem represálias era comum, as fábulas serviam como código para que os mais fracos pudessem contrapor os mais fortes de forma subjetiva. As histórias de Esopo são cheias de mensagens onde os mais fortes podem ser enganados e os mais fracos podem, com alguma astúcia, prevalecer. As histórias foram registradas pela escrita durante os séculos X e XVI A.C.[6]

Autores[editar | editar código-fonte]

Escritores de língua portuguesa que cultivaram o gênero:

Referências

  1. Ir para cima Sabrina Vilarinho. Fábula. Visitado em 16/11/2014.
  2. Ir para cima Ana Paula de Araújo. Fábula, Parábola e Apólogo. Visitado em 16/11/2014.
  3. Ir para cima Débora Silva. Fábula. Visitado em 16/11/2014.
  4. Ir para cima Carla Caruso (31/07/2005). Fábula: Quem foi Esopo?. Visitado em 16/11/2014.
  5. Ir para cima Vânia Maria do Nascimento Duarte (31/07/2005). A fábula e suas características discursivas. Visitado em 16/11/2014.
  6. ↑ Ir para:a b c John Horgan (08/03/2014). Aesop's Fables (em Inglês). Visitado em 16/11/2014.
  7. Ir para cima The Evolution of Aesop's Fables (em Inglês). Visitado em 16/11/2014.
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Fábula (do latim fabula  = história, jogo, narrativa) é um texto narrativo alegórico e curto, escrito em prosa ou verso, no qual as personagens são geralmente animais com características humanas como a fala, os costumes etc., e apresentam um ensinamento, uma lição moral para o homem. Como as fábulas criticavam usos, costumes e até pessoas, os autores usavam os animais como personagens para fugir de alguma possível perseguição.
Fábula
Foto: Reprodução

A origem e a história das fábulas

Gênero narrativo surgido no Oriente, a fábula foi especialmente desenvolvida pelo escravo Esopo, que viveu no século V a.C., na Grécia. Um conjunto de histórias de caráter moral e alegórico, com personagens que eram animais ou mitos, é atribuído a Esopo. Através dos diálogos entre os animais e as situações nas quais se encontravam, o autor buscava transmitir alguma lição moral ao homem.
 
No primeiro dos três períodos da fábula, o das fábulas orientais, a moralidade era parte fundamental; o segundo período da fábula caracteriza-se pelas inovações do fabulista latino Fedro, que fixou a forma literária do gênero, escrevendo sátiras amargas em versos; por fim, o terceiro período da fábula inclui todos os fabulistas modernos, destacando-se Jean de La Fontaine, poeta e fabulista francês considerado o pai da fábula moderna. Dentre as fábulas escritas e reescritas por ele estão “A Lebre e a Tartaruga”, “O Homem”, “O Menino e a Mula”, “O Leão e o Rato” e “O Carvalho e o Caniço”.

Características gerais das fábulas

  • Narrativa alegórica em prosa ou verso;
  • Comportamento antropomórfico (de forma semelhante ao homem) dos animais;
  • Apresentação dos aspectos, virtudes, qualidades e defeitos do caráter do homem, através do comportamento dos animais;
  • Temática bastante variada como, por exemplo, a vitória da inteligência sobre a força, a derrota dos orgulhosos etc.;
  • Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;
  • Personagens tipo: As personagens da fábula são denominadas “personagens tipo”, pois representam o comportamento de um conjunto de pessoas e não de forma individualizada. Alguns exemplos são a cigarra (representa os irresponsáveis) e a formiga (representando o grupo dos trabalhadores);
  • Apresentação de uma lição moral no final da história.

Fábulas conhecidas

Algumas das fábulas mais conhecidas são as seguintes:
  • O Leão e o Camundongo
  • A Cigarra e a Formiga
  • A Lebre e a Tartaruga
  • A Raposa e a Cegonha, dentre outras.

Autores de fábulas

Alguns dos escritores de Língua Portuguesa que escreveram fábulas são os seguintes: Esopo, Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Bocage, Monteiro Lobato.Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou: “… Deixe estar, seu malandro, que já te curo!…” E em voz alta:
– Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
– Muito bem! – exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas… como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de por-se a fresco, dizendo:
– Infelizmente, amigo Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E raspou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia.
(Monteiro Lobato, do livro Fábulas e Histórias diversas

Nossa aguçada percepção aponta para uma característica que difere o texto em questão dos demais que usualmente conhecemos – a presença de animais protagonizando a história. Eis aí a característica marcante da fábula, pois, assim como o romance, a novela, o conto, a parábola e o apólogo, pertence ao gênero literário narrativo.

Historicamente, a fábula tem origens um tanto quanto remotas. Cultuada em solo oriental, pertenceu aos assírios e babilônios. Entretanto, foi Esopo, um escravo grego que viveu no século VI a.C., que consagrou o gênero como tal. Ele, mediante suas invenções, criava histórias nas quais cada animal era categorizado de acordo com seu perfil. Por exemplo: o leão representava a força; a raposa representava a astúcia; a formiga caracterizava o trabalho (há uma famosa fábula cujo título é A cigarra e as formigas). 
Esopo, utilizando-se do diálogo estabelecido entre os animais, tinha por objetivo transmitir sabedoria de caráter moral ao homem, gerando exemplos para este. Fato que podemos constatar sempre ao final de cada texto, uma vez dotado de um fundo moral.

Tais pormenores nos  levam a concluir que a fábula se caracteriza como um gênero narrativo popular que tem por finalidade discursiva retratar aspectos inerentes à conduta humana. Quanto às características que a faz pertencer ao gênero narrativo, atribui-se à existência de personagens, à ocorrência em um tempo e espaço, embora reduzidos, e finaliza-se com um ensinamento moral, levando o leitor a uma reflexão.

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